Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Omissão Diferença entre ação e omissão: Movimento corporal: Engisch Ação é movimento enquanto omissão inexistente deste Necessidade de mudança no mundo exterior (ação) – José Faria Costa Imputação objetiva: Roxin Ação: criou ou aumentou risco de resultado Omissão: não diminuiu o risco do resultado Garante da organização: Jacobs Não há diferença Será responsável sempre que interferir numa organização alheia Garante papel social de garantir que não haja interferências em organizações alheias Causalidade normativa: finalismo Omissão não causa nenhum resultado Omissão própria Ausência de resultado: crime de mera atividade (conduta) não fazer já é crime Dever geral: solidariedade todos têm o dever de agir Delito comum qualquer um pode cometer Previsão típica: “omitir”, “deixar de”, “abandonar” tipo penal de condutas omissivas. Omissão Imprópria: comissivo por omissão só se tiver resultado Delito de resultado Delito especial Posição garante: art. 13, §2º, CP Capacidade de agir Relação de causalidade: normativa Condicionalidade omissiva OMISSÃO PRÓPRIA OMISSÃO IMPRÓPRIA Mera conduta Resultado Comum Especial: garante Tipo penal traz a conduta omissiva Tipo penal comissivo (ação) Posição do garante Tem o dever de garantir o bem do bem-jurídico Previsão legal explícita: leis, contrato e ingerência Lei: art. 13, §2º, alínea “a”, CP pais, médicos, policiais Contrato: art. 13, §2º, alínea “b”, CP deixar o filho sob a responsabilidade de alguém Ingerência: art. 13, §2º, alínea “c”, CP causar acidente Comportamento anterior (ação), fonte geradora Culpabilidade Elementos da culpabilidade PEI Potencial consciência da ilicitude - desconhecimento da lei é inescusável art. 21, CP - erro sobre a ilicitude do fato Exigibilidade da conduta diversa - excludentes: coação moral irresistível, obediência superior hierárquica, estado de necessidade exculpante Imputabilidade - capacidade de receber pena Imputabilidade Maturidade + sanidade para cumprir pena Menoridade menor de 18 anos - critério bilógico: documento Doente mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado art. 26, CP - critério biopsicológico: além da doença, o agente deve faltar consciência no momento do crime - medida de segurança ao final absolve e aplica medida de segurança Embriaguez completa acidental ou patológica Redução da imputabilidade art. 26, parágrafo único, CP. Sem culpabilidade, sem pena a imputabilidade exclui a pena Causas de não exclusão da imputabilidade Art. 28, CP Emoção, paixão, embriaguez não acidental Inexigibilidade da conduta diversa Coação moral irresistível não culpável, exclui culpabilidade - diferença de coação física irresistível exclui tipicidade, dolo Obediência superior hierárquica - fundada em direito público polícia, etc - ordem não pode ser manifestamente ilegal Estado de necessidade exculpante - bem salvo de menor valor do que maior valor - causa supralegal: criação doutrinária - pode ser causa de diminuição de pena Erro Erro de tipo Erro de tipo: art. 20, caput, CP exclui a tipicidade - elemento constitutivo - exclui dolo e permanece a figura culposa Erro de tipo permissivo: art. 20, §1º, CP excludente de ilicitude - pressupostos fáticos de uma excludente de ilicitude - discriminante putativa legítima defesa putativa - isento de pena - conduta culposa Erro de proibição Art. 21, CP Juízo equivocado do agente quanto ao reconhecimento da ação como justificada Acredita existir uma excludente de ilicitude, acredita ser permitido Erro de permissão Anula a consciência da ilicitude - erro inevitável: isento de pena - erro evitável: atenuante de pena Erro quanto a pessoa responde por aquele que quis matar Art. 20, §3º, CP Art. 73, CP Não se consideram as circunstâncias da vítima, mas quanto a qual o agente queria praticar o delito Atende as duas: concurso formal de crimes Erro na execução Art. 74, CP Abenário ictus Resultado diverso do pretendido Resultado culposo: crime preterdolo ou concurso formal de crimes Etapas da consumação do delito Consumação: Quando esgotam todas as fases da execução e chega a um resultado Tentativa: Art. 14, II, CP crime doloso Realização incompleta do tipo penal Início da execução Circunstâncias alheias a vontade do agente impedido de alcançar o resultado Redução da pena: art. 14, parágrafo único, CP. Inadmissibilidade da tentativa Delito culposo não tem vontade Delito omissivo próprio não tem resultado previsto Delito habitual há conduta por várias vezes por um determinado tempo Contravenções penais própria lei afirma que não se pune Dolo eventual não existe vontade, apenas “assumir o risco” Desistência voluntária art. 15, CP: Abandonou a execução interrompe uma fase da execução Arrependimento eficaz Execução esgotada as fases da execução acabam e evita o resultado Arrependimento posterior art. 16, CP: Resultado já ocorreu e o crime está consumado Delito sem violência ou grave ameaça Limite temporal até o recebimento da denúncia Ato voluntário Causa de diminuição Crime impossível art. 17, CP Ineficácia ou inidoneidade absoluta do meio flagrante preparado Impropriedade do objeto
Compartilhar