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RESENHA: O Universo - A Terra Vista do Espaço. Produtor e Diretor: Lain Riddick. Editores: Jason Savage e Jules Cornell. Local: National Geographic, Maio 26, 2014. Duração: 91 min. Acesso em: Abril de 2018.
Gizelly Cardoso Lima – Graduada em Licenciatura em Física pela Universidade Estadual do Ceará. Aluna do Mestrado Acadêmico em Ciências Física Aplicada
gizelly.lima@aluno.uece.br
	
	O Universo - A Terra Vista do Espaço publicado pelo Canal National Geographic, analisa e discute a sistematização de processos naturais que visa à preservação da vida na Terra, e como certos parâmetros estão influenciando as mudanças climáticas. Descrevendo como os avanços tecnológicos espaciais estão revolucionando a compreensão do que ocorre na atmosfera de uma forma não vista por outras tecnologias anteriormente. 
	O vídeo inicia descrevendo a importância dos satélites e do AQUA especificamente, um satélite extremamente sensível que é capaz de rastrear vapores invisíveis através de um sistema de varredura infravermelho, elaborando um retrato digital da Terra. Registrando as alterações nos oceanos e o aquecimento incomum das águas que são transformadas em vapor d’água, tendo como consequência a liberação de uma grande quantidade de energia capaz de transformar o céu em uma grande bomba, geradora de furacões e tempestades. Os furacões e tempestades são fenômenos inevitáveis no planeta, a fim de redistribuir sua energia e devolver o equilíbrio na Terra.
	O autor discute como essa nova observação do planeta pode inferir que algumas partes do globo que férteis e outras não, a exemplo das planícies na China e do Deserto do Atamaca no Chile, além de poder interligar fenômenos antes isolados como, altas temperaturas em uma região e chuvas em outras. Afirmando que todo clima do mundo é regido por um único processo, em que a região que condiz a linha do equador recebe a maior incidência da energia solar, como consequência produz a maior parte de vapor d’água, concentrando uma faixa de vapor nessa região que viaja para os extremos em direção aos pólos conduzida por ventos dominantes e a rotação da Terra.
	Continuando com fenômenos observados e interligados o autor descreve os vendavais na Latitude 60 como ventos implacáveis conduzidos por correntes circulares mais fortes do planeta chamados Jatos Polares, afirmando como a Antártica e suas temperaturas resultam na manutenção da vida nas florestas tropicais. No inverno são formados 25 KG toneladas de banquisas, sendo a principal e maior mudança sazonal do planeta mudando as características físicas da água salgada. Como consequência depósitos de água salgada no fundo do mar, espalham-se, formando uma cascata sob a plataforma continental. Essa salmoura escoa de volta ao equador em águas profundas tornando os oceanos do mundo mais agitados e resfriados, regulando a temperatura da água possibilitando a vida. 
	 O autor explica a interação entre o ciclo hidrológico e o interior quente e borbulhante do planeta, que originou a vida. Terremotos são formados, ao mesmo tempo que vulcões entram em erupção jorrando cinzas na atmosfera, como resultado depositam nutrientes que se acumulam no interior dos oceanos e são colonizadas por bactérias e criaturas mais complexas, os excedentes são transportados para superfície gerando os fitoplânctons que são base na cadeia alimentar.
	Em regiões com detritos de plânctons, rico em ferro e fósforo essenciais para os organismos vivos são capazes de reavivar florestas, necessário apenas serem transportados pelo vento encadeando outros movimentos, formando uma tempestade de poeira. A nuvem de antigos planctos é levada e inicia-se uma viagem para o oceano chegando a Amazônia originando a formação de chuvas, em seguida como processo natural o sol faz seu papel de transformação da vida. A vegetação que ali se forma absorve o CO2 e liberando O2. Processando 1/5 de todo oxigênio no mundo. A tecnologia espacial aponta novamente que esse mesmo oxigênio é absorvido pela floresta, em contrapartida 2 milhões de toneladas de sedimentos são carregados, os plânctons da água absorvem os sedimentos, com mais luz e dióxido de carbono a população de plânctons explode novamente, gerando uma gigantesca liberação do oxigênio transformando-se no novo pulmão do mundo. Descreve a dinâmica do fogo e sua formação nas florestas, além de sua importância de regeneração. As plantas que geram oxigênio possibilitam um dos componentes da combustão. Após um incêndio o fogo promove regeneração do ecossistema, evitando sua estagnação. 
		Sugere o Sol como a maior ameaça dos sistemas interligados vistos no vídeo. A liberação de nuvens de plasma emitida na Terra é prejudicial para vida, sendo prevenida por um campo de força chamada de Magnetosfera. As partículas são desviadas, apenas algumas conseguem romper esse campo, dirigindo-se a Terra e são atraídas pelos pólos do planeta, os gases que os recebem os irradiam e emitem luzes que chamamos de Aurora Boreal. O planeta é capaz de se blindar dos efeitos das radiações solares. 
		Sendo assim, explica que a vida não seria possível sem um fenômeno comum na atmosfera que são as descargas elétricas que tentam equilibrá-la, a luz solar e vapor de água vão gerar nuvens carregadas que de descarregam no solo. No fim do processo o surgimento de Nitrato é liberado no planeta e com chuva ele chega ao solo, sendo fundamental para vida, desde a fotossíntese a nossa respiração e reações químicas para os seres vivos.
		A observação da Terra por satélites tem-se feito necessária para entender os sistemas ocultos e inter-relacionados que regem a Terra, interações essas com harmonia e equilíbrio preciso. Sendo o homem o mais recente fenômeno natural, consequência direta de um sistema que mantém a vida durante bilhões de anos, trazendo a evolução, controlando os ecossistemas, influenciadores na terra e no espaço. A raça humana passa por um momento crucial, tornando-se uma força global, impactando diretamente esses sistemas interligados e influenciando o meio ambiente, diferindo-se somente pelo livre arbítrio.

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