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CADEIRA DE RODAS Profº. Marcelo C. Amaral CADEIRA DE RODAS “...Uma cadeira de rodas apropriadamente prescrita pode ser um dispositivo útil na reintegração do indivíduo insuficientemente capacitado, na sociedade dos indivíduos “normais”, enquanto que uma cadeira mal prescrita pode exacerbar os problemas associados à incapacidade.” (O’SULLIVAN,1993) CADEIRA DE RODAS Considerada uma órtese móvel. Órtese: dispositivo usado para propiciar sustentação, retificar ou corrigir uma deformidade. Ela deve sustentar o paciente conforme seja necessário, para que lhe seja permitido o máximo potencial funcional. É uma combinação de sistema de sustentação postural e base móvel. TIPOS DE CADEIRA DE RODAS Quanto ao modo de propulsão: Manuais Cadeira de rodas padrão Cadeira de rodas reclináveis Cadeira de rodas manual “stand-up” Cadeira de rodas esportivas Motorizadas CADEIRA DE RODAS PADRÃO Pacientes independentes; Pacientes com baixo peso, visando menor gasto energético e maior velocidade de propulsão; Deve permitir total liberdade de movimento, com conforto e segurança; Deve permitir variação de medidas com sistemas de regulagem para melhor adequação do paciente; CADEIRA DE RODAS CADEIRA DE RODAS CADEIRA DE RODAS RECLINÁVEIS Pacientes com déficit de controle de cabeça e de tronco, sem prognóstico de melhora; Sistema pistonado, acionado pelo acompanhante; Inclinação gradativa do encosto; Apoio da cabeça removível, acolchoado e com regulagem; Rodas antitombos; Apoio dos pés eleváveis e removíveis; Cinto de segurança. CADEIRA DE RODAS CADEIRA DE RODAS STAND UP Permite a postura ortostática; Faixas de segurança para estabilidade de tronco; CADEIRA DE RODAS CADEIRA DE RODAS CADEIRA DE RODAS ESPORTIVAS Atletas, de acordo com a modalidade a ser praticada; Prescrita pela equipe técnica desportiva; Leve (alumínio, titânio ou fibra de carbono); Estrutura fixa (monobloco); Rodas cambadas (arqueadas para um lado) para aumentar a estabilidade, e facilitar o giro. SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO POSTURAL Uma completa avaliação da postura, função cardiopulmonar, ADM, estado da pele e tônus deve ser feita antes da escolha do sistema de sustentação. Estas informações ajudarão na determinação de se o paciente está funcionando no seu potencial máximo , ou se será útil alguma sustentação adicional para o melhoramento da função. SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO POSTURAL Os componentes do sistema que irão produzir conforto e manutenção da postura são: a superfície de assento encosto do assento cinto do colo descansos para os braços apoios para os pés BASE MÓVEL COM RODAS Forma a estrutura móvel para o sistema de assento. Se compõe de: Sistemas dependentes Sistemas independentes manualmente ativados Sistemas independentes ativados a bateria. MENSURAÇÃO Para a mensuração de um sistema apropriadamente adequado, serão necessárias mensurações precisas de: Comprimento da coxa/quadril Comprimento da perna Distância do assento até a metade das costas, parte média da escápula e ombro (altura do encosto) Distância desde o cotovelo pendente até à superfície do assento Largura ao nível dos quadris MENSURAÇÃO Comprimento da coxa/quadril Determina a profundidade do assento É feita na posição sentada com postura vertical, com o máximo de correção possível. Feita também em decúbito dorsal, com quadris e joelhos fletidos a 90°. Mede a superfície da coxa , desde a fossa poplítea até a parte posterior das nádegas ( em decúbito dorsal) e até o limite da pele (em posição sentada). Isto deve ser feito para cada perna. MENSURAÇÃO Comprimento da perna Determina a altura correta da placa para o pé. Esta medida é obtida com o paciente sentado, ou em decúbito dorsal. É tomada desde a fossa poplítea até a base do salto, com o paciente calçado. MENSURAÇÃO Altura do encosto Tomada em posição sentada corrigida. É feita desde a superfície do assento até à metade das costas, meio da escápula e alto do ombro. MENSURAÇÃO Cotovelo pendente Determina a altura adequada dos descansos para os braços. Posição sentada corrigida. Membro superior é posicionado ao lado do corpo, com cotovelo fletido a 90°, e ombro em posição neutra. É tomada medida desde a ponta do cotovelo até a superfície do assento. MENSURAÇÃO Largura dos quadris Posição sentada Toma-se medida transversal aos quadris, no seu ponto mais amplo. Determina a largura do assento. Deve ser acrescentado ± 3 cm.
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