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Prescrição de Prótese: Materiais e Tipos

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Prescrição de uma prótese:
· Nível de amputação;
· Avaliação muscular;
· Sexo;
· Idade;
· Causa da amputação e problemas de saúde;
· Nível de atividade;
· Nível sócio econômico.
Materiais utilizados:
· Polietileno;
· Alumínio;
· Aço inoxidável;
· Titânio;
· Fibra de carbono;
· Kevlar (aramida);
· Couro, borracha, silicone e madeira.
Tipos:
· Endoesqueléticas ou modular com componente estético em espumas:
· Mais pesada;
· Vários joelhos.
· Exoesqueléticas: convencionais, com componente estético em resina;
· Mais leve.
Apoio – soquetes:
· Terminal: apoio na extremidade distal do membro;
· Isquiático: apoio na tuberosidade isquiática;
· KBM: apoio nas abas medial e lateral sobre os côndilos femorais – mais utilizada;
· PTS (prothese tibial e supracondylienne): utilizada em coto curto;
· Patelar: apoio no tendão patelar (PTB) – modelo ultrapassado.
Áreas sensíveis:
· Com o deslocamento do coto dentro do encaixe estas áreas vão ser atingidas;
· Ideal: apoio total da área do coto;
· Suspensão: por vácuo, liner de pino (silicone), válvula de sucção;
· Correias pélvicas;
· Osteointegração;
Com liner de pino:
· Silicone;
· Coto medial;
· Com 9cm no mínimo da parte distal até o centro de rotação do joelho;
· Ideal para cotos flácidos;
· Modificar parte anterior distal.
· Vantagens: maior conforto, segurança na fase de balanço, facilidade na colocação da prótese;
· Desvantagens: maior peso da prótese, tração distal, maior custo das peças.
Sistema Vass:
· Sistema de fixação, suspensão por válvula de expulsão de ar;
· Utiliza uma interface de silicone por entre a pele e o encaixe;
· O encaixe é confeccionado em polipropileno e fibra de carbono;
Sistema válvula de expulsão:
· Vantagens para a empresa:
· Custo mais baixo;
· Rapidez no molde;
· Rapidez na confecção do encaixe;
· Rápida adaptação do paciente;
· Adequado a maioria dos cotos.
· Vantagens para o usuário:
· Maior conforto;
· Excelente suspensão ou fixação;
· Apoio em toda a superfície do coto – melhor distribuição da carga sobre o coto;
· Melhora no retorno venoso;
· Rapidez na protetização.
Forma de encaixe:
· Quadrilátero;
· Contenção isquiática.
Quadrilátero:
· A pressão maior é exercida no ísquio, apoiado na borda superior;
· A distância medial-lateral é maior que a ântero-posterior;
· Paciente tem mais desconforto por ser menos estável.
Contenção isquiática ou CAT/CAM:
· Mais utilizada em jovens que praticam atividades desportivas ou que são dinâmicos;
· A distribuição do peso é sobre todo o coto – entre ísquio e glúteo;
· Este tipo de encaixe permite maior conforto e melhor função.
· Vantagens:
· Paciente pode sentar-se mais comodamente – não existe material plástico por debaixo dos glúteos.
· Desvantagens:
· Molde mais complexo, instabilidade na fase inicial de uso, dificuldade de adaptação para pacientes idosos ou bilaterais.
Prótese canadense:
· Desenvolvem o mesmo papel das transfemurais;
· Com o diferencial que a amputação é na altura da articulação do quadril;
· Nestes casos, o encaixe é no formato de um cesto. 
Tipos de joelhos:
· Monocêntrico: articulação do joelho em volta de um só eixo – movimento de dobradiça;
· Policêntrico: articulação em volta de mais do que um eixo – simula o movimento fisiológico.
· Pneumático: controlado das fases de apoio e de balanço por diferença de pressão do ar – possui amortecedor – maior segurança e conforto;
· Hidráulico: controlado das fases de apoio e de balanço por óleo – maior apoio e resistência;
· Joelho computadorizado: controlado por microprocessador com fases de apoio e de balanço – maior estabilidade e confiança;
· Trava do joelho manual: idosos devido ao desequilíbrio e que não tem controle de flexão e extensão;
· Joelho com fricção: joelho aperta com parafusos – a marcha é restrita;
· Joelho 3R15: joelho monocêntrico com molas que auxiliam na extensão – maior resistência, menor peso por ser de titânio;
· Joelho 3R80: joelho hidráulico;
· Joelho 3R60: joelho hidráulico mais leve;
· Joelho 3R78: joelho pneumático.
Tipos de pés:
· Não-articulados – conhecidos como pés SACH;
· Articulados (monoaxial) – permite flexão plantar de 15° e dorsal de 5°;
· Multiaxiais – facilita a deambulação em terrenos acidentados (simulam e inversão e a eversão);
· De resposta dinâmica – usado apenas por atletas de corrida.
A escolha do tipo de pé:
· Nível financeiro do paciente;
· Tipo de prótese utilizada;
· Tupo de joelho utilizado;
· Da atividade física e profissional do paciente;
· Do local de trabalho e moradia;
· Do nível de amputação.
Pé SACH:
· Pé simples;
· Sem articulação do tornozelo;
· Permitem distribuição de peso e pequeno grau de mobilidade, durante a fase de choque de calcanhar e apoio médio;
· Ele armazena a energia no momento do contato total do calcanhar – devido à capacidade de deforma-se, facilitando a propulsão na caminhada
· Não é bilateral, o paciente tem que escolher entre o direito ou o esquerdo para comprar;
· Suportam cerca de 100kg;
· Alguns vem com o dedo aberto para usar chinelo;
· O peso do pé varia de acordo com a numeração do paciente.;
· Diferente para homens e mulheres – por conta do salto por exemplo.
Pé dinâmico:
· Ante pé flexível – melhor absorção de impacto, flexibilidade e mobilidade;
· Indicado para todos os tipos de amputações, exceto as parciais de pé;
· Geralmente possuem uma mola em seu interior para ajudar no impulso;
· Bom para amputação transtibiial, transfemoral.
Pé Dynamic Plus:
· A mola modifica (encolhe) para permitir a impulsão.
Pés multiaxiais:
· Permite movimento em todas as direções;
· Reúne ações do pé dinâmico e do articulado;
· Indicado para todos os tipos de amputações, exceto parciais de pé;
· Indicado principalmente para pacientes que convivem com terrenos irregulares;
· Um dos melhores tipos de pé – favorece uma flexão plantar controlada, permitindo que o paciente consiga realizar todos os movimentos;
· Alguns com abertura de dedo.
Pés articulados:
· Articulação monocêntrica com movimentos no eixo sagital – flexão plantar e dorsiflexão;
· Maior segurança durante a marcha;
· Podem ser utilizados tanto para próteses convencionais como para modulares;
· Muito indicados para níveis de amputação mais altos para conseguir conduzir a prótese com mais segurança.
Pé de resposta dinâmica ou Flex-foot:
· Apresentam uma deformação elástica, absorvendo a energia na fase de apoio e devolvendo-a na fase de impulso;
· Usado para paciente que faz atividade de impacto.
· Tem uma deformação elástica que absorve a energia da fase de apoio e a devolve auxiliando na fase de impulso;
· Diminui o gasto energético do paciente que a utiliza.
· Bom amortecimento por meio do calcanhar;
· Peso reduzido, com alta estabilidade.
Pé protético C-Walk:
· Componentes funcionais através de mola de carbono;
· Boa liberdade de movimentos, boa absorção do impacto e introdução dinâmica da fase de impulso;
· Ideal para a caminhada em diferentes superfícies, com diferentes velocidades e até para a prática esportiva.
Prótese exoesquelética para amputação de Chopart, Pirogoff ou Syme:
· Prótese em resina com pé SACH ou articulado.
Cuidados:
· Correção postural;
· Orientações sobre o funcionamento;
· Colocação e retirada da prótese;
· Correção precoce dos desvios de marcha e posicionamento do coto.
Próteses para MMII sistema modular infantil
Próteses de MMSS:
· Possibilidades de protetização:
· Amputação transumeral;
· Amputação antebraço (transradial);
· Desarticulação de punho.
Tipos de prótese:
· Prótese cosmética;
· Prótese funcional e ativa;
· Prótese mioelétrica – responde a estímulos e simula a movimentação
Prótese cosmética:
· Prótese não funcional – objetivo exclusivamente complementar ao membro amputado, valorizando a estética;
· Nem sempre é satisfatória;
· Não tem compromisso com o funcionamento – a mão protética não se movimenta.
Prótese ativa ou funcional:
· Prótese funcional para amputação de MS;
· Funciona com o próprio movimento ao nível do tronco e o do membro amputado, ou seja, a própria energia do corpo através dos movimentos aprendidos;
· A mão protética abre ou fecha, comoconsequência de tracionamento de cabos e correias.
Movimentos e forças de controle da prótese:
· Força necessária para operar as próteses;
· Forças e movimentos de que dispomos – o coto tem que ser funcional para que a prótese seja efetiva;
· Consideração e utilização destas forças e movimentos disponíveis;
· Obs: quando não é possível obtermos do próprio MS a força que se necessita, devemos usar outras partes do corpo para fornecê-la.
Forças disponíveis:
· Movimento de flexo-extensão de cotovelo:
· Pode ser usado para abrir e fechar o gancho;
· Fornece cerca de 5m de ADM na abertura e 30kg de força.
· Abdução da cintura escapular;
· Fornece também 3,5 a 5cm de ADM de abertura do gancho e uma força de 30kg;
· Extensão do braço;
· Usado para bloqueio e liberação do cotovelo artificial;
· Para esta função, podemos utilizar a elevação do ombro do lado amputado.
· Movimentação do cotovelo:
· Na amputação acima do cotovelo, a movimentação do antebraço protético só poderá ser feita por um cabo fixado no ombro oposto.
Prótese mioelétrica:
· Prótese funcional ativada por uma bateria incorporada no seu encaixe com sensores adaptados a músculos específicos;
· A energia que faz funcionar a mão ou o gancho mioelétrico não se origina no próprio corpo;
· O controle é feito por captação de impulsos elétricos de músculos não lesados de um coto. 
· Isso se dá através da monitorização de potenciais elétricos mínimos existentes no músculo ou perto dele, quando este se contrai.
· Ex: uma prótese mioelétrica para amputação de antebraço com dois pontos de controle sobre a mão, utilizará flexores e extensores para abrir e fechar a mesma.
Greifer Elétrico Myobock:
· Gancho usado para trabalhos difíceis e manuais que exigem força demasiada.
Mão mioelétrica sensor:
· Permite preensão mais segura de objetos, especialmente de peças frágeis e lisas.
Mão mioelétrica transcarpal:
· Permite a protetização de cotos longos, desarticulação de punho e amputações parciais de mão.
Mão mioelétrica High Speed:
· Avanço da mão mioelétrica – sensor com grande diferencial: maior velocidade (300 mm/seg).
· Melhor resposta graças ao processamento do sinal mioelétrico, motor de alta performance e mecânica reforçada.
Mão mioelétrica DMC:
· Dois sensores independes controlam a velocidade e a força de preensão da mão;
· A velocidade de abertura e fechamento da mão varia entre 15-130 mm/s.

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