9 Praticas Conservacionistas Mecanicas

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Profa. Dra. MIRIAN COSTA - MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 
 
Relacionadas com a mobilização do solo; 
9 Práticas Conservacionistas Mecânicas 
9.1 Introdução 
Objetivos: 
Diminuir o comprimento do declive; 
Aumentar a infiltração de água. 
Como? 
Obstáculos para reduzir velocidade, volume e concentração do 
escoamento superficial; 
Segmentação do comprimento total das vertentes em 
intervalos maiores. 
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9.2 Plantio em nível ou plantio em contorno 
Implantação de pomar (laranja lima) “morro abaixo”. 
Fonte: http://www.valedomundauagricola.com/2012/08/plantio-e-manejo-de-mudas-de-laranja-em.html 
Fonte: http://aimportanciadosolo.blogspot.com.br/2009/06/plantio-em-curvas-de-nivel.html 
Plantio em curva de nível 
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Antes da adoção de qualquer prática conservacionista: 
Solo deve ser usado de acordo com sua capacidade 
de uso; 
Todas operações devem ser feitas em contorno 
(seguindo uma curva de nível). 
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Curva de nível: 
Linha imaginária, em que todos os pontos estão em 
uma mesma altura (ou cota). 
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Vantagens do plantio em nível: 
Diminuir velocidade, volume, concentração e energia cinética 
do escoamento superficial; 
Água, nutrientes e fertilizantes retidos nas curvas aumentam a 
produtividade; 
Estratégias de convivência com o semiárido: 
•Sistema Guimarães Duque 
•Acúmulo da água no “pé da planta” (curva de nível). 
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Direção do 
preparo e 
semeadura 
Perda de solo 
(t ha-1) 
Perda de água 
(mm) 
Produtividade do 
milho (kg ha-1) 
Preparo e 
semeadura morro 
abaixo 
 
21,4 
 
64 
 
 
2.596 
Preparo morro 
abaixo e 
semeadura em 
contorno 
 
7,0 
 
38 
 
 
3.132 
 
Preparo em 
contorno e 
semeadura morro 
abaixo 
 
14,2 
 
61 
 
2.617 
Preparo e 
semeadura em 
contorno 
 
4,1 
 
36 
 
3.196 
Plantio em nível ou plantio em contorno 
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9.3 Marcação racional de carreadores 
Caminhos (estradas) que ligam talhões; 
Marcados e construídos a favor do declive: 
Bom planejamento, boa construção e conservação: facilitam as 
atividades e ajudam a controlar erosão. 
Concentram enxurrada; 
Facilitam a erosão (do próprio carreador e do terreno); 
Voçorocas. 
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Distribuição racional dos carreadores: 
Colocá-los o mais próximo possível do contorno (em nível); 
Estradas ou carreadores principais locados e construídos 
em nível, com 5 a 6 metros de largura e ligeira inclinação 
(0,05%) no sentido do barranco. 
Carreadores em pendente fazem a ligação entre os carreadores 
nivelados; 
Sempre que possível devem ser inclinados e desencontrados 
Evitando a formação de uma rampa ou lançante muito 
comprida que aumenta a velocidade e o volume da enxurrada 
com 3 a 4 m de largura. 
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Pastagem: 
9.4 Sulcos e camalhões em pastagem 
Prática VEGETATIVA de controle de erosão; 
necessita de práticas MECÂNICAS para evitar danos. 
Recomendados para: 
Regiões de pouca chuva; 
Pastagens em formação; 
Terrenos muito declivosos; 
Pastos fracos ou usados intensivamente. 
 
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O que são sulcos e camalhões em pastagem: 
Terraços de dimensões reduzidas; 
Construídos a partir de curvas de nível (em contorno); 
> retenção de água da chuva (> vegetação) 
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Estratégia pesquisada para áreas em SPD; 
9.5 Mulching vertical 
Sulcos preenchidos manualmente com palhas e restos de 
culturas (mulching); 
Gramíneas ou outro material de decomposição mais lenta;. 
Material compactado o suficiente para não desbarrancar o 
sulco; 
Valetadeira rotativa para abrir sulcos (drenagem solos de 
várzea); 
Em fase de desenvolvimento um implemento específico. 
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Tratamentos Taxa constante de escoamento 
superficial 
(mm h-1) 
Após colheita da soja 
Sem mulching vertical 18,7 a 
Com mulching vertical (10 metros) 9,6 b 
Com mulching vertical (5 metros) 8,5 b 
Durante ciclo do trigo 
Sem mulching vertical 13,4 a 
Com mulching vertical (10 metros) 0,0 b 
Com mulching vertical (5 metros) 0,0 b 
Papel das estradas (Meio urbano e meio rural); 
9.6 Bacias de captação e retenção de águas pluviais 
provenientes de estradas 
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Construção de estradas: 
Retirada da cobertura vegetal; 
Compactação e/ou impermeabilização. 
Riscos de erosão e perda da estrada. 
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> velocidade > erosão causada pela água; 
Captação estratégica da água pelas bacias reduz grandes 
massas e velocidade da água. 
Bacias: 
Solução para erosão de estradas, alimentação de aquíferos 
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Construídos pela colocação de pedras ao longo de curvas de 
nível previamente marcadas; 
9.7 Cordões de pedra em contorno 
Espaçamento dos terraços; 
Reduzem volume e velocidade de enxurrada; 
Forçam deposição de sedimentos ao longo dos cordões; 
Formam patamar natural. 
Cordões de pedra em contorno. 
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Cordões de pedra em contorno. 
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Crescimento da aroeira 
próximo aos cordões de 
pedra: 
Resultado do acúmulo 
de sementes, 
nutrientes,umidade. 
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Uso de subsolador para descompactar camadas; 
9.8 Subsolagem 
Camadas compactadas formam-se pela mecanização inadequada, 
a profundidade de 15 a 30 cm (dificultam enraizamento, infiltração 
de água e aeração do solo). 
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9.9 Controle de voçorocas 
Uso de paliçadas (troncos, estacas, arame, palha, pedras, 
gramíneas, árvores) colocados em sentido contrário à voçoroca. 
O ideal é a prevenção: planejamento conservacionista, 
classificação do solo conforme sua aptidão e capacidade de 
uso. 
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 O que são terraços? 
9.10 Terraços 
Sulcos ou valas construídos transversalmente à direção do 
maior declive para. 
Qual sua função? 
Controlar erosão e aumentar a umidade do solo. 
Objetivos dos terraços: 
Diminuir velocidade e volume da enxurrada;Diminuir as perdas de solo, sementes e adubos; 
Aumentar a umidade do solo (> infiltração); 
Reduzir picos de descarga nos cursos d’água; 
Amenizar efeitos negativos da topografia e melhorar as 
condições de mecanização. 
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Exige elevados investimentos financeiros (mecanização): 
Quando fazer o terraceamento? 
Uso somente quando não é possível controlar a erosão de 
forma satisfatória por meios mais simples de conservação; 
Importância da combinação de práticas conservacionistas. 
Classificação dos terraços 
Vários critérios para classificação 
Os mais usados são: 
A) Quanto à funcionalidade; 
B) Quanto ao processo de construção; 
C) Quanto ao tamanho da base ou largura do movimento de 
terra; 
D) Quanto à forma do perfil do terreno; 
E) Quanto ao alinhamento no terreno. 
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