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4 Praticas_conservacionistas_de_solo_e_agua

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Práticas conservacionistas de 
solo e água 
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO 
SOLO E DA ÁGUA – IA327 
Roteiro de aula 
 Introdução 
 
 Práticas edáficas 
 
 Práticas vegetativas 
 
 Práticas mecânicas 
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 –
 I
A
 3
2
7
 
 As práticas conservacionistas de solo e água 
permitem o controle de perdas de solo e água em 
áreas agriculturáveis, objetivando assim a 
maximização do lucro sem provocar a redução da 
capacidade produtiva. 
 Existe um grande número de técnicas e 
procedimentos que podem ser utilizados no controle 
da erosão, os quais são recomendados levando-se em 
conta parâmetros relacionados ao solo, ao clima e à 
cultura. 
M
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 –
 I
A
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Introdução 
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 –
 I
A
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7
 
Introdução 
 Reduzir as perdas de solo a níveis toleráveis, 
os quais variam de 4,0 a 15 t ha-1 ano-1. 
 As práticas conservacionistas de solo e água 
possuem relação estreita com os sistemas de manejo 
do solo, sendo sua eficiência aumentada na medida 
em que as práticas edáficas, vegetativas e mecânicas 
são integradas aos sistemas de manejo e uso do solo. 
Relação entre sistemas de manejo e práticas 
conservacionistas 
Objetivos das práticas conservacionistas 
Práticas de caráter edáfico: 
 manejo do solo 
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 I
A
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 I
A
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Práticas de caráter edáfico  manejo do solo 
 São práticas onde se atua no manejo do solo, de 
forma que se mantenha ou até melhore a fertilidade do 
solo, além do controle da erosão. Dizem respeito às 
atividades diárias de um profissional da Ciência 
Agrária, principalmente daqueles que atuam 
diretamente nos campos de produção. 
 Não basta apenas controlar a erosão do solo, 
pois o depauperamento da fertilidade do solo ocorre 
através da extração de nutrientes, da combustão da 
matéria orgânica e a lixiviação pela água de percolação. 
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 I
A
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Práticas de caráter edáfico  manejo do solo 
• Controle de queimadas 
 
• Calagem 
 
• Adubação mineral 
 
• Adubação orgânica 
 
• Adubação verde 
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 I
A
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Práticas de caráter edáfico  manejo do solo 
 Controle das queimadas 
 - Preservação da matéria orgânica; 
 - Redução da volatilização de N e S; 
 - Proteção do solo; 
 - Favorece a população microbiana. 
 Calagem 
 - Melhora a atividade dos microrganismos do solo; 
 - Melhora o desenvolvimento das plantas; 
 - Melhora cobertura vegetal. 
 Adubação mineral 
 - Manutenção e restauração da fertilidade do solo; 
 - Aumento da fertilidade  maior cobertura do solo. 
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 I
A
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Práticas de caráter edáfico  manejo do solo 
 Adubação orgânica 
 - Influência da M.O. na redução das perdas 
 de solo e água por erosão; 
 - Melhora a fertilidade do solo 
 Adubação verde 
 - Aumento do teor de MO; 
 - Proteção do solo da ação direta da chuva; 
 - Promove a ciclagem de nutriente 
 - Apresenta baixo custo 
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 I
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Práticas de caráter vegetativo 
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 –
 I
A
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Práticas de caráter vegetativo 
 São práticas nas quais a própria vegetação é 
utilizada para promover o controle da erosão. A 
densidade da cobertura vegetal é o princípio 
fundamental de toda a proteção que se oferece ao solo. 
Práticas de caráter vegetativo 
• Florestamento e/ou reflorestamento 
• Pastagem 
• Plantas de cobertura 
• Culturas em faixas 
• Alternância de capinas 
• Roçadas (ceifa da vegetação) 
• Cobertura morta 
• Cordões de vegetação permanente, faixas de bordaduras e 
quebra-ventos 
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 I
A
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Práticas de caráter vegetativo 
 Florestamento e reflorestamento 
 - Terrenos inclinados 
 - APP 
 - Topos de morros 
 Pastagem 
 - Boa proteção ao solo quando bem manejadas 
 Plantas de cobertura 
 - Cobrir o solo no período chuvoso 
 - Produção de matéria orgânica 
 - Leguminosas utilizadas na adubação verde 
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 I
A
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Práticas de caráter vegetativo 
 Culturas em faixas 
 - Consiste na disposição das culturas 
 em faixas de largura variável, alternando 
 plantas de boa cobertura do solo com 
 outras de cobertura menos favorável 
 Alternância de capinas 
 - Alternância em épocas e em ruas adjacentes 
 Roçadas (Ceifa da vegetação) 
 - Em culturas perenes 
 - Corte a pequena altura 
 - Preserva o sistema radicular 
 - Promove a cobertura do solo 
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Práticas de caráter vegetativo 
 Cobertura morta 
 - Protege contra impacto das gotas de chuva 
 - Pode reduzir a enxurrada 
 - Reduz a erosão eólica 
 - Incorpora matéria orgânica ao solo 
Cordões de vegetação permanente, quebra-vento 
 - Fileiras de plantas perenes 
 - Crescimento denso 
 - Plantio em cotorno 
 - Formam barreiras contra a enxurrada 
 - Exemplos: leucena, capim elefante, erva-cidreira 
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Práticas de caráter vegetativo 
Culturas em faixas 
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Práticas de caráter vegetativo 
Alternância de capinas 
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Práticas de caráter vegetativo 
Ceifa de plantas espontâneas (roçadas) 
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Práticas de caráter mecânico 
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Práticas de caráter mecânico 
 São estruturas projetadas e construídas para 
diminuir/quebrar a velocidade do escoamento 
superficial e facilitar a infiltração da água no solo ou 
seu escoamento de forma segura. 
 É importante ter conhecimento da enxurrada 
máxima, a qual é dependente da intensidade de chuva, 
baseada em um grande número de observações e das 
características da bacia hidrográfica, como 
declividade, solo, cobertura vegetal, entre outras. 
 São utilizadas conforme a capacidade de uso do 
solo e normalmente são operações realizadas em 
contorno, ou seja, acompanhando as curvas de nível do 
terreno. 
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 I
A
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Práticas de caráter mecânico 
• Terraços 
 
• Canais escoadouros ou divergentes 
 
• Bacias de captação de águas pluviais 
 
• Barraginhas para a contenção de escoamento 
superficial 
Tipos de práticas mecânicas para contenção da 
água da chuva 
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 Práticas de caráter mecânico 
Terraço 
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 Práticas de caráter mecânico 
Canais escoadouros ou divergentes 
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 Práticas de caráter mecânico 
Barraginhas de captação de águas pluviais 
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 Práticas de carátermecânico 
Bacias de captação de águas pluviais 
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 Práticas de caráter mecânico 
Bacias de captação de águas pluviais 
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Práticas de caráter mecânico 
 Prática mecânica mais difundida entre os 
agricultores. Consiste na construção de estruturas 
compostas de um canal e um dique ou camalhão, no 
sentido transversal à declividade do terreno, 
formando obstáculos físicos capazes de reduzir a 
velocidade do escoamento e disciplinar o movimento 
da água sobre a superfície do terreno. 
Terraço 
 Na maior parte do tempo a estrutura ou obra 
fica ociosa, ou seja, ela deve ser projetada para 
atender os picos das enxurradas. 
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 I
A
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 Práticas de caráter mecânico 
Tipos de terraços quanto às suas funções 
• Em nível 
• Com gradiente 
• Misto 
Nível (de retenção, absorção ou infiltração) 
 
 - terrenos de boa permeabilidade; 
 - regiões de baixa precipitação; 
 - declive de até 12% 
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A
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 Práticas de caráter mecânico 
Com gradiente (declive suave) 
 
 - Conduz água até o canal escoadouro; 
 - Terrenos de baixa permeablidade; 
 - Regiões de alta precipitação; 
 - Declive de até 20%. 
Misto 
 
 - Acúmulo e infiltração de parte da água 
 - Escoamento da água excedente 
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 I
A
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 Práticas de caráter mecânico 
Cuidados a serem tomados ao se decidir 
fazer um terraceamento 
• Realizar estudo criterioso das condições de 
clima, solo, sistema de cultivo, culturas a serem 
cultivadas, relevo do terreno, equipamentos 
necessários, etc 
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A
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 Práticas de caráter mecânico 
Vazão máxima 
Q : enxurrada (m3 s-1) 
C : coeficiente de enxurrada, ou seja, relação entre a quantidade 
de chuva e a quantidade de enxurrada, dependente da 
declividade do terreno e da vegetação da área. 
I : intensidade máxima de chuva (mm h-1) 
A : Tamanho da área (ha) 
Método Racional Modificado ( Euclydes, 1987) 
Q = C I A 
360 
Ф 
Ф : coeficiente de retardamento 
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 Práticas de caráter mecânico 
Equação de intensidade máxima média (im) 
T : período de retorno (anos) 
im : intensidade máxima de precipitação (mm h-1) 
t : duração da precipitação (min) 
K, a, b, c : parâmetros de ajuste relativos à estação 
pluviográfica estudada, mm minc h anoa, adimensional, 
min e adimensional, respectivamente. 
i = K T 
(t + b) 
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A
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 Práticas de caráter mecânico 
O coeficiente de retardamento (φ) procura corrigir o fato do 
escoamento superficial sofrer um retardamento em relação ao início 
da precipitação. Se este fato fosse considerado no Método Racional, 
seria escolhida uma chuva mais longa e, consequentemente, com 
intensidade mais baixa. Com a aplicação do coeficiente de 
retardamento, que varia entre 0 e 1, procura-se uma compensação 
para este efeito, que não é considerado no Método Racional. 
Coeficiente de retardamento (φ) 
Em trabalho realizado por Euclydes e Piccolo, citados por EUCLYDES 
(1987), na região sul de Minas Gerais, mais precisamente na microregião 
do circuito das águas, foi ajustada uma equação (com coeficiente de 
correlação igual 
 
φ = 0,278- 0,00034.S 
 
- S é a área da bacia, km2 
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 I
A
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 Práticas de caráter mecânico 
Coeficiente de enxurrada para diferentes 
condições de topografia e cobertura vegetal 
Fonte: Bertoni & Lombardi Neto, (2012) 
Classe de declividade Coeficiente de 
enxurrada (C) 
I. Áreas onduladas (5 a 10% de declive) 
Com culturas anuais 0,60 
Com pastagens 0,36 
Com florestas 0,18 
I. Áreas montanhosas 
Com culturas anuais 0,72 
Com pastagens 0,42 
Com florestas 0,21 
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 Práticas de caráter mecânico 
Tipos terraços quanto à forma e tamanho 
• Terraço tipo Mangum 
• Terraço tipo Nichous 
• Terraço tipo patamar ou embancamento 
• Terraço tipo banqueta individual 
• Terraço base larga 
• Terraço base média 
• Terraço base estreita 
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 Práticas de caráter mecânico 
Terraço tipo Mangum 
Terraço tipo Nichous 
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 Práticas de caráter mecânico 
Terraço tipo Mangum 
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 I
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 Práticas de caráter mecânico 
Terraço tipo Patamar ou embancamento 
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2
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 Práticas de caráter mecânico 
Terraço tipo Patamar ou embancamento 
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 Práticas de caráter mecânico 
Terraço tipo banqueta individual 
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 I
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 Práticas de caráter mecânico 
6 a 12 m 
Terraço de base larga 
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 I
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 Práticas de caráter mecânico 
3 a 6 m 
Terraço de base média 
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 Práticas de caráter mecânico 
Terraço de base estreita 
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A
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 Práticas de caráter mecânico 
Dimensionamento de sistemas de terraceamento 
 O espaçamento entre dois terraços é o 
comprimento crítico de rampa para o qual o escoamento 
superficial não alcance energia suficiente para 
proporcionar perdas de solo acima do limite tolerável. 
 A distância entre terraços requer o conhecimento 
de parâmetros intrínsecos do solo, topografia, 
vegetação, uso do solo, dados hidrológicos da região, de 
forma que possa-se determinar o espaçamento vertical e 
horizontal entre dois terraços. 
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 Práticas de caráter mecânico 
Dimensionamento de sistemas de terraceamento 
 a) Cálculo de espaçamento vertical 
305,0
X
D
2EV 






Em que: 
 EV = espaçamento vertical, m; 
 D = declividade do terreno, %; 
 X = fator que varia com a natureza do solo: 2,5 
(argiloso), 3,0 (média) e 3,5 (arenoso) 
(Bentley) 
Fonte: Pruski et al. (2009) 3ª reimpressão (2013) 
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 Práticas de caráter mecânico 
Dimensionamento de sistemas de terraceamento 
 a) Cálculo de espaçamento vertical 
2
)mu(Dk4518,0
EV
58,0 

Em que: 
 k = fator que depende do tipo de solo; 
 u = fator de uso do solo; e 
 m = fator de manejo do solo. 
(Lombardi Neto, 1994) 
100
D
EV
EH 
 b) Cálculo de espaçamento horizontal 
Fonte: Pruski et al. (2009) 3ª reimpressão (2013) 
M
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 Práticas de caráter mecânico 
M
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 Práticas de caráter mecânico 
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 Práticas de caráter mecânico 
 
Declividade (%) Tipos de terraço recomendado 
2 - 8 Base larga 
8 - 12 Base média 
12 - 18 Base estreita 
18 - 50 Em patamar 
 
Declividade 
(%) 
Comprimento máximo de rampa 
(m) 
2 120 
4 – 6 90 
8 60 
10 30 
12 24 
14 – 24 18 
 
M
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 Práticas de caráter mecânico 
Principais causas de rompimento de terraços 
- Manejo inadequado do solo 
- Espaçamento excessivo 
- Dimensionamento incorreto da seção transversal 
- Má locação 
- Defeitos na construção 
- Movimento de máquinas e animais sobre o 
camalhão, provocando o seu rebaixamento 
- Uso isolado (sem associação com outras práticas 
conservacionistas) 
M
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 Práticas de caráter mecânico 
 - evitar sua formação (prevenção); 
 - aterrar a voçoroca quando pequena; 
 - estabilizar ou conter seu avanço: 
 
 a) interceptar e desviar a água na cabeceira 
 b) isolar a área; 
 c) suavizar os taludes; 
 d) revestir os taludes com pastagem, bambu, 
leguminosa… 
Controle de voçorocas 
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 Práticas de caráter mecânico 
Controle de voçorocas 
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 Práticas de caráter mecânico 
Controle de voçorocas 
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 Práticas de caráter mecânico 
Mulching Vertical 
 a) Função 
 Aumentar a taxa de infiltração da água no solo. 
 
 b) Características 
 Sulcos com dimensões de 7,5 a 9,5 cm de largura 
por 40 cm de profundidade, dispostos em nível, ou seja, 
perpendicularmente ao declive do terreno, e preenchidos 
com palha. 
M
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 Práticas de caráter mecânico 
Mulching Vertical 
Mulching Vertical 
Práticas de caráter mecânico 
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Mulching Vertical 
Práticas de caráter mecânico 
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Referências 
 
ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. 3 edição revisada e ampliada. São 
Paulo, Rio de Janeiro: Expresso Popular, AS-PTA, 2012, 400p. 
 
ALVARENGA, R. C.; NOCE, M. A. Integração Lavoura-Pecuária. Sete Lagoas. Embrapa Milho e Sorgo, 2005, 16p. 
 
ANGHINONI, I. Fertilidade do solo e seu manejo em sistema de plantio direto. In: Fertilidade do Solo / editores 
Roberto Ferreira Novais... [et al.]. – Viçosa, MG; Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007, p.873-928. 
 
BERTONI, J. & LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. 8ª edição. São Paulo: Ed. Ícone, 2012, 355p. 
 
PRUSKI, F. F. Conservação de solo e água. Práticas mecânicas para o controle da erosão hídrica. 2ª edição, atualizada 
e ampliada. Viçosa: Ed. UFV, 2009, 279p. 3ª reimpressão: 2013. 
 
PRUSKI, F. F.; BRANDÃO, V. S.; SILVA, D. D. Escoamento superficial. 2ª ed. Viçosa: Ed. UFV, 2004. 
 
SILVA, J. C.; WENDLING, B.; CAMARGO, R.; BARBOSA, L.; MENDONÇA, P. FREITAS, M. C. M. Análise comparativa 
entre os sistemas de preparo do solo aspectos técnicos e econômicos. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico 
Conhecer - Goiânia, vol.7, n.12; 2011 11 p. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistemas de Cultivo. Disciplina Agricultura Geral. 
 
SANTANA, J. U. R. Agroextrativismo e sustentabilidade: avaliação de indicadores em assentamento rural de 
Sergipe. 2012. 133p. 
 
VASCONCELOS, R. M. C E CAMARGO, A. F. Agroextrativismo sustentável na reserva extrativista do rio Cajari 
Amapá – Brasil. Peru, 2013. Disponível em: <http://www.egal2013.pe/wp-content/uploads/2013/07/Tra_Mayda-
Richelle-Cavalcante-Vasconcelos-Alexandro-Francisco-Camargo.pdf> Acesso em: 12 de junho de 2014. 
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