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Resumo Direito Constitucional - Parte 1

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DIREITO CONSTITUCIONAL II
PROF LUIZ GUSTAVO ANDRADE
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – a diferença de direito fundamental (que tem caráter material, o direito é a prerrogativa do cidadão, é aquilo que ele tem como prerrogativa e pode exigir do estado), já a garantia (tem caráter instrumental, formal, serve para proteger o direito), ex de garantia é o habeas corpus (Direito a liberdade), habeas data (direito a informação)
DIREIROS INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
DIREITOS SOCIAIS 
DIREITOS DA NACIONALIDADE 
DIREITOS POLÍTICOS (PARTIDOS POLÍTICOS) – também englobando os partidos políticos.
- Paralelo com as dimensões fundamentais
1ª dimensão de direito fundamental estão os direitos individuais – o estado se abstém
2ª dimensão – os prestacionais – saúde educação - o estado garante
3ª dimensão – são os de nacionalidade, os direitos políticos (garante a pessoa participação na tomada de decisão...)
- DUAS características dos direitos fundamentais – (o rol do art. 5, todos 78 incisos – é um rol exemplificativo):
 1ª característica: os direitos fundamentais são necessários de aplicabilidade imediata, significa dizer que direito fundamental é necessariamente de aplicabilidade imediata. 
- Norma de eficácia plena (consegue exercer por si só) contida (posso exercer, mas pode vir lei infraconstitucional) limitada (tem previsão constitucional)
( Norma de eficácia plena: sempre posso exercer o direito contido nessa norma.
( Norma de eficácia contida: tenho direito de exercer a prerrogativa exercida na norma, porém o legislador infraconstitucional pode criar restrições desse direito.
( Norma de eficácia limitada: a constituição trás a mera previsão do direito, mas eu só posso exercê-lo quando a norma for regulamentada por lei infraconstitucional... 
- Os direitos fundamentais tem aplicabilidade imediata – o rol do art. 5 ou são plena ou é contida, nunca limitada. Aplicabilidade imediata quer dizer que é plena ou contida, jamais de eficácia limitada.
2ª característica - os direitos e garantias fundamentais não sofrem influência do poder constituinte derivado reformador, não perdem eficácia em virtude de emenda a constituição, não posso por emenda diminuir a eficácia não posso emenda porque são cláusulas pétreas, não sofrem restrição decorrente de emendas da constituição. 
Doutrina é a o rol do art. 5 e distribui essas garantias em 5 grupos, que chama de direitos valores fundamentais – 5 que são os do caput.
DIREITOS VALORES FUNDAMENTAIS
VIDA – considerado direito fundamental por excelência, sem o direito a vida não há razão para protelar nenhum outro direito fundamental, considerado direito fundamental por excelência. 
- O que coloco no direito fundamental a vida, o que se considera como direito a vida? Adin 3.510 – LEI DE BIOSEGURANÇA – se discutia trabalhar com células tronco, além de biosegurança permitia células tronco... Ao permitir células tronco e desconsideração embriões humanos, se discutia que seria inconstitucional por violar o direito a vida. Supremo diz que não importa quando começa a vida, pelo menos pro constituinte não importa quando começa a vida, importa pro direito constitucional o que é o direito fundamental. E diz o supremo que só existe direito fundamental a vida quando ela consegue se sustentar por si mesma, em outras palavras, o embrião humano, o feto na barriga da mãe, o direito fundamental a vida começa com o nascimento com vida – o supremo não disse que não vai proteger, ele disse que vai proteger quando a criança começa a se manter viva só fora da barriga da mãe.
- O direito a vida pro supremo é norma de eficácia plena, não é norma de eficácia contida, a lei de biosegurança é fundamentar a vida antes do nascimento, isso não viola direito a vida então é constitucional, a vida pra antes disso não é fundamental. Pro isso que nosso ordenamento jurídico admite em certas hipóteses o aborto. 
- Se viesse lei do aborto seria constitucional porque não viola direito a vida... A lógica do legislador defesa é proteger, legislador defende não é constitucional é proteger a vida da pessoa injustamente atacada.
CONCEPÇÕES – do direito a vida: 2as concepções, quais sejam:
O direito a não ser privado da vida - toda pessoa tem direito de não ter condenação a pena de morte. Em virtude da primeira é que decorrem os seguintes preceitos constitucionais, quais sejam:
É proibida a pena de morte – só em caso de guerra. – e assim mesmo desde que instaurado em estado de exceção.
O estado deve ser responsabilizado pela vida que está sobre sua guarda direta – o supremo entendeu isso por uma ação de uma família que um preso morreu em rebelião, o estado se responsabiliza por pessoa que ta dentro do presídio, se ela morrer é devida indenização. 
Se proíbe extradição do estrangeiro condenado a morte no seu país de origem 
Se protege da tortura – supremo entende que não pode aplicar nem algo que ameace a vida em virtude do direito a vida – não ser privado da vida
Direito a uma vida digna - inerente ao principio da dignidade da pessoa humana - É pra que o estado consiga dar a pessoa uma vida digna o estado da a ela saúde, educação, moradia, lazer, os direitos sociais existem para garantir uma vida digna.
 
A dignidade da pessoa humana tem que ser conflitada com o MINIMO EXISTENCIAL x CLAUSULA DA RESERVA DO POSSÍVEL – 
- mínimo existencial (mínimo necessário porque para vida digna, aquilo que posso efetivamente exigir do estado – o supremo entende que a saúde e a educação fundamental e média esta inserida no mínimo existencial – ativismo judicial vai interferir em decretações políticas), 
- reserva do possível (ensino superior,...) estão demais direitos sociais que serão disponíveis pelo estado de acordo com suas reservas orçamentárias. 
QUESTÕES CONSTROVERTIDAS – 
 
A CLONAGEM – violaria direito fundamental a vida? Habermas entende que violaria na condição de dignidade da pessoa humana, porque o clone estaria fadado a saber suas propensões genéticos, por saber que não tem singularidade que ele é uma cópia. 
EUTANAZIA – homicídio piedoso (desligar os aparelhos) tem a bilateral (a pessoa entra em acordo para que ela não sofra mais, ela concorda em ser morta) unilateral (a família decide isso) – já que não vive mais dignidade se da a ela a morte, a maioria é contra a eutanazia criticam, existe garantias que impediriam direito a vida, não posso dispor da minha própria vida não poderia admitir a eutanazia nem com consentimento e nem sem consenso. 
ABORTO – discussão que se deveria ser legalizado ou não. Existem ação pra legalizar o aborto 
214 À 218 do CP – O ABORTO é crime no Brasil, diz respeito a vida do feto, proibindo o aborto, salvo nas seguintes hipóteses:
Estupro - lógica é preservar a dignidade da mãe, escolha de não ter um filho produto de estupro.
Risco de vida da mãe – 
O CP só traz essas duas
STF no julgamento da ADPF 54 admitiu o aborto do feto anencefálico por meio da jurisprudência criou hipótese de aborto. ADPF proposta porque logo depois o advento
IGUALDADE
FORMAL – igualdade perante a lei – tratar os iguais de maneira igual (presumo pessoas em situação de igualdade e da tratamento igual)
MATERIAL – igualdade na lei – tratar iguais de maneira igual e desiguais de maneira desigual na medida de sua desigualdade.
Por meio de ações afirmativas concretiza a igualdade material – aplica para grupo social em situação de desigualdade aplica para trazê-los para mesmo nível de igualdade da população – um exemplo as políticas de cotas. Texto constitucional tem texto de maneira formal – por exemplo – art. 5 inciso I, igualdade entre homem e mulher, igualdade formal.
Ex. art. 7, inciso XXX – igualdade entre homem e mulher no mercado de trabalho
Art. 201 – aposentadoria para homem e mulher. 
Princípio da proibição da descriminação – legislador proíbe a discriminação – art. 5, XLI da CF. Legislador se preocupou em relação a discriminação racial a tipificar conduta comocrime, tipifica racismo como crime, Legislador constituinte diz que é crime inafiançável e imprescritível. 
INAFIANÇÁVEL – Pessoa que cai no crime não pode ser colocada em liberdade mediante fiança. 
RASCISMO
GRUPOS ARMADOS
ESSES DOIS – IMPRESCRITIVEIS – o estado não perde direito de punir pelo decurso do tempo. 
TRAFICO
TORTURA
TERRORISMO
CRIMES HEDIONDOS
ESSES – INSUSCESSIVEIS DE GRAÇA E ANISTIA – diferença entre graça pra anistia, os dois significam perdão. Anistia: é perdão de caráter político e geral e ele vem sempre por lei, é uma lei que vai perdoar todas as pessoas que cometeram determinado crime, de caráter geral, esses crimes não são suscetíveis a anistia. Insuscetível de graça: a graça e o indulto são praticados pelo presidente da república praticado individualmente. Quem da é o presidente da república, anistia é política, vem por lei e tem caráter geral. 
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14/02/2012
LIBERDADE
DE LOCOMOÇÃO – Art. 5º inciso XV� – não é liberdade com caráter absoluto, (tudo possui restrição). Impossibilita até a prisão art. 5º, inciso LXI�, em que hipóteses uma pessoa pode ser presa? 
- Em flagrante (flagrante vem de flagrans que significa fogo ardente, a idéia é que se transmitir é que acabou de ser cometido art. 302 do CP, vai estar caracterizado flagrante quando a pessoa está cometendo crime, é pega cometendo crime, acabou de cometer o crime ou é pega logo após o cometimento do crime, não existe tempo mínimo
- ou com ordem judicial (não precisa ser necessariamente decorrente de sentença transitada em julgada, o juiz pode decretar prisão cautelar ou preventiva). 
- Se pessoa tiver liberdade restrito ela tem direito ao relaxamento, é obrigação do juiz relaxar a prisão se não vai ser ilegal em virtude da liberdade de ir e vir (num estado de normalidade constitucional – em tempos de paz). 
DE MANIFESTAÇÃO – art. 5º inciso IV� é livre manifestação. Isso inerente a um estado democrático de direito que tem pluralidade de idéias isso é protegido, não pode o estado impor as pessoas, elas tem liberdade para expressar suas convicções.
ABUSO – envolve conflito da liberdade de manifestação de pensamento de expressão e do direito a honra. Art. 5º inciso V� segunda parte diz que ... Pessoa vitima pode postular em relação ao ofensor indenização de danos morais e danos materiais (ex. do jornal de Tamandaré que diz que cara é estupro). 
- a pessoa ofendida se for pessoa jurídica tem direito a danos morais, pessoa jurídica tem honra? A honra tem 2 viés – honra subjetiva (sentimento que pessoa tem em relação a ela mesma) e honra objetiva (imagem social perante a sociedade que ela ta inserida). Pessoa Jurídica não tem sentimento, não sofre em relação a honra subjetiva só objetiva. Honra subjetiva se presume, comprovado fato notícia inverídica o juiz presume que foi abalada, mas em relação a pessoa jurídica tem que ter prova que a sua honra subjetiva foi abalada.
CONDIÇÃO/LIMITAÇÃO – a CF impõe que qualquer um pode se manifestar livremente, expressar suas opiniões, porem, é VEDADO O ANONIMATO. A CF veda o anonimato para evitar o abuso de direito.
- Existe liberdade de manifestação gestual, corporal a ser protegida com status de direito fundamental também, o supremo entendeu julgando caso de dramaturgo famoso, que expos peça em são Paulo que tinha conotação sexual, a platéia odiou e vaiou a peça, e o dramaturgo se sentiu ofendido com aquilo e mostrou a bunda pro publico, tem pessoas que processaram ele de atentado ao pudor, que ele protestou gestualmente contra ele. 
( Liberdade de expressão não tem caráter absoluto e em homenagem a moralidade administrativa posso restringir algumas expressões de opinião ou manifestação, por ex. é dever de administrador público tem que expor os atos de governo dele, mas quando ele vai para TV não pode vincular a imagem pessoal dele, art. 37 parágrafo 1º � da CF para 
DIREITO DE RESPOSTA –art. 5º inciso V� é assegurado ao direito de resposta, é inerente ao direito de contraditório e ampla defesa. Direito da pessoa que foi objeto do comentário e manifestação de outrem de exigir que publiquem sua resposta, direito que se exerce em face em meio de comunicação, em órgão de imprensa. 
( Quando existe para pessoa direito de resposta? Nas seguintes situações pode exercer direito de resposta: quando a notícia for inverídica ou errônea, ou ainda que verídica se o meio de comunicação não tiver tomado a manifestação da pessoa noticiada. Ainda que a matéria seja verdadeira a pessoa noticiada tem direito de ser ouvida.
DE INFORMAÇÃO – dois aspectos: direito de informar e o direito de acesso à informação.
DIREITO DE ACESSO À INFORMAÇÃO – é o direito que a pessoa tem de ter acesso as instituições de ensino a movimentos culturais, direito que a pessoa tem de ter acesso as informações pessoais dela mesmo. Quando pessoa tenta ter acesso as informações pessoais dela tem a garantia constitucional do direito ao acesso a informação que é o habeas data.
DIREITO DE INFORMAR – é o direito que todo mundo tem de transmitir a informação, a CF veda o anonimato, porém preserva o sigilo da fonte. Jornalista tem que se identificar, mas não tem que dizer da onde tirou aquela informação. Sigilo da fonte diz respeito a outras profissões, medico que anuncia furto de determinada doença, em que pese seja relacionado ao jornalista ele esta presente a outras profissões também.
DE CONVICÇÃO – liberdade de consciência, art. 5º inciso VIº da CF “...”.
DE RELIGIÃO – não deixa de ser liberdade de convicção religiosa. Art. 5º incisos VI, VII e VIII� da CF – também chamada de liberdade de credo. Formas de expressão 
FORMAS DE EXPRESSÃO – 
- própria liberdade de ESCOLHA DA RELIGIÃO – pessoa livre para escolher o que lhe convier (o estado é laico – desde a primeira constituição que trouxe o laicismo estatal, a constituição imperial trazia o laicismo estatal) Direito de escolher não ter religião – protege ateu de agnóstico
- LIBERDADE DE CULTO – liberdade de religião, de credo, por meio de rituais, isso é liberdade de culto. A liberdade de culto importa no estado não interferir nos rituais religiosos. 
- LIBERDADE DE ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA – religiões tem liberdade para se organizarem estruturalmente e são livres para se auto organizarem hierarquicamente e o estado não pode interferir nessa organização, porque se o estado ajudasse uma religião em detrimento das outras feriria o laicismo estatal. A regra é que não posso interferir, mas possui algumas restrições: elas tem autonomia e o estado não pode colaborar. 3
- 1ª exceção – incentivo genérico art. 150 inciso VI alínea b da CF (imunidade de impostos sobre templos, os prédios não pagam IPTU não pagam IR, não se cobra impostos sobre os templos). STF entende que ta abrangido só organizações que são efetivamente religiosas então STF criou conceito de religião – religião é um sistema de crenças se vincula a uma divindade que possui um texto sagrado e possui rituais de oração e adoração. (supremo diz que curandeirismo não é religião) o estado não pode incentivar salvo essa exceção e tem outra
- 2ª exceção – também genericamente o estado da efeitos jurídicos para o casamento religioso. Casamento surti efeitos jurídicos.
- incentivo específico – o estado não pode patrocinar uma religião específica, mas o estado faz isso para incentivas a economia e o turismo art. 19 inciso I� da CF. 
- art. 5º inciso VII�, CF, as pessoas tem direito a assistência religiosa em entidades de internação coletiva (hospitais, presídios...). 
- a escusa de consciência – art. 5º inciso VIII� – ninguém será privado por motivos de crenças, salvo se- a lei impõe obrigação para todos, a pessoa diz que obrigação legal não vou cumprir porque religião não permite, isso é escusa de consciência, ex clássico disso é o serviço militar obrigatório. Não vou cumprir a todos impostas por motivo de escusa, toda vez que deixar de cumprir por escusa vou terque prestar outra obrigação. 143, 2º 
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16/02/2012
Trabalhoem sala
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23/02/2012
Liberdades (...)
LIBERDADE DE REUNIÃO – ART. 5º inciso XVI� da CF, todo mundo tem direito de se reunir em locais públicos. Não depende de autorização estatal, (a autoridade estatal não precisa concordar com a pretensão das pessoas em se reunirem), a CF impõe como restrições que essa reunião tenha finalidades pacíficas (não se pode ir ao local armado, por ex., a liberdade de reunião tem que se dar com fins pacíficos sem uso de armas, em que pese esse exercício não exija anuência, mas deve-se comunicar ao estado) como praça é bem público tem que comunicar o município, apenas para não frustrar outra reunião agendada para o mesmo local. 2as restrições: fins pacíficos e comunicar ente federado titular do bem (via de regra município)
Doutrina diz que é liberdade condição ou liberdade meio – meio pelo qual vou exercer outras liberdades. Muitas vezes vai ser meio para atingir outra liberdade. 
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO – art. 5º inciso XVII� da CF “é plena liberdade de associação...” o que diferencia essa da de reunião? Reunião é transitório 
1ª característica: liberdade de associação tem caráter permanente (pessoas se reúnem em caráter permanente – pessoas se associam para um fim específico). 
2ª característica – tem que ser exercida com fim explícito e lícito (o ato constitutivo dessa associação tem que dizer expressamente qual a finalidade daquela associação e esse fim tem que ser explícito). 
3ª característica: associação é voluntária, a pessoa é livre para se ingressar é livre para sair a qualquer momento e a própria associação tem liberdade de se dissolver a qualquer momento (a associação só pode impedir o ingresso de um associado se seus fins institucionais assim o justificarem e desde que não tenha caráter discriminatório), pode recusar ingresso se os fins institucionais os justificarem.
 
4ª características – finalidade não lucrativa, essa distingue associação das demais pessoas jurídicas. 
5ª característica – impossibilidade de intervenção estatal (o estado não pode intervir nas chamadas matérias “interna corporis” da associação – nas questões que digam respeito apenas aos associados não pode discutir o mérito delas, o estado só pode intervir na forma como foi para ver direitos e garantias fundamentais dos associados) a impossibilidade se da no mérito, mas o estado pode proteger direitos e garantias fundamentais do associado enquanto associado, o estado ainda pode intervir na associação se os fins da associação forem ilícitos (nesse caso pode suspender as atividades permanente, só ocorre em caráter definitivo quando houver transito em julgado). (atividade paramilitar – entende o STF – toda associação hierarquizada, organizada segundo uma hierarquia que tenha por fim promover seus objetivos pelo uso da força). 
Art. 5º, XXI� da CF deu prerrogativa processual para as associações, ou seja, a associação pode postular em juízo direito dos seus associados, ART. 3º do CPC ninguém pode postular direito alheio em nome próprio (só o interessado pode ir em juízo) a CF trás exceção as associações que pode postular direito alheio em nome próprio.
LEGALIDADE
AO PARTICULAR – art. 5º inciso II �, da CF, “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo se não em virtude de lei”, ou seja, se tem liberdade para fazer e lhes agir da forma como lhes convier. Ninguém pode ser obrigado a fazer ou deixar de fazer se não em virtude de lei, é ampla pode fazer tudo se não proibir... o particular pode agir da forma como quiser. 
À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – é restrita, o agente público no exercício de função pública, seja eletivo ou não, só pode fazer o que a lei diz para ele fazer.
Ato normativo primário e ato normativo secundário: primário é aquele que inova no mundo jurídico, traz novo direito ou nova obrigação, a lei feita pelo poder legislativo é ato normativo primário por excelência, então só a lei (ato normativo primário) é quem cria direito e impõe obrigações, mas existem atos normativos secundários que estão a baixo da lei que servem para regulamentar a lei, para permitir a execução da lei. Por exemplo, ato normativo secundário – portaria, resolução, decreto do prefeito, ato normativo secundário (os outros poderes executivo e judiciário são secundários e servem para regulamentar a lei). Só lei pode criar direitos e impor obrigações (exemplo do crime do sinal vermelho que não pode)
INTIMIDADE E VIDA PRIVADA - vida privada (doutrina diz que é mais amplo envolve relações sociais do indivíduo, enquanto intimidade tem aspecto mais subjetivo e diz respeito a vida familiar do indivíduo, fato é que a constituição protege a intimidade e vida privada das pessoas e é protegida por vários institutos, sejam eles:)
INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO – art. 5º inciso XI� da CF “a casa é asilo inviolável do indivíduo...”, esse direito a inviolabilidade domiciliar é o direito da pessoa que ninguém ingresse no seu domicílio sem o seu consentimento. Domicílio para o direito civil tem animo definitivo, para o direito fundamental não interessa distinção, significa o refúgio a tranqüilidade do indivíduo e sua família, ainda que momentaneamente. (não aplica distinção de residência e domicílio...) – o domicilio profissional da pessoa está abrangido, desde que seja profissional liberal... (inviolabilidade domiciliar não abrange estabelecimento comercial – auditor não pode entrar em casa para ver se a domestica esta com a CTPS assinada)
EXCEÇOES – pode entrar na casa do indivíduo, nessas hipóteses: de dia para promover a prisão em flagrante do indivíduo. 2ª hipótese ainda de dia, no caso de desastre para prestar socorro. 3ª hipótese de dia posso entrar na casa da pessoa para cumprir ordem judicial. 
De noite para as mesmas hipóteses – salvo cumprimento de ordem judicial. Posso entrar na casa da pessoa nas mesmas hipóteses, mas não para cumprir ordem judicial na casa da pessoa. 
Doutrina
1ª CORRENTE – Jose Afonso diz que o dia vai das 6 da manha às 6 da tarde
2ª CORRENTE – Alcino Falcão o dia vai do nascer do sol ao por do sol.
3ª CORRENTE – Rosa Maria Andrade Nery – Corrente seguida pelo Alexandre de Moraes – de todas as interpretações sempre aplica a que restrinja menos o direito fundamental – posso entrar durante o dia, durante a noite não posso, deu 6 horas mas se ta de noite espera o sol nascer. Ela concilia as duas correntes.
 
INVIOLABILIDADE/SIGILO DAS CORRESPONDENCIAS E COMUNICAÇÕES –art. 5º inciso XII� da CF “é inviolável o sigilo das correspondências e das comunicações telegráficas, de dados e da comunicação telefônica, salvo no ultimo caso por ordem judicial....”, a CF diz que salvo com base em lei e ordem judicial, ou seja, “...dados e comunicação telefônica...” posso restringir com base em lei e ordem judicial. 
Inviolabilidade de correspondência – nem com base em lei posso violar a correspondência das pessoas – TST entende que o empregador pode entrar no email profissional do empregado (é aquele @empresa) esse email pode porque não diz respeito a intimidade ou vida privada da pessoa e sim a ferramenta de trabalho, o empregador não pode entrar no email particular do empregado (@hotmaill.com).
O preso – muita discussão disso, como se protege intimidade da pessoa, não posso pegar o conteúdo da correspondência, mas posso passar correspondência por um raio x pode violar formalmente e não materialmente. 2º aspecto – posso impedir totalmente correspondência, (os presos que ficam sujeito a regime disciplinar diferenciado posso acabar com correspondência dele). Se ele exerce direito a correspondência não viola o conteúdo dela. Art. 41 do parágrafo único da lei 7210 de 84 RDD. 
INVIOLABILIDADE/SIGILO DE DADOS – 
--- 
INTIMIDADE E VIDA PRIVADA
(...)
- Inviolabilidade das Comunicações / Sigilo Telefônico
A inviolabilidade da comunicação telefônica – a quebra do sigilo telefônico – pode se dar de 3 formas: por meio da interceptação telefônica, da escuta telefônica e da gravação clandestina – formas de quebrar o sigilo de alguém.A lei que vai restringir o sigilo telefônico é a lei 9296 de 96. – essa autoriza restrição da comunicação telefônica.
A quebra do sigilo da intimidade da conversa pode se dar dessas 3 formas:
	1ª interceptação telefônica: quando um terceiro intercepta a conversa de outros interlocutores (de outras pessoas, de dois interlocutores) sem o conhecimento dos interlocutores. Para que seja juridicamente possível (lícita) precisa seguintes requisitos:
			( autorização legal (9296 autoriza)
			( a interceptação só posso captar a conversa para fins criminais, para utilizar a conversa que estou interceptando para fins de investigação criminal.
			( precisa de ordem judicial – só vai ser licita se tiver autorização judicial. 
O juiz pode autorizar quando já existir na investigação indícios de que um dos interlocutores está cometendo crime. O crime objeto de investigação tem que ser apenado com reclusão, ou seja, o regime inicial de cumprimento da pena é o fechado, significa que o crime tem que ser grave, só para crimes graves que posso interferir interceptação telefônica. 
Interceptação prazo de 15 dias o juiz defere por esse prazo. Segundo STF essa restrição pode ser prorrogável por mais 15 dias e assim sucessivamente por quantas vezes forem necessário (porem a cada prorrogação tem que ter motivação diferente da motivação originária, tem que justificar).
Crime achado, quando da interceptação telefônica descubro crime diverso daquele objeto de investigação, essa interceptação somente será considerada prova lícita se o crime for conexo ao investigar. 
Entretanto, posso utilizar a prova obtida por meio da interceptação telefônica para fins da responsabilização civil decorrente do crime investigado. Por ex.
3º grava conversa sem o consentimento. 
		2ª Escuta telefônica: terceiro que grava conversa dos interlocutores com o consentimento de um dos interlocutores, escuta telefônica. Ex., extorsão mediante seqüestro (coagir a família – criminoso entra em contato), como tem consentimento da vítima que esta sendo comunicada pelo bandido diz a jurisprudência que não precisa de ordem judicial porque um dos interlocutores abriu mão da intimidade. A prova vai ser lícita porque tem o consentimento ainda que sem ordem judicial.
		3ª Gravação telefônica ou clandestina: a gravação não é feita por terceiro, é o próprio interlocutor que faz a gravação. A jurisprudência do STJ entende que se não existir outro meio de comprovar o fato a prova vai ser lícita (não existe outro meio razoável) porque sempre existe outro meio (réu confessar por ex.) porque na gravação telefônica a intimidade é de um ou de outro, se um abrir mão da intimidade não pode ele alegar a intimidade dele contra mim. (posso divulgar) se um dos interlocutores fez ele abre mão da intimidade.
- Inviolabilidade Dados/sigilo de dados – Lei complementar 105 de 2000. (lei infra pode regulamentar a restrição dessa inviolabilidade) – dados bancários, dados fiscais... 
Importante – COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO e o MINISTÉRIO PÚBLICO podem determinar a quebra de sigilo de dados. (CPI e MP) (n cai na prova)
PROPRIEDADE – art. 5º inciso XXII� da CF –
Propriedade é o direito que a pessoa detém em relação a uma coisa.
Todo sistema capitalista vai ser baseado pela propriedade
A nossa CF pega direito típico do capitalista liberal e tenta conciliar bases do sistema liberal com preceitos sociais.- propriedade só vai ser protegida se tiver destinação social.
O legislador protege propriedade desde que tenha uma destinação social. 
- PÚBLICA X PARTICULAR
PUBLICA
Imprescritível – (não posso fazer usucapião de bem público)
Impenhorável – (as dividas da administração pública paga de outra forma, não se pode penhorar)
Inalienável (indisponível)
PRIVADA
Prescritível – (perda do direito pelo decurso do tempo – o particular perde propriedade pelo decurso do tempo, se não der destinação social a propriedade ao longo do tempo – a propriedade tem que observar a função social – tem que dar destinação social, se não perde propriedade por prescrição – USUCAPIÃO: perda da propriedade pelo decurso do tempo)
Penhorável – (é a constrição processual de um bem do réu devedor – para satisfazer o crédito da ação do autor – são penhoráveis porque o patrimônio da pessoa responde por suas dívidas)
Alienável (disponível) – (pode vender, dispor a coisa, pessoa tem o direito de adquirir e vender seus bens, bens públicos são inalienáveis)
Legislador protege propriedade quando essa propriedade é para fins de moradia da pessoa e da família dela – impenhorabilidade do bem de família: (a propriedade privada é penhorável) só que a propriedade utilizada para fins de moradia esse é impenhorável, não responde – é a proteção do imóvel que responde para fins de moradia própria e da própria pessoa. – protege moradia art. 6º da CF, moradia também é direito fundamental, o legislador concilia isso dizendo que o imóvel para fins de moradia não pode ser penhorável. Lei 8009/90 traz exceções dentro da exceção: mesmo sendo imóvel utilizado para fins de moradia pode penhorar nas seguintes hipóteses:
				1º - para pagar as dívidas dos trabalhadores da residência.
				2ª – em virtude de dívida decorrente de financiamento para construção ou aquisição do bem.
				3º - para cobrança de impostos e encargos que incidem sobre o bem. (ex. IPTU, TXA DE CONDOMÍNIO – inerente ao imóvel). 
4º Quando o próprio titular abre Mao da impenhorabilidade
5º fiador no contrato de locação.
- INTELECTUAL
Art. 5º inciso XXVIII� da CF – alínea a, b, (da pra associação dos artistas que tem prerrogativa, prestação de conta das obras intelectuais, o percentual que cada artista tem em lucro de cada um) inciso XXIX� invenção em modelo de utilidade – novas invenções de obras intelectuais tem direito tipifica caso de função social da propriedade mas de acordo com o interesse social, mas por determinado espaço e de tempo. A invenção é protegida por 20 anos, só o inventor pode explorar por 20 anos e o modelo de utilidade por 15 anos, e a obra intelectual, livro, criação cultural por 70 anos, depois disso cai em domínio público.(INVENSAO é algo novo que não existe;, com aplicação industrial, UTILIDADE é melhoria funcional de algo que já existe)
Para população interessante que difunda novo evento –
- SUCESSÃO – ou direito de herança também é protegido, inciso XXX� da CF que é o direito dos herdeiros de receberem a transmissão da propriedade, se transfere do titular aos seus herdeiros. Direito de herança.(causa mortis) –inciso XXXI� é sucessão de bens de estrangeiros situados no BR – os bens se situam no Brasil mas são de propriedade de um estrangeiro. Legislador diz que quando os bens se situam no Brasil vai ser pela lei brasileira para os herdeiros brasileiros, a sucessão regulamentada pela lei brasileira salvo se a lei estrangeira for mais benéfica aos herdeiros brasileiros.
PROCESSO CONSTITUCIONAL
- Direito de Petição
- Inafastabilidade do Judiciário
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PROCESSO CONSTITUCIONAL 
DIREITO DE PETIÇÃO
DIREITO DE CERTIDÃO
DIREITO À INFORMAÇÃO JUNTO A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – não importa o motivo todos tem direito de obter informações aos órgãos públicos. Relacionado ao princípio da PUBLICIDADE art. 37 da CF, então a administração pública, o estado tem dever de informar ao administrado, e o administrado tem direito de exigir isso, posso pedir certidão num órgão público, a CF faz ressalva algumas informações o estado pode não prestar o administrado (QUANDO O interesse público assim o justificar). Por exemplo, licitação para compra de equipamento de espionagem, ou armamento bélicos, posso restringir o acesso a determinadas situações. DIREITO DE PETICAO – todo mundo tem direito de formular requerimentos perante o estado. Art. 5 inciso XXXIV alínea a “a) o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;”, no judiciário em regra o advogado tem capacidade postulatória, quando aprópria parte vai ter o ius postulandi (direito de postular) juizados especiais em primeiro grau (não precisa de advogado), justiça do trabalho em primeiro grau não precisa de advogado. 
INAFASTABILIDADE DO JUDICIÁRIO – esse princípio da inafastabilidade do poder judiciário, art. 5º inciso XXXV envolve dois outros princípios, envolve o direito constitucional de ação e o monopólio da jurisdição. Então “XXXV” todo mundo tem direito de pedir ao juiz que proteja, tutele, direito que tem de pedir que o estado solucione o teu conflito de interesses, proteja os direitos subjetivos, esse é o direito constitucional de ação de poder provocar a tutela jurisdicional e envolve o monopólio da jurisdição o ius imperii (poder do império), monopólio da força, o estado detém o monopólio da força. O judiciário como último recurso para fazer valer os direitos, lei não pode tirar essa garantia da pessoa que é fundamental. 
Pela arbitragem, lei n 9307/96, as partes podem escolher um arbitro para solucionar um conflito de interesses, hipótese em que fica excluída a atuação do judiciário em tal solução. Supremo entendeu que é constitucional porque lei não tira deles mas eles escolheram não ir para o judiciário, não podem depois querer ir para o judiciário. Só pode adotar abritragem para direitos disponíveis, questões patrimoniais, não pode adotar para direito indisponível. Só a solução do conflito que o arbitro da, é muito mais célere. Na arbitragem o arbitro não tem o ius imperii.
Justiça desportiva (n vai cair na prova) é uma exceção temporária a inafastabilidade do poder judiciário. 
ASSISTÊNCIA JURÍDICA – art. 5º inciso LXXIV “LXXIV O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovem insuficiência de recursos” – abrange a assessoria jurídica gratuita e a gratuidade processual. 
Assessoria jurídica – é direito fundamental de ser assessorado por um advogado, o estado é obrigado a dar por meio das defesas públicas prestar pra quem precisa, todo mundo tem direito de se consultar com o advogado. Assistência por meio de advogado.
Gratuidade processual – significa isenção de custas, direito de não pagar custar processuais (seja no processo judicial, seja no processo administrativo), quem tem direito é aos que comprovarem insuficiência de recursos, ao pobre, (ninguém consegue fazer prova negativa) a CF diz que tem que provar que não tem direito, o supremo diz que a lei 1060/50 anterior a CF foi recepcionada ao texto constitucional e essa lei regulamenta a assistência judiciária gratuita. Presunção relativa é a iruis tantum. Pessoa considerada pobre para fins de merecimento da justiça gratuita (pobre perante a lei e pobre perante a sociedade, legal e social) pobreza legal é exatamente o que diz a CF não tem dinheiro suficiente para pagaras custas do processo meu e da minha família, prejuízo próprio e da família, o que não significa que seja pobre no meio social,
Súmula 450 do supremo – a pessoa que é beneficiaria da justiça gratuita se ela ganha ação ela pode exigir os honorários da parte contraria. A parte beneficiaria da justiça gratuita tem o direito de exigir os honorários advocatícios a que a parte contraria foi condenada, mas se ela foi sucumbente não precisa pagar as custas e honorários. 
DIREITO DE DEFESA – art. 5º inciso LV “LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo...”, (ampla defesa diz respeito a amplitude de mecanismos a provar os fatos por ela alegados – diz respeito a questões probatórias, ao direito de produzir provas) (contraditório diz respeito a dialética – tese antíteses sínteses, processo é dialético). Garantia em qualquer processo que o individuo seja parte, sumula vinculante n 15, contraditório pressupõe que se uma parte produz uma prova a outra parte tem que dar ciência. 
DEVIDO PROCESSO LEGAL - direito que a pessoa tem protegido pelo processo legal, direito a observância de um procedimento previamente conhecido pelo litigante. Pessoa sabe qual o procedimento que ela vai ser processada, procedimento esta previamente estabelecido na lei, não se pode ser surpreendido no processo. Se não tiver previsto na lei não se pode exigir do litigante sumula vinculando n 21, esse devido processo legal é tanto jurisdicional quanto administrativo. 
CELERIDADE E DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO – EC 45 com a reforma do judiciário, art. 5º inciso LXXVIII então todo mudo tem direito a ter uma resposta rápida do poder judiciário, todo mundo tem direito de ter uma resposta rápida do administrativo, no processo penal existe o chamado excesso de prazo, CPP o máximo de duração do processo penal chega a 86 diais, a jurisprudência diz que se o réu esta preso da excesso de prazo habeas corpus e coloco réu em liberdade, o poder judiciário. 
PROCESSO CONSTITUCIONAL E SEGURANÇA JURÍDICA (direito valor) – art. 5º inciso XXXVI a segurança jurídica que envolve os três abaixo guarda relação com a irretroatividade da lei.
DIREITO ADQUIRIDO – tenho um direito consolidado, um direito exercido e a lei não pode retroagir para desconstituir esse direito. (lei não pode retroagir para acabar com esse direito exercido) 
ATO JURÍDICO PERFEITO – tem um ato praticado, um ato que se formou sobre a égide de determinada lei, sobre a vigência de determinada lei. Uma lei posterior não pode retroagir para desconstituir esse ato. Sumula vinculante n 1,via de regra o ato se instrumentaliza no documento. 
COISA JULGADA – eficácia que torna imutável uma decisão judicial. Existe coisa julgada formal e coisa julgada material.
Nas duas a decisão judicial se tornou imutável porque não cabe mais recurso, não posso mais mudar, incidiram os efeitos da coisa julgada.
Coisa Julgada Formal O JUIZ extingue o processo sem resolução do mérito, sem solucionar o conflito. Nesse caso posso re propor a ação, posso repetir a mesma ação judicial. (não impede que repita ação, posso propor ação de novo)
Coisa julgada material, (juiz soluciona a lide) o juiz julga extinto o processo solucionando o conflito. Não pode repropor a ação. Tem status de garantia constitucional, juiz decidiiu já disse acabou, indiscutível não posso propor de novo. SEGURANÇA JURIDICA é a Coisa julgada material. (não pode repropor ação)
Hipóteses de relativização da COISA JULGADA: (desconstituir a coisa julgada) material
1- No crime art. 621 do CPP, revisão criminal, o réu vai poder pedir desconstituição da coisa julgada condenatória a qualquer momento desde que a sentença seja 1º contrária a lei, 2º é baseada em provas falsas 3º apareceu prova nova. Nesses caso pode relativizar a coisa julgada para favorecer o réu. 
2- No cível e no trabalho: art. 485 do CPC AÇÃO RESCISÓRIA posso desconstituir dentro do prazo de 2 anos por meio de ação rescisória, pode propor com sentença contraria a lei, prova nova, documento novo, ou quando a coisa julgada ela é formada por conluio entre as partes, (enganei o judiciário)
3- Fato superveniente: art. 471 do CPC interfere diretamente na coisa julgada material (ex. dos 5 mil... o fato dele ficar desempregado justifica rever).
Se refere a coisa julgada material (não é absoluta)
Doutrina inventou 4 hipótese que é teoria da coisa julgada inconstitucional: por esta teoria toda vez que coisa julgada transitou em julgado a decisão do juiz diz o oposto do texto constitucional poderia desconstituir a qualquer momento, ainda sim poderia desconstituir a coisa julgada. 
Princípio do juiz natural: art. 5º inciso XXXVII “não haverá...”e LIII “ninguém será processado...” proíbe existência do tribunal de exceção. Princípio que garante a parte o julgamento por um juiz pré-existente ao caso dele. (imparcialidade da decisão) não vou destinar tribunal com intuito de que pré existente aquele. Esse princípio gerou alteração recente, baseado no STJ. Art. 253 inciso II do CPC fala da distribuição por dependência. 
AÇÕES CONSTITUCIONAIS
HABEAS CORPUS – 
ORIGENS – surgiu no direito romano e lá se chamava de “interdictun libero homine” ou “interdictum libero”. A declaração universaldiz que toda nação tem que ter uma garantia um instrumento para proteger a liberdade de locomoção. A garantia que protege liberdade de locomoção é o habeas corpus, desde 1891, primeira constituição da república. Na CF está no art. 5º inciso LXIII “conseder-se-a habeas corpus...”... 
FINALIDADE – proteger o direito de ir e vir, proteger o direito a liberdade de locomoção. Protege essa liberdade contra liberdade de locomoção ainda que em cárcere privado, sempre que alguém sofrer, habeas corpus se presta para isso. (não se pode impetrar habeas corpus para pedir a liberação do carro). É para proteger a liberdade individual, do indivíduo e não do seus bens. 
- Ainda que haja ameaça reflexa da liberdade de locomoção, por exemplo respondendo ação penal ninguém decretou prisão, o crime prescreveu posso impetrar habeas corpus para declarar prescrição do crime porque aquela ação penal gera reflexamente prejuízo a liberdade de locomoção. Ameaça reflexa a liberdade de locomoção. 
- Sumula 693 do STF – entende que não cabe habeas corpus contra pena pecuniária (em dinheiro – juiz condena réu a pagar multa não cabe)
- Sumula 695 – não cabe habeas corpus contra pena já cumprida, ainda que a sentença seja totalmente ilegal ou injusta, cabe eventualmente revisão criminal (para afastar a reincidência).
- cabe HC quando alguém cabe HC contra ato ilegal ou ato abusivo (ilícito algo contrário a lei – algo contrario a lei ≠ abuso que executa a lei contrariamente aos seus fins sociais)
LEGITIMIDADE – ATIVA (NÃO SE AJUIZA HC SE IMPETRA, isso porque HC é garantia constitucional e vem de cláusula pétrea. É chamado também de remédio constitucional, e o autor da ação impetra o HC, se chama impetrante em favor de um paciente, a pessoa é chamada de paciente). 
- Quem pode impetrar? Qualquer um pode impetrar HC em favor de outrem, em favor do paciente e o próprio paciente pode ser o impetrante do HC (impetra HC em favor do paciente contra o impetrado). Não precisa de advogado, a própria parte pode redigir HC e impetrar sozinho. 
LEGITIMIDADE – PASSIVA – quem figura como impetrado como réu no HC, o HC é uma exceção porque ele é interposto contra a pessoa que está cometendo a ilegalidade ou o abuso, atentatório contra a liberdade de locomoção, ainda que essa pessoa seja um agente público. Diz que é exceção. Via de regra contra o juiz que decretou a prisão, o juiz é o impetrado que cometeu a ilegalidade ou abuso,. O impetrado vai ser sempre agente público? Não, pode ser contra particular em caso de Cárcere privado ou redução do trabalhador a condição análoga de escravo. 
ESPÉCIES 
HC PREVENTIVO: impetra HC preventivo quando há uma ameaça a liberdade de locomoção, portanto impetra HC preventivo antes da decretação da prisão. 
HC REPRESSIVO: depois que a prisão já foi decretada, ainda que ela não tenha se efetivado. 
TRÂMITE – impetra HC o juiz pode deferir a ordem LIMINAR liminarmente (liminar é quando antecipo algo que só daria em sentença para garantir o direito, então o HC tem esse trâmite, então tribunal pode desde logo colocar o cara em liberdade, defiro colocação dele em liberdade liminarmente, pode ser que seje na sentença e revogue a liminar. 
HC repressivo já foi decretada ou está em vias, a liminar vai ser para revogar e colocar em liberdade se ele já tiver preso.
No HC preventivo a liminar vai deferir para ele um SALVO CONDUTO (se aparecer ordem de prisão não pode ser preso porque o tribunal já deu, para evitar a efetivação de uma prisão) 
HC ( liminar ( (autoridade coatora – impetrado) ( MP ( Sentença – esse é o tramite regular
Impetrado presta informações justifica e via de regra o juiz defende o porque que ele decretou prisão o MP da parecer e profere sentença.
Eventualmente pode ouvir além da autoridade co-atora um terceiro interessado (manda intimar autoridade e ouço terceiro interessado para que se manifeste – ex. de terceiro interessado – exemplo de HC cível por excelência, pede liminar, alem de ouvir o juiz o terceiro interessado é a helena) 
COMPETÊNCIA – vai ser competente para julgar o HC a autoridade judiciária imediatamente superior aquele que figure como impetrado. (se é juiz de direito o TJ julga o HC – vara de família) (juiz do trabalho decretou prisão a competência é do TRT é imediatamente superior).
Não cabe HC contra o indeferimento da liminar – sumula 691 do STF 
Imediatamente superior no exemplo do restaurante, quando é particular o impetrado a competência é de primeiro grau. 
MILITAR só não tem direito a HC contra crime militar mas ele pode impetrar HC mas não contra crime militar.
	
JUIZADO ESPECIAL tem algumas particularidades existe 
Juizado especial – existe juizado especial em primeiro grau e acima existe a turma recursal que julga recursos contra a decisão de primeiro grau. 
ESTADUAL – juiz estadual 
FEDERAL – juízes federais/turma recursal federal (também juízes de direito (tem juiz federal de primeiro grau julgando recurso, é o próprio juiz que julga o segundo grau uns no primeiro e outros no segundo.)
De quem é a competência para julgar o HC contra juiz federal do juizado especial federal de primeiro grau? A competência para julgar competência da turma recursal (poderia gerar porque não é superior, são todos juízes, uns no primeiro e outros no terceiro) contra decisão cabe HC para 
Contra prisão decretado por juiz do juizado especial de primeiro grau cabe HC para turma recursal.
Alem do juizado especial recurso só cabe recurso para o STF então STJ não atua como tribunal recursal para o juizado especial. 
Cabe HC a autoridade imediatamente superior, na estrutura do judiciário seria TJ ou TRF, se for da estadual é toda e se for federal é TRF. HC não é recurso regra é outra. A regra de competência pé que cabe HC a juiz imediatamente acima daquele que decretou prisão no caso que se for a de 1º grau não aplico a regra porque no 2º grau não tem nível superior, cabe HC então para turma recursal. Se foi prisão decretada por juiz da turma recursal saio do HC para impetrar HC no TJ impetra para o desembargador. 
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15/03/2012
HABEAS DATA – art. 5 LXXII
Garantia vinculada ao direito a informação, garantia constitucional que tutela o direito a informação. “conceder-se-a habeas data...”. tutela liberdade a informação mas não é qualquer, é para proteger o direito a informação da pessoa do impetrante, desde que essa informação conste de banco de dados governamental que pertença a administração pública ou se não pertencer a administração pública se for banco de dados privado que tenha acesso público.
ORIGENS – década de 70 EUA
FINALIDADE - Duas finalidades:
DAR ACESSO A INFORMAÇÃO – que o impetrante tenha acesso a informação, alínea a 5º inciso LXXII
Ex. Se quero ter acesso a minha informação e a receita nega por falha no sistema posso impetrar na hipótese de dados governamental.
RETIFICAR A INFORMAÇÃO – corrigir a informação que consta no banco de dados alínea B art. 5º inciso LXXII.
Ex. Retificação nome grafado de forma incorreta pede para o banco corrigir ele não corrigi então ela impetra habeas data para retificar a informação. Um ex de banco de dados privado de caráter público SCPC Serasa, cabe habeas data para ter acesso, para ter informação
Lei 9507/97 criou terceira finalidade para o habeas data que é permitir averbação no registro daquela informação, anotações de ressalvas relativas aquela anotação constante no banco de dados. Anotar ressalva relativa aquela informação. 
Ex. Hipótese de anotação de ressalva – tem acesso no cartório de protesto que é publico, mas quero anotar ressalva. 
***Quando o que eu quero não é ter acesso e sim ter uma certidão o que cabe é MANDADO DE SEGURANÇA.***
	
Jurisprudência diz que o impetrante tem que comprovar o interesse de agir (comprovar que não vou conseguir aquilo que estou pedindo judicialmente extra judicialmente) tem que comprovar que não consigo sem o juiz. 
Para o habeas data tem que juntar um documento comprovando, nasdemais ações se faz por presunção. No habeas data tem que comprovar documentalmente. Para comprovar tem que fazer um pedido administrativo no banco de dados. Protocolar um pedido formalmente, documentalmente.
LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA – o IMPETRANTE quem vai impetrar? Pessoa jurídica também pode impetrar habeas data. Então pessoa física ou pessoa jurídica.
TRÂMITE
Pedido administrativo
Banco de dados tem 48 h para responder 
Pode se omitir 
Pode indeferir
Se passou 48h e o banco não informou, diz a lei que tem que esperar totalizar 10 dias no caso de pedido de acesso a informação ou 15 dias no caso de retificação ou ressalva para impetrar o habeas data. 
Para comprovar o interesse de agir no habeas data junta esse pedido administrativo com a resposta do banco de dados ou omissão. 
Deferir o pedido (se deferido o pedido esgotou o interesse de agir, mas se ele deu informação e se viu que esta errada formula outro para arrumar ou ressalvar)
ISSO ACIMA É ANTES DE PROPOR AÇÃO É ADMINISTRATIVAMENTE.
Judicialmente, PETICÃO INICIAL DO HABEAS DATA
Banco de dados vai ser citado para dar a informação (HD É AJUIZADO CONTRA O BANCO DE DADOS) NO PRAZO DE 10 DIAS. 
Ou ele presta informação ou banco de dados justifica porque ele não quer dar informação. 
MP vai dar parecer no PRAZO de 5 dias e o juiz vai prolatar a sentença.
Juiz profere a sentença e condena na obrigação de fazer. 
HD só para acesso a informação MS para documentos que comprovem a informação. 
AÇÃO POPULAR – art. 73 CF 
ORIGENS – surgiu no direito Romano – as ações tinham por fim a proteção da “uti singuli” que é a coisa individual. Sempre proponho ação judicial para proteger direito individual. No direito Romano surge a primeira ação para proteger a “uti universi” ou a coisa de todos, para proteger um bem coletivo.
Lei 4717/65 – lei da ação popular
Direito individual – só eu tenho 
Direitos trans individuais ou meta individuais (coletivos em sentido amplo) que se dividem em 3 categorias:
DIREITOS DIFUSOS ( AÇÃO POPULAR SERVE PARA PROTEGER ESSE DIREITO E AÇÃO CIVIL PÚBLICA – é aquele de titularidade indeterminada, OU SEJA, não existe um titular daquele direito. Direito a moralidade, direito a ... são direitos a todos só que não consigo... titularidade determinada (não consegue identificar a quota parte de cada um) 
DIREITOS COLETIVOS (em sentido estrito) – é o direito de uma categoria profissional ou de um grupo social. (de categoria)
DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS – existe direito individual homogêneo quando várias pessoas estão passando pela mesma situação de fato. (cada um tem o mesmo direito)
ESSES DOIS SÃO PROTEGIDOS PELO MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO E AÇÃO CIVIL PÚBLICA 
FINALIDADE – ação que se presta para tutela de direitos difusos a saber:
1º MEIO AMBIENTE 
2º PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL
3º A PROBIDADE ADMINISTRATIVA (moralidade) 
4º PATRIMONIO PÚBLICO /BENS PÚBLICOS
LEGITIMIDADE
O CIDADAO quem é considerado cidadão? Quem está no exercício dos direitos políticos, quem pode votar, ta no gozo dos direitos políticos
(por isso só brasileiro nato ou naturalizado pode propor ação popular, o estrangeiro não pode) 
-A ação popular é considerada a instrumento da democracia participativa, equiparada ao direito de votar, do plebiscito, do referendo, direitos que dão para o povo de participar do processo democrático. 
Pessoa de 16 anos pode propor ação popular, mas só pode se estiver assistida pelos pais. Para propor ação popular o Alexandre diz que se pode votar é um direito político, como votar então não preciso estar assistido pelos pais. Humberto Teodoro Junior diz que os direitos políticos não se confundem com direitos, então tem que estar assistido.
- Pessoa jurídica não pode propor ação popular – sumula 365 do STF – PRECISO de advogado para propor ação popular. 
LEGITIMIDADE PASSIVA – vai ser réu na ação popular a pessoa que praticou ato lesivo ao direito difuso. 
2º RÉU na ação – a pessoa jurídica prejudicada pelo ato lesivo, pessoa jurídica da administração pública prejudicada pelo ato lesivo. Chama pessoa jurídica (o ente da administração pública) prejudica (cito como 2º réu) ela pode escolher continuar como ré e defender que o ato é lícito, defender a licitude do ato, ou ela pode escolher migrar para o pólo ativo da ação, se tornar autora da ação para defender a ilicitude do ato junto com o autor da ação popular. 
3º RÉU na ação popular – a pessoa beneficiada com o ato ilícito porque a pessoa que praticou ato ilícito, as duas (a beneficiada e a que praticou) vão beneficiar os cofres públicos. 
COMPETÊNCIA – quem vai julgar ação popular? Se a ação popular é contra o presidente da republica para ele restituir o dinheiro que ele gastou com os cartões – ação popular é proposta para juiz de primeiro grau
- AÇÃO POPULAR É PROPOSTA EM PRIMEIRO GRAU – a prerrogativa de foro, ou foro privilegiado se da para matéria criminal, em regra. 
EXCEÇOES – 
quando a ação popular vai ser proposta diretamente no supremo – vai ser competência do supremo quando envolver o interesse da magistratura nacional ou os interesses de mais da metade dos magistrados de determinado tribunal – art. 102 inciso I, alínea n da CF. 
TRAMITE
 
PETIÇÃO INCIAL DA AÇÃO POPULAR – quando propõe ação popular tem que juntar a cópia do titulo de eleitor. 
(LIMINAR) – juiz pode eventualmente deferir uma liminar para 
CITAÇÃO – cita os réus para contestarem em 20 dias podendo prorrogar esse prazo por mais 20. No caso de prorrogação é quando for complexa, fica a critério do juiz prorrogar por 20 dias. 
PROVAS – juiz vai deferir produção de provas
SENTENÇA – vai prolatar sentença. Nem sempre essa sentença vai fazer coisa julgada material, tem peculiaridade com relação a coisa julgada. Não tem varias chances de produzir prova. Quando posso repropor ação? Só na extinção sem análise do mérito, só nessas hipóteses, se julgar com analise do mérito não posso propor de novo. Na ação popular quando ele julga 
PROCEDENCIA – só faz coisa julgada material a sentença que julga procedente ou improcedente com base na prova. CJ MATERIAL
IMPROCEDENCIA 
COM PROVAS – CJ MATERIAL,,
SEM PROVAS - por insuficiência de provas faz COISA JULGADA FORMAL 
MP não pode ajuizar ação popular – SIM o MP tem legitimidade ativa extraordinária superveniente para ação popular. MP vai figurar como autor da ação popular na hipótese de abandono da ação pelo cidadão autor. 
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20/03/2012
MANDADO DE SEGURANÇA – art. 5º inciso LXXXI “conceder-se a mandado de segurança para proteger direito liquido e certo...”
ORIGEM – ação constitucional tipicamente brasileira, copiada de outros países. Surgiu na constituição de 34. Ação brasileira. A lógica do mandado de segurança é criar ação com previsão constitucional para tutelar celeremente (rapidamente) um direito liquido e certo. (então se o titular do direito teve o seu direito violado e é nítida pode impetrar mandado de segurança, e esse direito tem que se indiscutível (líquido e certo)).
CABIMENTO – segundo a CF o mandado de segurança tem cabimento quando não couber habeas corpus ou habeas data.
Mandado de segurança NÃO cabe quando (3 HIPÓTESES):
- 1ª hipótese: quando couber habeas corpus ou habeas data (não posso impetrar Mandado de Segurança quando tutelar direito de ir e vir, ou quando direito violado for liberdade de informação de caráter pessoal do impetrante) – pelo texto constitucional caberia para qualquer outra hipótese, mas se criou uma série de restrições.
(se refere a segunda hipótese – para entender o que é) - ATO judicial ( 3 tipos de ato judicial segundo teoria geral do processo – despacho, que serve para impulsionar o processo, não tem conteúdo decisório - decisão interlocutória e sentença tem conteúdo decisório, e contra esses cabe recurso) (decisão interlocutória são todas as decisões do juiz ao longo do processo antes da sentença,e a sentença é a ultima decisão do juiz em determinada instancia) (contra despacho não cabe recurso, entretanto, contra despacho cabe correição, ou correição parcial que é uma reclamação que é feita contra o juiz quando o despacho é teratológico – que é absurdo, anormal, aberrante), SUMULA 267 do STF mas não cabe contra ato judicial 
- 2ª Hipótese: NÃO CABE Mandado de Segurança CONTRA ATO JUDICIAL se esse ato judicial couber recurso com efeito suspensivo. Não cabe MS contra ato judicial se contra esse ato judicial couber recurso com efeito suspensivo, ou se couber correição com efeito imediato.
- Recurso com efeito suspensivo
- Correição com efeito imediato
Recurso com efeito suspensivo – juiz julgou e deu sentença, no processo civil o recurso em regra tem efeito suspensivo. A lógica da jurisprudência se você tem outro mecanismo para atacar que é ilegal deixa o Mandado de Segurança para ultima hipóteses.
A júris se firmou no sentido de que SÓ CABE MS SE NÃO COUBER NENHUM OUTRO INSTRUMENTO PARA CORRIGIR A ILEGALIDADE.
Então se ele consegue recorrer e o processo só pode decidir se for confirmada pelo tribunal 
Cabe MS contra ato judicial quando esse recurso não tiver efeito suspensivo. Ex. no processo do trabalho contra decisão interlocutória cabe recurso, mas o recurso não tem efeito suspensivo. 
Sumula 268 do supremo – não cabe mandado de segurança contra ato judicial que transitou em julgado (porque cabia recurso, não posso substituir pelo MS se não recorri azar meu)
	
- 3ª hipótese – ATO ADMINISTRATIVO (É AQUELE PRATICADO PELA ADMINISTAÇÃO PÚBLICA - ATO PRATICADO PELO ESTADO em sentido amplo) - lógica do ato administrativo é a mesma. 
	- se couber recurso com efeito suspensivo NÃO CABE mandado de segurança
	- recurso administrativo com efeito suspensivo não cabe mandado de segurança
Sumula 429 do supremo – cabe MS ainda que caiba recurso administrativo com efeito suspensivo se esse recurso administrativo não foi suficiente a evitar um prejuízo ao recorrente. 
DIREITO LIQUIDO E CERTO – Mandado de Segurança pode ser impetrado para proteger direito liquido e certo - é aquele demonstrado por prova pré constituída. (na verdade o que é liquido e certo são os fatos e não o direito em si, porque o que tenho que provar são os fatos que tem que estar comprovados de plano, os fatos narrados no Mandado de Segurança tem que ser comprovados de plano, esses fatos é que tem que estar comprovados por prova pré constituída), ou seja, não posso impetrar Mandado de Segurança quando tiver que comprovar determinado fato ao longo do processo, porque os fatos tem que ser comprovados de plano (não pode ouvir testemunha, fazer prova pericial...)
Não é direito que é provado por prova pré constituída, é o fato. A lógica do Mandado de Segurança é ajuizar o mandado de segurança e estar tudo provado no momento do ajuizamento. Não comporta dilação probatória (não comporta produção de provas)
DIREITO LIQUIDO E CERTO É AQUELE QUE PROVEI OS FATOS DE PLANO, daí cabe Mandado de Segurança.
Por isso, via de regra, o MS é instruído com prova documental, porque documento consigo antes, o resto conseguiria depois.
 
LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA 
ATIVA – quem pode ajuizar, figurar como autor do Mandado de Segurança? Pessoa Física, Pessoa Jurídica, Ministério Público... qualquer um pode impetrar MS, legitimidade ampla (diferente das outras ações constitucionais) – AMPLA
PASSIVA – quem vai ser réu no MS? Aquele que figura como impetrado: 
1º réu é a AUTORIDADE COATORA (que é aquele que praticou o ilícito, aquele que praticou o ato que estou atacando no Mandado de Segurança, via de regra a autoridade coatora é um agente publico, porque cabe contra ato administrativo e ato judicial)
Pode impetrar contra particular? EM REGRA não cabe MS contra particular, salvo se for particular no exercício de função pública a ele delegada pelo estado. (entendido particular que não faz parte da função pública) SUMULA 510 do STF.
EX. reitor da universidade (atos de gestão praticados pelo particular no exercício de função pública delegada não ensejam a propositura de mandado de segurança.
PRAZO para propositura do MS – 120 dias a contar da ciência do ato. Prazo decadencial. (a decadência corre contra tudo e contra todos, o prazo não se suspende e nem se interrompe) (o prazo prescricional é diferente que pode interromper e volta contar de novo se interromper)
2º RÉU – vai ser litisconsórcio passivo necessário a parte contrária quando o mandado de segurança for impetrado contra ato judicial. Contra ato administrativo não acontece isso. 
3º RÉU – a procuradoria jurídica do órgão da administração pública. (advogado que vai fazer a defesa) 
COMPETÊNCIA: Mandado de Segurança contra agente público A competência é juiz de primeiro grau.
Contra policial militar a competência é do juiz de direito
Mandado de Segurança contra ato judicial (empresa mandou grávida embora) empresa entra contra o juiz então a competência é do TRT. Contra ato judicial de juiz de primeiro grau a competência do julgamento vai ser do tribunal imediatamente superior a ele. 
MS CONTRA DESEMBARGADOR de TRIBUNAL a competência para julgar esse MS é do próprio tribunal 
MS contra ato de ministro de tribunal superior a competência é do próprio tribunal também. 
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22/03/2012
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
Tudo em relação ao mandado de segurança individual se aplica ao mandado de segurança coletivo, com as seguintes peculiaridades:
No mandado de segurança coletivo se tem substituição processual. Tem substituto processual – ao invés do próprio 
Legitimidade ativa – quem pode impetrar – associação ao sindicato e partido político, vão propor em nome de terceiro.
Partido político – a CF diz que partido político pode impetrar mandado de segurança coletivo desde que o direito objeto de tutela, objeto de proteção ele guarde relação com os fins institucionais do partido político. Ex PDT tem entre os fins institucionais defesa do trabalhador então poderia impetrar para proteger determinado numero de trabalhadores, de acordo com fins institucionais do partido políticos. PP Só pode impetrar mandado de segurança coletivo se tiver representatividade no congresso nacional, significa que tem que ter eleito pelo menos um parlamentar eleito pela aquela legenda, se o PP não elegeu ninguém para o congresso nacional (câmara ou senado) ele não pode impetrar mandado de segurança coletivo.
Associação de classe – pode impetrar mandado de segurança coletivo em prol dos seus associados (lógica – economia processual). Essa associação vai ter legitimidade para propor em favor dos associados se estiver constituída a pelo menos 1 ano, podendo o juiz dispensar esse requisito na análise do caso concreto. (a associação so pode representar seus associados os filiados a associação, so em favor deles)
Sindicato – pode impetrar mandado de segurança coletivo em favor da categoria profissional que ele representa, seja o trabalhador associado ou não, filiado ou não aquele sindicato. 
Art. 5º inciso LXX
MANDADO DE INJUNÇÃO - 
- Serve para suprir uma omissão legislativa (compensa com outra coisa a lacuna) que impede o exercício de determinado direito previsto na constituição. 
Norma de eficácia plena, contida, limitada.
Quando o texto constitucional diz “nos termos da lei” essa norma é de eficácia limitada ou “na forma da lei”.
So vai conseguir ser exercido se vir uma norma regulamentado esse direito.
O mandado de injunção ele se presta para permitir o exercício de um direito previsto em norma de eficácia limitada. Art. 7º inciso XI “trabalhadores participar dos lucros, nos termos da lei”, trabalhador não pode exigir participar dos lucros. 
MI é de competência originária do STF ou vai ser competência dos tribunais de justiça dos estados julgar MI quando a omissão, TJ julga MI quando a omissão quando a norma for da constituição do estado (norma não regulamentada for da constituição do estado)
CORRENTES: ( OSTF vai julgar o MI como)
CONCRETISTA
GERAL – diz que o judiciário vai regulamentar a norma constitucional, ou seja, o judiciário supre a omissão, diz para o impetrante do MI como vai exercer o direito dele e a decisão vale para todo mundo que esteja em igual situação. 
INDIVIDUAL – a decisão só vale para o indivíduo que impetrou o mandado de injunção. O próximo tem que impetrar o seu próprio mandado de injunção.
DIRETA – supre direto a omissão, não oportuniza o legislativo. 
INDIRETA – o judiciário manda o legislativo fazer a lei em determinado período de tempo, se o legislativo não fizer o judiciário supre a omissão. 
NÃO-CONCRETISTA – 1ª corrente que vigorou – defendia, dava força ao princípio da separação de poderes, quem tem que fazer a lei para permitir o direito de greve dos servidores público (legislador), para reduzir 5 anos da aposentadoria (o legislador)... judiciário não pode legislar, o judiciário se limita a determinar que o legislativo faça a lei, sem qualquer sanção. (não concretisa o direito previsto na norma)
* a corrente não concretista e nada da na mesma. Começou a vigorar a corrente concretista invidual indireta. O dto de greve dos servidores públicos fez a evolução.
* É POSSIVEL MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO – aplica a mesma lógica do mi coletivo aplicando-se a mesma lógica do MS coletivo, o supremo diz que – repitiu lei da iniciativaprivada. 
ART. 5º inciso LXXI
Direitos fundamentais – direitos polítivos.
DIREITOS POLÍTICOS – art. 14 da CF. 
SUFRÁGIO – é o direito de escolha dos representantes do povo. Direito que o cidadão tem de escolher os seus representantes. (nossa democracia eé simi direta). Pode ser:
UNIVERSAL – o direito de escolha é outorgado ao cidadão sem discriminação. 
RESTRITIVO – é aquele que vou restringir o direito de escolha outorgando esse direito com base nos critérios sexuais, econômicos, sociais. Restringir o direito de escolha. (restringiu antigamente o direito de voto da mulher ).
Voto é a forma como instrumentalizo o direito de escolha. 
Características do voto – o voto é direto, (voto diretamente na pessoa que quero que seja meu representante, identifico a pessoa que vai representar). 
Voto é personalíssimo (característica relacionada com o voto direto), não posso passar procuração para outra pessoa votar em mim. 
Voto é secreto, no sentido de ser sigiloso, no momento que se vota ninguém pode ver. 
O voto é obrigatório no sentido do seu comparecimento para votar, isso porque se pode votar branco ou nulo, é obrigado a comparecer e não efetivamente votar em alguém. É obrigatório o voto, é facultativo o voto para aquele maior de dezesseis menor de 18, para os maiores de 70 anos e para o analfabeto. 
A liberdade,o voto é livre no sentido do eleitor não poder sofrer nenhuma influencia na sua decisão, o eleitor não pode ser coagido a votar de uma forma ou de outra e a legislação eleitoral pune a compra de votos, captação ilícita de sufrágio gera imediata perda do registro de candidatura, ou do diploma se o candidato estiver diplomado. 
Periodicidade, as eleições são periódicas, o exercício do direito de votar se da no exercício do tempo
A igualdade no voto, decorre de uma máxima, os votos são iguais, tem o mesmo peso, vale a mesma coisa. 
 
PLEBISCITO 
REFERENDO
Tanto plebiscito quanto referendo constituem forma de consulta popular, são consultas populares, consultas ao povo relativa a matéria legislativa ou a política pública que o governante queira adotar, tem que ser relevante.
A diferença é que o plebiscito é prévio ele antecede a lei ou política pública
Já o referendo é posterior
Ex de plebiscito – para escolha da forma de governo ou sistema de governo (presidencialismo ou parlamentarismo)
Ex de referendo – do desarmamento – o CN fez o estatuto do porte de arma e tinha 1 artigo dessa lei que era proibida a venda de arma de fogo no Brasil, tinha que ser confirmado numa consulta popular.
O congresso nacional pode convocar um plebiscito ou um referendo para isso precisa da assinatura de 1/3 dos parlamentares de qualquer uma das casas do congresso nacional (ou seja, ou deputados ou senadores) obtido 1/3 o Congresso nacional baixa um decreto legislativo para regulamentando o plebiscito encaminha para o TSE e a justiça eleitoral faz como se fosse uma eleição, só organiza, para que seja efetuada uma consulta popular.
ALISTABILIDADE – CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA – diz respeito a quem vota. Direito de votar de escolher os representantes
Quem pode votar. ? 
Requisitos:
- nacionalidade brasileira (seja nato ou naturalizado, estrangeiro não pode votar).
- ter o título de eleitor
- ter idade mínima de 16 anos.
- não pode ser conscrito – é aquele que ta no serviço militar obrigatório, nesse período não pode votar, se estiver engajado as forças armadas ele pode votar (engajado vai ser obrigado por causa da idade).
 
ELEGEBILIDADE – CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA – quem é votado.
Quem pode ser votado. ?
Pode ser votado: art.14 3º 
- ser brasileiro (nato ou naturalizado) – exceções – alguns cargos eletivos para poder me candidatar aquele cargo tenho que ser brasileiro nato (cargos esses previstos no art. 12 § 3º ex. é o presidente da república, traz alguns outros cargos que não são eletivos p ex ministro do supremo)
- pleno exercício dos direitos políticos – não posso ter perdido os direitos políticos e nem estar com eles suspensos 
	- perda dos direitos políticos – a hipótese é o cancelamento da naturalização comete ato atentatório a soberania nacional (praticou terrorismo por exemplo)
	- suspensão dos direitos políticos – tem dtos políticos suspensos na hipóteses de não não cumprimento de prestação constitucional alternativa 
- sentença penal transitada em julgado – fica suspenso enquanto perdurar a pena imposta. 
Perde todos os direitos políticos com sentença penal transitada em julgado, mas para perder um deles (a elegibilidade – direito de ser eleito) basta uma decisão colegiada, ainda que não transitada em julgado
Para poder candidatar a um cargo do executivo ou legislativo não posso estar com os direitos políticos suspensos – sentença pen transitada em jugado ou 
Condenação por ato de improbidade administrativo transitada em julgado – improbidade administrativa (lei 8429/92) – ato de improb adm é qaquele que causa prejuízo aos cofres públicos, ao patrimônio público ou gera um enriquecimento ilícito do agente público ou viola um princípio da administração pública. Essa previsão constitucional que diz que precisa de transito em julgado sempre foi bastante criticada pela doutrina 
- alistamento eleitoral – para poder ser votado também quem opssa votar (Ser eleitor)
- Domicílio eleitoral na circuscrição (trazer o candidato para perto do eleitor dele – TER DOMICÍLIO no locar onde ele está se candaditando). (conceito de domicílio é residência). A jurisprudencia eleitoral basta que tenha residência no local, e esse domicíclio , residência 1 ANO ANTES DA ELEIÇÃO. E isso prova no momento de registro da candidatura.
-Filiação partidária – só posso concorrer se for filiado a um partido político há pelo menos um ano antes da eleição (ao mesmo partido político pelo qual vou concorrer). Cf imoprtancia a filiação –o mandato não pertence ao candidato e sim ao partido pelo qual o candidato se elege. De modo que, se do curso do mandato ele trocar de partido entra no lugar dele o suplente ou vice. Quando troco de partido – infidelidade partidária
- idade mínima - dependedo do cargo para qual vou candidatar tem que ter idade mínima:
		- 35 anos – para Presidente da República e Vice e Senador.
		- 30 anos – para Governador e Vice Governador 
		- 21 anos – para Deputado (tanto estadual quanto federal) e para Prefeito e Vice. 
		- 18 anos – Vereador. 
Preenchido esses requisitos pode concorrer.
	
hj com a lei da ficha limpa reconhecida como constitucional pelo supremo não precisa mais esperar transitar emjulgado – transitar todos os recursos – basta decisão colegiada (tudo para cima do primeiro grau). A cf diz que vai ter dtos políticos suspensos com o transito em julgado, para perder toda para tornar inelegicvel basta decisão colegiada. 
INELEGEBILIDADE 
ABSOLUTA – não podem concorrer a mandato eletivo.
INALISTÁVEIS (quem não pode tirar titulo de eleitor – quem não pode votar e quem não pode ser votado)
ESTRANGEIROS (não pode votar e nem ser votado)
CONSCRITOS (não pode se alistar logo não pode concorrer a cargo eletivo)
ANALFABETO – não pode concorrer a mandato eletivo. A justiça eleitoral verifica se tem certificado de conclusão de ensino médio, salvo se impugnarem a candidatura (se impugnarem o juízo eleitoral chama para fazer uma prova)
*É absoluta porque no momento do registro da candidatura vai se verificar aquilo*
RELATIVA – existem medidas que vão ser adotadas para conseguir concorrer.
CARGO – inelegibilidade do chefe do executivo – o chefe do executivo para concorrer a outro cargo diverso do seu ele tem que renunciar o cargo que ele ocupa 6 meses antes da eleição. – DESINCOMPATIBILIZAÇÃO – isso não se aplica a eleição. 
- VICE – O prefeito pode concorrer a uma única reeleição, mas o Vice prefeito pode se candidatar a Prefeito (num terceiro mandato.
Não pode ter 3 mandatos de vice, mas pode sair no segundo de vice para se candidatar a prefeito no terceiro.
- se for prefeito duas vezes para se candidatar a vereador renuncia 6 meses antes do término do segundo mandato. 
PARENTESCO – também chamada de inelegibilidade REFLEXA – os parentes até 2º grau consanguineos ou por afinidade do chefe do executivo (só vale para chefes do executivos) são inelegíveis no território em que o chefe do executivo exerce suas funções. 
Até 2º grau do chefe do executivo não podem concorrer no território em que ele exerce a função dele.
- sumula vinculante 18 – evitar que o cara se divorcie – a dissolução do vínculo conjugal durante o tramite do mandato não afasta a inelegebilidade. 
MILITAR –não pode se filiar a partido político (não pode se sindicalizar, não pode fazer greve) ENTAO ele não consegue um dos requisitos que é a filiação partidária. (o dativa – o que vai para reserva pode se filiar e por conseqüência pode concorrer) 
OUTRAS EM Lei COMPLEMENTAR – alem de todas as hipóteses – o legislador infra constitucional cria hipóteses de lei das inelegibilidade lei 64/90 que foi regulamentada pela lei 135/2010 (lei da ficha limpa) essa lei trás outras hipóteses em que uma pessoa vai se tornar inelegível que são as seguintes, em síntese:
Pune o abuso de poder político – ex. cargo de comissão (livre de exoneração), via de regra são os amigos. Na adm pública existem vários cargos de comissão – utilizo da maquina adminsitrativa em troca de voto. (ex da venda do voto no município pequeno) 
Abuso de poder econômico – ex. Beto richa nas eleições de 2008 (gleise entrou com ação dizendo que ele tava fazendo sucessivas propagandas irregulares). Propaganda não torna inelegível mas abusa o poder econômico. Antes da lei da ficha limpa. Tribunal entendeu que a conduta para gerar inelegibilidade tem que ter potencialidade lesiva – significa que o ilícito praticado pelo candidato só vai gerara casacão se tiver potencialidade lesiva, potencialidade para interferir na eleição. Isso porque isso é subjetivo. Por mas que ele tenha feito propaganda irregulares ele iria ter sido eleito de qualquer forma. Lei da ficha limpa – não vai analisar mais potencialidade lesiva.
Uso indevido dos meios de comunicação – art. 37 §1º da CF – a administração pública só pode utilizar dos meios de comunicação para dar notícias instrutivas, informativas – para instruir a informação. Quando violar esse art. É utilizado dos meios de comunicação para fazer propaganda individual do agente. 
Lei da ficha limpa – antes ficava inelegível por 3 anos – agora é 8 anos
Se aplica a fatos pretéritos – a fatos anteriores a ela. 
�“XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;”
�“LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;”
�“IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;”
�“V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;”
�“§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.”
�“V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;”
�“VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;”
�“Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;”
�“VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;”
�“VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;”
�“ XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;...”
�“...XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;”
�“XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;...”
�“II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;”
�“XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;”
�“XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;”
�“XXII – é garantido o direito de propriedade;”
�“XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;”
�“XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção

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