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RELATORIO MINERALOGIA

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Sumário
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
DESCRIÇÃO DOS PONTOS VISITADOS
Ponto 1: Garimpo da Areinha
Ponto 2: Mina de Água Santa Mineradora Lufi
Ponto 3: Planta de Beneficiamento Mineradora Lufi
Ponto 4: Mina do Nequinho
Ponto 5: Mina do Meio
Ponto 6: Mina de Água Marinha no Ponto Marambaia
Ponto 7: Garimpo de Esmeralda em Capoeirana
CONCLUSÃO
REFERENCIAS
Introdução
Objetivos
A visita técnica realizada pela disciplina DEM 07 (Mineralogia) no norte e nordeste do estado de Minas Gerais tem por objetivo auxiliar a fixar conceitos aprendidos em aula, descrevendo características mineralógicas e geológicas dos pontos estrategicamente selecionados.
Metodologia
Para a visita técnica, foi distribuído para cada grupo um kit contendo os seguintes objetos:
1 bandeja de plástico;
2 martelos (ponta grossa e ponta fina);
1 lupa de bolso;
Sacos plásticos para coleta de amostras;
1 placa de porcelana;
1 placa de vidro;
1 kit de determinação de dureza na escala Mohs;
Ácido clorídrico na concentração 10%.
Cada integrante do grupo era responsável por levar seu próprio material, composto por:
Caderneta;
Lápis;
Borracha;
Caneta.
(Descrever o percurso realizado em seus respectivos dias)
Figura 1- Trajeto realizado durante visita técnica, imagem GoogleMaps.
Descrição dos pontos analisados
Ponto 1: Garimpo da Areinha
Município: Diamantina – MG
Data: 30/05/2016
Horário: 9he45m
Coordenadas: 0657267 801 7640
Clima: Ensolarado
Altitude: 678m 
Região:
Pelo caminho feito da Pousada Presidente que se encontra na área central de diamantina até o garimpo da areinha que fica na zona rural é possível ver que as rochas superficiais da região são predominantemente quartzitos, que possuem alta dureza e resistência ao intemperismo. 
Por baixo da concentração de quartzito há rochas relacionadas a ele, há ocorrência de rochas ígneas com idade geológica muito avançada, e rochas micaxistos que possuem uma dureza menor e são mais suscetíveis ao intemperismo, sendo assim o rio corta os micaxistos de forma mais bruta formando um vale mais profundo.
 A região possui um alto índice de afloramento de quartzito, mata cerrada e árvores pequenas, e com um relevo abatido. O rio que hoje atua como agente de intemperismo, já foi fonte de sedimentos devido ao grande volume de deposições ocorridas em todo o tempo. Os fragmentos de sedimentação possuem arestas definidas e outras com formas arredondadas onde pode se notar o intemperismo físico e químico, tendo partículas que variam de argilas a blocos.
Quartzito é uma rocha metamórfica que corresponde a um arenito que foi metaforizado em temperatura acima de 500 °C. Rochas com componentes de alta densidade são indicativos de diamante nessa região. Como a hematita, gohetitta, turmalina.
Diamantina se encontra na Serra do Espinhaço, que é uma série de dobramentos geológicos acontecidos no final do período proterozóico. Foi ao longo da serra que se deu a mineração no período colonial [2].
Curiosidade: 
O calçamento de diamantina é predominantemente de quartzito.
Garimpo: 
Tendo em vista geral do garimpo é possível ver uma área alagada que não é o rio propriamente dito, mas sim uma barra de deposição do rio, com áreas altas dos dois lados, de um lado (esbranquiçado) é o quartzito e a outra área é avermelhada, que caracteriza uma possível falha (figura 1).
 O trecho do rio é bem alinhado, retilíneo que é outra evidência de falha. De um lado, por ser quartzito, possui uma erosão bem mais lenta e do outro lado é possível ver algo mais avançado.
Todo material que é depositado no rio vai formando uma sequência muito bem definida de matacões, eles dragam a água que esta no meio do sedimento e mandam de volta para o rio. O sedimento que é dragado é lavado em uma mesa, assim vão separado os cascalhos de cada tamanho em pilhas de diferentes granulometrias, e em cada pilha é possível encontrar materiais diferentes: encontra-se fragmentos de quartzo, pedaço da rocha quartzito, quartzo de veio, quartzito ferruginizado(quartzo com percolação de hidróxidos/óxidos de ferro), piroxênio, percebendo-se o que quartzo é o mais presente em todas as granulometrias(figura2).
O garimpo da década de 80 foi feito de forma que eles dragavam o leito do rio, e criavam depósitos no trecho, não mais permitido, ou seja, não se pode construir uma cava que intercepte o lençol freático, devido aos danos causados ao meio ambiente. Há muitas pessoas trabalhando nessa cava nos dias de hoje, devido Diamantina ser uma cidade com cerca de 45 mil habitantes e desses 3 mil dependem economicamente do garimpo.
Há uma vista grossa sobre essa atividade, pois se parar a produção afetará a economia local e o comércio. Mesmo sabendo que do outro lado do rio (que está aproximadamente há uns 200 m) é mais rico, eles se contentam que minerar a cava que já esta aberta, pois eles sabem que eles não poderiam chegar lá. O ideal do ponto de vista ambiental seria tampar a cava já aberta e revegetar.
É possível ver todas as faixas deposicionais: o contato com o embasamento, o conglomerado, areias grossas até finas, pacote de argila, e argila com tufo. 
Os garimpeiros lavam o conglomerado em virtude da densidade, não procurando diamantes na areia. Os minerais escuros que estavam presentes nas pilhas, tem densidade parecida com o diamante e são mais frequentes, então eles o usam como mineral satélite, chamado popularmente de arroz. O diamante vem de uma rocha formada em alta pressão e temperatura, o diamante não é um mineral gerado em ambiente sementar. 
No garimpo da areinha o diamante é retirado de aluvião e a dois tipos de trabalhos, aqueles que trabalham com a bomba são empregados de alguém que é o dono do serviço, e os que fazem o trabalho de forma manual, são chamados de faisqueiros.
O trabalho realizado com as bombas requer muito dinheiro, os donos do serviço bancam esse custo, e quando encontra-se algum diamante o lucro é divido entre eles, 
Faisqueiros: Em geral trabalham por conta própria, o que eles encontram, eles juntam e levam para cidade para comercializar, aproveitam o rejeito que as máquinas produzem. Na faisqueira pode-se encontrar ouro, que nessa região esta associada ao diamante. Os faisqueiros não tem um salario fixo, trabalham de segunda a sábado e recebem de acordo com o que produz, o salario pode chegar a R$1000,00, R$2000,00 por mês, dependendo muito da sorte.
 	Utilização: Além de ser muito empregado no setor de joias, há outras aplicações para o diamante tais como tratamento de água, microeletrônica, próteses ósseas, telas de LCD, ferramentas de corte e perfuração, células solares, dentre outras [1].
Figura1:
Ponto 2: Mina de Água Santa Mineradora Lufi
Lufi Mineração e Beneficiamento Ltda é uma empresa de capital privado de minérios de argila, o ponto visitado trata-se da mina subterrânea e do seu rejeito a céu aberto.
O mineral de minerio utilizado é o feldspato, na família dos feldspatos existem diversas classificações, os plagioclásios é um tipo de feldspato esses obedecem a uma serie de solução solida. Na mina da empresa Lufi é encontrado feldspatos microclínio, da variedade albita.
 Junto com o corpo de feldspato é encontrado outros minerais como turmalina preta, quartzo e muscovita, o que se torna o rejeito da mina, nesse rejeito encontra-se também amostras de feldspato que estão associados a tais minerais e que o beneficiamento do mesmo se tornam economicamente inviável, por esse motivo são encorporados ao rejeito.
Uma parte do quartzo presente está ferruginizado, assim contendo hidróxido de ferro, não se pode dizer que esse hidróxido de ferro é limonita, pois ele não possui estrutura cristalina. E para o produto final é importante ter baixo teor de ferro por isso é necessário fazer uma etapa de catação manual ainda na mina.
 Na mina subterrânea é possível observar as diferentes ocorrências de turmalina, cristais de diferentes tamanhos, turmalinas associada a moscovita. Seu tipo de ocorrência esta ligadaa sequencia de cristalização, então quanto mais euedral o cristal, significa que ele cresceu em condições ideias, tais como grande oferta de elemento químico em pressão e temperatura estável por um tempo maior.
 Nos feldspatos também pode ocorrer o dendrito de manganês que esta percolando os espaços da fratura, mas isso acontece em pequenas proporção. Ocorrer também vermezinhos de quartzo no meio, é a textura pertitica, o ponto eutético da solução magmática. Outro fator de ocorrência é vermezinhos de albita, que são filetes dentro do feldspato, isso faz com que se tenha uma variação do teor de sódio dentro do material. Muito feldspato pertitico no lote, o teor de sódio aumenta.Pode-se encontrar uma pequena porcentagem de argilo minerais na mina também. 
 A parti dos diferentes tipos de de elementos encontrados na mina é importante que a etapa de catação seja bem realizada para que os contaminantes do feldspato seja retirado. A catação é feita manualmente e os operário repetem o mesmo tipo de atividade, durante todo o dia, essa fato pode prejudicar a eficiência do processo.
Observa-se portanto oo se olhar o rejeito, observa-se todas as variedades de minerais presentes na mina, assim podendo conhece os pontos altos e baixos da mesma.
Ao visitar a mina subterrânea de feldspato, na entrada da cava é possível notar que não há grande ocorrência de turmalina, o que se encontra nessa entrada é a rocha biotita-xisto e quartzo dentro do feldspato, nessa parte do maciço tem uma separação física do que é feldspato do que é quartzo, isso é um indicador petrológico que se estar na borda superior do corpo, essa observação é feita a parti da mineralogia.
Ao se entrar mais para dentro do corpo pôde-se observar na mina enclaves, ou seja, pedaços de outra rocha formada dentro magma, nos quais a presença da turmalina indica que se está na borda do corpo pegmatítico e à partir dela há biotita xisto, nessa borda a turmalina e muscovita estão presentes em tamanhos mais desenvolvidos.
Corpos alongados, em geral, são cortados por falhas e fraturas longitudinais, e isso é recorrente em vários pontos do maciço. Além disso, foram observados bolsões preenchidos por argila ou por percolações de mineral de urânio, de coloração amarelada e esverdeada, características de carbonatos de urânio.
O processo de abertura da cava se da seguinte maneira, ocorre uma furos, com marteletes pneumáticos que preenchido com agente detonante e disparo com o cordel. Na mina não tem sistema de sirenes para alertar detonações, porem os funcionários já são treinado e sabem os horários de atividade. Após a detonação é esperado certo tempo ate a mina se estabilizar, em seguida um funcionário derruba com uma haste metálica blocos rochosos do teto e no fundo da mina fica a frente de trabalho, para onde o produto da detonação é levado, por meio de pás carregadeiras e caminhões, e britado.
O método de lavra é através de câmera é de pilar e a mina possui cinco níveis explorados.
Ponto 3: Planta de Beneficiamento Mineradora Lufi
A empresa Lufi trabalha com o feldspato potássico e sódico (albita).
A primeira etapa do beneficiamento é feito na própria mina, no local onde se encontra a pilha de rejeitos é a etapa de catação. E em seguida é transportado para o beneficiamentos, o material que chega possui diferentes granulometrias em função da detonação. Esse material vem com impurezas, como o quartzo, turmalina e também a terra, sendo essa o maior contaminante teor elevado de ferro e por se apresentar em partículas finas, uma vez que o feldspato deve possui um baixo teor de ferro, cerca de 0,05%. 
Os materiais passam pela peneiramento, para ser feita a classificação manualmente por um funcionário, se esse não fazer a catação corretamente o material continua no processo, assim contaminando o produto, se as impurezas forem de ate 5% essa concentração não atrapa o produto final.
A terra associada ao feldspato é separada por faixa granulométrica em uma peneira que possui telas com diferentes meshes, a menor pate, passa por uma peneira de 1'' para outra de 8#. Posteriormente, esse produto abastecem o britador de mandíbula e logo depois o material é levado na correia transportadora até o britador cônico (rebritador), onde o material já sai com a granulometria desejada pelo cliente, esse é o processo do produto final, destinado a fabricação de porcelanatos.Quanto mais fino o material mais difícil é produzir. A produção da lufi é feita em malha 20, 60, 100, 200 e a malha mais vendida é a 60.
A parte maior dos rejeitos, cerca de 8#, é vendida para a fabricação de vidros e a parte menor é utilizada na construção civil, ao utilizar esse material não é necessário o uso areia, cimento e cal, somente o cimento e o material.
Existe um laboratório simples no beneficiamento, as amostras são analisadas de hora em hora. Faz-se a análise granulométrica para ver se está dentro do padrão, caso não esteja é necessário regular o moinho. É realizada a queima do material em um forno a 1250ºC, para analisa os teores de potássio, sódio e ferro e também para verificar a cor que o material está sendo queimando esses testes da cor é chamado teste de vinil, a cor da queima depende do pedido da empresa. Existe também no laboratório um mini moinho realizado para fazer testes em materiais, descrevendo assim o que pode ser feito a partir de certo material.
Ponto 4: Mina do Nequinho
Município: Coronel Murta – MG. 	
Data: 31/05/2016.
Coordenadas: 23K, latitude 0799631 e longitude 8162519.
Clima: ensolarado.
Altitude: 330 metros.
	Trata-se de uma mina a céu aberto de rochas ornamentais (não há mina subterrânea de rocha ornamental no país) no qual é operada pela empresa Serv Corp, localizada no município de Coronel Murta. A extração é predominantemente utilizada para revestimentos, calçadas, bancadas e pisos no qual o aspecto estético é o principal fator de qualidade do produto. A rocha é encontrada em sua forma natural e os blocos são formados através do corte realizado com fios diamantados, a recuperação da mina é de aproximadamente 10%.
	Região formada por rocha pegmatito granítico. Essas rochas são caracterizadas por apresentar grandes cristais de feldspatos alcalinos e quartzo, além de serem ricos em turmalina e lepidolita (UNESP, 2001). No ponto foi possível observar a presença de minerais como feldspato potássico, quartzo, turmalina preta e verde, muscovita, granada, berilo e biotita-xisto, além da presença de xisto no pegmatito, indicando que há um contaminante na rocha ígnea, que é mais antiga, pois é proveniente do resfriamento do magma.
Ponto 5: Mina do Meio
Município: Itinga – MG;
Data: 01/06/2016;
Coordenadas: 24K, latitude 0190351 e longitude 8140753
Clima: ensolarado;
Altitude: 340.
Visita à mina desativada de espodumênio na qual a empresa Arqueana é a responsável, localizada no município de Itinga. A exploração da mina estava associada a minerais portadores de lítio, tais minerais são espodumênio, petalita e lepidolita. Devido ao mal planejamento e a apresentação de intemperismo químico, nota-se uma certa instabilidade sobre o terreno que apresenta riscos de desmoronamentos.
Embora o lítio esteja presente em diferentes minerais, somente a lepidolita, a ambligonita, a montebrasita, a petalita e o espodumênio são utilizados como fontes comerciais do minério, sendo os dois últimos os mais explorados. Os principais usos do lítio seja na forma de produto químico ou de concentrado mineral incluem a fabricação de alumínio primário, a produção de baterias e acumuladores e a produção de fármacos (BRAGA; SAMPAIO, 2008).. 
Os minerais de lítio ocorrem geralmente em pegmatitos graníticos, que são rochas magmáticas de granulometria grossa composta por feldspato, mica e quartzo (BRAGA; SAMPAIO, 2008).
 Na região foi possível identificar minerais como feldspato, espodumênio, lepidolita, quartzo, muscovita, petalita e berilo. 
 Ponto 6: Mina de Água Marinha no Ponto do Marambaia
•	Município: Caraí - MG
•	Data 01/06/2016
•	Coordenadas: 24K, latitude0237504, longitude 8096737
•	Clima: Ensolarado
•	Altitude: 668m	
	A Água Marinha (3BeO.Al2O3.6SiO2) é um mineral utilizado como pedra preciosa em joias e também vendida pura ou lapidada pela sua beleza e cor verde azulada suave. É uma variedade de berilo que ocorre na forma prismática hexagonal e ocasionalmente granular [1].
	No ponto visitado é encontrada nas fraturas das rochas graníticas preenchidas com magma pegmatítico. Além de água marinha também podem ser encontrados outros minerais como o berilo, quartzos transparentes e fumê e raramente topázios.
	A detecção pode ser realizada através de métodos geofísicos. O mais preciso PE a sondagem, entretanto o mais caro. Outro método possível é através da emissão de uma onda eletromagnética é enviada e é analisado o seu retorno, entretanto muito ineficaz para o afloramento devido à alta semelhança na composição química dos componentes dos veios. Devido a isso o jeito mais eficaz de se confirmar a presença da água marinha é escavando o local para encontrá-la.
 Ponto 7: Garimpo de Esmeralda em Capoeirana
Município: Nova Era – MG;
Data: 02/06/2016;
Coordenadas: 23K, latitude 0701280 e longitude 7820651;
Clima: Nublado;
Altitude: 551 metros.
Ao chegar em Capoeirana, distrito de Nova Era – MG, foi visitado o garimpo de esmeralda. O processo de extração do minério nessa mina é realizado por lavra subterrânea no qual se utiliza equipamentos rudimentares e não apresentam qualquer segurança aos trabalhadores, porém mesmo o local apresentando uma estrutura parcialmente ultrapassada, a extração apresenta certa eficiência a ponto de fazer com que a empresa continue com suas atividades.
No interior da mina, o desmonte é realizado por meio de explosivos, e quando a rocha não é suficiente para sustentar o teto da galeria, esta é escorada com ferros ou madeiras. O material fragmentado é colocado em uma caçamba e transportado para a superfície, onde será feito o processo de separação. 
Afim de visualizar esmeralda, os blocos maiores são martelados para se iniciar uma pré catação, em seguida o material é empilhado e através de uma esteira transportadora, uma peneira vibratória é alimentada para posteriormente ser lavado para facilitar a procura do minério. 
O rejeito produzido é descartado para uma área próxima a de trabalho dos funcionários e dado um certo período, caminhões retiram esse material para fora da propriedade, onde há garimpeiros autônomos tirando suas rendas.
A esmeralda é apenas um dos tipos de nome que a gema berilo recebe, no qual a cor é o fator que define. Estima-se que a cristalização de esmeralda na região de Capoeirana, ocorreu com variações na temperatura entre 450 e 650ºC e pressão entre 2000 e 2750 bar, mostrando que a mineralização tinha origem hidrotermal (SOUZA, 1982). Com isso, pode-se visualizar minerais tais como, micas (biotita e flogopita), actinolita, enstatita, tremolita, clorita, além do xisto, constituindo assim a rocha actinolita tremolita flogopita xisto.
Alguns indicativos da ocorrência de esmeralda na região podem ser identificados por uma tonalidade avermelhada do solo e com estruturas em blocos que apresentam veios de quartzo. Na rocha flogopita xisto, encontra-se alguns veios de quartzo hialino, e são nesses veios que se encontra a ocorrência de berilo.
Figura: Solo avermelhado com presença de quartzo.
Conclusão
Referências
[1] CASTRO, Gabriel. Joias ou instrumentos? O uso de diamantes além do ornamento. Disponível em: <http://canaltech.com.br/materia/ciencia/Joias-ou-instrumentos-O-uso-de-diamantes-alem-do-ornamento/>. Acesso em: 13 jun. 2016.
http://www.rc.unesp.br/museudpm/rochas/magmaticos/pegmatito.html
BRAGA, Paulo Fernando A.; SAMPAIO, João Alves. Comunicação Técnica elaborada para o Livro Rochas Minerais Industriais: Usos e Especificações Parte 2 – Rochas e Minerais Industriais: Usos e Especificações, cap. 26 – p. 585- 603, Rio de Janeiro, 2008.
SOUZA, J. L. ; MENDES, J. C. ; BELLO, R. M. S. ; SVISERO, D. P. ; VALARELLI, J. V. . Petrografic and microthermometrical studies of emeralds in the Garimpo de Capoeirana, Nova Era, Minas Gerais State, Brazil. Mineralium Deposita, v. 27, n. 2, p. 161-168, 1982.

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