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Disciplina: Saneamento PROF. PEDRO HELLER Tratamento de Esgotos SITUAÇÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO 2 SITUAÇÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO SNIS 2010 3 DESAFIOS NO TRATAMENTO DE ESGOTOS Implantar ETEs Receber esgotos nas ETEs Garantir a sustentabilidade das ETEs Garantir um nível operacional adequado Garantir a eficiência requerida Garantir atendimento à legislação ambiental Gerenciar o lodo produzido Reduzir custos operacionais Expandir as ETEs se necessário Possibilitar utilização produtiva do efluente e do lodo 4 5 Introdução Estudos de concepção: impacto ambiental no corpo receptor objetivos do tratamento (principais constituintes a serem removidos) nível do tratamento eficiências de remoção desejadas 6 Níveis de tratamento Preliminar (sólidos grosseiros) – deve existir em todas as estações Primário (sólidos sedimentáveis) – podem ou não estar em fluxogramas de nível secundário Secundário (matéria orgânica) - biológico Terciário (poluentes específicos) – nutrientes e organismos patogênicos 7 Definição do nível de tratamento de esgotos de uma determinada ETE está associada ao maior nível existente Níveis de tratamento 8 Mecanismos de remoção de poluentes no tratamento de esgotos 9 Mecanismos de remoção de poluentes no tratamento de esgotos 10 Processos simplificados 11 Processos mecanizados 12 Processos mecanizados 13 Tratamento preliminar O tratamento preliminar destina-se à remoção de: ◦ sólidos grosseiros ◦ areia Mecanismos de ordem física Unidade de medição de vazão 14 Finalidades da remoção de sólidos grosseiros proteção dos dispositivos de transporte de esgotos (bombas e tubulações); proteção das unidades de tratamento subseqüentes; proteção dos corpos receptores. 15 Remoção de sólidos grosseiros feita freqüentemente por meio de grades. o material de dimensões maiores que o espaçamento entre as barras é retido. grades grossas, médias e finas (espaço livre entre as barras). limpeza manual e mecanizada. 16 17 Finalidades da remoção de areia evitar abrasão nos equipamentos e tubulações; eliminar ou reduzir a possibilidade de obstrução em tubulações, tanques, orifícios, sifões...; facilitar o transporte do líquido, principalmente a transferência de lodo, em suas diversas fases. 18 Remoção de areia realizada através de desarenadores mecanismo de sedimentação – grãos de areia decantam e matéria orgânica permanecem em supensão desarenadores retangualres (mais comum), quadrados e outros podem ser sem aeração (mais comum) ou com aeração. 19 20 Medição de vazão valor medido do líquido é correlacionado com a vazão calha de dimensões padronizadas (Parshall); vertedores retangulares ou triangulares mecanismos em tubulações fechadas (menos comum). 21 22 Tratamento primário O tratamento primário destina-se à remoção de: ◦ sólidos em suspensão sedimentáveis ◦ sólidos flutuantes Sólidos em suspensão não grosseiros, os quais podem ser removidos por unidades de sedimentação ◦ parte significativa de matéria orgânica em suspensão Remoção de sólidos em suspensão em torno de 60 a 70% Redução da carga de DBO em torno de 25 a 35% 23 Tanques de decantação ◦ esgotos fluem vagarosamente através dos decantadores ◦ sólidos em suspensão sedimentam no fundo (densidade maior que o líquido) ◦ massa de sólido –lodo primário bruto ◦ materiais flutuantes (graxas e óleos), sobem para a superfície dos decantadores 24 Tratamento primário 25 26 Tratamento secundário de esgotos Principal objetivo: remoção da matéria orgânica ◦ matéria orgânica dissolvida (DBO solúvel ou filtrada), a qual não é removida por processos meramente físicos, como o de sedimentação, que ocorre no tratamento primário; ◦ matéria orgânica em suspensão (DBO suspensa ou particulada), a qual é grande parte removida no eventual tratamento primário. Etapa biológica – reações bioquímica, realizada por microrganismos (bactérias, protozoários, fungos entre outros..). 27 Esquema simplificado do metabolismo bacteriano 28 Fatores a serem controlados: temperatura pH tempo de contato oxigênio (em condições aeróbias) Tratamento a nível secundário: Lagoa de estabilização e variantes Reatores anaeróbios com biofilmes Lodos ativados e variantes Processos de disposição sobre o solo 29 Lagoa facultativa fluxo contínuo o líquido permanece na lagoa por vários dias DBO solúvel (estabilização por bactérias aeróbicas) DBO suspensa (sedimentação e estabilização por bactérias anaeróbicas) 30 Bactérias facultativas Bactérias facultativas: ◦ fonte de energia: matéria orgânica (respiração) ◦ algas fornecimento de oxigênio através de fotossíntese ◦ perfeito equilíbrio entre o consumo e produção de oxigênio e gás carbônico. 31 32 Processo de lagoas facultativas essencialmente natural, não necessitando de equipamentos → estabilização da m.o em taxas mais lentas (> 20dias) fotossíntese : necessidade de grandes unidades maior área dentre os processos de tratamento de esgotos Processo totalmente natural → maior simplicidade operacional 33 Taxa de aplicação superficial “massa orgânica por unidade de área” principal item de projeto necessidade de se ter uma determinada área de exposição à luz solar na lagoa fotossíntese: oxigênio para estabilização da matéria orgânica 34 Profundidade influência em aspectos físicos, biológicos e hidrodinâmicos da lagoa Ls e profundidade: volume da lagoa 35 parâmetro de verificação tempo necessário para que os microrganismos procedam à estabilização da matéria orgânica no reator (lagoa) atividades das bactérias Tempo de detenção Geometria da lagoa relação comprimento / largura (L/B) Taxa de aplicação superficial 36 uma lagoa não deve ser superior a 15 ha (Minuta Projeto de Norma para Lagoas, 1991) 37 Profundidade Profundidade: H = 1,5 m a 2,0 m 38 Tempo de detenção t = V/Q onde: t = tempo de detenção (d) V = volume da lagoa (m³) Q = vazão média afluente (m³/d) * A vazão média é a média entre vazão afluente e vazão efluente t = 15 a 45 dias Formas de lagoas facultativas 39 40 Formas de lagoas facultativas 41 Lagoas facultativas 42 43 Lagoas facultativas 44 UASB (ETE experimental COPASA) 45 UASB (Reatores Anaeróbicos de Fluxo Ascendente) processo anaeróbico parte superior: zonas de sedimentação e coleta do gás – saída do efluente clarificado e retorno da biomassa ao sistema Gás Metano Baixa produção do lodo 46 UASB 47 Lodos ativados –aeração mecânica 48 Lodos Ativados reator biológico (tanque de aeração) ◦ alta concentração de biomassa – recirculação de sólidos decantador secundário elevada remoção de DBO fornecimento de O2: aeradores mecanizados 49 Lodos Ativados 50 51 52 53 54 55 56 57
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