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APOSTILA HISTOLOGIA 01 ago

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1 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 
INSTITUTO DE BIOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA 
CURSO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
MODALIDADES: LICENCIATURA E BACHARELADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA EM MORFOLOGIA HUMANA BÁSICA E HISTOLOGIA ESPECIAL COMPARADA 
(Adaptado de http://minerva.ufpel.edu.br/~mgrheing/cd_histologia/) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROFª DRª MARLA PIUMBINI ROCHA 
PELOTAS, 2014 
 
2 
 
PRÁTICA 1 – SISTEMA LOCOMOTOR 
 
1 - TECIDO ÓSSEO 
 
LÂMINA D4 - Tecido ósseo primário (Osso longo) (Técnica de preparação: desmineralização + HE) 
Nesta lâmina, foi removida a parte mineral da matriz óssea, permanecendo somente a parte orgânica. Aparecem as 
trabéculas ósseas, constituídas por matriz óssea, e as cavidades situadas entre elas. Estas cavidades estão 
preenchidas pela medula óssea vermelha. As trabéculas destacam-se pela forte coloração vermelha que 
apresentam. Podem ser visualizados três tipos de células do tecido ósseo: 
1. Osteoblastos: são células jovens, que apresentam a 
capacidade de produzir a parte orgânica da matriz óssea. 
Elas estão localizadas na periferia das trabéculas, uma ao 
lado da outra, lembrando um epitélio de revestimento simples. 
Quando estão em atividade são cubóides, mas quando em 
estado pouco ativo são achatadas. Estas células, associadas 
a uma delicada rede de fibras reticulares, não visualizadas, 
constituem o endósteo. A matriz óssea recém sintetizada por 
elas é denominada de osteóide ou pré-osso, e aparece, na 
lâmina, com uma coloração rosada, mais clara do que a 
matriz pronta das trabéculas. 
2. Osteócitos: São células situadas no interior da matriz, 
ocupando lacunas (osteoplastos), das quais partem 
canalículos que se anastomosam com os canalículos de 
lacunas vizinhas. Estes canalículos são muito finos, não 
podendo ser visualizados. Os osteócitos têm a forma de 
amêndoa e aparecem retraídos, devido à técnica histológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Osteoclastos: São células globosas, gigantes e 
polinucleadas (de 6 a 60 ou + núcleos), que aparecem nas 
superfícies das trabéculas ósseas, e participam do processo 
de reabsorção desse tecido. São mais bem visualizados na 
proximidade das epífises, onde se destacam por 
apresentarem coloração bem acidófila (vermelha). Os 
osteoclastos, freqüentemente, provocam depressões na 
matriz, que são denominadas lacunas de Howship. 
 
 
 
Tecido ósseo primário (OP) e periósteo (P) (100x). 
 
 
 
 
Tecido ósseo primário - osteoblasto (seta) e osteóide (O) (400x). 
 
 
Osteoclasto (Oc) e osteoblasto (seta) (400x). 
 
3 
 
Firmemente aderido à superfície externa da diáfise deste 
osso, encontra-se o periósteo, geralmente constituído por 
duas camadas: uma mais externa, onde predominam as 
fibras colágenas, e a outra mais interna, na qual a população 
celular é mais evidente, sendo constituída principalmente por 
células osteogênicas, que apresentam morfologia semelhante 
a dos fibroblastos. 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA D1 - Corte transversal da diáfise de um osso longo -Técnica de preparação: Desgaste - Tecido ósseo 
secundário ou Haversiano 
Nesta preparação, foi removida toda a parte orgânica do tecido, 
permanecendo só a parte inorgânica (mineral) da matriz. 
Portanto, foram removidas as células, o colágeno da matriz, o 
periósteo e o endósteo. Como esta lâmina não é corada, deve 
ser olhada com o condensador abaixado e com pouca luz, 
para se obter maior contraste. 
Neste tecido, as lamelas (camadas de matriz óssea) dispõem-se 
de maneira típica, constituindo os sistemas de Havers (1), os 
intermediários (2) e os circunferenciais, externo e interno (3). 
Os sistemas de Havers são formados por lamelas concêntricas, 
apresentando no centro os canais de Havers, onde havia tecido 
conjuntivo com vasos e nervos. Os canais de Havers 
comunicam-se entre si, com a cavidade medular e com a 
superfície do osso através dos canais de Volkmann, 
transversais ou oblíquos ao eixo longo do osso. 
Os sistemas intermediários estão situados entre os de Havers, e 
representam restos de antigos sistemas de Havers que 
escaparam à reabsorção, durante o crescimento e remodelação 
do osso. 
O sistema circunferencial externo é formado por lamelas 
paralelas entre si, localizadas na superfície externa do osso, 
próximas ao periósteo. O sistema circunferencial interno também 
possui lamelas com a mesma disposição paralela, porém se 
localiza junto à cavidade medular, em relação com o endósteo. 
As lacunas onde se localizavam os osteócitos estão vazias, 
cheias de ar, aparecendo em negro (lacunas ou osteplastos). O 
mesmo acontece com os canais vasculares. 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA D4 - Osso longo (Técnica de preparação: desmineralização + HE) Ossificação endocondral 
A ossificação endocondral ocorre a partir de um molde de tecido cartilaginoso hialino. 
Esta lâmina mostra um osso longo em formação, cuja diáfise apresenta tecido ósseo primário, e cujas epífises ainda 
são constituídas por cartilagem hialina. As metáfises estão, neste momento, sofrendo o processo de ossificação 
endocondral, o que pode ser evidenciado na estrutura denominada de disco epifisário. Este disco é responsável pelo 
 
 
 
 
Tecido ósseo secundário: sistema de Havers (1), 
sistema intermediário (2), sistema circunferencial 
interno (3) e Canal de Volkmann (seta)(100x). 
Tecido ósseo secundário - Sistemas de 
Havers (400x). 
4 
 
crescimento do osso longo em comprimento. O disco epifisário apresenta cinco zonas distintas, que são, a partir da 
epífise: 
1. Zona de cartilagem em repouso ou de cartilagem hialina 
normal: Região onde o tecido cartilaginoso hialino se apresenta 
sem qualquer alteração morfológica. 
2. Zona de multiplicação dos condrócitos ou de cartilagem 
seriada: Os condrócitos sofrem várias divisões mitóticas, 
formando fileiras ou colunas paralelas de células achatadas 
(semelhantes a pilhas de moedas), chamadas grupos isógenos 
axiais. 
3. Zona de hipertrofia dos condrócitos ou de cartilagem 
hipertrófica: Os condrócitos ficam muito volumosos e a matriz 
fica reduzida a tabiques delgados entre as células hipertróficas. 
4. Zona de calcificação da matriz cartilaginosa ou de 
cartilagem calcificada: Os delgados tabiques de matriz 
cartilaginosa mineralizam-se, o que resulta na morte dos 
condrócitos. Nesta região pode-se observar lacunas vazias, 
circundadas por matriz cartilaginosa calcificada, que apresenta 
acentuada basofilia. 
5. Zona de ossificação: Nesta zona há a invasão de vasos e 
células osteogênicas, que se dispõem nos espaços deixados 
pelos condrócitos mortos. As células osteogênicas dão origem 
a osteoblastos, que iniciam a deposição de matriz óssea sobre 
os restos de matriz cartilaginosa calcificada. Portanto, nesta 
zona são visualizadas trabéculas ósseas em formação, que 
possuem matriz cartilaginosa mineralizada basófila (azulada) 
na parte central. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta lâmina pode-se observar ainda, a ossificação intramembranosa, a partir do periósteo que envolve 
externamente a diáfise. As células osteogênicas da camada mais interna do periósteo dão origem a novos 
osteoblastos, que iniciam a síntese de matriz óssea. Através da ossificação intramembranosa, os ossos longos 
crescem em espessura. 
 
 
Disco epifisário,zonas 1, 2, 3, 4 e 5 
(40x). 
Disco epifisário: zonas 1 e 2 (400x). 
Disco epifisário: zonas 2, 3 e 4 (400x). Disco epifisário: zonas 3, 4 e 5 (400x). 
5 
 
Nas trabéculas ósseas formadas a partir da ossificação 
intramembranosa não existe uma faixa central azulada, 
como naquelas formadas por ossificação endocondral. 
Em algumas trabéculas nota-se uma faixa periférica 
estreita e mais clara, que é formada por matriz ainda 
não calcificada, denominada de osteóide. A matriz mais 
interna é mais corada, correspondendo à matriz já 
calcificada. Na região onde está havendo ossificação 
intramembranosa é mais fácil a visualização de 
osteoblastos ativos, bem altos e basófilos, ao redor das 
trabéculas, porque esta é uma região onde está 
havendo síntese ativa de matriz óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
2 – TECIDO CARTILAGINOSO RELACIONADO SISTEMA LOCOMOTOR 
 
LÂMINA D4 – Osso longo (Técnica de preparação: desmineralização + HE) - Cartilagem Hialina 
Esta lâmina mostra um osso longo em formação. Como visto anteriormente, as epífises ainda são constituídas por 
cartilagem hialina. Esse tecido é formado por condrócitos que ficam confinados numa cavidade dentro da matriz, 
denominada de lacuna. Freqüentemente, os condrócitos estão retraídos devido à técnica histológica, não ocupando 
toda a lacuna. Cada lacuna é delimitada por uma área mais basófila chamada matriz territorial, com poucas fibrilas 
colágenas e maior quantidade de substância fundamental amorfa. Quando vários condrócitos aparecem em grupos, 
originados de uma mesma célula genitora por sucessivas mitoses, o que geralmente ocorre no centro da cartilagem, 
recebem o nome de grupo isógeno coronário. 
 
LÂMINA C3 - Tecido cartilaginoso fibroso (HE) 
O tecido cartilaginoso fibroso possui, basicamente, os mesmos componentes do tecido cartilaginoso hialino, porém 
com duas diferenças importantes: 
1º) Há uma predominância marcante de fibras colágenas do tipo I, formando feixes grossos acidófilos. Estes feixes 
são bem visualizados nesta lâmina, e aparecem em cortes transversais, longitudinais e oblíquos. 
2º) Ausência do pericôndrio. 
Pode ser observada a presença de alguns grupos isógenos axiais, ou seja, grupos isógenos formados por 
condrócitos alinhados. 
A visualização dos condrócitos em lacunas é a única maneira de diferenciar este tecido do conjuntivo denso, visto 
que, em menor aumento, são muito semelhantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Condrócito em lacuna (seta) e fibras 
colágenas (F) (400x). 
Trabécula óssea já formada (T) e início da formação de 
uma nova trabécula (seta) por ossificação intramembranosa 
a partir do periósteo (P) (200x). 
6 
 
3 - TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO 
Para exemplificar esse tecido, será utilizada a musculatura da língua. 
 
LÂMINA L5 ou F2 – Língua (HE) - Tecido muscular estriado 
esquelético 
Nesta lâmina, o tecido muscular aparece cortado em diversos 
planos. A célula muscular estriada esquelética (fibra muscular) 
apresenta forma cilíndrica, polinucleada, com os núcleos 
situados na periferia da célula. A disposição periférica dos 
núcleos pode ser melhor constatada nos cortes transversais. Nas 
células cortadas longitudinalmente, podem ser evidenciadas as 
estrias transversais, que aparecem como linhas claras e escuras 
intercaladas. As estrias devem ser observadas com o 
condensador abaixado e o diafragma fechado. 
Num corte transversal pode-se observar, dentro de cada célula, 
as miofibrilas, que aparecem como pequenos pontos acidófilos. 
Pode-se observar o tecido conjuntivo que envolve um feixe de 
fibras musculares, denominado de perimísio, ou o espaço 
deixado pela retração deste tecido. O endomísio é o tecido 
conjuntivo que envolve cada uma das fibras, sendo que às vezes 
só se identifica o espaço originado pela retração do tecido. O 
epimísio, que mantém juntos vários feixes de fibras musculares, 
não pode ser observado nesta lâmina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA B8 – Tendão (HE) 
O tecido conjuntivo denso modelado é encontrado nos tendões, 
por isto, pode ser chamado também de tendinoso. Ele é classificado 
como denso, porque o componente que predomina são as fibras 
colágenas. Estas fibras são grossas e se apresentam organizadas 
paralelamente, em uma única direção, por isso este tecido é 
classificado como modelado. Entre os feixes de fibras colágenas, 
que são os elementos predominantes, notam-se fibroblastos 
dispostos em fileiras paralelas. Estes fibroblastos tem núcleo 
alongado, sendo o seu citoplasma dificilmente visualizado, por ser 
muito delgado e também por tomar a mesma cor rósea das fibras 
colágenas. Os núcleos mais grossos são de fibroblastos ativos, e os 
mais finos são de fibroblastos inativos, denominados de fibrócitos. 
 
 
Corte longitudinal: estrias e núcleo 
periférico (seta) (400x). 
 
 
Corte transversal: núcleos periféricos 
(seta), endomísio (E) e perimísio (P) 
(400x). 
 
Corte transversal: miofibrilas - corte 
longitudinal: estrias (400x). 
 
Detalhe células (400x). 
 
7 
 
ATIVIDADES 
1 – Identificar os diferentes sistemas na lâmina D1. 
2 – Qual a diferença entre canais e lacunas? 
3 – Identificar os diferentes tipos de células do tecido ósseo na lâmina D4. 
4 – O que é lacuna de Howship? 
5 – Identificar a medula óssea na lâmina D4 e o megacariócito. 
6 – Identificar as zonas do disco epifisário e citar os principais eventos que ocorrem em cada zona na lâmina D4. 
7 – Identificar um condrócito na lâmina C3. Qual o principal tipo de fibra dessa cartilagem? 
8 - Identificar as estrias no tecido muscular da lâmina L1. 
9 – Identificar o número e a posição dos núcleos no tecido muscular estriado esquelético da lâmina L1. 
11 – Diferenciar um fibroblasto de um fibrócito na lâmina B8. 
12 – Esquematizar um tecido ósseo primário e secundário. 
13 – Esquematizar uma célula muscular estriada esquelética em corte longitudinal e transversal. 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2 – SISTEMA CIRCULATÓRIO 
CAPILARES 
São os vasos de menor calibre do organismo. Em seu diâmetro existem 1, 2 ou no máximo 3 células epiteliais 
(epitélio plano simples). Um capilar bem pequeno aparece como se fosse um anel visto de lado e tem uma luz 
também muito pequena. É constituído de apenas uma célula endotelial no seu diâmetro; o núcleo, que é achatado, 
aparece ao corte como uma meia lua. Existem também capilares maiores, constituídos por duas ou três células 
endoteliais no seu diâmetro. Estes capilares poderão ser difíceis de distinguir de vênulas pequenas, as quais 
possuem mais de três células endoteliais no diâmetro. 
 
Comparação entre vasos venosos e arteriais 
Característica Vaso arterial Vaso Venoso 
Aparência em corte transversal redondo achatado 
Aparência do endotélio enrugado regular 
Camada mais desenvolvida média adventícia 
Presença de vasa vasorum Menor quantidade Maior quantidade 
Valvas ausente presente 
 
Comparação entre vasos de diferentes calibres: 
Vaso Arterial 
Células Musculares na camada 
média 
Venoso 
Arteríola/Vênula 1 a 2 correspondente 
Pequeno 5 a 10 correspondente 
Médio 14 a 40 
Presença da LEI 
Correspondente e presença de 
valvas 
Grande Mais de 40 camadas 
Muitas fibras elásticas 
Correspondente 
Adventícia com feixes de células 
musculares cortadas 
transversalmente 
 
 
ARTERÍOLAS 
Íntima 
endotélio 
subendotélio (dificilmente visualizado) 
limitante elástica interna - presente ou não 
Média 
músculo liso com 1 a 5 camadas de células musculares lisas 
Adventícia(muito delgada). Dificilmente identificada: tecido conjuntivo 
 
VÊNULAS (parecidas com as veias de médio calibre) 
Íntima 
endotélio 
subendotélio (dificilmente visualizado) 
Média (normalmente ausente) 
músculo liso 
Adventícia (muito delgada). Dificilmente identificada: tecido conjuntivo 
 
ARTÉRIAS DE PEQUENO CALIBRE 
Tem estrutura histológica semelhante a das arteríolas e artérias de médio calibre. Sua principal característica 
diferencial é apresentar de 5 a 10 camadas de células musculares lisas. 
Algumas artérias de pequeno calibre possuem diâmetro e luz grande (maiores que das arteríolas), mas apresentam 
menos de 5 camadas de células musculares lisas na túnica média. 
 
9 
 
VEIAS DE PEQUENO CALIBRE: 
Estrutura histológica semelhante a das veias de médio calibre, pois possuem células musculares lisas na túnica 
média. 
O diâmetro é bem maior que o das vênulas e esta veia normalmente se encontra junto a uma artéria de pequeno 
calibre. 
 
ARTÉRIA DE MÉDIO CALIBRE 
Íntima 
endotélio 
subendotélio (dificilmente é observado) 
limitante elástica interna (LEI): acidófila, aspecto sinuoso 
Média (é a camada mais espessa) 
músculo liso. 
Limitante elástica externa (LEE) (visível na lâmina H3) 
Adventícia 
tecido conjuntivo (de frouxo a denso não-modelado) 
vasa vasorum (nem sempre aparecem). 
 
VEIA DE MÉDIO CALIBRE 
Íntima 
endotélio 
subendotélio (dificilmente é observado) 
podem aparecer válvulas (dobras da íntima) 
Média 
músculo liso 
Adventícia (é a camada mais espessa) 
tecido conjuntivo denso não-modelado 
vasa vasorum (nem sempre aparecem). 
 
ARTÉRIA DE GRANDE CALIBRE 
Íntima (ocupa 20% da espessura da parede) 
endotélio 
subendotélio (dificilmente visualizado) 
fibras e lâminas elásticas entremeadas com células musculares lisas, há também fibroblastos e fibras colágenas 
dificilmente identificáveis 
membrana limitante elástica interna - encontra-se no limite com a túnica média (impossível visualizá-la, pois se 
confunde com as lâminas elásticas adjacentes) 
Média (camada mais espessa) 
fibras e lâminas elásticas fenestradas concêntricas, predominantes, e entremeadas com células musculares lisas. Há 
também fibroblastos e fibras colágenas (dificilmente identificáveis). 
Adventícia (pouco desenvolvida) 
tecido conjuntivo de frouxo a denso não modelado 
vasa vasorum 
 
VEIA DE GRANDE CALIBRE 
Íntima 
endotélio 
subendotélio (dificilmente visualizado) 
Média (bastante delgada) 
músculo liso 
Adventícia (camada mais espessa) 
conjuntivo denso não modelado 
feixes de músculo liso cortados transversalmente 
 
10 
 
LÂMINA H10 – Pedículo muscular (HE) 
Nessa lâmina é possível encontrar: 
1 - Capilares contínuos ou somáticos em corte transversal 
2 - Arteríola e vênula 
3 - Artéria e veia de pequeno calibre 
4 - Artéria e veia de médio calibre 
Neste corte predomina músculo estriado esquelético cortado 
transversalmente. 
Vasos de médio calibre e nervos são estruturas bem evidentes 
já ao pequeno aumento. 
Os capilares devem ser procurados entre as células 
musculares em locais onde elas tenham sido cortadas bem 
transversalmente. 
 
 
 
 
 
LÂMINA K5 ou K17 – Intestino grosso ou delgado (HE) 
Nesse corte é possível encontrar: 
1 - Capilares em corte longitudinal 
2 - Vasos linfáticos 
Os capilares devem ser procurados na túnica mucosa 
(túnica que contém as glândulas tubulares). Aparecem 
cortados longitudinal e tangencialmente, ficando bem 
evidente seu aspecto tridimensional. 
Para diferenciar o capilar linfático de um vaso venoso é 
importante observar se tem sangue no interior, se tiver o 
vaso é venoso. O vaso linfático apresenta mais valvas que o 
venoso 
 
 
 
LÂMINA Q1 – RIM (HE) 
Nesse corte é possível encontrar: 
1 - Capilares fenestrados 
Os capilares fenestrados (setas) devem ser procurados nos 
glomérulos (G). 
Não é possível diferenciar os tipos de capilares com essa 
microscopia, sabendo o órgão conclui-se qual o tipo de 
capilar existente no mesmo. 
OBS.: No pâncreas (lâmina K7) tem capilar fenestrado nas 
ilhotas e capilar contínuo no resto do órgão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capilares (setas), corte transversal (H10, 
200x). 
 
Capilares (seta), corte longitudinal 
100x). 
 
Glomérulo (G) e cápsula de 
Bowman (B) (400x). 
11 
 
LÂMINA D4 – Osso longo em crescimento (HE) 
Nesse corte é possível encontrar: 
1 - Capilares sinusóides 
Estão situados na medula óssea. Aparecem como 
espaços alongados revestidos apenas de endotélio. 
A luz é bastante larga em relação a dos demais capilares 
e nem sempre mostra um diâmetro constante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA B7 – tecido adiposo unilocular (HE) 
Nesse corte é possível encontrar: 
1 - Arteríolas e vênulas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA H2 – Feixe vásculo nervoso (HE) 
Nesse corte é possível encontrar: 
1 – Artéria e veia de médio calibre 
Para ter certeza que é artéria de médio calibre deve-se encontrar a LEI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capilares sinusóides (setas) (D4, 100x). 
 
Vênula (V) e arteríola (A) (B7, 100x). 
 
Artéria de médio calibre: túnicas 
íntima (I), média (M) e adventícia 
(A) (H2, 100x). 
 
Veia de médio calibre: túnicas 
íntima (I), média (M) e adventícia 
(A) (H2, 200x). 
 
12 
 
LÂMINA H4 - Artéria de grande calibre (HE) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA H5: Artéria de grande calibre (Resorcina-
fucsina para fibras elásticas) 
Com esta técnica os elementos que se coram e se 
destacam são as fibras e lâminas de material elástico 
que predominam na camada média. 
Limitante elástica interna (não pode ser distinguida das 
lâminas elásticas adjacentes) 
Adventícia não se encontra bem corada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA H8: Veia de grande calibre (HE) 
Também apresenta artéria de médio calibre, arteríolas e vênulas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artéria de grande calibre: túnicas 
íntima (I), média (M) e adventícia 
(A) (H4, 40x). 
Artéria de grande calibre (H5, 
40x). 
 
Veia de grande calibre: túnicas íntima (I), 
média (M) e adventícia (A) (H8, 40x). 
 
Veia de grande calibre: túnicas média (M) e 
adventícia (A), evidenciando a camada de 
músculo liso (ML) da adventícia (H8, 100x). 
 
13 
 
LÂMINA F4 - Coração (Hematoxilina Fosfotúngstica de Mallory) 
Endocárdio - endotélio apoiado sobre o tecido conjuntivo que varia de frouxo a denso não modelado. Aí se 
encontram fibras elásticas e algumas fibras musculares lisas, dificilmente identificadas nesta lâmina. Nessa zona 
podem ser observadas as fibras de Purkinje, células grandes com núcleo central vesiculoso, circundado por um 
espaço claro. 
As miofibrilas dispõem-se, principalmente, na periferia de cada célula. 
 
Miocárdio - músculo estriado cardíaco, cuja disposição varia com a região do órgão. 
Nesta preparação, deve-se procurar as células musculares em cortes longitudinais. A fibra cardíaca possui 1 a 2 
núcleos centrais, raramente visualizados, e estrias transversais (linhas claras e escuras). 
Apresenta uma estriação transversal mais grossa e mais corada, que é o ponto de união entre células adjacentes, 
denominada disco intercalar ou traço escalariforme, porque sua disposição muitas vezes lembra os degraus de uma 
escada. 
A fibra cardíaca,quando vista em corte transversal, deixa perceber o núcleo central e uma região perinuclear mais 
clara. 
Entre as células cardíacas existe tecido conjuntivo com capilares sangüíneos. 
 
Epicárdio ou pericárdio visceral - tecido epitelial plano simples (ou mesotélio) e tecido conjuntivo e adiposo onde 
existem vasos sangüíneos grandes. Há também vasos linfáticos e nervos mas dificilmente são encontrados nesta 
lâmina. 
OBS.: O endotélio e o mesotélio podem não estar presentes, porque são muito delgados e desgarram durante o 
preparo da lâmina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Endocárdio (E) e miocárdio (M) (F4, 40x). 
 
 
Epicárdio (Ep) (F4, 40x). 
 
Fibras de Purkinje (seta), corte transversal 
(F4, 400x). 
 
 
Miocárdio, corte longitudinal (F4, 100x). 
 
14 
 
ATIVIDADES 
 
1 – Localize na lâmina F4 um disco intercalar. 
2 – Qual a importância e de que é formado um disco intercalar? 
3 – Localize a camada adventícia da veia de grande calibre presente na Lâmina H8. Quando estiver focalizado com 
aumento de 100X chame a professora. 
4 – Localize o epicárdio na Lâmina F4. Quando estiver focalizado com aumento de 100X chame a professora. 
Descreva histologicamente essa camada? 
5 – Esquematize uma artéria de médio calibre e uma veia de médio calibre. 
 
15 
 
CAPÍTULO 3 – SISTEMA IMUNITÁRIO E ÓRGÃOS LINFÓIDES 
 
LÂMINA K17 – Jejuno (HE) 
Neste preparado, o tecido conjuntivo da mucosa do órgão encontra-se infiltrado por tecido linfoide chamado de 
GALT. Das células de defesa deste tecido as mais facilmente identificadas são os linfócitos, plasmócitos, 
granulócitos e macrófagos. 
As células são sustentadas por fibras reticulares. Essa região é rica em capilares contínuos e vasos linfáticos. 
As fibras e vasos formam o estroma do tecido linfóide difuso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA K5 - Intestino Grosso (HE) 
No Tecido linfóide nodular isolado do intestino (GALT) os linfócitos ficam 
regularmente distribuídos e concentrados. Também apresenta células 
livres (macrófagos, linfoblastos, linfócitos grandes, médios e pequenos e 
plasmócitos em diversos estágios de maturação) e por células fixas 
(macrófagos, células reticulares e dendríticas). Neste preparado as únicas 
células identificáveis são os linfócitos pequenos. 
Não é encapsulado, podendo ou não apresentar centro germinativo. 
Este é um nódulo primário por não apresentar centro germinativo, não está 
ativado. 
Também existe tecido linfóide difuso entre as glândulas intestinais 
 
 
 
 
LÂMINA K4 - Apêndice Cecal (HE) 
Tecido linfóide nodular agregado (GALT) Neste preparado o tecido 
linfóide forma grandes massas de nódulos confluentes 
São nódulos secundários, pois o centro germinativos estão 
ativos (CG), está havendo a ‘expansão clonal’: mitose de linfócitos 
ativados. Ao redor existe a ‘coroa’. 
Também é possível observar tecido linfóide difuso e denso. 
 
 
 
 
 
 
 
Granulócitos 
 
Macrófago 
Tecido linfoide nodular isolado 
Linfócitos (seta) e plasmócitos 
(cabeça de seta) 
Nódulo secundário com centro germinativo 
(CG) e coroa (seta) 
CG 
16 
 
LÂMINA K3 – ÍLEO (HE) 
Nesse órgão é possível encontrar tecido linfoide difuso, denso e 
nodular agregado. 
O tecido linfóide forma grandes massas de nódulos confluentes 
chamados de Placa de Peyer (PP), localizados na camada 
submucosa do órgão. São nódulos secundários. 
A região basal dos folículos apresenta uma hemicápsula (seta) 
incompleta. 
 
 
 
 
 
LÂMINA I4 - Tonsila Palatina ou Amígdala (HE) 
Esse órgão é revestido na parte superior pelo mesmo epitélio que reveste a cavidade bucal, o epitélio pavimentoso 
estratificado. Esse epitélio invade o órgão (E) e assim forma criptas, que são fendas profundas (seta). 
No interior do órgão estão os nódulos linfáticos primários (ou folículos) que apresentam centro germinativo bem 
desenvolvido (NL). 
A base e os lados da tonsila são revestidos por uma hemicapsula completa de tecido conjuntivo (C), da qual partem 
trabéculas ou septos. Ela se junta ao epitélio. 
Tem tecido linfóide difuso e denso. As células de defesa atuam na luz da cripta, formando as placas (processo 
inflamatório). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA I3 - Linfonodo, nodo linfático ou gânglio linfático (HE) 
Apresenta uma Cápsula (C) - Tecido conjuntivo onde são observados vasos 
linfáticos aferentes, que podem apresentar valvas. Na cápsula desta espécie 
animal há fibras musculares lisas. Abaixo da cápsula, podem ser observados 
os seios subcapsulares (SS). 
A linfa chega pela cápsula, vai para o seio subcapsular. 
Trabéculas (T) ou septos - Invaginações do tecido conjuntivo da cápsula para 
o interior do órgão. Nesta espécie há também músculo liso. Ao redor das 
trabéculas podem ser visualizados os seios peritrabeculares. 
 
 
 
 
Placa de Peyer 
Epitélio plano estratificado (E) e 
cripta (C) (100x). 
Nódulos linfáticos (NL) e epitélio 
plano estratificado (E) (100x). 
Hemicapsula (C) (100x). 
Cápsula (C), trabécula (T), seio 
peritrabecular (SP) (100x). 
17 
 
O órgão é dividido em regiões: 
Zona cortical (ZC) - Região constituída por tecido linfóide nodular e difuso. Apresenta seios subcapsulares e 
peritrabeculares. 
Zona paracortical ou cortical profunda - Região mal definida histologicamente, formada por tecido linfóide difuso, 
constituindo-se numa área timo-dependente. Tem septo (sem vaso) e do lado tem seio septal. 
Zona medular - Região constituída pelos cordões medulares (CM), formados pelo tecido linfóide difuso, e pelos seios 
medulares (SM). 
OBS.: Algumas lâminas apresentam o hilo, que é uma região espessada de tecido conjuntivo onde são observados 
vasos linfáticos eferentes, apresentando entrada de artérias e saída de veias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA I1 – Baço (HE) 
Cápsula - Constituída por tecido conjuntivo onde podem ser observadas células musculares lisas. 
Trabéculas ou septos - Invaginações do tecido conjuntivo onde são observados vasos sangüíneos. 
Polpa esplênica - Constitui o parênquima do órgão e apresenta-se sob duas formas: 
a) Polpa branca: Consiste em nódulos ou folículos linfáticos (tecido linfático nodular) cuja principal característica, 
neste órgão, é a presença de uma arteríola folicular (AF) e bainha linfocitária periearterial (BPL) (tecido linfóide 
difuso formando uma área timo-dependente). Quanto mais periférica estiver a arteríola, mais ativo está o folículo. 
 
 
 
 
 
 
Cápsula (C), zona cortical (ZC), seio 
subcapsular (SS), trabécula (T) (100x). 
Zona cortical (ZC), zona paracortical 
(ZP), cápsula (C) (100x). 
Zona medular Zona medular: cordões medulares (CM) e 
seios medulares (SM) (400x). 
18 
 
b) Polpa vermelha, constituída por: 
Cordões esplênicos (CE) - formados por tecido reticular com 
características especiais, são enriquecidos por elementos do sangue 
(eritrócitos, plaquetas e granulócitos) e por células reticulares, 
dendríticas e linfócitos B. 
Seios – onde se localizam os sinusóides esplênicos (SE) - vasos 
sangüíneos de paredes dilatadas contendo sangue no seu interior. 
É possível verificar a presença de pequenas trabéculas na polpa 
vermelha, rico em colágeno. Ao lado tem os seios peritrabeculares.LÂMINA I5 – Timo (HE) 
Apresenta uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo com tecido adiposo multilocular, fina e às vezes desgarrada, da 
qual partem septos que o dividem em lóbulos incompletos. Este órgão não apresenta nódulos linfáticos. Cada lóbulo 
é formado por: 
Zona cortical (ZC): Região periférica constituída por tecido linfóide difuso no qual predominam os linfócitos T. 
Presença de linfócitos pequenos, os núcleos maiores são células reticulares (formato de batata) e células de 
capilares 
Zona medular (ZM): Região mais clara onde predominam células de origem endodérmica denominadas células 
reticulares epiteliais (CRE) que podem estar isoladas ou formando os corpúsculos tímicos ou de Hassal (CH). Há 
também linfócitos T. As células reticulares envolvem os capilares formando uma barreira hematotímica. Presença de 
linfócitos grandes e médios. Presença de células reticulares dendríticas. 
 
 
 
 
 
 
Nódulo linfático (NL), arteríola folicular (AF), 
bainha periarterial de linfócitos (BPL) (100x). 
 
Polpa vermelha: cordões esplênicos (CE) e 
sinusóides esplênicos (SE) (400x). 
Polpa branca (PB) e polpa vermelha (PV) (40x). 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES 
1 – Localize na Lâmina K3, K4 ou K5 um tecido linfóide nodular. Quando estiver focalizado com aumento de 100X 
chame a professora. 
2 - Como se diferencia histologicamente um nódulo primário de um secundário? 
3 – Qual o nome do órgão presente na Lâmina I5? 
4 – Descreva histologicamente esse órgão. 
5 - Localize na Lâmina I5 um corpúsculo de Hassal. Quando estiver focalizado com aumento de 400X chame a 
professora. 
6 – O que é um corpúsculo de Hassal? 
7 – Em qual região (específica) do órgão ele é encontrado? 
 
 
 
 
 
 
 
Corpúsculo de Hassal (CH) e célula 
reticular epitelial (CRE) (400x). 
Lóbulos do timo, com região cortical (C) 
e Medular (M) (40x). 
M 
C 
20 
 
CAPÍTULO 4 – GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
As glândulas endócrinas são classificadas conforme a organização das suas células, ou em forma de cordões 
(cordonal) ou em forma de folículos (folicular). Algumas glândulas, além da porção endócrina também possuem a 
porção exócrina, sendo denominadas de glândulas mistas. Nesse capítulo serão estudadas apenas algumas 
glândulas. 
 
LÂMINA O2 - Tireóide e Paratireóides (HE) 
Essa lâmina contém duas glândulas, a tireóide (T), que é a 
maior, e a paratireoide (P). 
 
TIREÓIDE 
Revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo. 
É uma Glândula folicular e dentro de cada folículo está 
presente o colóide onde está presente a tireoglobulina, que 
contém os hormônios T3 e T4 
Cada folículo é composto por um epitélio simples, cujas células 
podem estar mais altas (colunares) ou baixas (pavimentosas) – 
conforme atividade da glândula 
Nesse epitélio existem a Célula C ou parafolicular que produz 
calcitonina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARATIREÓIDE (P) 
São quatro glândulas muito pequenas situadas ao lado da tireóide ou mesmo dentro dela. 
Também é envolvida por tecido conjuntivo que envia septos. 
O parênquima é formado por cordões de células epiteliais de dois tipos: células principais e células oxífilas (estas 
últimas não são visualizadas nesta lâmina). As principais estão em maior número, apresentam menor tamanho e o 
citoplasma é fracamente acidófilo. Produz paratormônio. As células oxífilas são acidófilas, com função desconhecida 
Entre os cordões celulares há tecido conjuntivo rico em capilares sangüíneos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tireóide (T) e paratireóide (P) (40x). 
 
Tireóide: cápsula (C) e parênquima, formado por 
folículos (100x). 
 
Células secretoras de um folículo tireoideano (F) com 
colóide (C) e rodeado por capilares (seta) (400x). 
Paratireóide (40x). Paratireóide: cordões de células 
secretoras (C) e capilares (seta) 
(400x). 
21 
 
LÂMINA O3 - Adrenal (HE) 
Envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo (C) que envia septos para o interior. Na cápsula é possível 
identificar gânglios nervosos. 
Ela apresenta duas origens embriológicas que refletem na organização da glândula em regiões. Sendo a região do 
córtex de origem mesodérmica e a região da medula de origem neuroectodérmica. 
É uma glândula cordonal e as células se dispõem de maneira específica na região do córtex, formando camadas: 
 
CAMADAS DO CÓRTEX 
Glomerulosa (G) – abaixo da cápsula (C), as células se organizam em cordões que têm forma de arcos. Produzem 
mineralocorticóides, principalmente a aldosterona (regula pressão arterial) 
Fasciculada (F) – células (espongiócitos) organizadas em cordões paralelos. As células apresentam muitas 
inclusões lipídicas. Produz glicocorticóides (cortisol e corticosterona) - regula metabolismo de carboidratos, proteínas 
e lipídios e suprimem a resposta imune 
Reticulada (R) – células se organizam em cordões irregulares que formam uma rede Produz androgênios e alguma 
androstenediona – hormônios masculinizantes 
 
MEDULA 
Na medula da adrenal as células se dispõem em cordões que formam uma rede, em cujas malhas há uma grande 
quantidade de capilares. Ocorrem células glandulares (abundantes) e ganglionares (de difícil visualização). Produção 
de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) – estimula o estado vigil, batimentos cardíacos e liberação de glicose 
do fígado para fornecimento energético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA K7: Pâncreas (HE) 
É uma glândula mista, sendo que a parte endócrina é 
constituída pelas ilhotas pancreáticas ou de Langerhans 
Pode haver mais de 1 milhão de ilhotas no pâncreas humano. 
É uma glândula cordonal, envolvida por tecido conjuntivo. 
Nessa glândula existem diferentes tipos de células, que não 
são diferenciadas nessa coloração: 
▪A - glucagon 
▪B - insulina 
▪D - somatostatina 
▪F – polipeptídeo pancreático 
 
 
 
Cápsula (C) e córtex da adrenal: zonas 
glomerulosa (G), fasciculada (F) e reticulada (R) 
(40x). 
Limite entre as camadas cortical (zona reticulada - 
R) e medular (M) (40x). 
Ilhota pancreática (I) (100x). 
22 
 
LÂMINA O1 - Hipófise (HE) 
A hipófise é dividida em duas regiões conforme a origem embriológica, a adeno-hipófise (origem ectodérmica) e a 
neuro-hipófise (origem nervosa). 
A adeno-hipófise é a maior parte da glândula, sendo dividida em partes: 
a) Parte distal (glândula endócrina cordonal) 
As células são de três tipos, todas com o núcleo redondo e central: 
- cromófobas: citoplasma não cora. Aparece apenas o núcleo. 
- cromófilas acidófilas: citoplasma acidófilo (hormônios somatotrófico e lactotrófico) 
- cromófilas basófilas: citoplasma basófilo (hormônios gonadotróficos, adrenocorticotrófico e tireotrófico). 
Entre os cordões de células há uma extensa rede de capilares sangüíneos. 
b) Parte tuberal (glândula endócrina cordonal e folicular) 
c) Parte intermediária (glândula endócrina cordonal e folicular - secreta o hormônio melanotrófico) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neuro-hipófise (N) e adeno-hipófise: partes 
intermediária (I) e distal (D) (40x). Parte tuberal (T) da adeno-hipófise e neuro-hipófise 
(N) (40x). 
Folículo (F) da parte tuberal da adeno-hipófise 
(400x). 
 
Células da parte distal da adeno-hipófise: basófila 
(B), acidófila (A) e cromófoba (C) (400x). 
23 
 
A neuro-hipófiseé formada principalmente por axônios 
amielínicos de neurônios secretores do hipotálamo, por onde 
chega a secreção feita nessas células. 
Os pituícitos são células que apresentam um núcleo ovalado 
e claro e seu citoplasma não se cora com esta técnica. Os 
capilares sangüíneos são abundantes. 
A neuro-hipófise não produz hormônios, apenas armazena os 
hormônios sintetizados no corpo celular dos neurônios do 
hipotálamo (Supra-óptico - ADH e Paraventricular - ocitocina). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES 
1 – Localize na Lâmina k7 a parte endócrina desse órgão. Quando estiver focalizado com aumento de 400X chame a 
professora. Qual o nome do órgão? Qual a importância desse órgão para nosso corpo? Qual a sua classificação 
histológica 
2 - Qual o nome do órgão presente na Lâmina O1? Quais as regiões desse órgão? 
3 - – Esquematize o órgão presente na Lâmina O3. 
 
 
 
 
 
 
Neuro-hipófise: pituícitos (P) e corpo de 
Herring (H) (400x). 
24 
 
CAPÍTULO 5 – TEGUMENTO 
 
 
LÂMINA S2: Pele espessa (HE) 
Esta lâmina contém um corte de pele espessa da almofada plantar 
de uma pata de gato. Pode-se observar a epiderme (Ep) e a 
derme (D) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Camadas da Epiderme 
Camada córnea - as células achatadas estão mortas e cheias 
de queratina. Aparece mais escura do que a lúcida e com mais 
desgarramentos. 
 
Camada lúcida - constituída por células achatadas, cheias de 
queratina, mortas, portanto sem núcleo. Apresenta-se mais 
alaranjada e mais compacta do que a córnea. 
 
Camada granulosa - é bastante espessa e bem caracterizada 
por numerosos grânulos roxos de querato-hialina situados 
dentro de suas células achatadas. O núcleo das células é bem 
claro. 
 
Camada espinhosa - constituída por várias camadas celulares. 
Estas células poliédricas cubóides apresentam prolongamentos 
citoplasmáticos, que aderem aos das células adjacentes através 
de desmossomas e dão aos contornos celulares um aspecto 
espinhoso. 
 
Camada basal - além das células epiteliais com núcleos 
ovalados (queratinócitos), apresenta melanócitos, que são 
células produtoras de melanina. A melanina aparece como 
grânulos pardos ou pretos. Essas células podem ser confundidas 
com as células dendríticas. É necessário técnica histoquímica 
específica para diferenciar esses dois tipos celulares. 
 
 
 
 
 
 
 
Pele espessa: epiderme (EP) e derme (D) 
(40x). 
Epiderme: camadas basal (B), espinhosa (E), 
granulosa (G), lúcida (L) e córnea (C) (100x). 
25 
 
2. Camadas da Derme 
Camada papilar - possui tecido conjuntivo frouxo ricamente 
vascularizado. Presente na crista epidérmica e logo abaixo 
dessa. 
 
Camada reticular - possui tecido conjuntivo denso não 
modelado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Estruturas anexas: 
Na hipoderme, situada abaixo da pele, existe tecido adiposo, entremeado por tecido conjuntivo, com grande número 
de glândulas sudoríparas (seta) - glândula exócrina tubular enovelada. Vários segmentos com luz ampla, e com 
uma só camada de células. 
Ainda na hipoderme é possível encontrar os corpúsculos de Vater-Pacini, que são mecanorreceptores 
No centro do corpúsculo encontra-se o axônio e na volta tem uma bainha de tecido conjuntivo 
Perto dos corpúsculos poderão ser encontrados nervos mistos. Há muitos feixes de colágeno delgados e espessos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Derme: camadas papilar (DP) e reticular (DR) 
(100x). 
Glândulas sudoríparas (seta) da hipoderme (100x). Corpúsculo de Vater-Pacini, corte transversal 
(100x). 
26 
 
LÂMINA L1: Pele delgada (HE) 
Esta lâmina contém um corte de lábio de gato. Portanto, nela 
encontramos de um lado, mucosa oral e de outro, pele. 
A pele apresenta o tecido epitelial estratificado plano 
queratinizado, que constitui a epiderme (Ep), a derme fica 
abaixo (D) e apresenta anexos (AP). 
Essa lâmina apresenta folículo piloso sensorial tático de 
gato, é bem maior que o folículo normal. 
Ele apresenta um pelo longo e espesso. Ele apresenta um 
grande seio venoso (situado na sua bainha dérmica) que 
pode conter sangue. 
 
 
 
 
 
Epiderme 
Assim como a pele espessa, a pele delgada é dividida em 
camadas, sendo que as camadas são menores e não é 
possível diferenciar a camada lúcida. 
Camada basal (B) - uma camada de células com núcleos 
ovalados. Podem aparecer grãos de melanina, de cor 
marrom. 
Camada espinhosa (E) - esta camada apresenta-se muito 
delgada, nesta lâmina. Os núcleos das células são 
arredondados. 
Camada granulosa (G) - uma camada de células planas que 
apresentam grânulos citoplasmáticos basófilos (roxos) de 
querato-hialina e núcleos claros. Em algumas zonas não é 
bem visualizada. 
Camada córnea (C) - é constituída de células mortas, sem 
núcleo, eosinófilas (rosadas) pela presença de queratina. 
Nem todas as lâminas é possível diferenciar essas camadas, 
sempre está presente a basal e a espinhosa 
 
 
 
 
Derme 
Camada papilar (DP) - muito fina e mal delimitada, 
constituída de tecido conjuntivo frouxo. Quase não tem 
papilas, pouco atrito. 
Camada reticular (DR) - tecido conjuntivo denso não 
modelado, com glândulas e folículo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pele delgada: epiderme (Ep); derme (D); 
anexos da pele (AP) (40x). 
Epiderme: camada basal (B); camada espinhosa 
(E); camada granulosa (G); camada córnea (C) 
(400x). 
Derme: camada papilar (DP) e camada reticular 
(DR) (40x). 
27 
 
 
Estruturas anexas 
A) Glândula sebácea (Se) - glândula exócrina simples 
alveolar holócrina. é uma glândula acinosa simples 
modificada, e apresenta um aspecto maciço, já que a luz não 
aparece. É constituída por células claras, bem delimitadas, 
cheias de gotículas de lipídios, cada uma apresentando um 
núcleo redondo e central. No centro dos ácinos é comum a 
presença de células com sinais de morte programada 
(apoptose), cujos núcleos aparecem picnóticos. O ducto 
excretor desemboca geralmente em um folículo piloso. 
Quanto ao modo de extrusão do produto secretado pelas 
células, esta glândula é holócrina. 
 
 
 
 
B) Glândula sudorípara (Su) - glândula exócrina simples tubular enovelada merócrina. A glândula sudorípara tem a 
forma de um tubo sinuoso, enovelado. O corte histológico não acompanha as sinuosidades da glândula, e secciona 
diversas vezes cada tubo. Cada secção do tubo glandular aparece com a parede formada por uma única camada de 
células epiteliais cúbicas rodeando um espaço interno (luz ou lúmen), onde a secreção de cada célula é lançada. Este 
tubo desemboca na superfície epitelial queratinizada (superfície da pele), de onde foi originado. Quanto ao modo de 
extrusão do produto secretado pelas células, esta glândula pode ser apócrina ou merócrina, dependendo da 
localização e/ou espécie animal. 
C) Folículo piloso - constituído de bainha conjuntiva (Bc) e bainha epitelial (Be). Produz e envolve o pelo. 
O pelo é constituído de três camadas: 
- medula (M) - com queratina mole (rosada), com ou sem melanina (marrom ou preta) 
- córtex (C) - com queratina dura (amarela) e melanina (marrom ou preta) 
- cutícula (seta) - muito delgada e difícil de visualizar. Com queratina dura (amarela). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glândulas: sudorípara (Su) e sebácea (Se) 
(100x). 
 
Folículo piloso: bainha conjuntiva(Bc) e 
bainha epitelial (Be). Pelo: medula (M); córtex 
(C) e cutícula (seta) (400x). 
Folículo piloso: bainha epitelial (Be) e bainha 
conjuntiva (Bc). Pelo: medula (M) e córtex (C) 
(400x). 
28 
 
ATIVIDADES 
1 - Localize na Lâmina S2 a camada da pele espessa que é mais desenvolvida nesse tipo de pele em comparação à 
pele delgada. 
2 - Cite outras DUAS diferenças entre pele espessa e pele delgada: 
3 – Localize na Lâmina S2 a camada onde as células estão repletas de grânulos de queratohialina. 
4 – Qual o nome da camada onde estão localizados os melanócitos? 
5 – Quais os nomes das camadas da derme? 
6 – Classifique histologicamente as glândulas encontradas na lâmina L1. 
7 - Localize na Lâmina S2 um mecanorreceptor. 
8 – Qual a constituição desse mecanorreceptor? 
9 – No órgão presente nessa lâmina existe uma camada da epiderme que é muito desenvolvida. Qual o principal 
constituinte químico dessa camada? 
10 – Qual a principal função desse constituinte. 
11 – Qual o constituinte químico presente na epiderme que é responsável pela defesa contra raios solares? 
 
29 
 
CAPÍTULO 6 – SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
LÂMINA C2 – Epiglote (Resorcina-Fucsina) 
A epiglote é um prolongamento que se estende da laringe em direção da faringe. Serve para evitar que o alimento vá 
para o trato respiratório. É revestido por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e apresenta cartilagem 
elástica 
A cartilagem elástica apresenta os condroblastos no pericôndrio e condrócitos (seta) em lacunas dentro da matriz 
(M). Leva o nome de elástico porque sua matriz, além de apresentar fibrilas colágenas do tipo II e substância 
fundamental amorfa, contém fibras elásticas, que são evidenciadas por esta técnica de coloração, adquirindo a 
coloração arroxeada. Em geral, neste tecido os condrócitos são bem maiores do que os do tecido cartilaginoso 
hialino, e também podem estar retraídos devido à técnica histológica, não ocupando toda a lacuna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA C1e C4 - Traquéia (HE e PAS) 
A traquéia é parte da porção condutora do sistema respiratório. 
Histologicamente ela pode ser dividida em regiões: 
A) Mucosa 
B) Submucosa 
C) Cartilagem Hialina 
D) Adventícia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Traquéia: letras correspondem às camadas descritas acima 
(40x). 
Cartilagem elástica: matriz com condrócitos (linha 
pontilhada) e pericôndrio (P) (100x). 
Condrócito (seta) e matriz (M) (400x). 
30 
 
A) Mucosa 
Tecido epitelial pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células 
caliciformes. Também conhecido como epitélio respiratório, 
apesar de não fazer troca gasosa.. 
Lâmina própria: tecido conjuntivo. 
Obs.: Separando a mucosa da submucosa existe uma 
concentração de fibras elásticas, somente evidenciadas com 
técnicas especiais de coloração. Por isso, em cortes corados por 
HE o limite entre mucosa e submucosa não é visível. 
 
 
 
 
 
B) Submucosa 
Tecido conjuntivo onde se encontram diversas glândulas seromucosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C) Peça de cartilagem hialina 
Apresenta-se em forma de C com as extremidades livres de cada peça unidas por músculo liso, pouco característico 
nesta lâmina. A cartilagem é revestida pelo pericôndrio, formado por tecido conjuntivo denso, que é contínuo com a 
adventícia. 
No pericôndrio estão os condroblastos, as células jovens do tecido cartilaginoso, semelhantes aos fibroblastos. Os 
condroblastos produzem a substância intercelular (matriz) e se diferenciam em condrócitos. A matriz é constituída 
por fibrilas colágenas do tipo II e substância fundamental amorfa, composta por proteoglicanas ácidas. Os 
condrócitos ficam confinados numa cavidade dentro da matriz, denominada de lacuna ou condroplasto. 
Freqüentemente, os condrócitos estão retraídos devido à técnica histológica, não ocupando toda a lacuna. Cada 
lacuna é delimitada por uma área mais basófila chamada matriz territorial, com poucas fibrilas colágenas e maior 
quantidade de substância fundamental amorfa. Quando vários condrócitos aparecem em grupos, originados de uma 
mesma célula genitora por sucessivas mitoses, o que geralmente ocorre no centro da cartilagem, recebem o nome de 
grupo isógeno coronário. 
 
 
 
 
 
 
 
Epitélio respiratório da traquéia 
(400x). 
 
Traquéia: mucosa (M); submucosa (S) com 
glândulas (G); cartilagem (C) (100x). 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D) Adventícia 
É contínua com o pericôndrio. Pode apresentar tecido conjuntivo frouxo com muitos adipócitos. 
 
 
LÂMINA P1 - Pulmão (HE) 
Brônquio 
A) Mucosa 
Tecido epitelial varia de pseudo-estratificado cilíndrico ciliado a 
cilíndrico simples ciliado, ambos com células caliciformes (Epitélio 
Respiratório). 
A mucosa sofre invaginação após a morte, no indivíduo vivo ela é 
lisa. 
Lâmina própria - tecido conjuntivo frouxo. 
B) Camada de tecido muscular liso em espiral. 
C) Camada de tecido conjuntivo com glândulas seromucosas. 
D) Placas de cartilagem hialina. 
E) Adventícia - tecido conjuntivo. 
 
Bronquíolo 
A) Mucosa 
Tecido epitelial varia de cilíndrico simples ciliado, com algumas 
células caliciformes, a cúbico simples, ciliado ou não. 
Lâmina própria - tecido conjuntivo frouxo. 
B) Camada de tecido muscular liso bem desenvolvido. 
Por todo órgão é possível identificar vasos sanguíneos em 
diferentes calibres 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Matriz e pericôndrio (P), com células (100x). Condrócito (seta) em lacuna e matriz (M) (400x). 
Brônquio: letras correspondem às camadas 
descritas acima (40x). 
Bronquíolo: letras correspondem às camadas 
descritas acima (100x). 
32 
 
Bronquíolo respiratório 
Revestidos por epitélio, geralmente cúbico, abaixo do qual há 
tecido conjuntivo e músculo liso. Possuem alvéolos na parede 
constituídos por epitélio plano simples muito delgado. Setas 
indicam alvéolos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ductos alveolares 
São difíceis de serem distinguidos. 
Condutos formados principalmente por alvéolos e sacos alveolares (epitélio plano simples). Entre os alvéolos pode 
haver alguns coxins formados por conjuntivo e músculo liso, revestidos por epitélio simples cúbico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alvéolos 
São invaginações em forma de saco revestidas por um delgado 
epitélio plano simples, abaixo do qual há conjuntivo com capilares 
apresentando hemácias no seu interior. 
A parede alveolar é comum a dois alvéolos vizinhos, e por isso 
chamada septo interalveolar. O septo pode ser funcional ou não, vai 
depender da espessura da parede, quanto mais espessa, menos 
funcional. 
É formado por pneumócito I (pavimentoso) e II (cúbico), sendo 
que o I faz a troca gasosa e o II produz a substância surfactante. 
 
 
 
 
 
 
Bronquíolo respiratório, com alvéolos (setas) 
(100x). 
Ductos alveolares, corte longitudinal: trajeto indicado pelas 
setas (40x). 
Coxins de ducto alveolar (C) (400x). 
Alvéolo pulmonar: parede indicada pela 
seta (septo interalveolar) (400x). 
33 
 
Pleura 
A pleura é uma serosa que reveste os pulmões, constituída de 
epitélio plano simples (mesotélio) e conjuntivo frouxo. Apresenta 
dois folhetos: o parietal e o visceral. Somente este último é 
observado neste corte histológico.ATIVIDADES 
 
1 - Localize na Lâmina P1 um brônquio. 
2 – Esquematize o brônquio. 
3 – Qual a diferença histológica entre o epitélio da porção condutora e o epitélio da porção respiratória? 
4 – Na porção respiratória, além das células que fazem troca gasosa existem células que apresentam outra função. 
Qual é essa função? 
5 - Localize uma célula caliciforme na Lâmina C4. 
6 – Qual a importância dessa célula para o sistema ao qual ela pertence? 
 
 
 
 
 
 
Pleura (seta) (40x). 
34 
 
CAPÍTULO 7 – SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
LÂMINA L5 - Língua (corte sagital da região anterior) (HE) 
Mucosa formada por tecido epitelial plano estratificado e tecido conjuntivo. 
Nesta lâmina é possível observar a mucosa oral de revestimento na face inferior ou ventral (MV), sem papilas, e a 
mucosa oral especializada na face superior ou dorsal (Md), com papilas (elevações da mucosa). No meio da língua 
existe grande quantidade de músculo estriado esquelético (Ms). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Papilas da língua 
 
Papilas filiformes (FI): pontiagudas e queratinizadas (queratina mole, em rosa). Função mecânica de fricção 
Epitélio queratinizado e sem botões gustativos. Presentes por toda a língua 
 
Papilas fungiformes (Fu): em forma de fungo ou cogumelo com a base estreita; a superfície superior é dilatada e 
nela podem existir de 1 a 3 corpúsculos gustativos (seta). Estas papilas podem conter um pouco de queratina mole 
(rosada), porque são de gato. Localizam-se entre as filiformes. 
 
Corte longitudinal da língua – Mucosa ventral (Mv), mucosa 
dorsal (Md) e Músculo estriado esquelético (Ms) 
Papilas filiformes exclusivas do gato: 
grandes, pontiagudas e com queratina dura 
(amarela); 
Papilas filiformes (FI) e fungiformes (Fu) 
35 
 
LÂMINA L10: Língua (corte da região posterior, ao nível do V lingual) (HE) 
 
Papila circunvalada ou caliciforme – em número de 7 A 12 e 
estão presentes no ‘V’ lingual, porção posterior. 
É circundada por um sulco (S) profundo revestido pelo mesmo 
epitélio da papila: plano estratificado. Eventualmente podem 
apresentar queratina. Há corpúsculos gustativos no epitélio 
das faces laterais da papila. 
Glândulas serosas de Von Ebner (G): situam-se na base da 
papila. Seus ductos abrem-se no sulco e os ácinos serosos 
estão situados mais profundamente, junto das células 
musculares estriadas esqueléticas. A sua secreção mantém 
limpa a região dos botões gustativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA M6: Dente "in situ" (preparação por desmineralização) (HE) 
Só aparece a parte orgânica, não aparece o esmalte 
Gengiva (G) - Porção da mucosa oral mastigatória que recobre parte dos dentes. É formada por tecido conjuntivo 
denso e epitélio plano estratificado (EG). 
Entre a gengiva e o dente tem um sulco, recoberto por um epitélio (ES). No final do sulco fica a junção 
cemento/esmalte (JCE). 
O limite entre cemento/esmalte começa a coroa anatômica. Já a coroa clínica fica acima da gengiva. 
Dentina (D) - Tecido mais espesso, que dá forma ao dente. 
Pré-dentina (P) - Matriz orgânica da dentina; aparece como uma faixa estreita, menos corada do que o restante da 
dentina. 
Entre a polpa dental (PD) e a pré-dentina (P) estão os odontoblastos (O), que emitem os processos odontoblásticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Papila circunvalada da língua (Pc); sulco (S); 
glândulas de Von Ebner (G) (40x). 
 
Dentina do dente (D), gengiva (G), epitélio da gengiva (EG), 
epitélio do sulco (ES), junção cemento-esmalte (JCE) (40x). 
 
Dentina (D), pré-dentina (P), 
odontoblastos (O), polpa dental (PD) 
(100x). 
36 
 
Cemento - tecido parcialmente mineralizado onde se inserem as fibras do ligamento periodontal. No terço apical da 
raiz o cemento pode conter cementócitos dentro de lacunas (cemento celular). É avascular. Encontra-se recobrindo a 
dentina e é mais acidófilo. 
Ligamento periodontal - tecido conjuntivo, rico em feixes organizados de fibras colágenas responsáveis pela 
sustentação do dente no alvéolo. Com fibras arranjadas em feixes grossos (fibras de Sharpey). Elas penetram no 
cemento do dente e nas paredes ósseas do alvéolo, permitindo um movimento limitado do dente 
Osso alveolar (OA) - tecido ósseo primário cuja principal função é dar ancoragem às fibras do ligamento periodontal 
(LP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA M1 - Dente (preparação por desgaste) (corte longitudinal) 
Nas preparações por desgaste só se observa material 
inorgânico. A parte orgânica é perdida durante o 
preparo da lâmina. As preparações por desgaste 
devem ser observadas com pouca luz, pois não são 
coradas, portanto deve-se fechar um pouco o 
diafragma e abaixar o condensador do microscópio. 
Localização dos tecidos dentários: 
1. Na Coroa - observar a dentina com seus túbulos 
(canalículos dentinários), recobertos externamente 
pelo esmalte (tecido mais mineralizado do organismo). 
2. Na Raiz - observar a dentina recoberta por uma 
estreita faixa de tecido mineralizado denominado 
cemento, que no ápice apresenta as lacunas dos 
cementócitos. 
Entre a dentina e o esmalte fica o limite 
amelodentinário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Epitélio do sulco (ES), junção cemento-
esmalte (JCE), ligamento periodontal (LP), 
cemento (C), dentina (D) (100x). 
Osso alveolar (OA), ligamento periodontal 
(LP), dentina (D) (100x). 
Esmalte (E) e dentina (D) (40x). 
37 
 
LÂMINA L6 ou L9 – Parótida (HE) 
É uma glândula exócrina acinosa ou tubuloacinosa 
composta serosa 
Apresenta uma cápsula - constituída de tecido 
conjuntivo que envia septos (S) para o interior do 
órgão, delimitando lóbulos. (L). Em cada lóbulo são 
encontrados: 
Ácinos serosos - Suas células são basófilas, tem 
forma piramidal ou triangular, possuem um núcleo 
arredondado situado no terço basal. A luz deste ácino 
não aparece. 
 
Ductos - classificam-se em intralobulares e 
extralobulares (De). 
Ductos Extralobulares: 
Também chamados excretores. Seu epitélio é 
geralmente estratificado e a luz pode ser muito grande. 
Há bastante conjuntivo ao redor, pois localizam-se nos 
septos ou trabéculas. 
Obs.: reserva-se o termo parênquima às estruturas 
epiteliais, como ácinos e ductos glandulares, e o termo 
estroma ao tecido conjuntivo responsável pela 
sustentação, vascularização e inervação das glândulas. 
 
Ductos Intralobulares: 
Intercalar - muito pequeno, apresentando coloração semelhante a dos ácinos serosos. Sua parede é formada por 
epitélio cúbico simples, cujos núcleos aparecem muito próximos. A luz pode não ser visível. 
Estriado - formado por epitélio cilíndrico simples. Suas células são acidófilas e apresentam estriações na região 
basal, que nem sempre são visíveis. A luz é evidente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parótida: lóbulos (L); septos (S); ducto extralobular 
(De) (40x). 
Ductos estriados - corte transversal 
(400x). 
 
Ducto estriado (De) - corte longitudinal; ducto 
intercalar (*) - corte transversal (400x). 
38 
 
LÂMINA L8: Glândula salivar mista sublingual (HE) 
É uma glândula exócrina túbulo-acinosa composta 
Apresenta uma Cápsula - constituída de tecido conjuntivo que envia septos (S) para o interior do órgão, delimitando 
lóbulos (L). 
Em cada lóbulo encontramos: 
Ductos – extralobulares (De) e intra-lobulares: Estriado (acidófilo)e intercalar (basófilo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em cada lóbulo encontramos a porção que secreta, que são: 
Ácinos serosos (S) - já descritos anteriormente, na lâmina L6. Nesta lâmina eles são bem menores que os outros 
ácinos. 
Ácinos ou túbulos mucosos (M) - unidades de tamanho variável; núcleo achatado na base da célula piramidal, 
citoplasma mal corado. Limites celulares e luz do túbulo geralmente visíveis. Nesta lâmina são bastante raros, 
portanto difíceis de encontrar. 
Ácinos (A) ou túbulos mistos (T) - predominantes. Constituídos por células mucosas recobertas por uma semilua 
de células serosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glândula salivar mista: lóbulos (L); septo (S); ducto 
extralobular (De) (40x). 
 
Ducto estriado, corte transversal (400x). 
 
Ducto intercalar, corte transversal (400x). 
Ácino seroso (S) e ácino 
mucoso (M) (400x). 
Porção secretora mista (400x). 
39 
 
LÂMINA K6: Fígado de suíno (HE) 
Apresenta uma cápsula: Tecido conjuntivo que envolve o órgão e emite septos (S) para o interior, dividindo-o 
incompletamente em lobos e lóbulos (L). O peritônio reveste quase completamente este órgão, mas não aparece 
nesta lâmina. 
Lóbulos (L) : Têm a forma de pentágonos ou hexágonos. No homem a separação entre os lóbulos não é nítida. 
Apresenta a veia centro lobular (*): Está colocada mais ou menos no centro do lóbulo, sua parede é muito delgada, 
sendo constituída praticamente apenas por endotélio apoiado em fibras reticulares (fibras visíveis somente na lâmina 
B5). 
Os cordões de hepatócitos dispõem-se radialmente a partir da veia centro lobular formando placas de células 
hepáticas. Em humanos tem no máximo duas células lado a lado por cordão, 
Entre as placas de células hepáticas estão os sinusóides. Suas paredes, além de células endoteliais, apresentam 
macrófagos que, no fígado, tomam o nome de células de Küpffer (macrófagos visíveis na lâmina K9). 
No encontro de três lóbulos existe o espaço porta. Neste local, o tecido conjuntivo se encontra em maior quantidade 
e, no seu interior, pode-se observar: ramos da artéria hepática (A), ramos da veia porta (V), ductos biliares (D) 
(com epitélio simples. cúbico ou cilíndrico) e vasos linfáticos. Os linfáticos dificilmente são identificados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA A3 - Vesícula biliar (HE) 
 
1. Mucosa (Mc): com muitas dobras, não confundir com 
glândulas 
a) Tecido epitelial cilíndrico simples (com microvilosidades 
visíveis apenas ao ME). 
b) Lâmina própria - tecido conjuntivo. 
2. Muscular (Ms): Músculo liso predomina aspecto circular 
3. Conjuntivo perimuscular: Tecido conjuntivo. 
4. Adventícia (Ad): Encontra-se na porção que está em 
contato com o fígado. Parte do fígado está presente nessa 
lâmina 
5. Serosa: No restante do órgão com mesotélio 
 
 
 
 
Fígado: lóbulo (L); veia centro lobular (*); septo 
(S) (40x). 
Espaço Porta: artéria hepática (A); veia Porta (V) 
e ducto biliar (D) (100x). 
Vesícula biliar: mucosa (Mc); muscular (Ms); serosa 
(Se) (40x). 
40 
 
LÂMINA K7: Pâncreas (HE) (Também K16 e A4) 
Apresenta-se revestido por tecido conjuntivo frouxo muito delgado que envia finos septos (S) para o interior do 
órgão delimitando incompletamente os lóbulos pancreáticos (L). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É uma glândula mista 
a) Glândula exócrina acinosa composta ou túbulo-acinosa composta 
Ácinos serosos - suas células, de forma piramidal ou triangular, apresentam intensa basofilia na porção basal, 
devido a grande quantidade de retículo endoplasmático rugoso, e possuem um núcleo redondo nesta zona. A região 
apical destas células contém grânulos de zimogênio (acidófilos). Na parte central do ácino se encontram núcleos 
ovalados das células centro acinosas (cabeça de seta), que pertencem ao ducto intercalar. Este ducto penetra na luz 
dos ácinos. 
Ductos - Intercalares (dificilmente são visualizados), intralobulares (D) e extralobulares. 
O epitélio aumenta de altura, varia de cúbico simples a cilíndrico simples, à medida que os ductos se tornam mais 
calibrosos. 
Esses ductos são secretos/excretores, diferentemente da parótida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pâncreas: lóbulos (L) e septos (S) (40x). 
Ducto extralubular (40x). Ácinos serosos pancreáticos (A) e ducto 
intralobular (D) (400x). 
41 
 
b) Glândula endócrina cordonal: 
Ilhotas pancreáticas ou de Langerhans (I) - São 
formadas por células pálidas e dispostas em cordões 
entre os quais existem muitos capilares sangüíneos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA K1 ou K12 - Esôfago (HE) 
1 - Camada Mucosa (Mc) 
É formada por epitélio plano estratificado, tecido conjuntivo frouxo (Lâmina Própria - LP) e tecido muscular (Mm) em 
cortes longitudinais descontínuos, atravessado por ductos excretores 
2 - Camada Submucosa (SMc) 
É formada por tecido conjuntivo com glândulas esofágicas (SMc), é uma glândula mucosa cuja secreção facilita o 
transporte de alimento e protege a mucosa. 
3 - Camada Muscular 
Apresenta uma camada interna de músculo disposta circularmente e a externa longitudinal. 
Pode ser estriado (porção proximal), estriado e liso (porção média) ou liso (porção distal) 
4 - Camada Adventícia 
Também pode ser serosa, depende da região do esôfago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA K2 – Transição entre o esôfago e o estômago (HE) 
1 - Camada Mucosa 
O epitélio (Ep) sofre uma mudança abrupta, de estratificado pavimentoso para simples cilíndrico. A lâmina própria 
também está em transição. Pode haver glândulas tubulares (da cárdia) ou não. A muscular da mucosa (Mm) é de 
Músculo liso. 
2 - Camada Submucosa 
Apresenta tecido conjuntivo com glândulas esofágicas 
3 - Camada Muscular 
Apresenta três camadas mal definidas 
4 - Camada Serosa 
Ilhota pancreática (I) (100x). 
Esôfago, visão geral: mucosa (Mc), submucosa 
(SMc), muscular (Ms), adventícia (Ad) (40x). 
Mucosa (Mc): epitélio (Ep), lâmina própria (Lp), 
muscular da mucosa (Mm); submucosa (SMc); 
ducto das glândulas (D) (100x). 
42 
 
Apresenta tecido conjuntivo revestido por células mesoteliais. 
Obs.: Nesta lâmina aparece a porção final do esôfago e a porção inicial da região fúndica; esta última é facilmente 
identificada pela presença de células parietais na túnica mucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA K10: Estômago (região fúndica, HE) 
Dobras são elevações e áreas são o revestimento das dobras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 - Camada Mucosa: 
A mucosa apresenta área gástrica e dobras gástricas, as dobras são elevações e as áreas onde não tem elevação. 
O epitélio apresenta invaginações que são chamadas de fossetas gástricas (criptas ou favéolas) 
As células do epitélio secretam muco alcalino (água, glicoproteínas, lipídios, bicarbonato) que as protege da acidez 
do estômago 
Lâmina própria - apresenta glândulas exócrinas tubulares simples ou ramificadas, que nesta região são denominadas 
fúndicas. Pode aparecer tecido linfóide. 
Componentes celulares das glândulas fúndicas: 
- Célula parietal (P) - cora-se intensamente pela eosina e possui o núcleo esférico na posição central. Secreta HCl e 
também o fatorantianêmico intrínseco, que é necessário à absorção de vitamina B12. 
- Célula principal ou Zimogênica (P) - é menor que a parietal, tem forma cilíndrica, é basófila, e possui o núcleo 
redondo, no terço basal. Secreta enzimas gástricas (pepsina, renina e lipase gástrica). A única célula que dá para 
Visão geral: mucosa (Mc), submucosa (SMc), 
muscular (Ms) (40x). 
Transição do epitélio, de estratificado para 
simples (Ep), mucosa (Mc), muscular da mucosa 
(Mm), glândulas da submucosa (G) (40x). 
Mucosa do estômago, com glândulas fúndicas 
(40x). 
Mucosa (Mc); muscular da mucosa (Mm); 
submucosa (SMc); muscular (Ms) (100x). 
43 
 
diferenciar com certeza 
- Célula Mucosa - seu citoplasma não cora com esta técnica. Secreta muco. 
- Célula Endócrina ou Argentafin - Cora-se pela prata e secreta os hormônios (serotonina, histamina, somatostatina, 
gastrina, endorfinas e enteroglucagon). São classificadas no estômago como D, D1 (PVI), G (encefalogastrina), P 
(bombesina), EC (serotonina-melatonina), EC1 (substância P), X (?). 
As duas últimas células somente são visíveis com técnicas especiais. 
Muscular da mucosa - músculo liso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – Submucosa (SMc) 
Tecido conjuntivo sem glândulas 
3. Muscular (Ms) 
Pode apresentar três camadas: 
Interna - células musculares dispostas obliquamente (não 
observada nesta lâmina); 
Média ou interna, como nesta lâmina - células musculares 
dispostas circularmente; 
Externa - células musculares dispostas longitudinalmente. 
Observar os neurônios do Plexo Mioentérico. 
4. Serosa: 
Tecido conjuntivo revestido por células mesoteliais. 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA K11: Duodeno (corte longitudinal) (HE) 
1 - Camada Mucosa: 
O órgão apresenta grande número de vilosidades que são 
evaginações da túnica mucosa, em forma de dedos. A 
Lâmina própria das vilosidades apresenta músculo que 
promove a movimentação rítmica que é importante para a 
absorção. 
Epitélio cilíndrico simples, sendo que as células absortivas apresentam microvilosidades, que somente são visíveis 
ao ME. No entanto, o conjunto de microvilosidades das células adjacentes pode aparecer como uma linha mais 
acidófila no ápice das células, o que é conhecido por cutícula, borda em escova ou borda estriada. 
As células caliciformes são bem visualizadas. 
As células endócrinas não são visíveis com esta técnica. 
Favéolas gástricas (F) (100x). Células das glândulas fúndicas: parietais (P), 
principais ou zimogênicas (Z) (400x). 
Duodeno: vilosidades da mucosa (40x). 
Mucosa (Mc); muscular da mucosa (Mm); 
submucosa (SMc); muscular (Ms) (100x). 
44 
 
A Lâmina própria é formada por conjuntivo frouxo (ou linfóide difuso) com glândulas de Lieberkhün ou intestinais 
(glândula exócrina tubular simples, constituída de células absortivas, caliciformes, endócrinas e células de Paneth, no 
fundo (as duas últimas não são visualizadas). 
A Muscular da mucosa (Mm) é formada por músculo liso 
 
2 - Camada Submucosa (SMc): 
Tecido conjuntivo com glândulas mucosas (duodenais ou de 
Brünner). São importantes para proteger o epitélio da mucosa 
da acidez do quimo vindo do estômago, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 - Camada Muscular (Ms) 
Interna - células musculares dispostas circularmente; 
Externa - células musculares dispostas longitudinalmente. 
Nesta lâmina não aparecem muitos núcleos de neurônios do 
Plexo Mioentérico. 
 
4 - Camada Serosa (Se): 
(Pode ter sido perdida durante o preparo desta lâmina) 
Tecido conjuntivo revestido por células mesoteliais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nas lâminas dos intestinos delgado e grosso é possível encontrar o Plexo Submucoso ou de Meissner (Ps) e o 
mioentérico (Pm), como vistos na lâmina do íleo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Duodeno: mucosa (Mc); muscular da mucosa 
(Mm); submucosa com glândulas de Brünner 
(SMc) (100x). 
Duodeno: muscular (Ms) e serosa (Se) (40x). 
Íleo: plexo submucoso (Ps) 
(400x). 
Íleo: plexo mioentérico (Pm) 
(400x). 
45 
 
LÂMINA K17 - Jejuno (HE) 
Características histológicas iguais as do duodeno, com 
as mesmas camadas: mucosa (Mc), submucosa (SMc), 
Muscular (Ms) e serosa que pode ter sido perdida 
durante a preparação. 
A diferença com o duodeno é devido a ausência das 
glândulas duodenais ou de Brünner na submucosa 
(SMc). 
Difícil diferenciar a muscular da mucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA K3: Íleo (HE) 
Características histológicas iguais as do duodeno, com as mesmas camadas mucosa (Mc) com a muscular da 
mucosa (Mm), submucosa (SMc), muscular (Ms) e serosa (Se). 
O íleo se diferencia apenas pela presença da Placa de Peyer (PP), que é formada por nódulos linfóides confluentes, 
e é encontrada na submucosa. 
Outra característica é o maior número de células caliciformes (quando comparado ao duodeno do mesmo 
indivíduo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jejuno: mucosa (Mc), submucosa (SMc), muscular 
(Ms) (40x). 
Íleo: mucosa (Mc); muscular da mucosa 
(Mm); submucosa (SMc); muscular (Ms); 
serosa (Se) (40x). 
Íleo: Placa de Peyer (PP) (40x). 
46 
 
LÂMINA K5 - Intestino grosso (HE) 
1 - Camada Mucosa: 
Epitélio cilíndrico simples. As células caliciformes são bem 
evidenciadas. As células absortivas apresentam 
microvilosidades que são visíveis somente ao M.E. 
Lâmina própria - tecido conjuntivo com glândulas intestinais (de 
Lieberkhün.) 
c) Muscular da mucosa - células musculares lisas. 
2 - Camada Submucosa: 
Tecido conjuntivo sem glândulas. Presença de gânglios 
nervosos (Plexo submucoso) 
3 - Camada Muscular: 
Músculo liso 
Interna - células musculares dispostas circularmente. 
Externa - células musculares dispostas longitudinalmente. 
Entre as duas fica o plexo mioentérico 
4 - Camada Serosa: 
Tecido conjuntivo revestido por células mesoteliais. 
 
 
ATIVIDADES 
 
 
1 - – Analise a Lâmina K3. Localize um gânglio nessa Lâmina. Quando estiver focalizado com aumento de 400X 
chame a professora. 
2 - Qual sistema que ele pertence? 
3 - Analise a lâmina K3 e com auxílio do esquema responda: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intestino grosso: mucosa (Mc) e submucosa 
(SMc) (40x). 
 
Tecido 1 
Tecido 2 
Tecido 3 
Tecido 3 
47 
 
A – Classifique histologicamente os tecidos: 
B – Quais os tipos celulares que existem no plexo submucoso (gânglio nervoso) 
C – A qual sistema esse órgão pertence? 
4 - – Localize um botão gustativo na Lâmina L5 ou L10. 
5 – Qual o nome das papilas da língua que podem conter os botões gustativos? 
6 – Esquematize o órgão presente na Lâmina K11. 
7 – Esquematize o órgão presente nas Lâminas M6 e M1. 
8 - Analise a Lâmina K2 e Localize a região onde o epitélio de revestimento muda abruptamente. 
9 – Classifique os dois tipos de epitélios 
10 - Analise a lâmina K17 e localize o epitélio de revestimento do órgão. 
B – Classifique esse epitélio. 
11 – Preencha a tabela comparativa: 
Característica Esôfago Estômago Duodeno Jejuno Íleo Grosso 
Tipos da 
vilosidade 
 
Tipo de epitélio 
Microvilosidades 
Células 
caliciformes 
 
Glândulas de 
Liberkun 
 
Muscular da 
mucosa 
 
Glândulas na 
submucosa 
 
Plexo submucoso 
Nódulos linfoides 
Camada muscular

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