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Diencefalo

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Diencefalo - Gomide - 2016/2 - Rayssa Duarte
# Diencefalo: epitálamo, tálamo, subtálamo e hipotálamo. Todos com relação ao III-V. 
- Possui cavidade comunicando com o IV-V.
- no telencéfalo, duas cavidades: ventrículos laterais – no meio: III-V; mais abaixo: IV-V.
# III-V: cavidade mediana ímpar. Comunica com o IV-V pelo aqueduto mesencefálico. Comunica com os ventrículos laterais do telencéfalo pelos forames interventriculares. 
- nas regiões laterais, sulco hipotalâmico: depressão na parede do III-V e divide o tálamo (acima) e hipotálamo (abaixo).
- aderência intertalâmica: substância cinzenta.
- estruturas do assoalho: quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares.
- estruturas do teto: plexo corióideo. 
Túber cinéreo: dá origem ao infundíbulo – liga as estruturas do diencéfalo a hipófise.
Corpos mamilares: divide o diencéfalo (acima) do mesencéfalo (abaixo).
Plexo corióideo: produz líquido que circula pelos ventrículos laterais, III-V e IV-V.
- no III-V, existem 4 recessos: infundíbulo, óptico (acima do quiasma), pineal (haste da pineal) e supra-pineal (acima).
# EPITÁLAMO
Posição dorsal ao tálamo.
- estria medular do tálamo: feixe de fibras que conecta a estria olfatória medial na região do corpo caloso aos núcleos habenulares. Substâncias branca.
- núcleos habenulares: situados na comissura avenular, mais substância cinzenta, são região neural incluindo sistema límbico (emocional) e olfatório – mecanismo de emoção e comportamento.
1) Glândula pineal
É endócrina, rostral (superior) aos folículos superiores.
Atua na função gonadal e no controle do ritmo circardiano (ciclo biológico de 24h)
Secreta serotonina (humor), noradrenalina (metabolismo), metabolina (sono), hormônio liberador da tireotropina (tireóide), hormônio liberador do hormônio luteinizante e o fator inibidor da liberação da somatostina.
Calcifica. Após os 16 anos, detecção de linha mediana.
Sugere influência inibitória na formação gonadal.
- Melatonina: hormônio que induz o sono; possui ação inibidora sobre as funções das gônadas (controle de extinto), ação inibidora sobre hipófise e tireoide. Em animais, hibernação. No homem, depressões sazonais. 
# TÁLAMO
Maior porção.
Neurônios dessa região podem morrer por hipofunção da região cortical, são dependentes. Não há formação de outros neurônios. 
Integra as atividades sensitivas (exceto olfato) e motoras.
Função na vigilância e consciência.
Comportamento afetivo e memória.
“Portão” para o córtex.
Processo informações nociceptivas (dor).
Atua na percepção da dor e na fisiopatologia da dor central. A dor chega através do trato espinatalâmico e vias trigeminotalâmicas. 
Grandes grupos nucleares: anterior, medial, lateral, intralaminar, mediano, reticular e metatálamo (geniculado medial e o geniculado lateral)
Grupo nuclear anterior: sistema límbico, mecanismos de memória e comportamento emocional
Grupo nuclear medial: sistema neural, comportamento afetivo, tomada de decisão e julgamento (razão), memória e integração de atividades somáticas e viscerais. 
Lesões na parte dorsal: síndrome da auto-avaliação psíquica manifestado por apatia, indiferença e motivação insuficiente. (Depressão)
Grupo nuclear lateral: 
Subgrupo dorsal: dorsolateral, látero-posterior, pulvinar.
Pulvinar: atenção visual seletiva (foco de imagem); pode ajudar no mecanismo da fala; mecanismo de sensação dolorosa.
O complexo pulvinar-látero-posterior e o núcleo medial dorsal são conhecidos como núcleos talâmicos de associação multimodal: não recebem aferência direta de tratos ascendentes longos; aferências são de outros núcleos; projetam-se para as áreas corticais de associação
Subgrupo ventral: ventral anterior, ventral lateral, ventral posterior.
Núcleo ventral anterior: envolvido na regulação dos movimentos, nos controles voluntários e dos movimentos do bulbo do olho, da cabeça e do pescoço (medial), controle dos movimentos do tronco e dos membros (principal). 
- Lesões cirúrgicas: melhoras em distúrbios de movimento, Parkison.
Núcleo ventral lateral: como o NVA, é a maior estação sináptica do sistema motor que conecta com o cerebelo (movimentos finos, assimétricos, de pinça). Relacionado com o núcleo da base. 
- Lesões: aboliram ou diminuíram os distúrbios dos movimentos de tremores.
Núcleo ventral posterior: recebe os tratos ascendentes longos que possibilitam a mobilidade sensitiva (gustativa) da metade contralateral do corpo e da face. 
- póstero-medial: fibras gustatórias e sensações do trigêmeo.
- póstero-lateral: recebe o menisco medial e o trato espinotalâmico (impulsos viscerais nociceptivos.
- recebem aferências do córtex somatossensitivo primário.
- entre o VPM e o VPL: núcleo ventral posterior inferior, funções somato sensitivas secundárias. 
Grupo núcleos intralaminares: áreas de associação do cerebelo, tronco encefálico, lemniscos trigeminal, córtex cerebral e etc. Corpos de neurônios, diminuem o caminho e diminui a possibilidade de defeito na transmissão. 
Grupo núcleos medianos: ação na emoção, memória e parte autônoma do SN. 
Grupo núcleo reticular: papel na integração e no fluxo de atividades dos núcleos talâmicos. 
Metatálamo (geniculados)
- Medial: retransmissão (relé) auditiva. Transmite a informação do lemnisco lateral e leva para a região cortical. Há um caminho de retorno (feedback) do córtex auditivo primário. Hemorragias: ilusões auditivas
- Lateral: retransmissor (relé) do sistema visual. Recebe fibras do trato óptico ipsi (mesmo lado) e contralateral (lado oposto). Feedback do córtex visual primário. 
Hemorragias: ilusões auditivas
# SUBTÁLAMO
Porção de massa cinzenta e branca na parte posterior e inferior do diencéfalo na transição com o mesencéfalo. Relacionado com a motricidade somática. Núcleo subtalâmico. Não é observável com facilidade.
# HIPOTÁLAMO
Dentro do diencéfalo, ventral ao sulco hipotalâmico.
Controle da atividade visceral.
Limite anterior: lâmina terminal.
Limite posterior: contínuo com o mesencéfalo.
Funções:
- controle da neuro e adeno-hipófise
- regulação autônoma (SNA) (junto com o sistema límbico)
- regulação de temperatura
- comportamento emocional e alimentar
- ingestão de líquidos e sede
- sono e vigília 
- ritmo circadiano
- memória
- excitação sexual
Ele é essencial para a vida. Mantem a homeostase do organismo. Controla o SNA. Controla o funcionamento hormonal. 
Está vinculado às emoções e doenças psiquiátricas. 
É mediador da resposta ao stress.
- Lesões no hipotálamo são graves. 
Hipotálamo anterior – Sistema parassimpático (aumento do peristaltismo, contração da bexiga, diminuição do ritmo cardíaco, constrição papilar)
Hipotálamo posterior – Sistema simpático (diminuição do peristaltismo, aumento da pressão sanguínea, aumento do ritmo cardíaco, dilatação pupilar)
Compreende estruturas do assoalho do III-V visíveis na base do cérebro: corpos mamilares, quiasma óptico, túber cinéreo (sai o infundíbulo) e infundíbulo (forma a parte nervosa da hipófise).
Grupos nucleares: pré-óptico, supraquiasmático, tuberal e mamilar.
Região pré-óptica:
Núcleos pré-óptico medial, lateral e periventricular.
Recebe fibras que transportam neuromediadores (peptídeos indutores de sono, encefalina, endorfina.
Relacionado à reprodução, ingestão alimentar, locomoção e excitação sexual.
Região supra-óptica
Núcleo supra-óptico e paraventricular: produzem material neurossecretório armazenado na neuro-hipófise (vasopressina – ADH e ocitocina).
Núcleo anterior: funde-se com a pré-óptica, centro da sede.
Núcleo supraquiasmático: pouco desenvolvido. Regulação do ciclo sono-vigília, da temperatura corpórea e do ciclo dia-noite. 
Região tuberal
- Núcleo ventromedial: centro da saciedade.
- Núcleo dorsomedial: pouco definido.
- Núcleo arqueado: comportamento emocional e função endócrina. Orexígenos e anorexígenos (fome e digestão). Contém dopamina (controla secreções de prolactina e hormônio do crescimento). 
4) Região Mamilar:
- Núcleos (corpos) mamilares: retransmissores(relé). Memórias esporádica e memórias ligadas a emoções e envolvendo atividades úteis a sobrevivência.
Lesão: amnésia anterógrada
Há diminuição da área em pessoas com Alzheimer.
- Núcleo posterior: principal fonte de fibras hipotalâmicas descendentes para o tronco encefálico.

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