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Propriedades tecnológicas dos materiais • Fusibilidade • Soldabilidade • Temperabilidade • Maleabilidade • Dutilidade • Tenacidade • Fragilidade • Forjabilidade • Moldabilidade • Condutibilidade • Plasticidade • Usinabilidade • Usura • Dilatabilidade • Rigidez Fusibilidade Propriedade que têm os materiais metálicos de passarem da fase sólida para a fase líquida Definida pelo ponto de fusão do metal O metal só é considerado industrialmente fusível quando tem um baixo ponto de fusão Ex.: Sn: 232 ⁰C Al: 658 ⁰ C Fe: 1530 ⁰ C etc. Soldabilidade Propriedade que têm os materiais de se ligarem, com maior ou menor facilidade, a outros metais, outras ligas metálicas ou a si próprio Temperabilidade Propriedade que têm determinados materiais de modificarem a sua estrutura cristalina, quando submetidos a um aquecimento prolongado, seguido de resfriamento brusco Tal tratamento acarreta ao material extrema dureza É uma característica dos aços Maleabilidade Propriedade que tem o material de se deixar deformar em todas as direções, a frio ou a quente, quando submetido à ação de pressões, sem que ocorram fissuras em sua superfície, como nos processos de laminação e martelamento Quanto mais maleável for um metal, mais fina a chapa que dele pode ser obtida Metais em ordem decrescente de maleabilidade: Au – Ag – Cu – Al – Sn – Pt – Pb – Na – Fe – Ni ... Dutilidade Propriedade que tem o material de sofrer deformação permanente por tração, sem que ocorra a sua ruptura: 𝛿 = 𝑙𝑓 − 𝑙0 𝑙0 100 Material dútil: δ > 5% em um corpo de prova de l = 2” (50,8 mm) A ductilidade é medida pelo alongamento percentual de ruptura: Metais em ordem decrescente de ductilidade: Au – Ag – Pt - Fe – Ni – Cu – Al – Zn – Sn - Pb Fragilidade Propriedade que tem o material de, a frio ou a quente, não se deixar deformar sem que ocorra a ruptura . Varia diretamente com o abaixamento da temperatura Os materiais frágeis têm baixa resistência ao choque Material frágil: δ ≤ 5% em um corpo de prova de l = 2” (50,8 mm) Tenacidade Propriedade que tem o material de absorver energia, antes da ruptura, quer por solicitações estáticas repetidas ou dinâmicas A resistência ao choque, medida pelos testes de Charpy e de Izod, dá uma idéia da medida da tenacidade. Forjabilidade Propriedade que tem o material de se deixar deformar tomando formas diversas, em geral a quente e sucessivas, mediante forças de compressão ou por choque (martelo, prensas ...) Moldabilidade Propriedade que tem o material de se adaptar à forma do molde, quando fundido Condutibilidade Propriedade que tem o material de conduzir energia calorífica (condutibilidade térmica) ou elétrica (condutibilidade elétrica) Plasticidade Propriedade que tem o material de se deixar deformar facilmente sem ruptura, a frio Materiais mais plásticos, em ordem decrescente: Pb – Zn – Sn – Cu (puro) – Fe – Al (puro) ... Usinabilidade Maior ou menor capacidade que tem o material ao arrancamento de cavaco por ferramenta de corte É apreciada segundo 3 critérios: (A) Vida da ferramenta (B) Esforço consumido durante o arrancamento (C) Acabamento superficial obtido Usura ou Abrasão Resistência que o material oferece ao desgaste por atrito Dilatabilidade Propriedade que têm os materiais de aumentar suas dimensões sob a ação do calor Essa propriedade é muito aproveitada em montagens fretadas (as peças encontram-se em temperaturas diferentes, como rolamentos, etc.) Rigidez Capacidade que tem o material de resistir às deformações, a frio ou a quente É medida pelo módulo de elasticidade do material • Modulo de elasticidade –medida da rigidez • Tensão de escoamento • Tensão máxima ou limite de resistência • Dutilidade (redução de área; deformação) • Coef de encruamento • Estricção –estado triaxial de tensões Propriedades mecânicas obtidas pelo ensaio de tração convencional ou Lei de Hooke (1678 por Sir Robert Hooke) A constante de proporcionalidade, E, é conhecida por módulo de elasticidade ou módulo de Young. A linearidade do diagrama termina num ponto A, denominado limite elástico. Ao ser atingida uma tensão em que o material já não mais obedece à lei de Hooke, ou seja, a deformação não é proporcional à tensão, chega-se ao ponto A´ denominado limite de proporcionalidade. Admite-se que uma deformação residual de 0,001%, seja o limite da zona elástica. Digite a equação aqui. 𝜎 = 𝐹 𝐴0 %𝜀 = 𝐿𝑓 − 𝐿𝑜 𝐿0 %𝑆 = 𝐷0 2 − 𝐷𝑓 2 𝐷0 2 100 Curva tensão-deformação característica : São observados os processos de deformação elástica, escoamento, deformação plástica com encruamento e deformação plástica com encruamento não uniforme e estricção da seção do CP com progressão da ruptura. Efeito da temperatura nas propriedades mecânicas Resiliência é a capacidade do material em absorver energia quando deformado elasticamente. Módulo de Resiliência: é a medida da quantidade de energia de deformação por unidade de volume necessária para tensionar um material do estado inicial até atingir a tensão limite de proporcionalidade. Graficamente é a área abaixo do gráfico tensão-deformação na zona elástica. 𝜎 = 𝐹 𝐴 𝜑 = 𝑙𝑛 𝑙 𝑙0 𝜎 = 𝑘𝜑𝑛 Curva tensão deformação verdadeira Dureza Outra propriedade mecânica que pode ser importante considerar é a dureza, que é uma medida da resistência de um material a uma deformação plástica localizada (por exemplo, uma pequena impressão ou risco). Os primeiros ensaios de dureza eram baseados em minerais naturais, com uma escala construída unicamente em função da habilidade de um material em riscar outro mais macio. Técnicas quantitativas para a determinação da dureza foram desenvolvidas ao longo dos anos, nas quais um pequeno penetrador é forçado contra a superfície de um material a ser testado, sob condições controladas de carga e taxa de aplicação. Fazse a medida da profundidade ou do tamanho da impressão resultante, a qual pó usa vez é relacionada a um número índice de dureza: quanto mais macio o material, maior e mais profunda é a impressão e menor é o número índice de dureza. As durezas medidas são apenas relativas (ao invés de absolutas), e deve-se tomar cuidado ao se comparar valores determinados segundo técnicas diferentes. Medição de dureza de polímeros Resistência ao choque e ao impacto Choque ou impacto é um esforço de natureza dinâmica. O comportamento dos materiais sob ação de cargas dinâmicas é diferente de quando está sujeito à cargas estáticas. A capacidade de um determinado material de absorver energia do impacto está ligada à sua tenacidade, que por sua vez está relacionada com a sua resistência e ductilidade. O ensaio de resistência ao choque dá informações da capacidade do material absorver e dissipar essa energia. Como resultado do ensaio de choque obtém-se a energia absorvida pelo material até sua fratura, caracterizando assim o comportamento dúctil ou frágil. Em relação à resistência ao impacto: • Materiais Polímeros: São frágeis à baixas temperaturas porque a rotação dos átomos na molécula requer energia térmica. A maioria dos polímeros apresentam transição dúctil-frágil que é geralmente abaixo da ambiente. • Materiais CFC: Permanecem dúcteis (não-apresenta transição dúctil-frágil) porque nesta estrutura há muitos planos de escorregamento disponíveis. Exemplo: alumínio e suas ligas e cobre e suas ligas • Materiais HC: São frágeis porque nesta estrutura há poucos planos de escorregamento disponíveis. Alguns materiais HC apresentamtransição dúctil-frágil. Exemplo: zinco. A resistência mecânica e a tenacidade muitas vezes caminham em sentidos opostos O engenheiro procura por ligas mais resistentes e mais tenazes. Por exemplo’: o refino de grãos é um mecanismo de endurecimento que também melhora a tenacidade dos materiais metálicos. Composiçãoquímica -Baixamatenacidade:Enxofre,fósforoecarbono. -Melhoramtenacidade:Manganêseníquel
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