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fichamento - GIACOMOLLI, Nereu. O Devido Processo Penal

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Referência Bibliográfica: GIACOMOLLI, Nereu. O Devido Processo Penal. 3. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2016, p. 143-159.
	Pg. 143
	“O direito de defesa integra a própria condição humana, sendo objeto de constantes regulamentações, tanto na normativa convencional, quanto constitucional e doutrinária. A DUDH de 1948, em seu art. XI.1, estabelece que “toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público, no qual lhe tenham sido asseguradas odas as garantias necessárias à sua defesa”.”
	Defesa
	Pg. 143
	“O PIDCP de 1996, em seu art. 14.3 d, reconhece a toda pessoa acusada de um delito o direito de ‘estar presente no julgamento e de defender-se pessoalmente ou por intermédio de defensor de sua escolha; de ser informado. Caso não tenha defensor, do direito que lhe assiste de tê-lo e, sempre que o interesse da justiça assim exija, de ter um defensor designado ex officio gratuitamente, se não tiver meios para remunerá-lo’.”
	Autodefesa
	Pg. 144-145
	“[...] ao imputado se garante o direito de rebater as acusações, as afirmações das testemunhas e toda a prova produzida, por si próprio, mesmo que não tenha conhecimento jurídico, não seja advogado ou formado em direito, ademais de poder ser ouvido acerca da acusação [...].”
	Acusado
	Pg. 145
	“Trata-se de um direito integrante da ampla e plena defesa, na perspectiva de ser escutado, de ser ouvido acerca da imputação criminal ou da constrição de liberdade. Esse direito foi inserido no PIDCP, em seu art. 14.1 (“toda pessoa terá o direito de ser ouvida publicamente”), e a CADH, em seu art. 8.1, assegura que “toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal”. Essa garantia incide também quando houver uma restrição à liberdade de locomoção, precisamente, prisão preventiva ou da prisão temporária.”
	Plena Defesa
	Pg. 145
	“Em se tratando de prisão em flagrante, a prática evidencia que o flagrado é encaminhado ao cárcere e o auto de prisão em flagrante é remetido ao juízo, ignorando-se a normatividade convencional e constitucional. A apresentação imediata possibilitara o contraditório e a defesa, antecedentes à conversão da detenção em flagrante em prisão preventiva.”
	Prisão em flagrante
	Pg. 146
	“A CIDH, nos casos Tibi vs. Equador (2004) e Espinoza Gonzáles vs. Peru, estabeleceu que o detido deve ser levado perante um juiz ou outra autoridade embutida de funções judiciais, para que seja ouvido, possibilitando a valoração das explicações, a fim de decidir se procede a liberação ou a prisão.”
	Valoração
	Pg. 146
	“O direito de ser ouvido se aplica a todas as fases do procedimento criminal, desde a etapa preliminar investigatória, no âmbito das medidas cautelares, ao processo de cognição e também no momento da execução das sanções criminais [...].”
	Ouvido
	Pg. 146
	“O exercício da ampla defesa somente será efetivo quando o suspeito ou o acusado, bem como o defensor, tiverem acesso à documentação dos atos de investigação e dos atos processuais. O acesso ao imputado, como regra, se dá através do direito à informação, o que não é suficiente à defesa técnica, aplicando-se desde a fase preliminar até o julgamento final, abrangendo também a execução penal.”
	Exercício
	Pg. 147
	“A garantia desde direito depende da efetividade da ciência e da compreensão do que está ocorrendo na audiência. Por isso, a citação editalíssima há de ser precedida de uma averiguação pormenorizada das possiblidades de ser cientificado pessoalmente o imputado, da acusação. Ademais, o réu deverá ser requisitado e apresentado nas audiências, com intimação do imputado para que se faça presente, em um prazo razoável para que possa, realmente, comparecer.”
	Citação
	Pg. 148
	“Quando o imputado não possuir capacidade postulatória, não poderá inquirir as testemunhas, segundo a nossa legislação, mas poderá, durante essa fase, comunicar-se livremente com seu defensor, prestando importantes informações acerca dos fatos e da pessoa que está sendo inquirida. Em qualquer modalidade de interrogatório [...], assegura o art. 185. §5ºm do CPP o direito à prévia entrevista do interrogando, com seu defensor, salvo quando constituído e o imputado já tiver mantido contato acerca da imputação constante no referido processo.”
	Testemunhas
	Pg. 148
	“Para que a autodefesa seja efetiva, o detido, preso ou imputado deverá não só tomar ciência dos motivos da prisão, do conteúdo da imputação e dos demais atos processuais (sentença, v.g.), mas a ciência há de ser qualificada, de modo que o sujeito a entender e, assim, possa exercer a autodefesa. Por isso, quando não compreender ou não falar o idioma da redação da prisão, da imputação e do processamento deverá ser nomeado intérprete ou tradutor.”
	Idioma
	Pg. 149
	“O STF anulou um processo, desde o interrogatório do réu, por não ter sido nomeado intérprete ao acusado, conforme o art. 193 do CPP. No caso, a imputação era de descaminho e o TRF havia indeferido o pedido, sob o fundamento de o denunciado entender bem o idioma nacional.”
	STF
	Pg. 149
	“Segundo o art. 6º da CADH, a privação de liberdade poderá ser impugnada pela própria pessoa que sofre a coação ou a ameaça, ou por meio de outrem. A autodefesa atinge também os remédios jurídicos impugnativos, tanto recursais, como as ações autônomas de impugnação.”
	Privação
	Pg. 149
	“A ação constitucional de garantia do habeas corpus, segundo o art. 654, caput, do CPP, poderá ser aforada pelo próprio paciente ou por qualquer pessoa. A lei n. 8.906/1994 (Estatuto da OAB), em seu §1º, excepciona o ajuizamento do habeas corpus das atividades privativas da advocacia.”
	Habeas Corpus
	Pg. 150
	“O direito de ser informado da acusação, de forma clara, precisa e compreensível ademais de ser um desdobramento do princípio acusatório, integra o conteúdo da ampla defesa, na medida em que o autor do fato há de saber das razões da restrição que lhe está sendo imposta ou proposta, qual a motivação e espécie.”
	Informação
	Pg. 151
	“O direito à informação abrange a ciência dos direitos que o suspeito ou o acusado possui, mesmo antes da prática de algum ato processual. Nessa perspectiva, deverá ser cientificado do direito ao silencio e que não está obrigado a colaborar com a investigação, com a acusação e nem a auto incriminar-se, sempre que o ato de autoridade compelir o sujeito à produção de elementos incrimina tórios [...].”
	Ciência
	Pg. 152
	“A garantia da ampla defesa exige conhecimento técnico na atuação, em prol do imputado. Por isso, é exercida através de advogado constituído, dativo ou por meio da defensoria pública, nos termos do art. 8.2 d e e, da CADH [...].”
	Garantia
	Pg. 152
	“A obrigatoriedade da defesa técnica também se infere da normatividade ordinária (art. 263 do CPP), penalizando o defensor que abandonar o processo compelindo o juiz a nomear defensor à audiência quando o advogado constituído não comparecer e nem demonstrar a sua impossibilidade (art. 265 do CPP)”.
	Técnica
	Pg. 154
	“Diferentemente da defesa técnica, a qual é obrigatória, pois nenhum sujeito poderá ser processado sem defensor, a defesa pessoal ou autodefesa não possui amplitude de exigência. Ao imputado é obrigatória a ciência ao exercício da autodefesa, mas o exercício da defesa pessoal é facultativo, em face do nemo tenetur, do direito ao silencio e do estado de inocência.”
	Defesa Pessoal
	Pg. 155
	“Em nosso sistema, embora não haja previsão legal, concluída as investigações, antes do oferecimento da acusação, a defesa técnica deveria ter ciência, com possiblidades de contraditar o que foi produzido na fase preliminar do processo penal. O ideal seria a modificação procedimental, com a realização de uma audiência intermediária, com debate contraditório prévio à formalização da imputação”.
	Procedimental
	Pg. 159
	“Para que o acusado possa expressar livremente,sem coação, a sua defesa pessoal, faz-se mister a presença do defensor público[...]”
	Defensor

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