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AULA 07-13 Proc Penal II-correção professor

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8- (OAB) Caio, professor do curso de segurança no trânsito, motorista extremamente qualificado, guiava seu automóvel tendo Madalena, sua namorada, no banco do carona. Durante o trajeto, o casal começa a discutir asperamente, o que faz com que Caio empreenda altíssima velocidade ao automóvel. Muito assustada, Madalena pede insistentemente para Caio reduzir a marcha do veículo, pois àquela velocidade não seria possível controlar o automóvel. Caio, entretanto, respondeu aos pedidos dizendo ser perito em direção e refutando qualquer possibilidade de perder o controle do carro. Todavia, o automóvel atinge um buraco e, em razão da velocidade empreendida, acaba se desgovernando, vindo a atropelar três pessoas que estavam na calçada, vitimando-as fatalmente. Realizada perícia de local, que constatou o excesso de velocidade, e ouvidos Caio e Madalena, que relataram à autoridade policial o diálogo travado entre o casal, Caio foi denunciado pelo Ministério Público pela prática do crime de homicídio na modalidade de dolo eventual, três vezes em concurso formal. Realizada Audiência de Instrução e Julgamento e colhida a prova, o Ministério Público pugnou pela pronúncia de Caio, nos exatos termos da inicial. Na qualidade de advogado de Caio, chamado aos debater orais, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso: a) Qual (is) argumento (s) poderia (m) ser deduzidos em favor de seu constituinte? ; 
 A melhor tese defensiva, seria argumentar que no caso o reu agiu com culpa consciente , por que apesar de ter sido possível a ele, antever a ocorrência de um resultado naturalístico, ele sinceramente e equivocadamente, não aceitava o resultado e ainda acreditava que nada poderia acontecer, tendo em vista que ele era perito em direção.
b) Qual pedido deveria ser realizado? ; 
 O pedido a ser realizado seria pela desclassificação própria, com remessa dos autos paro o órgão com competência originaria (aplicação das regras procedimentais da lei 9503/97)
c) Caso Caio fosse pronunciado, qual recurso poderia ser interposto e a quem a peça de interposição deveria ser dirigida?
 Neste caso o recurso a ser interposto, seria o recurso em sentido estrito na forma do artigo 581, IV do CPP, e a petição deve ser endereçada ao juiz que prolatou a sentença.
Exercício Suplementar - (OAB) Assinale a alternativa CORRETA à luz da doutrina referente ao Tribunal do Júri.
b)    A natureza jurídica da pronúncia (em que o magistrado se convence da existência material do fato criminoso e de indícios suficientes de autoria) é de decisão interlocutória mista não terminativa; 
	9- Antônio foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri e condenado por 4X3. Após o julgamento, descobriu-se que integrou o Conselho de Sentença o jurado Marcelo, que havia participado do julgamento de Pedro, co-réu no mesmo processo, condenado por crime de roubo conexo ao delito pelo qual Antônio foi condenado. Pergunta-se: Qual a defesa que poderá ser apresentada pelo Defensor de Antônio em eventual recurso interposto? Justifique a sua resposta:
 A defesa poderá arguir a nulidade do julgamento, com base no verbete 206 da sumula do STF, porque um dos jurados que havia participado do primeiro julgamento, também participou do segundo, restando violado o artigo 449,I do CPP. 
Exercício Suplementar - (Magistratura/RS/2009) Acerca de processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida, assinale a assertiva CORRETA:
B)   Poderá haver recusa ao serviço do Júri, fundada em convicção religiosa, filosófica ou política;
	10- Ministério Público – PR / 2008) Tício foi condenado à pena privativa de liberdade de 06 (seis) anos de reclusão por violação ao artigo 157, parágrafo 2, incisos I e II do Código Penal. Da sentença condenatória, Tício foi intimado em 09/05/2008 (sexta-feira), oportunidade em que manifestou o interesse de não recorrer da decisão condenatória. O advogado de Tício, defensor devidamente constituído, fora intimado da decisão condenatória em 08/05/2008 (quinta-feira). No dia 16/05/2008, o advogado de Tício interpôs recurso de apelação. O recurso é tempestivo ou não? Justifique a sua resposta.
O prazo para interposição dos recursos é prazo processual desconta o dia do inicio computando-se o dia do final.
Apesar de haver divergência predomina o entendimento de que o advogado pode interpor recurso contra vontade do réu, no caso concreto o prazo deverá ser computado a partir do dia 9, dia da ultima intimação o prazo deveria começar no dia 10, por ser sábado o seu inicio se dará no dia 12 segunda-feira. O recurso de apelação deve ser interposto no prazo de 5 dias conforme art. 593 cpp sendo assim a interposição no dia 16 configura-se tempestiva.
Exercício Suplementar - Quantos aos recursos em geral, dispõe o Código de Processo Penal, dentre outras hipóteses, que
Objetiva Letra c)    salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro e se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do recurso interposto pela parte, mandará processá-lo de acordo com o rito do recurso cabível RESPOSTA LETRA C art.579 CPP.
	11- OAB) Pedro, almejando a morte de José, contra ele efetua disparo de arma de fogo, acertando-o na região toráxica. José vem a falecer, entretanto, não em razão do disparo recebido, mas porque, com intenção suicida, havia ingerido dose letal de veneno momentos antes de sofrer a agressão, o que foi comprovado durante instrução processual. Ainda assim, Pedro foi pronunciado nos termos do previsto no artigo 121,  caput, do Código Penal. Na condição de Advogado de Pedro:
I. indique o recurso cabível; O recurso cabível é o recurso em sentido estrito art. 581 IV CPP
II. o prazo de interposição;O prazo é de 5 dias conforme art. 586 Cpp
III. a argumentação visando à melhoria da situação jurídica do defendido.Ocorreu quebra no nexo de casualidade porque a causa eficaz da morte consiste em causa pré existente absolutamente independente.
Indique, ainda, para todas as respostas, os respectivos dispositivos legais.
Exercício Suplementar - (Magistratura PR – 2010) Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
II.           Que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;
Dadas as assertivas acima, escolha a alternativa CORRETA:
b)    Apenas a assertiva II está correta; art. 581 III
	Em 11/1/2008, Celso foi preso em flagrante pela prática do crime previsto no artigo 213, CP. Regularmente processado, foi condenado a uma pena de 6 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. Somente a defesa recorreu da decisão e, logo após a interposição do recurso, Celso fugiu da prisão. Considerando essa situação hipotética, mencione 
a) qual foi o recurso interposto pela defesa (mencionar também dispositivo legal pertinente).
 A questao narra uma hipotese de sentença condenatória, portanto o recurso interposto foi o recurso de apelação, com fundamento no art. 593, I do CPP. 
b) qual a possibilidade de conhecimento e julgamento do recurso interposto em face da fuga de Celso.
 Atualmente não há que se falar em não conhecimento do recurso pela fuga do réu porque esta não mais é considerada causa de deserção, porque o art. 595 do cppp foi revogado.
Exercício Suplementar - Magistratura DF/2007) Técio, submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri de Brasília, foi condenado, por incursão no artigo 121, § 2º, II, do Código Penal (homicídio qualificado por motivo fútil), à pena privativa de liberdade mínima, vale dizer, de 12 (doze) anos de reclusão. Com fundamento no artigo 593, III, "d", do Código de Processo Penal, interpôs recurso de apelação para uma das Turmas Criminais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, limitando-se a sustentar que a decisão dos jurados, no que concerne ao motivo fútil, foi manifestamente contrária à prova dos autos. A posição prevalente é a de que, reconhecendo que, efetivamente, a decisão dos jurados é manifestamente contrária à prova dos autos,que não ampara o motivo fútil, a Turma Criminal:
LETRA - a)    deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão de Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse novo julgamento, em que poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo fútil, não se admitirá, pelo mesmo motivo, segunda apelação;
	Mefistóteles foi condenado a 20 anos de reclusão pela prática de latrocínio. Na sentença condenatória, o juiz demonstra clara contradição entre as razões de sua fundamentação com sua decisão, principalmente ao acolher os depoimentos favoráveis das testemunhas de defesa bem como ao considerar boa a tese de desclassificação apresentada em alegações finais orais sob o argumento de violação de princípio constitucional (prova obtida por meio ilícito). Sabendo que a decisão foi prolatada em AIJ (audiência de instrução e julgamento), dia 03/06/2011 (sexta-feira), pergunta-se:
a)    Qual o instrumento cabível, no caso em tela, para obter o esclarecimento da contradição?
 Neste caso, a contradiçao ocorreu em uma sentença, portanto o instrumento cabivel é a medida do art.382 do CPP, tambem chamado de embarguinhos.
 b)    Qual o último dia para interposição do instrumento citado na questão anterior?
 O prazo para interposicão são de dois dias, portanto como a decisao foi prolatada em AIJ, dia 03/06/2011 (sexta-feira), a contagem começa na segunda-feira, dessa forma o ultimo dia do prazo é na terça-feira (7/06/2011).
c)    Sendo uma decisão condenatória, qual a data máxima para interposição de recurso de apelação, considerando a interposição do instrumento citado no item a acima? 
 Neste caso a doutrina diverge quanto ao efeito suspensivo nos embargos de delaraçao, alguns autores entendem que há efeito suspensivo aplicando subsidiariamente o CPC, ao passo que outros entendem não haver efeito suspensivo porque tal efeito não tem previsao no CPP, razao pela qual é mais seguro interpor o recurso de apelaçao no prazo de cinco dias.
Exercício Suplementar - (Juiz – TO/Cespe) Com relação aos embargos infringentes, assinale a opção CORRETA:
d)    O relator e o revisor de tais embargos não podem ter participado do primeiro julgamento do réu.

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