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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 02

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Curso de Administração Pública (TJAA) – TRE-PE 
Aula 02 – Processo administrativo 
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 
 
 
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Aula 02 
 
Administração Pública – TRE-PE 
Processo Administrativo 
Professor: Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 
 
 Curso de Administração Pública (TJAA) – TRE-PE 
Aula 02 – Processo administrativo 
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Olá pessoal, vamos seguindo? 
 
Tópicos da Aula 
Processo Administrativo ...................................................................... 02 
Questões.............................................................................................. 18 
Vale a pena estudar de novo ................................................................ 26 
Bibliografia .......................................................................................... 29 
Exercícios Trabalhados ...................................................................... 30 
Gabarito ............................................................................................ 38 
 
 
1.4 Processo Administrativo. 1.4.1 Lei nº 9.784/1999. 
A Lei 9.787/99 é a norma que regula o processo administrativo na 
Administração Pública Federal (apenas para a União), seja a 
Administração Direta ou a Indireta. Esse normativo também se aplica aos 
Poderes Judiciário e Legislativo, quando no desempenho de funções 
administrativas. Ou seja, processos judiciários e legislativos não se enquadram 
no rol tratado na lei. 
Essa é uma lei geral sobre o processo, sendo que há outras normas que tratam 
de processos específicos. Nesses casos, A Lei 9.784/99 atua em caráter 
subsidiário à lei específica. 
 
Para a Lei n. 9.784/99, órgão deve ser entendido como a unidade 
integrante da Administração Direta e Indireta (entidade dotada de 
personalidade jurídica). 
 
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A Lei 9.784/99 trouxe uma série de princípios importantes para a Administração 
Pública. Alguns estão explícitos, mas outros são implícitos. Vamos conhecer 
todos: 
 
 
 
Agora vamos discorrer sobre esses princípios com base na lei em estudo. A 
norma já tratou de enumerar alguns no seu 2º Artigo. Vejamos: 
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios 
da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, 
Lei nº 
9.784
legalidade
impessoalidade
finalidade
indisponibilidade 
do interesse 
público
moralidade
publicidade
razoabilidade
proporcionalidade
Lei nº 9.784
motivação
segurança jurídica
informalismo
ampla defesa
contraditório
gratuidade dos 
processos 
administrativos
oficialidade
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moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse 
público e eficiência. 
Agora sim vamos discorrer: 
 Legalidade: a atuação no processo conforme a lei e o Direito; 
 Impessoalidade/Finalidade: atendimento a fins de interesse geral; 
objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção 
pessoal de agentes ou autoridades; interpretação da norma 
administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público 
a que se dirige; 
 Indisponibilidade do interesse público: atendimento a fins de interesse 
geral, sendo vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou 
competências, salvo autorização em lei; 
 Moralidade: atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-
fé; 
 Publicidade: divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as 
hipóteses de sigilo previstas na Constituição; 
 Razoabilidade/Proporcionalidade: adequação entre meios e fins, vedada a 
imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior 
àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; 
 Motivação: indicação dos pressupostos de fato e de direito que 
determinarem a decisão; 
 Segurança jurídica: observância das formalidades essenciais à garantia 
dos direitos dos administrados; adoção de formas simples, suficientes 
para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos 
direitos dos administrados; É vedada aplicação retroativa de nova 
interpretação. 
 Informalismo: adoção de formas simples, suficientes para propiciar 
adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos 
administrados; 
 Ampla defesa e contraditório: garantia dos direitos à comunicação, à 
apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição 
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de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas 
situações de litígio; 
 
SÚMULA VINCULANTE 3 - STF 
Nos processos perante o Tribunal de Contas da União, asseguram-se o 
contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou 
revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a 
apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma 
e pensão. 
 Gratuidade dos processos administrativos: proibição de cobrança de 
despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; 
 Oficialidade: impulsão, de ofício pela Administração, do processo 
administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados. 
Há ainda outro princípio, o da verdade material: é preciso buscar o 
conhecimento dos fatos que efetivamente ocorreram, o que normalmente 
possibilita serem trazidas aos autos do processo provas de fatos relevantes 
ainda que depois da fase prevista para a apresentação de provas. 
 
1) (CESPE FUB 2015) É obrigatório que os procedimentos 
administrativos que ocorrem no âmbito dos órgãos da administração 
direta e indireta dos poderes executivos da União, dos estados, do DF e 
dos municípios sejam regulados pela Lei Federal n.º 9.784/1999. 
A Lei n. 9.784/99 aplica-se apenas à União. 
Gabarito: E 
2) (CESPE FUB 2015) O princípio da motivação deve nortear a 
administração pública na prática dos seus atos. Por essa razão, o 
administrador, com o fim de propiciar segurança, deve adotar, nos 
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processos administrativos, formas e procedimentos complexos, com 
várias etapas e verificações. 
O princípio da motivação não determina que sejam adotados procedimentos 
complexos. Na verdade, o princípiodo informalismo afirma que o processo 
administrativo deve pautar-se pela adoção de formas simples, suficientes para 
propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos 
administrados. 
Gabarito: E 
 
Direitos e Deveres 
O que pode o interessado e o que deve o interessado? Vejamos: 
 
Interessados 
E quem são os interessados (pessoas físicas ou jurídicas) em um processo 
administrativo? Vejamos 
 Aqueles que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais 
ou no exercício do direito de representação; 
Deveres
•expor os fatos conforme a verdade
•agir com lealdade, urbanidade (boa educação e 
respeito e boa-fé
•não agir de maneira temerária (arriscada, 
imprudente)
•colaborar para o esclarecimento dos fatos, 
prestando as informações solicitadas
Direitos
•ser tratado com respeito, tendo o exercício de 
seus direitos facilitado
• ter ciência da tramitação processual, ter vista dos 
autos, obter cópias de documentos e conhecer as 
decisões
• formular alegações, apresentar documentos antes 
das decisões
• fazer-se asssitir, caso queira, por advogado 
(presença facultativa). Caso outra lei diga, poe 
haver obrigação de representação
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 Aqueles que têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela 
decisão a ser adotada; 
 As organizações e associações representativas, no tocante a direitos e 
interesses coletivos; 
 As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou 
interesses difusos. 
O processo administrativo pode ser instaurado de ofício, por iniciativa da 
administração, ou a pedido do interessado. Vale ressaltar que é preciso ter 18 
anos para ser considerado capaz, para fins de processo administrativo. No 
entanto, pode ato normativo próprio fazer algum tipo de previsão especial. 
 
3) (CESPE CGE-PI 2015) O processo administrativo poderá iniciar-se de 
ofício ou em razão de requerimento do interessado. 
Tranquilo, não? 
Gabarito: C 
 
Delegação e avocação 
A autoridade administrativa poderá delegar parte de sua competência, mesmo 
que os órgãos delegados não lhe sejam hierarquicamente 
subordinados. Essas delegações e as respectivas revogações (a delegação 
pode ser revogada a qualquer tempo) precisam ser publicadas em meio oficial, 
em respeito ao princípio da publicidade. Qualquer decisão delegada deve 
mencionar essa delegação. 
A delegação só pode ocorrer sob parte da competência e com prazo 
determinado, sendo que ela transfere apenas a execução do ato, a titularidade 
permanece, sendo indelegável. 
O que mais precisamos conhecer são as exceções, ou seja, os casos em que a 
delegação é proibida. Vejamos: 
 edição de atos de caráter normativo; 
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 decisão de recursos administrativos; 
 matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
Diferente da delegação é a avocação, que é chamar para si algo delegado. Seria 
como se fosse o contrário de delegação. No entanto, para a Lei 9784/99, só é 
permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão 
hierarquicamente inferior, deve esse ato ocorrer apenas excepcionalmente e 
por motivos relevantes. 
 
4) (CESPE TCU 2015) É proibido delegar a edição de atos de caráter 
normativo. 
Tranquilo, não?! 
Gabarito: C 
5) (CESPE TCU 2015) Ao delegar a prática de determinado ato 
administrativo, a autoridade delegante transfere a titularidade para sua 
prática. 
A competência é indelegável, dessa forma, a delegação transfere apenas a 
execução do ato. 
Gabarito: E 
6) (CESPE STJ 2015) Admite-se, em caráter excepcional, a avocação 
definitiva de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
A avocação só é admitida excepcionalmente e temporariamente. 
Gabarito: E 
 
Impedimento e Suspeição 
É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: 
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Parentes até o terceiro grau: eu sei que você pensa que o seu primo, filho do 
irmão do seu pai, é de primeiro grau. Esquece isso. Para contar o grau, é 
preciso ir até o pai/mãe, que são de primeiro grau, juntamente com os filhos. 
Assim, o seu irmão e seus avós são de segundo grau, pois o seu parentesco 
passa primeiro pelos pais. 
Um tio, irmão de pai, é de terceiro grau. Para chegar até ele, você vai até o seu 
pai (1 grau), vai até o seu avô (+ 1 grau) para depois chegar ao seu tio (+ 1 
grau). Consequentemente, o seu primo que você achava que era de terceiro 
grau, na verdade é de quarto grau!!! Entendido? 
Afins: parentesco por finalidade é aquele que ocorre em face de casamento. É 
como se traçasse um espelho entre você e sua esposa ou seu marido. Se o seu 
pai é de primeiro grau, o seu sogro também será, e assim por diante. 
Litigar: contestar. 
Voltando aos casos de impedimento e suspeição, vale mencionar que a 
autoridade que incorrer em impedimento deve comunicar esse fato à 
autoridade competente, abstendo-se de atuar. Não fazer isso é falta grave!! 
Servidor que tenha algum interesse (direto ou indireto) na
matéria objeto do processo administrativo
Servidor que tenha participado ou venha a participar como
perito, testemunha ou representante no processo, ou se tais
situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou
parente e afins até o terceiro grau
Servidor que esteja litigando judicial ou administrativamente
com o interessado (ou respectivo cônjuge ou companheiro)
no processo.
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E seu eu tenho amizade íntima ou inimizade notória (conhecida) com alguns 
dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e 
afins até o terceiro grau? Nesse caso, trata-se de hipótese de suspeição. Ela 
poderá ser arguida, mas não se trata de impedimento obrigatório. Essa questão 
vai ser levantada e analisada. 
 
7) (CESPE TRE-PI 2016) No curso de um processo administrativo, 
poderá ser arguida a suspeição de servidor que 
a) tiver participado como perito. 
b) estiver litigando administrativamente com o companheiro do 
interessado. 
c) estiver litigando judicialmente com o interessado. 
d) tiver amizade íntima com o cônjuge do interessado. 
e) tiver interesse indireto na matéria. 
Pode serarguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade 
íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos 
cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. 
Gabarito: D 
 
Comunicação dos Atos 
É hora de homenagear a publicidade, a ampla defesa, o contraditório, a 
segurança jurídica. A Administração precisa fazer o interessado saber daquilo 
que está ocorrendo. É direito de o interessado ter ciência do que está 
acontecendo até para que ele possa exercer os direitos de ampla defesa e do 
contraditório, não é? 
Importante dizer que a intimação observará a antecedência mínima de três dias 
úteis quanto à data de comparecimento. E como pode ser feita essa intimação? 
 por ciência no processo; 
 por via postal com aviso de recebimento; 
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 por telegrama 
 por outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado. 
Apesar de toda a formalidade requerida, é possível que uma intimação não siga 
as prescrições legais e tenha validade. É que o comparecimento do 
administrado supre sua falta ou irregularidade. Questão de lógica, não é? 
Mas e se eu não sei onde a pessoa vive, ou se eu não sei direito nem que é (sei 
que tem alguém, mas não sei quem), eu vou enviar a intimação pra onde? Vou 
avisar com megafone na praça da cidade? Vou entrar no horário nobre, no 
intervalo da novela? Não!!! É só usar a cabeça e lembrar que você 
provavelmente descobriu o edital do concurso do Tribunal Regional 
Eleitoral - PE por meio do Diário Oficial da União. É o veículo oficial e é por lá 
que esse tipo de comunicação será feita. Veja: 
Art. 26 
§ 4o No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com 
domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação 
oficial. 
 
Instrução e Prazos 
Primeiro ponto quando falarmos em prazos: os atos do processo devem 
realizar-se em dias úteis. Os atos do órgão ou autoridade responsável pelo 
processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no 
prazo de cinco dias (podendo ser dilatado até o dobro com justificação), 
salvo motivo de força maior. 
Outro aspecto importante: os prazos começam a correr a partir da data da 
cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o 
do vencimento. 
Vale dizer que um processo administrativo inicia de duas maneiras: 
 de ofício, pela Administração 
 a pedido do interessado, sendo esse requerimento formulado por escrito, 
salvo casos em que for admitida a solicitação oral. 
Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com 
antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local 
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de realização. Vale ressaltar que são inadmissíveis no processo administrativo 
as provas obtidas por meios ilícitos. 
Há casos em que um órgão consultivo deve ser ouvido no processo. São 
casos em que órgãos com determinado conhecimento específico são 
fundamentais no processo. Nesses casos, o parecer deverá ser emitido no prazo 
máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de 
maior prazo. 
Encerrada a instrução processual, o interessado terá o direito de 
manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for 
legalmente fixado. 
Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o 
prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período 
expressamente motivada. 
 
Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá 
motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia 
manifestação do interessado! 
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8) (CESPE STJ 2015) No processo administrativo, após o encerramento 
da fase de instrução probatória, o poder público tem prazo de trinta 
dias para tomar a decisão, sendo possível a prorrogação por igual 
período, desde que devidamente motivada. 
Perfeito, 30 dias, podendo ser prorrogado! 
Gabarito: C 
Prazos -
Lei n. 
9.784/99
Intimação de atos 
3 dias útes
Intimação da instrução 
3 dias úteis
Intimação para alegação de recursos 
5 dias úteis
Decisão de reconsideração 
5 dias
Prática dos atos pela adm. 
5 dias + 5 dias
Manifestação da instrução 
10 dias
Interposição de recursos 
10 dias
Parecer de órgão consultivo 
15 dias
Decisão de recursos 
30 dias + 30 dias
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9) (CESPE TRE-GO 2015) Durante a realização de escavações para a 
expansão de obra de metrô, de responsabilidade do governo federal, 
ocorreu acidente que resultou na abertura de imensa cratera em área 
residencial e consequente desmoronamento de um edifício com 
soterramento de veículos. Os particulares prejudicados pretendem 
formular pedidos de ressarcimento junto à administração pública. 
Considerando essa situação hipotética e as regras contidas na Lei n.º 
9.784/1999, julgue os item que se segue. 
O prazo para a interposição de recurso administrativo contra eventual 
decisão denegatória dos pedidos de ressarcimento é de 15 dias, 
contados a partir da data da intimação do interessado. 
O prazo para interposição de recurso é de 10 dias, contados da ciência da 
decisão. 
Gabarito: E 
 
Motivação 
Já falamos de motivação nos atos administrativos. Vamos apenas 
complementar com as situações em que ela é obrigatória: 
 neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; 
 imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; 
 decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; 
 dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; 
 decidam recursos administrativos; 
 decorram de reexame de ofício; 
 deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem 
de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; 
 importemanulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato 
administrativo. 
Se olharmos para essa listagem, veremos que há uma coerência. Licitação não 
precisa, inexigibilidade, que é exceção, precisa. Concessão de direito não 
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precisa, limitação de direito precisa. Edição de ato não precisa, mas a sua 
revogação precisa. 
 
Casos de Extinção e Desistência do Processo 
Nos casos de exaurimento (cumprimento) da finalidade do processo e nas 
situações em que o objeto da decisão do processo se torna impossível, inútil ou 
prejudicado por algum fato superveniente (fato posterior), cabe a declaração de 
extinção do processo por parte do órgão competente. 
Mas e se houver desistência (total ou parcial) do processo ou renúncia de 
direitos por parte do interessado? Como fica? Pode isso Arnaldo? Poder pode. 
No entanto, se a Administração entender que o interesse público exige o 
prosseguimento do processo, ela o fará. 
E se eu renuncio ou desisto de um processo em que há vários outros 
interessados? Nesse caso, a desistência ou renúncia só atinge quem a tenha 
formulado. Ok? 
 
Recurso e Revisão 
Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e 
de mérito. O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a 
qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à 
autoridade superior. O recurso não será conhecido quando interposto: 
 fora do prazo; 
 perante órgão incompetente (neste caso, será indicada ao recorrente a 
autoridade competente, iniciando-se novamente o prazo para recurso); 
 por quem não seja legitimado; e 
 após exaurida a esfera administrativa. 
O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias 
administrativas. É de dez dias o prazo para interposição de recurso 
administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão 
recorrida. A decisão do recurso deverá ser feita no prazo máximo de trinta dias, 
havendo a possibilidade de prorrogação por igual período. 
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Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os 
demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem 
alegações. 
Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo. Ou 
seja, em regra o recurso não suspende o andamento do processo. Os boleiros 
de plantão sabem que no futebol, é possível conseguir um efeito suspensivo e 
permitir que um jogador suspenso jogue uma partida. 
Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da 
execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício 
ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso. Vejam que nesses casos, não 
teria como não suspender o andamento. 
E como é essa tal de revisão? Os processos administrativos de que resultem 
sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando 
surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a 
inadequação da sanção aplicada. Da revisão do processo não poderá resultar 
agravamento da sanção. 
 
SÚMULA VINCULANTE 21 - STF 
É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro 
ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. 
 
10) (CESPE STJ 2015) Em regra, os recursos administrativos, quando 
interpostos pelos interessados, têm efeito suspensivo. 
Pelo contrário. Em regra, os recursos administrativos não têm efeito 
suspensivo. 
Gabarito: E 
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11) (CESPE Telebras 2015) Salvo disposição legal específica, é de dez 
dias o prazo para interposição de recurso administrativo, sem previsão 
legal de prorrogação. 
Correto. 10 dias após ciência do ato! 
Gabarito: C 
12) (CESPE TCU 2015) Eventuais recursos contra decisão emanada em 
processo administrativo devem ser dirigidos à autoridade que a tiver 
proferido, que tem poder para realizar juízo de retratação e 
reconsiderar a decisão. 
Perfeito, devendo proceder esse juízo em até 5 cinco dias. 
Gabarito: C 
 
Prioridades 
Alguém tem prioridade na tramitação? Sim. Quando figurar como parte ou 
interessados os seguintes: 
 pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; 
 pessoa portadora de deficiência, física ou mental; 
pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, 
hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de 
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, 
estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por 
radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com 
base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido 
contraída após o início do processo. 
 
 
 
 
 
 
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Questões 
13) (CESPE TCE-PR 2016) Acerca do recurso administrativo e tendo 
como base as disposições da Lei n.º 9.784/1999, assinale a opção 
correta. 
a) O recurso não será conhecido quando interposto em órgão 
incompetente, mas, nesse caso, terá de ser indicada ao recorrente a 
autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso. 
b) É de trinta dias o prazo para a interposição de recurso 
administrativo, contado a partir da divulgação da decisão recorrida em 
diário oficial. 
c) O recurso administrativo terá, como regra geral, efeitos devolutivo e 
suspensivo. 
d) Contra as decisões administrativas cabe recurso que verse sobre a 
legalidade, mas não sobre o mérito administrativo. 
e) O recurso administrativo tramitará por uma única instância 
administrativa, devendo ser interposto à autoridade superior àquela 
que tiver proferido a decisão. 
Vamos analisar as alternativas: 
a) Correto. 
b) Errado. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para 
interposição de recurso administrativo 
c) Errado. Em regra, o recurso administrativo não possui efeito suspensivo. 
d) Errado. O recurso poderá tratar sobre questões de mérito e legalidade. 
e) Errado. O recurso tramitará por até três instâncias, devendo serinterposto à 
autoridade que proferiu a decisão. 
Gabarito: A 
14) (CESPE POLÍCIA CIENTÍFICA-PE 2016) O princípio que está 
expressamente previsto na lei que regula o processo administrativo no 
âmbito da administração pública federal (Lei n. 9.784/1999), dispondo 
que a administração pública deverá obedecê-lo, é o princípio da 
a) razoabilidade. 
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b) impessoalidade. 
c) publicidade. 
d) indisponibilidade. 
e) precaução. 
De acordo com art. 2º da Lei n. 9.784/99, a Administração Pública obedecerá, 
dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, 
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, 
segurança jurídica, interesse público e eficiência. 
Gabarito: A 
15) (CESPE PC-PE 2016) Considerando as regras e princípios previstos 
na Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito 
da administração pública federal, assinale a opção correta em relação 
ao processo administrativo. 
a) Em razão do princípio da oficialidade, exigir-se-á o reconhecimento 
da assinatura do interessado nas suas manifestações por escrito, que 
somente será dispensado nos casos expressamente previstos no 
regulamento do órgão responsável pelo julgamento. 
b) Os atos de processo independem de intimação do interessado, sendo 
dever do interessado acompanhar o andamento do processo junto à 
repartição, principalmente nos casos relativos à imposição de sanções 
ou restrição de direitos, sob pena de revelia. 
c) Devidamente protocolado o processo administrativo junto ao órgão 
público competente, o interessado não poderá desistir do pedido 
formulado, salvo se renunciar expressamente ao direito objeto da 
solicitação. 
d) O processo administrativo rege-se pelo princípio da inércia: deverá 
ser impulsionado pela atuação dos interessados, sendo vedada a sua 
impulsão de ofício pela autoridade julgadora. 
e) Em caso de risco iminente, a administração pública poderá, 
motivadamente, adotar providências acauteladoras, mesmo sem a 
prévia manifestação do interessado. 
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Vamos analisar as alternativas: 
a) Errado. O princípio da oficialidade refere-se ao seguimento do processo. 
b) Errado. A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis 
quanto à data de comparecimento. 
c) Errado. O interessado poderá desistir total ou parcialmente do pedido ou 
renunciar a direitos disponíveis. 
d) Errado. No processo administrativo vigora o princípio da oficialidade, ou seja, 
impulsão de ofício pela Administração, do processo administrativo, sem prejuízo 
da atuação dos interessados. 
e) Correto. 
Gabarito: E 
16) (CESPE TCE-SC 2016) O Tribunal de Contas de determinado estado 
da Federação, ao analisar as contas prestadas anualmente pelo 
governador do estado, verificou que empresa de publicidade foi 
contratada, mediante inexigibilidade de licitação, para divulgar ações 
do governo. Na campanha publicitária promovida pela empresa 
contratada, constavam nomes, símbolos e imagens que promoviam a 
figura do governador, que, em razão destes fatos, foi intimado por 
Whatsapp para apresentar defesa. Na data de visualização da 
intimação, a referida autoridade encaminhou resposta, via Whatsapp, 
declarando-se ciente. Ao final do procedimento, o Tribunal de Contas 
não acolheu a defesa do governador e julgou irregular a prestação de 
contas. 
A partir da situação hipotética apresentada, julgue o item a seguir. 
É nula a intimação do governador, por ser obrigatório que seja feita por 
ciência no processo, via telegrama ou por via postal com aviso de 
recebimento. 
Lembrem-se que a ciência poderá ocorrer por outro meio que assegure a 
certeza da ciência do interessado, tais como o Whatsapp. 
Gabarito: E 
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17) (CESPE TJ-AM 2016) Conforme a Lei n.º 9.784 /1999, que trata dos 
atos administrativos, são indelegáveis 
a) a edição de atos normativos e as matérias de competência exclusiva 
do órgão. 
b) a elaboração de ofícios e a avaliação de recursos administrativos. 
c) a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência 
privativa de autoridade. 
d) a revisão de atos administrativos e a edição de atos normativos. 
e) as matérias de competência exclusiva e a publicação de edital. 
São indelegáveis: 
 edição de atos de caráter normativo; 
 decisão de recursos administrativos; 
 matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
Gabarito: A 
18) (CESPE TCE-SC 2016) Com base na doutrina e nas normas de 
direito administrativo, julgue o item que se segue. 
Situação hipotética: Dez anos após a data em que deveria ter ocorrido o 
primeiro pagamento de vantagem pecuniária a que José fazia jus, ele 
apresentou requerimento administrativo ao chefe do setor de recursos 
humanos solicitando o pagamento de tal vantagem. O pedido foi 
indeferido sob o fundamento de ocorrência da prescrição. José, então, 
apresentou recurso. Assertiva: Nesse caso, o chefe do setor de recursos 
humanos tem o prazo de cinco dias para reconsiderar a decisão; caso 
não o faça, deverá encaminhar o recurso ao seu superior hierárquico. 
O recurso será interposto à autoridade julgadora, que terá 5 dias para rever a 
questão. 
Gabarito: C 
19) (CESPE TRE-PI 2016) Acerca do processo administrativo no âmbito 
da administração pública federal, regido pela Lei n.º 9.784/1999, 
assinale a opção correta. 
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a) As normas da lei em apreço não se aplicam ao Congresso Nacional, 
ainda que no exercício de função administrativa, em razão de esse 
órgão do Poder Legislativo não integrar a administração pública. 
b) O administrado, no processo administrativo, deverá ser assistido por 
advogado para poder formular alegações e apresentar documentos. 
c) Os prazos processuais podem ser suspensos, desde que o 
administradoapresente solicitação fundamentada nesse sentido. 
d) Nos processos administrativos, deve ser observado o critério de 
atendimento a fins de interesse geral, sendo possível a renúncia parcial 
de competências, desde que autorizada por decreto. 
e) Para os fins da lei em questão, é também considerada órgão aquela 
unidade integrante da estrutura da administração indireta. 
Vamos analisar as alternativas: 
a) Errado. As normas da Lei n. 9.784/99 se aplicam a toda União (todos os 
poderes), na função administrativa. 
b) Errado. A presença do advogado é facultativa. 
c) Errado. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito 
suspensivo. 
d) Errado. A renúncia de poderes e competências é vedada, salvo autorização 
legal. 
e) Correto. 
Gabarito: E 
20) (CESPE ANAC 2012) A autoridade ou servidor que não comunicar o 
seu impedimento no processo administrativo comete falta grave para 
efeitos disciplinares. 
Perfeito. É dever do servidor/autoridade, nos casos de impedimento, comunicar 
o fato à autoridade competente. Nessas situações, esse servidor deve abster-se 
de atuar. 
Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar 
o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar. 
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Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui 
falta grave, para efeitos disciplinares. 
Gabarito: C 
21) (CESPE ANAC 2012) No processo administrativo, o comparecimento 
do interessado de forma espontânea não supre a falta ou a 
irregularidade da intimação. 
Aqui existe uma lógica e uma razoabilidade. Se a pessoa já compareceu, ela já 
sabe, já tem ciência dos fatos. Para que então expedir uma intimação, gastar 
com correio? É perda de tempo e de dinheiro, não é? Sendo assim: 
Art. 26 
§ 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições 
legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou 
irregularidade. 
Gabarito: E 
22) (CESPE ANAC 2012) A desistência, ou renúncia, por parte do 
interessado no processo administrativo, gera automaticamente o 
arquivamento do processo. 
Automaticamente? Meio forte, não é? E o interesse público, não conta? 
Art. 51 
§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica 
o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse 
público assim o exige. 
Gabarito: E 
23) (CESPE ANAC 2012) Em um processo administrativo, são 
considerados capazes os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão 
especial em ato normativo próprio. 
Lembrando que essa é uma Lei Geral. Em caso de haver ato normativo próprio 
pode haver outra regra com relação à capacidade em um processo 
administrativo. 
Para a Lei 9.784/99, tem que ter 18 para poder dirigir, digo, para poder ser 
capaz em um processo administrativo. 
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Gabarito: C 
24) (CESPE INPI 2013) A autoridade ou o servidor que tenha amizade 
íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os 
respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro 
grau estão impedidos de atuarem no mesmo processo. 
Não é bem assim. Não necessariamente estarão impedidos. Veja o que diz a 
norma: 
Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha 
amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os 
respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. 
“Pode ser”. Ou seja, essa autoridade não está impedida “de cara”. 
Gabarito: E 
25) (CESPE TJDFT 2013) O servidor que estiver litigando judicialmente 
contra a companheira de um interessado em determinado processo 
administrativo estará impedido de atuar nesse processo. 
Isso mesmo. Companheiro ou cônjuge também entram nesse rol. 
Gabarito: C 
26) (CESPE TJDFT 2013) O processo administrativo pode ser iniciado a 
pedido do interessado, mediante formulação escrita, não sendo 
admitida solicitação oral. 
Existe sim a possibilidade de solicitação oral, embora isso seja uma exceção. 
Gabarito: E 
27) (CESPE INCA 2010) O processo administrativo estabelece uma 
relação bilateral, de um lado o administrado, que deduz uma pretensão, 
e de outro a administração, que, quando decide, não age como um 
terceiro, estranho à controvérsia, mas como parte. 
Perfeito. São duas partes, o interessado administrado e a Administração, 
colocando ambos em partes distintas. 
Gabarito: C 
28) (CESPE INCA 2010) O processo administrativo pode ser instaurado 
de ofício, por iniciativa da administração, ou a pedido do interessado. 
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Caso instaurado a pedido deste, será vedado à administração 
impulsionar e instruir o processo, em atenção ao princípio da 
oficialidade. 
Muito pelo contrário. A Administração tem a obrigação de impulsionar o 
processo, em respeito ao princípio da oficialidade. 
Gabarito: E 
29) (CESPE INCA 2010) Aos processos administrativos disciplinares 
instaurados para apurar infração disciplinar praticada por servidor 
público civil da União serão aplicadas, de forma subsidiária, as normas 
insertas na Lei n.º 9.784/1999 (lei que regula o processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal). 
Perfeito. Como falamos, a Lei 9787/99 é norma geral, sendo subsidiária a 
normas específicas. 
Gabarito: C 
30) (CESPE CNJ 2013) É defeso à administração recusar 
imotivadamente o recebimento de documentos. Nesse caso, o servidor 
deverá orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais 
falhas. 
Perfeito. A Administração deve orientar o interessado caso necessário. Defeso = 
proibido. 
Gabarito: C 
31) (CESPE ANAC 2012) Ao recurso administrativo poderá ser conferido 
efeito suspensivo pela autoridade recorrida quando houver justo receio 
de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução de 
decisão administrativa proferida em processo administrativo. 
A regra é não haver o efeito, mas esse caso elencado comporta a suspensão 
sim. 
Gabarito: C 
 
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Nota
que está intercalado
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26 
 
32) (CESPE TRT - 8ª Região 2016) Acerca dos atos administrativos e do 
processo administrativo, assinale a opção correta conforme a Lei n.º 
9.784/1999. 
a) O direito da administração de anular os seus próprios atos decai em 
cinco anos, ainda que constatada a má-fé do destinatário do ato. 
b) A convalidação dos atos administrativos que apresentemdefeitos 
sanáveis pode ser feita pela administração, desde que esses atos não 
acarretem lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros. 
c) O ato de exoneração do servidor público ocupante de cargo em 
comissão e os atos administrativos que decidam recursos 
administrativos dispensam motivação. 
d) A competência para a edição de atos normativos poderá ser 
delegada. 
e) A revogação do ato administrativo ocorre nas hipóteses de 
ilegalidade, devendo retroagir com efeitos ex tunc para desconstituir as 
relações jurídicas criadas com base no ato revogado. 
Vamos analisar as alternativas: 
a) Errado. O prazo decadência é de 5 anos, salvo comprovada a má-fé do 
destinatário. 
b) Correto. A convalidação, que é discricionária, corrige os vícios sanáveis de 
um ato, seja na competência (ratificação), seja na forma (retificação). Para 
haver convalidação, os atos não podem ter acarretado lesão ao interesse 
público nem prejuízo a terceiros. 
c) Errado. A decisão sobre recurso administrativo deverá ser motivada. 
d) Errado. Pelo contrário, é indelegável. 
e) Errado. A revogação ocorre por conveniência e oportunidade da 
Administração, tendo efeitos ex nunc. 
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Gabarito: B 
33) (CESPE PC-PE 2016) Acerca dos atos do poder público, assinale a 
opção correta. 
a) A convalidação implica o refazimento de ato, de modo válido. Em se 
tratando de atos nulos, os efeitos da convalidação serão retroativos; 
para atos anuláveis ou inexistentes tais efeitos não poderão retroagir. 
b) A teoria dos motivos determinantes não se aplica aos atos 
vinculados, mesmo que o gestor tenha adotado como fundamento um 
fato inexistente. 
c) Atos complexos resultam da manifestação de um único órgão 
colegiado, em que a vontade de seus membros é heterogênea. Nesse 
caso, não há identidade de conteúdo nem de fins. 
d) Atos gerais de caráter normativo não são passíveis de revogação, 
eles podem ser somente anulados. 
e) Atos compostos resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, 
quando a vontade de um é instrumental em relação à do outro. Nesse 
caso, praticam-se dois atos: um principal e outro acessório. 
Vamos analisar as alternativas: 
a) Errado. A convalidação se opera sobre atos anuláveis. 
b) Errado. Essa teoria aplica-se a atos vinculados e discricionários. 
c) Errado. No ato complexo temos um único ato, integrado por manifestações 
homogêneas de vontades de órgãos diversos. 
d) Errado. Atos gerais podem ser anulados por motivo de conveniência e 
oportunidade. 
e) Correto. 
Gabarito: E 
34) (CESPE PC-PE 2016) O ato administrativo é uma espécie de ato 
jurídico de direito público, ou seja, suas características distinguem-no 
do ato jurídico de direito privado. Os atributos do ato administrativo — 
ato jurídico de direito público — incluem a 
a) legalidade, a publicidade e a imperatividade. 
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b) presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade. 
c) imperatividade, o motivo, a finalidade e a autoexecutoriedade. 
d) eficiência, a presunção de legitimidade e a continuidade. 
e) proporcionalidade, a motivação e a moralidade. 
São 4 os principais atributos de um ato, que são qualidades ou características 
inerentes aos atos, diferentes dos requisitos (competência, objeto, etc), que 
são condições dos atos. 
 
Gabarito: B 
35) (CESPE PC-PE 2016) Ainda a respeito dos atos administrativos, 
assinale a opção correta. 
a) A convalidação é o suprimento da invalidade de um ato com efeitos 
retroativos. 
Presunção de Legitimidade
•uma vez praticado o ato, ele se presume legítimo, apto a produzir seus efeitos
•presente em todos os atos
•admite prova em contrário, sendo o ônus da prova de quem alega
Imperatividade
•a administração pode, unilateralmente, criar obrigações ou impor restrições aos 
administrados
•é um poder extroverso do Estado
•não está presente em todos os atos, como aqueles de reconhecimento de 
direitos
Auto-Executoriedade
•atos que podem ser materialmente implementados
•pode ser usada a força
•não está presente em todos os atos
•independe de ordem judicial
Tipicidade
•para Di Pietro: "o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas 
previamente pela lei"
•fundamentado na segurança jurídica
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29 
b) O controle judicial dos atos administrativos é de legalidade e mérito. 
c) A revogação pressupõe um ato administrativo ilegal ou imperfeito. 
d) Os atos administrativos normativos são leis em sentido formal 
e) O ato anulável e o ato nulo produzem efeitos, independentemente do 
trânsito em julgado de sentença constitutiva negativa. 
Vamos analisar as alternativas: 
a) Correto. 
b) Errado. A apreciação do Poder Judiciário recai sobre a legalidade e 
legitimidade, não sobre o mérito. 
c) Errado. Revogação se refere à conveniência e oportunidade do ato. 
d) Errado. Leis em sentido formal só são aquelas aprovadas pelo Poder 
Legislativo. 
e) Errado. O ato nulo não produz efeitos (efeito ex tunc). 
Gabarito: A 
36) (CESPE TCU 2015) Conforme a teoria dos motivos determinantes, a 
validade do ato administrativo vincula-se aos motivos que o 
determinaram, sendo, portanto, nulo o ato administrativo cujo motivo 
estiver dissociado da situação de direito ou de fato que determinou ou 
autorizou a sua realização. 
Essa é uma teoria defendida pela ilustre jurista Maria Zanella de Pietro, de que 
toda a vez que um ato administrativo for motivado, mesmo nos casos em que a 
lei não exija essa motivação, a decisão tomada estará vinculada aos motivos 
expostos. 
Assim, um ato de exoneração (não precisa ser motivado) que tenha motivação 
discriminatória (racismo, por exemplo), gerará a invalidade desse ato. 
Gabarito: C 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
Livro/Texto Autor 
Direito Administrativo 
Descomplicado 
Marcelo Alexandrino e Vicente 
Paulo 
 
 
Exercícios Trabalhados 
1) (CESPE FUB 2015) É obrigatório que os procedimentos administrativos que 
ocorrem no âmbito dos órgãos da administração direta e indireta dos poderes 
executivos da União, dos estados, do DF e dos municípios sejam regulados pela 
Lei Federal n.º 9.784/1999. 
2) (CESPE FUB 2015) O princípio da motivação deve nortear a administração 
pública na prática dos seus atos. Por essa razão, o administrador, com o fim de 
propiciar segurança, deve adotar, nos processos administrativos, formas e 
procedimentos complexos, com várias etapas e verificações. 
3) (CESPE CGE-PI 2015) O processo administrativo poderá iniciar-se de ofício 
ou em razão de requerimentodo interessado. 
4) (CESPE TCU 2015) É proibido delegar a edição de atos de caráter normativo. 
5) (CESPE TCU 2015) Ao delegar a prática de determinado ato administrativo, a 
autoridade delegante transfere a titularidade para sua prática. 
6) (CESPE STJ 2015) Admite-se, em caráter excepcional, a avocação definitiva 
de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
7) (CESPE TRE-PI 2016) No curso de um processo administrativo, poderá ser 
arguida a suspeição de servidor que 
a) tiver participado como perito. 
b) estiver litigando administrativamente com o companheiro do interessado. 
c) estiver litigando judicialmente com o interessado. 
d) tiver amizade íntima com o cônjuge do interessado. 
e) tiver interesse indireto na matéria. 
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8) (CESPE STJ 2015) No processo administrativo, após o encerramento da fase 
de instrução probatória, o poder público tem prazo de trinta dias para tomar a 
decisão, sendo possível a prorrogação por igual período, desde que 
devidamente motivada. 
9) (CESPE TRE-GO 2015) Durante a realização de escavações para a expansão 
de obra de metrô, de responsabilidade do governo federal, ocorreu acidente 
que resultou na abertura de imensa cratera em área residencial e consequente 
desmoronamento de um edifício com soterramento de veículos. Os particulares 
prejudicados pretendem formular pedidos de ressarcimento junto à 
administração pública. 
Considerando essa situação hipotética e as regras contidas na Lei n.º 
9.784/1999, julgue os item que se segue. 
O prazo para a interposição de recurso administrativo contra eventual decisão 
denegatória dos pedidos de ressarcimento é de 15 dias, contados a partir da 
data da intimação do interessado. 
10) (CESPE STJ 2015) Em regra, os recursos administrativos, quando 
interpostos pelos interessados, têm efeito suspensivo. 
11) (CESPE Telebras 2015) Salvo disposição legal específica, é de dez dias o 
prazo para interposição de recurso administrativo, sem previsão legal de 
prorrogação. 
12) (CESPE TCU 2015) Eventuais recursos contra decisão emanada em 
processo administrativo devem ser dirigidos à autoridade que a tiver proferido, 
que tem poder para realizar juízo de retratação e reconsiderar a decisão. 
13) (CESPE TCE-PR 2016) Acerca do recurso administrativo e tendo como base 
as disposições da Lei n.º 9.784/1999, assinale a opção correta. 
a) O recurso não será conhecido quando interposto em órgão incompetente, 
mas, nesse caso, terá de ser indicada ao recorrente a autoridade competente, 
sendo-lhe devolvido o prazo para recurso. 
b) É de trinta dias o prazo para a interposição de recurso administrativo, 
contado a partir da divulgação da decisão recorrida em diário oficial. 
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c) O recurso administrativo terá, como regra geral, efeitos devolutivo e 
suspensivo. 
d) Contra as decisões administrativas cabe recurso que verse sobre a 
legalidade, mas não sobre o mérito administrativo. 
e) O recurso administrativo tramitará por uma única instância administrativa, 
devendo ser interposto à autoridade superior àquela que tiver proferido a 
decisão. 
14) (CESPE POLÍCIA CIENTÍFICA-PE 2016) O princípio que está expressamente 
previsto na lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração 
pública federal (Lei n. 9.784/1999), dispondo que a administração pública 
deverá obedecê-lo, é o princípio da 
a) razoabilidade. 
b) impessoalidade. 
c) publicidade. 
d) indisponibilidade. 
e) precaução. 
15) (CESPE PC-PE 2016) Considerando as regras e princípios previstos na Lei 
n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da 
administração pública federal, assinale a opção correta em relação ao processo 
administrativo. 
a) Em razão do princípio da oficialidade, exigir-se-á o reconhecimento da 
assinatura do interessado nas suas manifestações por escrito, que somente 
será dispensado nos casos expressamente previstos no regulamento do órgão 
responsável pelo julgamento. 
b) Os atos de processo independem de intimação do interessado, sendo dever 
do interessado acompanhar o andamento do processo junto à repartição, 
principalmente nos casos relativos à imposição de sanções ou restrição de 
direitos, sob pena de revelia. 
c) Devidamente protocolado o processo administrativo junto ao órgão público 
competente, o interessado não poderá desistir do pedido formulado, salvo se 
renunciar expressamente ao direito objeto da solicitação. 
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d) O processo administrativo rege-se pelo princípio da inércia: deverá ser 
impulsionado pela atuação dos interessados, sendo vedada a sua impulsão de 
ofício pela autoridade julgadora. 
e) Em caso de risco iminente, a administração pública poderá, motivadamente, 
adotar providências acauteladoras, mesmo sem a prévia manifestação do 
interessado. 
16) (CESPE TCE-SC 2016) O Tribunal de Contas de determinado estado da 
Federação, ao analisar as contas prestadas anualmente pelo governador do 
estado, verificou que empresa de publicidade foi contratada, mediante 
inexigibilidade de licitação, para divulgar ações do governo. Na campanha 
publicitária promovida pela empresa contratada, constavam nomes, símbolos e 
imagens que promoviam a figura do governador, que, em razão destes fatos, 
foi intimado por Whatsapp para apresentar defesa. Na data de visualização da 
intimação, a referida autoridade encaminhou resposta, via Whatsapp, 
declarando-se ciente. Ao final do procedimento, o Tribunal de Contas não 
acolheu a defesa do governador e julgou irregular a prestação de contas. 
A partir da situação hipotética apresentada, julgue o item a seguir. 
É nula a intimação do governador, por ser obrigatório que seja feita por ciência 
no processo, via telegrama ou por via postal com aviso de recebimento. 
17) (CESPE TJ-AM 2016) Conforme a Lei n.º 9.784 /1999, que trata dos atos 
administrativos, são indelegáveis 
a) a edição de atos normativos e as matérias de competência exclusiva do 
órgão. 
b) a elaboração de ofícios e a avaliação de recursos administrativos. 
c) a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência privativa 
de autoridade. 
d) a revisão de atos administrativos e a edição de atos normativos. 
e) as matérias de competência exclusiva e a publicação de edital. 
18) (CESPE TCE-SC 2016) Com base na doutrina e nas normas de direito 
administrativo, julgue o item que se segue. 
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Situação hipotética: Dez anos após a data em que deveria ter ocorrido o 
primeiro pagamento de vantagem pecuniária a que José fazia jus, ele 
apresentou requerimento administrativo ao chefe do setor de recursos humanos 
solicitando o pagamento de tal vantagem. O pedido foi indeferido sob o 
fundamento de ocorrência da prescrição. José, então, apresentou recurso. 
Assertiva: Nesse caso, o chefe do setor de recursos humanos tem o prazo de 
cinco dias parareconsiderar a decisão; caso não o faça, deverá encaminhar o 
recurso ao seu superior hierárquico. 
19) (CESPE TRE-PI 2016) Acerca do processo administrativo no âmbito da 
administração pública federal, regido pela Lei n.º 9.784/1999, assinale a opção 
correta. 
a) As normas da lei em apreço não se aplicam ao Congresso Nacional, ainda 
que no exercício de função administrativa, em razão de esse órgão do Poder 
Legislativo não integrar a administração pública. 
b) O administrado, no processo administrativo, deverá ser assistido por 
advogado para poder formular alegações e apresentar documentos. 
c) Os prazos processuais podem ser suspensos, desde que o administrado 
apresente solicitação fundamentada nesse sentido. 
d) Nos processos administrativos, deve ser observado o critério de atendimento 
a fins de interesse geral, sendo possível a renúncia parcial de competências, 
desde que autorizada por decreto. 
e) Para os fins da lei em questão, é também considerada órgão aquela unidade 
integrante da estrutura da administração indireta. 
20) (CESPE ANAC 2012) A autoridade ou servidor que não comunicar o seu 
impedimento no processo administrativo comete falta grave para efeitos 
disciplinares. 
21) (CESPE ANAC 2012) No processo administrativo, o comparecimento do 
interessado de forma espontânea não supre a falta ou a irregularidade da 
intimação. 
22) (CESPE ANAC 2012) A desistência, ou renúncia, por parte do interessado no 
processo administrativo, gera automaticamente o arquivamento do processo. 
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23) (CESPE ANAC 2012) Em um processo administrativo, são considerados 
capazes os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato 
normativo próprio. 
24) (CESPE INPI 2013) A autoridade ou o servidor que tenha amizade íntima ou 
inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, 
companheiros, parentes e afins até o terceiro grau estão impedidos de atuarem 
no mesmo processo. 
25) (CESPE TJDFT 2013) O servidor que estiver litigando judicialmente contra a 
companheira de um interessado em determinado processo administrativo estará 
impedido de atuar nesse processo. 
26) (CESPE TJDFT 2013) O processo administrativo pode ser iniciado a pedido 
do interessado, mediante formulação escrita, não sendo admitida solicitação 
oral. 
27) (CESPE INCA 2010) O processo administrativo estabelece uma relação 
bilateral, de um lado o administrado, que deduz uma pretensão, e de outro a 
administração, que, quando decide, não age como um terceiro, estranho à 
controvérsia, mas como parte. 
28) (CESPE INCA 2010) O processo administrativo pode ser instaurado de 
ofício, por iniciativa da administração, ou a pedido do interessado. Caso 
instaurado a pedido deste, será vedado à administração impulsionar e instruir o 
processo, em atenção ao princípio da oficialidade. 
29) (CESPE INCA 2010) Aos processos administrativos disciplinares instaurados 
para apurar infração disciplinar praticada por servidor público civil da União 
serão aplicadas, de forma subsidiária, as normas insertas na Lei n.º 9.784/1999 
(lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública 
federal). 
30) (CESPE CNJ 2013) É defeso à administração recusar imotivadamente o 
recebimento de documentos. Nesse caso, o servidor deverá orientar o 
interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. 
31) (CESPE ANAC 2012) Ao recurso administrativo poderá ser conferido efeito 
suspensivo pela autoridade recorrida quando houver justo receio de prejuízo de 
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difícil ou incerta reparação decorrente da execução de decisão administrativa 
proferida em processo administrativo. 
32) (CESPE TRT - 8ª Região 2016) Acerca dos atos administrativos e do 
processo administrativo, assinale a opção correta conforme a Lei n.º 
9.784/1999. 
a) O direito da administração de anular os seus próprios atos decai em cinco 
anos, ainda que constatada a má-fé do destinatário do ato. 
b) A convalidação dos atos administrativos que apresentem defeitos sanáveis 
pode ser feita pela administração, desde que esses atos não acarretem lesão ao 
interesse público ou prejuízo a terceiros. 
c) O ato de exoneração do servidor público ocupante de cargo em comissão e 
os atos administrativos que decidam recursos administrativos dispensam 
motivação. 
d) A competência para a edição de atos normativos poderá ser delegada. 
e) A revogação do ato administrativo ocorre nas hipóteses de ilegalidade, 
devendo retroagir com efeitos ex tunc para desconstituir as relações jurídicas 
criadas com base no ato revogado. 
33) (CESPE PC-PE 2016) Acerca dos atos do poder público, assinale a opção 
correta. 
a) A convalidação implica o refazimento de ato, de modo válido. Em se tratando 
de atos nulos, os efeitos da convalidação serão retroativos; para atos anuláveis 
ou inexistentes tais efeitos não poderão retroagir. 
b) A teoria dos motivos determinantes não se aplica aos atos vinculados, 
mesmo que o gestor tenha adotado como fundamento um fato inexistente. 
c) Atos complexos resultam da manifestação de um único órgão colegiado, em 
que a vontade de seus membros é heterogênea. Nesse caso, não há identidade 
de conteúdo nem de fins. 
d) Atos gerais de caráter normativo não são passíveis de revogação, eles 
podem ser somente anulados. 
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e) Atos compostos resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, quando a 
vontade de um é instrumental em relação à do outro. Nesse caso, praticam-se 
dois atos: um principal e outro acessório. 
34) (CESPE PC-PE 2016) O ato administrativo é uma espécie de ato jurídico de 
direito público, ou seja, suas características distinguem-no do ato jurídico de 
direito privado. Os atributos do ato administrativo — ato jurídico de direito 
público — incluem a 
a) legalidade, a publicidade e a imperatividade. 
b) presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade. 
c) imperatividade, o motivo, a finalidade e a autoexecutoriedade. 
d) eficiência, a presunção de legitimidade e a continuidade. 
e) proporcionalidade, a motivação e a moralidade. 
35) (CESPE PC-PE 2016) Ainda a respeito dos atos administrativos, assinale a 
opção correta. 
a) A convalidação é o suprimento da invalidade de um ato com efeitos 
retroativos. 
b) O controle judicial dos atos administrativos é de legalidade e mérito. 
c) A revogação pressupõe um ato administrativo ilegal ou imperfeito. 
d) Os atos administrativos normativos são leis em sentido formal 
e) O ato anulável e o ato nulo produzem efeitos, independentemente do 
trânsito em julgado de sentença constitutiva negativa. 
36) (CESPE TCU 2015) Conforme a teoria dos motivos determinantes, a 
validade do ato administrativo vincula-se aos motivos que o determinaram, 
sendo, portanto, nulo o ato administrativo cujo motivo estiver dissociado da 
situação de direito ou de fato que determinou ou autorizou a sua realização. 
 
 
 
 
 
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Gabarito: 
1) E 2) E 3) C 4) C 5) E 6) E 7) D 
8) C 9) E 10) E 11) C 12) C 13) A 14) A 
15) E 16) E 17) A 18) C 19) E 20) C 21) E 
22) E 23) C 24) E 25) C 26) E 27) C 28) E 
29) C 30) C 31) C 32) B 33) E 34) B 35) A 
36) C 
 
Abração e bons estudos!!!

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