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Aula 08 Curso: Administração Geral e Pública p/ AFT (parte de Orçamento Público) Professor: Sérgio Mendes Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 73 AULA 8: Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores, Suprimento de Fundos e Conta Única SUMÁRIO PÁGINA Apresentação do tema 1 Restos a Pagar 3 Despesas de Exercícios Anteriores 12 Suprimento de Fundos 15 Conta Única 22 Mais Questões de Concursos Anteriores - CESPE 29 Memento (resumo) 56 Lista das questões comentadas nesta aula 60 Gabarito 73 Olá amigos! Como é bom estar aqui! ³8PD� OHQGD� FRQWD� TXH� GXDV� FULDQoDV� SDWLQDYDP� HP� FLPD� GH� XP� ODJR� congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: _ Como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas! Nesse instante apareceu um ancião e disse: _ Eu sei como ele conseguiu. 7RGRV�SHUJXQWDUDP��µ&RPR"¶ O ancião respondeu: _ Não havia ninguém ao seu redor para dizer-OKH�TXH�HOH�QmR�VHULD�FDSD]�´ Você é capaz!!! Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 73 Pessoal, hoje, 09/08, boa parte dos vídeos já estão disponíveis. Em algumas aulas abordei em vídeo todos os tópicos da respectiva aula. Em outras aulas, abordei apenas o tópico mais relevante. Assim: AULA CONTEÚDO DO VÍDEO DATA Aula 0 Diretrizes orçamentárias (PPA, LDO e LOA) Já disponível Aula 1 Processo Orçamentário: fase de discussão Próximas duas semanas Aula 2 Princípios orçamentários Já disponível Aula 3 Processo Orçamentário: Créditos Adicionais Já disponível Aula 4 Métodos, técnicas e instrumentos do orçamento público (Tipos e Espécies de Orçamento) Próxima semana Aula 5 Receita pública: categorias Já disponível Aula 6 Despesa pública: categorias. Próximas duas semanas Aula 7 Despesa pública: estágios. Já disponível Aula 8 Restos a pagar. Próxima semana Vejam que mais da metade das aulas em vídeo já estão no site e mais duas aulas estarão disponíveis na semana que vem. Outras duas demorarão entre 15 e 20 dias, no máximo, de forma que restará ainda um bom tempo de revisão antes da prova. A parte escrita terminará hoje, portanto, 30 dias antes da prova. Estudaremos nesta aula os temas Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores, Suprimento de Fundos e Conta Única. E para fechar com ³chave de ouro´ teremos mais 100 questões comentadas do CESPE! Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 73 1. RESTOS A PAGAR Depois que é feito o empenho tendo como base a dotação orçamentária à respectiva despesa, tem-se o início do cumprimento do contrato, convênio ou determinação legal. O próximo passo é a liquidação da despesa, a qual consiste na verificação do direito do credor com base nos títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, tendo por finalidade apurar a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata, e a quem se deve pagar para extinguir a obrigação. No entanto, se a despesa não for paga até o término do exercício financeiro, dia 31 de dezePEUR��R�FUpGLWR�SRGHUi�VHU�LQVFULWR�HP�³UHVWRV�D�SDJDU´��FRP�R� pagamento podendo realizar-se em exercício subsequente, caso se concluam os estágios faltantes. Consideram-se restos a pagar (RAP) ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. O entendimento dos estágios da despesa é importante porque o art. 36 da Lei 4.320/1964 distingue as despesas em processadas e não processadas. As despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados, prontos para o pagamento; as despesas não processadas são os empenhos de contratos e convênios em plena execução; logo, ainda não existe direito líquido e certo do credor. Por exemplo, caso a Administração Pública assine contrato com um laboratório para o fornecimento de vacinas contra o sarampo e, ao final do exercício, ainda não se saiba o número exato de crianças que serão vacinadas, tal despesa não poderá ser liquidada e será considerada não processada, pois ficará pendente a verificação do direito líquido e certo do credor e da importância exata a pagar. Enquanto não ocorrer a verificação do implemento da condição prevista, não haverá o reconhecimento da liquidez do direito do credor, não podendo o empenho ser considerado liquidado. Assim, a despesa será inscrita em restos a pagar não processados. Ressalto que a despesa pública deve passar pelos estágios da execução: empenho, liquidação e pagamento. Assim, o pagamento dos restos a pagar não processados, o qual passou apenas pelo estágio do empenho, também só poderá ocorrer após a sua regular liquidação. Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 73 Restos a Pagar São as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro. Podem ser: Processados: empenhados, liquidados e não pagos. Não Processados: empenhados, não liquidados e não pagos. 1) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± TRT/10 - 2013) No registro dos restos a pagar, dadas as limitações operacionais para a discriminação das despesas em processadas e não processadas, dispensa-se a distinção quanto às características da despesa não paga, sendo exigido apenas o registro contábil agregado. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (art. 92, parágrafo único, da Lei 4.320/1964). Resposta: Errada 2) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo ± Ministério da Integração - 2013) Restos a pagar são despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro do exercício corrente, distinguindo-se as processadas das não processadas. Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. Resposta: Certa Os empenhos referentes a despesasjá liquidadas e não pagas, assim como os empenhos não anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no encerramento do exercício (31/12) pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor estimado, desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e liquidação da despesa, pois se referem a encargos incorridos no próprio exercício. Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 73 No caso de estimativa, são possíveis duas situações: - Valor real > valor inscrito em RAP: a diferença será empenhada à conta de despesas de exercícios anteriores. - Valor real < valor inscrito em RAP: o saldo existente será cancelado. Tivemos uma mudança no tema Restos a Pagar. É uma atualização relativamente pequena no Decreto 93.872/1986, considerando que ele tem mais de 150 artigos. Porém, é muito importante! A mudança está unicamente no art. 68 e seu parágrafo único. Na verdade, houve várias inclusões nesse dispositivo e duas alterações. Foram realizadas pelo Decreto 7.654, de 23/12/2011. Antes, para relembrar: Restos a Pagar - RAP: são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. São classificados como: RAP processados: empenhados e liquidados, porém não pagos. RAP não processados: empenhados, porém não liquidados e não pagos. RAP é como são chamados informalmente os Restos a Pagar em diversos órgãos públicos, para você ir se acostumando. As mudanças foram nos RAP não processados! ALTERAÇÕES Alteração 1: impossibilidade de inscrição automática de Restos a Pagar Não Processados. Isso agora depende da observância de algumas regras do Decreto. De: Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 73 Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar será automática, no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho, desde que satisfaça às condições estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidação da despesa. Para: Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância das condições estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidação da despesa. § 1o A inscrição prevista no caput como restos a pagar não processados fica condicionada à indicação pelo ordenador de despesas. Comentário: Assim, não existe a inscrição automática. Deve haver a indicação do Ordenador de Despesas e ser observadas as regras do Decreto 93.872/1986, que permanecem as mesmas: Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando: I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida; II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor; III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas; IV - corresponder a compromissos assumido no exterior. Alteração II: Os Restos a Pagar Não Processados terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao da sua inscrição, com algumas exceções. De: Parágrafo único. Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 31 de dezembro do ano subsequente de sua inscrição Para: § 2o Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, ressalvado o disposto no § 3o. Comentário: antes era 31/12 do ano subsequente, agora é 30/06 do segundo ano subsequente ao da sua inscrição. Porém, há exceções, que chamo aqui de inclusões ao texto do artigo. Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 73 INCLUSÕES Inclusão I: as exceções quanto ao término de validade em 30 de junho do segundo ano subsequente à inscrição dos RAP Não Processados. § 3o Permanecem válidos, após a data estabelecida no § 2o, os restos a pagar não processados que: I - refiram-se às despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, Distrito Federal e Municípios, com execução iniciada até a data prevista no § 2o; ou II - sejam relativos às despesas: a) do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC; b) do Ministério da Saúde; ou c) do Ministério da Educação financiadas com recursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino. § 4o Considera-se como execução iniciada para efeito do inciso I do § 3o I - nos casos de aquisição de bens, a despesa verificada pela quantidade parcial entregue, atestada e aferida; e II - nos casos de realização de serviços e obras, a despesa verificada pela realização parcial com a medição correspondente atestada e aferida. Comentário: permanecem válidos os RAP não processados que tenha execução iniciada antes de 30 de junho. O conceito de execução iniciada também é apresentado: _ no caso de aquisição de bens: é a quantidade parcial entregue, atestada e aferida; _ no caso de serviços e obras: é a realização parcial medida, atestada e aferida. Também permanecem igualmente válidos os restos a pagar não processados de despesas do PAC, do Ministério da Saúde e as financiadas com recursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino do Ministério da Educação. Duas observações: _ tais despesas permanecem válidas independentemente do artigo anterior, ou seja, não precisam estar incluídas como de execução iniciada; _ no caso do PAC e do Ministério da Saúde, são todas as despesas. Entretanto, no Ministério da Educação, são apenas os recursos que chamamos de MDE (Manutenção e Desenvolvimento do Ensino), que são aqueles vinculados pela Constituição Federal. Inclusão II: regras de gestão. § 5º Para fins de cumprimento do disposto no § 2º, a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda efetuará, na data prevista no referido parágrafo, o bloqueio dos saldos dos restos a pagar não processados e não Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 73 liquidados, em conta contábil específica no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI. § 6º As unidades gestoras executoras responsáveis pelos empenhos bloqueados providenciarão os referidos desbloqueios que atendam ao disposto nos §§ 3º, inciso I, e 4º para serem utilizados, devendo a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda providenciar o posterior cancelamento no SIAFI dos saldos que permanecerem bloqueados. § 7º Os Ministros de Estado, os titulares de órgãos da Presidência da República, os dirigentes de órgãos setoriais dos Sistemas Federais de Planejamento,de Orçamento e de Administração Financeira e os ordenadores de despesas são responsáveis, no que lhes couber, pelo cumprimento do disposto neste artigo. § 8º A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, no âmbito de suas competências, poderá expedir normas complementares para o cumprimento do disposto neste artigo. Comentário: aqui não há o que acrescentar. São regras para a gestão dos RAP não processados, de observância principalmente pela STN e pelas Unidades Gestoras Executoras. Já no que se refere aos restos a pagar processados, consoante Parecer 401/2000 da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o cancelamento de restos a pagar processados caracteriza forma de enriquecimento ilícito, tendo em vista que o fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e a Administração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar sob pena de estar descumprindo o princípio da moralidade que rege a Administração Pública, previsto no art. 37 da CF/1988. Assim, os restos a pagar processados não podem ser cancelados. No entanto, segundo o art. 70 do Decreto 93.872/1986, o qual é baseado na legislação civil, prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos restos a pagar. Logo, as dívidas com RAP, ainda que liquidadas, não podem perdurar indefinidamente. Os restos a pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja inscrição tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor, poderão ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria própria. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados como restos a pagar no último ano de vigência do crédito. Ou seja, durante os outros anos só serão inscritos em restos a pagar os créditos plurianuais liquidados. Exemplo: determinado crédito adicional especial com vigência plurianual teve no primeiro ano: Empenhados: R$ 200 mil. Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 73 Liquidados: R$ 160 mil. Pagos: R$ 130 mil. Assim, apenas R$ 30 mil (liquidados e não pagos) serão inscritos em restos a pagar no primeiro ano, porque os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados como restos a pagar no último ano de vigência do crédito. O MCASP dispõe que não devem ser reconhecidos como receitas orçamentárias os recursos financeiros oriundos de cancelamento de despesas inscritas em restos a pagar, o qual consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de restos a pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício. Ainda consoante o art. 15 do Decreto 93.872/1986: ³$UW�� ���� 2V� UHVWRV� D� SDJDU� FRQVWLWXLUmR� LWHP� HVSHFtILFR� GD� SURJUDPDomR� financeira, devendo o seu pagamento efetuar-se dentro do limite de saques fi[DGR�´ As despesas extraorçamentárias são aquelas que não constam da Lei Orçamentária e decorrem da contrapartida da receita extraorçamentária. Provêm da obrigação de devolver o valor arrecadado transitoriamente, como os valores de depósitos e cauções, de pagamentos de restos a pagar e de resgate de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária. Se uma despesa for empenhada em um exercício e somente for paga no exercício seguinte, ela deve ser contabilizada como pertencente ao exercício do empenho. Assim, os restos a pagar serão contabilizados como despesas extraorçamentárias, já que o empenho foi efetuado dentro do orçamento do exercício anterior. Situações de RAP como receita e como despesa extraorçamentária Inicialmente, a despesa é orçamentária, fixada na LOA. Na Contabilidade Pública, se essa despesa vier a ser inscrita em restos a pagar no fim do exercício, será necessário computá-la como RAP do exercício na receita extraorçamentária do balanço financeiro, para compensar sua inclusão na despesa orçamentária da LOA daquele ano. Na contrapartida, também no balanço financeiro, os RAP, quando forem pagos, serão classificados como despesas extraorçamentárias. Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 73 Os restos a pagar são constituídos por recursos correspondentes a exercícios financeiros já encerrados. No entanto, integram a programação financeira do exercício em curso. De acordo com o art. 71 da CF/1988, o Tribunal de Contas da União tem o dever de elaborar relatório e emitir parecer prévio sobre as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, cabendo, exclusivamente, ao Congresso Nacional, julgar as contas prestadas e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo, conforme o inciso IX do art. 49 da CF/1988. Os restos a pagar têm tido uma atenção crescente e relevante nos relatórios apresentados pelo TCU, conforme se comprova no relatório apresentado sobre contas do Governo da República, relativas aos últimos exercícios. O TCU ressalva a manutenção de volume expressivo de restos a pagar não processados, inscritos ou revalidados, o que compromete a programação financeira e o planejamento governamental nos exercícios seguintes. O TCU tem mostrado preocupação com o acompanhamento e o controle das contas referentes a restos a pagar, em virtude do expressivo volume de recursos do Governo Federal inscritos nessa rubrica nos últimos exercícios financeiros, devido ao contingenciamento de dotações orçamentárias, promovendo sua descompressão quase ao final do exercício. No entanto, como a descompressão ocorre no final do exercício financeiro, grande parte das despesas ainda não terá passado pelo estágio da liquidação ao término do exercício, devendo ser inscritas em restos a pagar não processados. Em resumo, há um número excessivo de despesas inscritas em restos a pagar a cada ano, principalmente em restos a pagar não processados. E para evitar abusos em fim de mandato, a LRF, em seu art. 42, parágrafo único, determina: ³$UW������e�YHGDGR�DR�WLWXODU�GH�3RGHU�RX�yUJmR�UHIHULGR�QR�DUW������QRV�~OWLPRV� dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do H[HUFtFLR�´ O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público observa que, embora a Lei de Responsabilidade Fiscal não aborde o mérito do que pode ou não ser inscrito em restos a pagar, veda contrair obrigação no último ano do mandato do governante sem que exista a respectiva cobertura financeira, desta forma, eliminando as heranças fiscais. Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendeswww.estrategiaconcursos.com.br 11 de 73 3) (CESPE ± Administrador ± Ministério da Integração - 2013) Considere que a vigência de um contrato assinado por um órgão público com determinada empresa se encerre em julho de determinado ano e que, ao final do contrato, ainda haja pagamentos a fazer. Nessa situação, o órgão deverá inscrever o saldo devedor em restos a pagar imediatamente após o término do contrato. Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os empenhos não anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no encerramento do exercício (31/12) pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor estimado, desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e liquidação da despesa, pois se referem a encargos incorridos no próprio exercício. Logo, no caso em tela, o órgão deverá inscrever em restos a pagar apenas o que for empenhado e não pago até o fim do exercício financeiro (e não ao fim do contrato). Resposta: Errada 4) (CESPE - Analista Administrativo ± Administrador - TRE/MS ± 2013) Os direitos de credores de despesas em restos a pagar prescrevem no dia 31 de dezembro do ano subsequente ao da inscrição. Ainda que os saldos remanescentes dos Restos a Pagar sejam cancelados após o término do prazo previsto, o direito do credor prescreve apenas em cinco anos. Resposta: Errada Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 73 2. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES As Despesas de Exercícios Anteriores são dívidas resultantes de compromissos gerados em exercícios financeiros anteriores àqueles em que ocorrerão os pagamentos. Despesas de Exercícios Anteriores (art. 37 da Lei 4.320/1964) São as despesas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê- las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. Vamos destrinchar o art. 37 da Lei 4.320/1964: x Despesas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria: ao final de um exercício, determinada despesa pode não ter sido processada, porque o empenho pode ter sido considerado insubsistente e anulado. No entanto, o credor havia, dentro do prazo estabelecido, cumprido sua obrigação. Nesse caso, quando o pagamento vier a ser reclamado, a despesa poderá ser empenhada novamente em Despesas de Exercícios Anteriores. x Restos a Pagar com prescrição interrompida: ainda que os saldos remanescentes dos Restos a Pagar sejam cancelados após o término do prazo previsto, o direito do credor prescreve apenas em cinco anos. Os Restos a Pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja inscrição tenha sido cancelada, mas ainda está vigente o direito do credor, poderão ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria própria. x Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente: algumas obrigações de pagamento criadas em virtude de lei podem ser reconhecidas pela autoridade competente após o fim do exercício financeiro em que foram gerados, ainda que não tenha saldo na dotação própria ou que a dotação não tenha sido prevista. Como exemplo, é o que ocorrerá se a Administração Pública reconhecer dívida correspondente a vários anos de diferenças em gratificações de servidores públicos em atividade. As despesas decorrentes da decisão referentes aos anos anteriores deverão ir à conta de despesas de exercícios anteriores, classificadas como despesas correntes; as dos meses do exercício financeiro corrente serão pagas no elemento de despesa próprio. Para o pagamento das despesas de exercícios anteriores, a despesa deve ser empenhada novamente, comprometendo, desse modo, o orçamento vigente à Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 73 época do efetivo pagamento. Há necessidade de nova autorização orçamentária. Na classificação por natureza da despesa, há um elemento de GHVSHVD�HVSHFtILFR�GHQRPLQDGR�³GHVSHVDV�GH�H[HUFtFLRV�DQWHULRUHV´��$VVLP��DV� Despesas de Exercícios Anteriores são orçamentárias, pois seu pagamento ocorre à custa do orçamento vigente. As Despesas de Exercícios Anteriores são orçamentárias. As dívidas de exercícios anteriores, que dependam de requerimento do favorecido, prescrevem em cinco anos, contados da data do ato ou fato que tiver dado origem ao respectivo direito. Ainda, segundo o § 1º do art. 22 do Decreto 93.872/1986, o reconhecimento da obrigação de pagamento de despesas de exercícios anteriores cabe à autoridade competente para empenhar a despesa. Importante destacar que as despesas de exercícios anteriores não se confundem com restos a pagar, já que sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados. 5) (CESPE ± Administrador ± Ministério da Integração - 2013) Suponha que determinada lei preveja vantagem aplicável a determinado beneficiário da previdência social e que esse beneficiário protocole o pedido de pagamento do referido benefício depois de encerrado o exercício financeiro em que ocorreu o respectivo fato gerador. Nessa situação, o pagamento ao beneficiário deverá ser contabilizado como despesas de exercícios anteriores. Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente são contabilizados como despesas de exercícios anteriores. É o caso em tela: trata-se de obrigação de pagamento criada em virtude de lei e reconhecida pela autoridade competente após o fim do exercício financeiro em que foi gerada, ainda que não tenha saldo na dotação própria ou que a dotação não tenha sido prevista. Resposta: Certa 6) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo ± Ministério da Integração - 2013) As despesas a pagar de exercícios encerrados que não foram processadas na época própria e os restos a pagar com Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 73 prescrição interrompida são casos de despesas de exercícios anteriores. Despesas de exercícios anteriores são aquelas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente (art. 37 da Lei 4320/1964). Resposta: Certa 7) (CESPE ± Contador - TJ/RR ± 2012) Os restos a pagar com prescrição interrompida que forem pagos em determinado exercício devem ser computados como despesa orçamentária. Pegadinha! Os restos a pagar são despesas extraorçamentárias. Entretanto, os restos a pagar com prescrição interrompida que forem pagos são enquadrados como despesas de exercícios anteriores, as quais são orçamentárias, pois seu pagamentoocorre à custa do orçamento vigente. Resposta: Certa Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 73 3. SUPRIMENTO DE FUNDOS O processo tradicional da realização de despesas geralmente é demorado, principalmente quando se exige prévia licitação. No entanto, o administrador público vivencia situações que não podem se sujeitar ao processo normal, as quais exigem ações imediatas que demandam a utilização de recursos públicos. A finalidade do suprimento de fundos é exatamente atender a situações atípicas que exijam pronto pagamento em espécie, que não podem aguardar o processo normal, ou seja, é exceção à realização de procedimento licitatório. O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos: x Para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento em espécie. x Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento. x Para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em portaria do Ministro da Fazenda. No que se refere a viagens do Presidente e Vice-Presidente da República e o suprimento de fundos, destaca-se o art. 9º, § 3º, do Decreto 5.992/2006, dispondo que: Art. 9º Nos deslocamentos do Presidente da República e do Vice-Presidente da República, no território nacional, as despesas correrão à conta dos recursos orçamentários consignados, respectivamente, à Presidência da República e à Vice-Presidência da República. § 1º Correrão à conta dos recursos orçamentários consignados à Presidência da República e à Vice-Presidência da República as diárias das autoridades integrantes das respectivas comitivas oficiais. § 2º Correrão, ainda, à conta dos recursos orçamentários consignados ao respectivo Ministério as diárias relativas a assessor de Ministro de Estado. § 3º As despesas de que trata o caput serão realizadas mediante a concessão de suprimento de fundos a servidor designado pelo ordenador de despesas competente, obedecido ao disposto no art. 47 do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986. Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 73 Os valores de um suprimento de fundos entregues ao suprido poderão relacionar-se a mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos dos empenhos nas dotações respectivas, respeitados os valores de cada natureza. A concessão de suprimento de fundos deverá respeitar os estágios da execução da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. O pagamento ao suprido só será realizado após os estágios do empenho e liquidação. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Já no que se refere à liquidação, tal estágio é representado pelo registro de uma obrigação pelo suprimento, em contrapartida com o direito ao recebimento do bem ou serviço objeto do gasto ou à devolução do valor adiantado. Não se concederá suprimento de fundos: x A responsável por dois suprimentos, ou seja, é permitida a concessão de até dois suprimentos com prazo de aplicação não vencido. x A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor. x A responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação. x A servidor declarado em alcance. Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que não tenha prestado contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido impugnadas, total ou parcialmente. Ainda, é vedada a aquisição de material permanente por meio de suprimento de fundos. 8) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo ± Ministério da Integração - 2013) O suprimento de fundos pode ser concedido para despesas de pequeno vulto para atender despesas eventuais e com serviços especiais, exceto em casos de viagens. O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 73 despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos: _ Para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento em espécie. _ Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento. _ Para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em portaria do Ministro da Fazenda. Resposta: Errada 9) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± CNJ - 2013) Considere que um servidor público tenha sido deslocado às pressas para uma área remota do país, dada a ocorrência de situação de emergência, e que tenha sido necessário realizar o adiantamento de valores em espécie. Nessa situação, quanto ao suprimento de fundos realizado, deverão ser cumpridos os três estágios da despesa ² uma vez que se trata de despesa orçamentária ², mas a liquidação só deverá ocorrer após a prestação de contas do servidor. O pagamento ao suprido só será realizado após os estágios do empenho e liquidação. No que se refere à liquidação, tal estágio é representado pelo registro de uma obrigação pelo suprimento, em contrapartida com o direito ao recebimento do bem ou serviço objeto do gasto ou à devolução do valor adiantado. Resposta: Errada Segundo o art. 45 do Decreto 93.872/1986, excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possa subordinar-se ao processo normal de aplicação. Ainda, o suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício. O servidor que receber suprimento de fundos é obrigado a prestar contas de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador de despesa, sem prejuízo das providências administrativas para apuração das responsabilidades. A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte.Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 73 A responsabilidade pela aplicação do suprimento de fundos, após sua aprovação na respectiva prestação de contas, é da autoridade que o concedeu. A concessão de suprimento de fundos deverá ocorrer por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecido como Cartão Corporativo, utilizando as contas de suprimento de fundos somente em caráter excepcional, em que comprovadamente não seja possível utilizar o cartão. O CPGF é instrumento de pagamento, emitido em nome da unidade gestora e operacionalizado por instituição financeira autorizada, utilizado exclusivamente pelo portador nele identificado, nos casos indicados em ato próprio da autoridade competente. Ele permite o acompanhamento das despesas realizadas com os recursos do Governo, facilita a prestação de contas e oferece maior segurança às operações. O Decreto 5.355/2005 dispõe sobre a utilização do CPGF pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, para pagamento de despesas realizadas nos termos da legislação vigente, e dá outras providências. Segundo o art. 2º, a utilização do CPGF para pagamento de despesas poderá ocorrer na aquisição de materiais e contratação de serviços enquadrados como suprimento de fundos, sem prejuízo dos demais instrumentos de pagamento previstos na legislação. No entanto, ato conjunto dos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda poderá autorizar a utilização do CPGF como forma de pagamento de outras despesas. Segundo o § 6º do art. 45 do Decreto 93.872/1986, é vedada a utilização do CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante às despesas: x De que trata o art. 47, ou seja, decorrente de Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. x Decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos do autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior a 30% do total da despesa anual do órgão ou entidade efetuada com suprimento de fundos. x Decorrentes de situações específicas da agência reguladora, nos termos do autorizado em portaria pelo seu dirigente máximo e nunca superior a 30% do total da despesa anual da agência efetuada com suprimento de fundos. Este é o art. 47 citado acima: Art. 47. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 73 Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, do Ministério das Relações Exteriores, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. Parágrafo único. A concessão e aplicação de suprimento de fundos de que trata o caput restringe-se: I ± com relação ao Ministério da Saúde: a atender às especificidades decorrentes da assistência à saúde indígena; II ± com relação ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: a atender às especificidades dos adidos agrícolas em missões diplomáticas no exterior; e III ± com relação ao Ministério das Relações Exteriores: a atender às especificidades das repartições do Ministério das Relações Exteriores no exterior. É vedada a abertura de conta bancária destinada à movimentação de suprimentos de fundos (art. 45-A do Dec 93.872/1986). A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda encerrará as contas bancárias destinadas à movimentação de suprimentos de fundos até 2 de junho de 2008. Entretanto, poderão ser abertas novas contas bancárias destinadas à movimentação de suprimento de fundos no caso dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e dos Comandos Militares. A regra geral é a utilização do CPGF para o suprimento de fundos, sendo exceção a abertura de novas contas bancárias destinadas à movimentação de suprimento de fundos (Decreto 6.467/2008). O CPGF é uma modalidade de pagamento, ou seja, não altera em nada os procedimentos existentes para a utilização do suprimento de fundos e sua prestação de contas. Se o ordenador de despesa impugnar as contas do suprido, este deverá devolver, por meio do documento Guia de Recolhimento da União ± GRU, os valores das despesas não elegíveis, ou seja, aquelas que não foram aceitas pelo ordenador de despesa da UG, por estar em desacordo com o objeto do suprimento. Cabe ressaltar que a rotina de devolução vale tanto para a conta bancária quanto para o cartão. Nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens ou pela prestação de serviços efetuados por meio de Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, ou via cartões de crédito ou débito, a retenção será efetuada pelo órgão ou pela entidade pagadora sobre o total a ser pago à empresa fornecedora do bem ou prestadora do serviço, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido, depois de deduzidos os valores do imposto e das contribuições retidos, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destes ao órgão ou à Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 73 entidade adquirente do bem ou tomador dos serviços (art. 10 da IN RFB 1.234/2012). Entretanto, o disposto acima não se aplica às despesas efetuadas com suprimentos de fundos de que tratam os arts. 45 a 47 do Decreto nº 93.872/1986, e aos adiantamentos efetuados a empregados para despesas miúdas de pronto pagamento. Atualmente, apenas as despesas de pequeno vulto possuem limites, com percentuais baseados no art. 23 da Lei 8.666/1993: Valores máximos para a concessão de suprimento de fundos Modalidade Obras e serviços de engenharia Compras e serviços em geral CPGF R$ 15.000,00 R$ 8.000,00 Conta tipo B R$ 7.500,00 R$ 4.000,00 Valores máximos por despesa realizada Modalidade Obras e serviços de engenharia Compras e serviços em geral CPGF R$ 1.500,00 R$ 800,00 Conta tipo B R$ 375,00 R$ 200,00 Repare que há valores diferenciados para a concessão total e por despesa realizada; por CPGF e por Conta Tipo B; para obras e serviços de engenharia e para compras e serviços em geral. 10) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCE/ES ± 2012) Se determinado suprimento de fundos for concedido no regime especial de execução, então o respectivo cartão de pagamentos poderá ser utilizado na modalidade de saque. Segundo o § 6º do art. 45 do Decreto 93.872/1986, é vedada a utilização do CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante às despesas: _ De que trata o art. 47, ou seja, decorrente de Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. _Decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos do autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior a 30% do total da despesa anual do órgão ou entidade efetuada com suprimento de fundos. Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 73 _ Decorrentes de situações específicas da agência reguladora, nos termos do autorizado em portaria pelo seu dirigente máximo e nunca superior a 30% do total da despesa anual da agência efetuada com suprimento de fundos. Logo, se determinado suprimento de fundos for concedido no regime especial de execução, então o respectivo cartão de pagamentos poderá ser utilizado na modalidade de saque. Resposta: Certa Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 73 4. CONTA ÚNICA 4.1 O Princípio Financeiro da Unidade de Caixa (ou de Tesouraria) A Conta Única foi implantada em setembro de 1988, pouco antes da promulgação da atual Constituição Federal, que ocorreu em outubro do mesmo ano. Representou uma mudança radical no controle de caixa do Tesouro Nacional, em virtude da racionalização na movimentação dos recursos financeiros no âmbito do Governo Federal. Com ela, todas as unidades gestoras on-line do SIAFI passaram a ter os seus saldos bancários registrados e controlados pelo sistema, sem contas escriturais no Banco do Brasil. O princípio da unidade de caixa (ou de tesouraria) é aquele que respalda a Conta Única do Tesouro, a qual é mantida junto ao Banco Central do Brasil e sua operacionalização será efetuada por intermédio do Banco do Brasil, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda. O objetivo seria apresentar todas as receitas e despesas numa só conta, a fim de confrontar os totais e apurar o resultado: equilíbrio, déficit ou superávit. Vale ressaltar que o princípio da unidade de caixa não se confunde com o princípio orçamentário da unidade, pois este se refere à dotação orçamentária, enquanto aquele a recursos financeiros. O princípio da unidade de caixa está consagrado no art. 56 da Lei 4.320/1964: ³$UW������2�UHFROKLPHQWR�GH�WRGDV�DV�UHFHLWDV�IDU-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para FULDomR�GH�FDL[DV�HVSHFLDLV�´ O art. 164, § 3º, da CF/1988 determina o destino das disponibilidades: ³� �� $V� GLVSRQLELOLGDGHV� GH� FDL[D� GD� 8QLmR� VHUmR� GHSRVLWDGDV� QR� EDQFR� central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições ILQDQFHLUDV�RILFLDLV��UHVVDOYDGRV�RV�FDVRV�SUHYLVWRV�HP�OHL�´ Receitas não recolhidas à conta única Apesar dessa regra, algumas receitas não são recolhidas à conta única do Tesouro, a exemplo das receitas de aplicação financeiras de fundos e de convênios. Essas receitas revertem às suas respectivas contas-correntes, sendo exceções ao princípio da unidade de caixa. Assim, a Conta Única é destinada a acolher, em conformidade com o disposto no art. 164 da CF/1988, as disponibilidades financeiras da União que se encontram à disposição das UGs on-line, nos limites financeiros previamente definidos. Como vimos, o referido artigo determina que as disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 73 das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei. De acordo com o STF, as disponibilidades de caixa dos Estados-membros, dos órgãos ou entidades que os integram e das empresas por eles controladas deverão ser depositadas em instituições financeiras oficiais, cabendo, unicamente, à União Federal, mediante lei de caráter nacional, definir as exceções autorizadas pelo art. 164, § 3º, da Constituição da República. A Instrução Normativa STN nº 02, de 22 de maio de 2009, dispõe sobre a Guia de Recolhimento da União - GRU, e dá outras providências. De acordo com a referida IN, o Banco do Brasil S.A. é o agente financeiro centralizador da arrecadação por meio da Guia de Recolhimento da União ± GRU. Órgão Arrecadador: para fins dessa instrução normativa, entende-se como Órgão Arrecadador a unidade do Governo Federal que detém a responsabilidade administrativa sobre os valores arrecadados por meio da Guia de Recolhimento da União. A Lei de Responsabilidade Fiscal traz uma observação importante ao princípio da unidade de caixa, pois em seu art. 43, § 1º, estabelece que as disponibilidades de caixa relativas à Previdência Social deverão ser separadas das demais disponibilidades do ente público: ³� �� $V� disponibilidades de caixa dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos, ainda que vinculadas a fundos específicos a que se referem os arts. 249 e 250 da Constituição, ficarão depositadas em conta separada das demais disponibilidades de cada ente e aplicadas nas condições de mercado, com observância dos limites e FRQGLo}HV�GH�SURWHomR�H�SUXGrQFLD�ILQDQFHLUD�´ Para não deixar dúvidas, segundo a LRF, são entes da Federação: a União, cada estado, o Distrito Federal e cada município. É vedada a aplicação de tais disponibilidades em: x Títulos da dívida pública estadual e municipal, bem como em ações e outros papéis relativos às empresas controladas pelo respectivo ente da Federação. x Empréstimos, de qualquer natureza, aos segurados e ao Poder Público, inclusive a suas empresas controladas. Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 73 4.2 Considerações Importantes sobre a Conta Única A Conta Única é movimentada pelas UGs da Administração Pública Federal, inclusive fundos, autarquias, fundações, e outras entidades integrantes do SIAFI, na modalidade on-line. A movimentação de recursos da Conta Única será efetuada por meio de Ordem Bancária ± OB, Documento de Arrecadação de Receitas Federais ± DARF, Guia da Previdência Social ± GPS, Documento de Receita de Estados e/ou Municípios ± DAR, Guia do Salário-educação ± GSE, Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações da Previdência Social ± GFIP, Nota de Sistema ± NS ou Nota de Lançamento ± NL, de acordo com as respectivas finalidades. Observa-se que somente são permitidos saques para o pagamento de despesas formalmente processadas e dentro dos limites estabelecidos na programação financeira. No entanto, em casos excepcionais e para fins específicos, o Ministro da Fazenda poderá autorizar o levantamento de tal restrição, possibilitando haver saques da conta única para pagamento de despesas que não tenham sido formalmente processadas ou fora dos limites estabelecidos na programação financeira. Outra observação éque as entidades da Administração Federal indireta não poderão utilizar recursos provenientes de dotações orçamentárias da União, inclusive transferências, nem eventuais saldos da mesma origem apurados no encerramento de cada ano civil, em suas aplicações no mercado financeiro. Para a verificação dessa determinação, o Banco Central do Brasil prestará à Secretaria do Tesouro Nacional as informações por ela solicitadas. O SIAFI consolidará, diariamente, as ordens bancárias emitidas, de acordo FRP�D� UHVSHFWLYD� ILQDOLGDGH��JHUDQGR�D� ³5HODomR�GH�2UGHQV�%DQFiULDV� ,QWUD- SIAFI-57´� H� D� ³5HODomR� GH� 2UGHQV� %DQFiULDV� ([WHUQDV� ± 5(´�� 'HVWDFD-se a ordem bancária de cartão, a qual é utilizada para registro de saque, efetuado pelo portador do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF ou também chamado cartão corporativo), em moeda corrente, observado o limite estipulado pelo ordenador de despesas; e a Ordem Bancária de Sistema ± OBS, utilizada para cancelamento de ordem bancária pelo agente financeiro com devolução dos recursos correspondentes, bem como pela STN para regularização das remessas não efetivadas. A Guia de Recolhimento de Receitas da União ± GRU é o documento padronizado para registrar os ingressos de valores na Conta Única. Deverão ser recolhidas por GRU as taxas (custas judiciais, emissão de passaporte etc.), aluguéis de imóveis públicos, serviços administrativos e educacionais (inscrição de vestibular/concursos, expedição de certificados), receitas de multas (da Polícia Rodoviária Federal, do Código Eleitoral, do Serviço Militar etc.) e outras. Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 73 Excetuam-se do recolhimento por meio da GRU as receitas do Instituto Nacional do Seguro Social ± INSS, recolhidas mediante a Guia de Previdência Social ± GPS, e as receitas administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ± RFB e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ± PGFN, recolhidas por meio do Documento de Arrecadação de Receitas Federais ± DARF. Nos casos devidamente comprovados em que características operacionais inviabilizem a utilização da GRU, a Coordenação-Geral de Programação Financeira poderá, em caráter excepcional, submeter à avaliação do Secretário do Tesouro Nacional pedido de autorização para a arrecadação de receitas em documento distinto (art. 1º, § 2º, da IN STN nº 2/2009). 11) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade - TRE/RJ ± 2012) A Conta Única do Tesouro Nacional destina-se a acolher as disponibilidades financeiras da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei (art. 164, § 3º, da CF/1988). Resposta: Errada 12) (CESPE ± Técnico Científico ± Administração ± Banco da Amazônia - 2012) A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco do Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas unidades gestoras da administração pública federal, sendo operacionalizada por meio de ordem bancária, para pagamento dos credores da União. A Conta Única do Tesouro é mantida junto ao Banco Central do Brasil e sua operacionalização será efetuada por intermédio do Banco do Brasil, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda. Resposta: Errada 13) (CESPE ± Técnico Científico ± Contabilidade ± Banco da Amazônia - 2012) A conta única é movimentada pelas unidades gestoras da administração pública federal, sendo o único documento padronizado para o registro de receitas a guia de recolhimento da União. Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 73 A Guia de Recolhimento de Receitas da União ± GRU é o documento padronizado para registrar os ingressos de valores na Conta Única. Deverão ser recolhidas por GRU as taxas (custas judiciais, emissão de passaporte etc.), aluguéis de imóveis públicos, serviços administrativos e educacionais (inscrição de vestibular/concursos, expedição de certificados), receitas de multas (da Polícia Rodoviária Federal, do Código Eleitoral, do Serviço Militar etc.) e outras. Excetuam-se do recolhimento por meio da GRU as receitas do Instituto Nacional do Seguro Social ± INSS, recolhidas mediante a Guia de Previdência Social ± GPS, e as receitas administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ± RFB e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ± PGFN, recolhidas por meio do Documento de Arrecadação de Receitas Federais ± DARF. Resposta: Errada 14) (CESPE ± Agente ± Polícia Federal ± 2012) No que se refere a administração financeira e orçamentária, julgue o item que se segue. O gestor público que pretenda sacar recursos da Conta Única do Tesouro deverá realizá-lo por intermédio de ordem bancária, diretamente no SIAFI. Para a efetivação de pagamentos, esses recursos são disponibilizados no Banco do Brasil S.A. O princípio da unidade de caixa (ou de tesouraria) é aquele que respalda a Conta Única do Tesouro, a qual é mantida junto ao Banco Central do Brasil e sua operacionalização será efetuada por intermédio do Banco do Brasil, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda. Logo, Para a efetivação de pagamentos, esses recursos são disponibilizados no Banco do Brasil S.A. O SIAFI consolidará, diariamente, as ordens bancárias emitidas, de acordo com a respectiva finalidade. Destaca-se a ordem bancária de cartão, a qual é utilizada para registro de saque, efetuado pelo portador do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF ou também chamado cartão corporativo), em moeda corrente, observado o limite estipulado pelo ordenador de despesas. Logo, o gestor público que pretenda sacar recursos da Conta Única do Tesouro deverá realizá-lo por intermédio de ordem bancária, diretamente no SIAFI. Resposta: Certa 15) (CESPE ± TFCE ± TCU ± 2012) O Banco Central do Brasil é o agente financeiro que centraliza a arrecadação da GRU; o órgão arrecadador é a unidade do governo federal que detém a responsabilidade administrativa sobre os valores arrecadados. Os artigos abaixo da IN STN 2/2009 respondem o item: Art. 3º O Banco do Brasil S.A. é o agente financeiro centralizador da arrecadação por meio da Guia de Recolhimento da União ± GRU. Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 73 Art. 4º Para fins dessa instrução normativa, entende-se como Órgão Arrecadador a unidade do Governo Federal que detém a responsabilidade administrativa sobre os valores arrecadados por meio da Guia de Recolhimento da União. O Banco Central do Brasil (BACEN), criado pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem por missão assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. Não se confunde com o Banco do BrasilS.A. (BB), que é uma instituição financeira constituída na forma de sociedade de economia mista. Resposta: Errada 16) (CESPE ± Promotor ± MPE/RR ± 2012) As disponibilidades de caixa da União, assim como as dos estados, do DF e dos municípios, serão obrigatoriamente depositadas no Banco Central do Brasil. As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei (art. 164, § 3º, da CF/1988). Resposta: Errada 17) (CESPE ± TFCE ± TCU ± 2012) A GRU é o documento exclusivo para o recolhimento de receita pública à conta única do Tesouro Nacional, sendo proibida a arrecadação em documento distinto. Nos casos devidamente comprovados em que características operacionais inviabilizem a utilização da GRU, a Coordenação-Geral de Programação Financeira poderá, em caráter excepcional, submeter à avaliação do Secretário do Tesouro Nacional pedido de autorização para a arrecadação de receitas em documento distinto (art. 1º, § 2º, da IN STN nº 2/2009). Resposta: Errada 18) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCE/ES ± 2012) A Conta Única do Tesouro Nacional é mantida junto ao BACEN e operacionalizada, exclusivamente, pelo Banco do Brasil, via SIAFI, por meio de ordem bancaria. A Conta Única do Tesouro é mantida junto ao Banco Central do Brasil e sua operacionalização será efetuada por intermédio do Banco do Brasil, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda. Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 73 A movimentação de recursos da Conta Única será efetuada por meio de Ordem Bancária ± OB, Documento de Arrecadação de Receitas Federais ± DARF, Guia da Previdência Social ± GPS, Documento de Receita de Estados e/ou Municípios ± DAR, Guia do Salário-educação ± GSE, Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações da Previdência Social ± GFIP, Nota de Sistema ± NS ou Nota de Lançamento ± NL, de acordo com as respectivas finalidades. Resposta: Errada 19) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Em casos excepcionais, pode haver saques da conta única para pagamento de despesas que não tenham sido formalmente processadas. Somente são permitidos saques para o pagamento de despesas formalmente processadas e dentro dos limites estabelecidos na programação financeira. No entanto, em casos excepcionais e para fins específicos, o Ministro da Fazenda poderá autorizar o levantamento de tal restrição, possibilitando haver saques da conta única para pagamento de despesas que não tenham sido formalmente processadas ou fora dos limites estabelecidos na programação financeira. Resposta: Certa 20) (CESPE - Agente - Polícia Federal - 2009) Nem todas as receitas são recolhidas à conta única do Tesouro, podendo ser revertidas a outras contas-correntes. Apesar da regra da Conta Única, algumas receitas não são recolhidas à conta única do Tesouro, a exemplo das receitas de aplicação financeiras de fundos e de convênios. Essas receitas revertem às suas respectivas contas correntes, sendo exceções ao princípio da unidade de caixa. Logo, como existem exceções, nem todas as receitas são recolhidas à conta única do Tesouro, podendo ser revertidas a outras contas-correntes. Resposta: Certa Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 73 MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES DO CESPE 21) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± CNJ - 2013) Se, próximo ao final do exercício, determinado ente realizar o empenho de despesa, sem tempo hábil para seu pagamento, então os respectivos valores serão, no exercício financeiro imediatamente posterior, classificados como despesas de exercícios anteriores. Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Portanto, se, próximo ao final do exercício, determinado ente realizar o empenho de despesa, sem tempo hábil para seu pagamento, então os respectivos valores serão, no exercício financeiro imediatamente posterior, classificados como restos a pagar. Resposta: Errada 22) (CESPE ± TFCE ± TCU ± 2012) O pagamento efetuado por entidade da administração pública federal ao setor privado, por meio de cartão de pagamento do governo federal, pela prestação de serviços, será feito pelo valor líquido após a retenção do imposto e das contribuições devidas. Nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens ou pela prestação de serviços efetuados por meio de Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, ou via cartões de crédito ou débito, a retenção será efetuada pelo órgão ou pela entidade pagadora sobre o total a ser pago à empresa fornecedora do bem ou prestadora do serviço, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido, depois de deduzidos os valores do imposto e das contribuições retidos, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destes ao órgão ou à entidade adquirente do bem ou tomador dos serviços (art. 10 da IN RFB 1.234/2012). Resposta: Certa 23) (CESPE ± Agente ± Polícia Federal ± 2012) No que se refere a administração financeira e orçamentária, julgue o item que se segue. Um servidor designado pelo ordenador de despesas poderá realizar, com suprimento de fundos, o pagamento de despesas do vice- presidente da República durante viagens nacionais. No Decreto 5.992/2006: Art. 9º Nos deslocamentos do Presidente da República e do Vice- Presidente da República, no território nacional, as despesas correrão à Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 73 conta dos recursos orçamentários consignados, respectivamente, à Presidência da República e à Vice-Presidência da República. (Redação dada pelo Decreto nº 6.907, de 2009). § 1º Correrão à conta dos recursos orçamentários consignados à Presidência da República e à Vice-Presidência da República as diárias das autoridades integrantes das respectivas comitivas oficiais. (Redação dada pelo Decreto nº 6.907, de 2009) § 2º Correrão, ainda, à conta dos recursos orçamentários consignados ao respectivo Ministério as diárias relativas a assessor de Ministro de Estado.(Redação dada pelo Decreto nº 6.907, de 2009). § 3º As despesas de que trata o caput serão realizadas mediante a concessão de suprimento de fundos a servidor designado pelo ordenador de despesas competente, obedecido ao disposto no art. 47 do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986. (Incluído pelo Decreto nº 6.258, de 2007). Resposta: Certa 24) (CESPE ± Administrador - TJ/RR ± 2012) O servidor público poderá receber até cinco suprimentos de fundos simultaneamente, desde que esteja desenvolvendo em continuidade um mesmo projeto ou programa. Não se concederá suprimentos de fundos, dentre outras restrições, a responsável por dois suprimentos, ou seja, é permitidaa concessão de até dois suprimentos com prazo de aplicação não vencido. Resposta: Errada 25) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCE/ES ± 2012) Suprimentos de fundos correspondem as despesas que, por sua natureza ou urgência, devem ser realizadas sem que haja o processo normal de execução orçamentária, sendo vedada a concessão de suprimento para servidor que tenha ao seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver outro servidor na repartição. O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Não se concederá suprimentos de fundos, dentre outras restrições, a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor. Resposta: Certa Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 73 26) (CESPE ± Analista ± Contabilidade - ECB ± 2011) Todos os empenhos que, ao final do exercício financeiro, não forem liquidados, deverão ser cancelados para que seja evitada a sua inscrição em restos a pagar. Nem todos os empenhos devem ser anulados. Segundo o Decreto 93.872/1986 Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando: I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida; II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor; III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas; IV - corresponder a compromissos assumido no exterior. Resposta: Errada 27) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativo ± STM - 2011) Quando parte das despesas inscritas em restos a pagar é cancelada, o montante correspondente deve ser classificado como receita do exercício em que se deu o cancelamento. O atual MCASP dispõe que não devem ser reconhecidos como receitas orçamentárias os recursos financeiros oriundos de cancelamento de despesas inscritas em Restos a Pagar, o qual consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de Restos a Pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício. Resposta: Errada 28) (CESPE ± Analista Administrativo - Administrativa - PREVIC - 2011) Considere que o filho de um servidor público tenha nascido no mês de dezembro de 2010, mas que somente em janeiro de 2011 esse servidor tenha solicitado o pagamento do benefício do salário-família. Nesse caso, o pagamento do benefício do salário-família do mês de dezembro de 2010 pode ser reconhecido como despesa de exercício anterior. Algumas obrigações de pagamento criadas em virtude de lei podem ser reconhecidas pela autoridade competente após o fim do exercício financeiro em que foram geradas, ainda que não tenha saldo na dotação própria ou que a Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 73 dotação não tenha sido prevista. As despesas decorrentes da decisão referentes aos anos anteriores deverão ir à conta de despesas de exercícios anteriores. Isso ocorre no caso de pagamento retroativo de ano anterior do benefício do salário-família Resposta: Certa 29) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) A reserva de contingência deve-se destinar exclusivamente ao pagamento de restos a pagar que excederem as disponibilidades de caixa ao final do exercício. A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de créditos adicionais, perdas que, embora sejam previsíveis, são episódicas, contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais. Não há previsão de utilização exclusiva para pagamento de restos a pagar. Resposta: Errada 30) (CESPE ± Analista Administrativo - Administrativa - PREVIC - 2011) O ordenador de despesa no âmbito do programa previdência complementar, em caráter excepcional e sob sua inteira responsabilidade, pode conceder suprimento de fundos a servidor, obrigatoriamente precedido de empenho na dotação, para atender despesas eventuais em viagens e com serviços especiais que exijam pronto pagamento. O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Assim, como exemplo, o ordenador de despesa no âmbito do programa previdência complementar, em caráter excepcional e sob sua inteira responsabilidade, pode conceder suprimento de fundos a servidor, obrigatoriamente precedido de empenho na dotação, para atender despesas eventuais em viagens e com serviços especiais que exijam pronto pagamento. Resposta: Certa 31) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) A utilização do cartão de pagamento do governo federal destina-se à aquisição de materiais e à contratação de serviços enquadrados como suprimento de fundos, sendo vedada sua utilização como forma de pagamento de outras despesas. A utilização do CPGF para pagamento de despesas poderá ocorrer na aquisição Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho Teoria e Questões Comentadas ʹ Com Videoaulas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 08 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 73 de materiais e contratação de serviços enquadrados como suprimento de fundos, sem prejuízo dos demais instrumentos de pagamento previstos na legislação. No entanto, ato conjunto dos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda poderá autorizar a utilização do CPGF como forma de pagamento de outras despesas. Resposta: Errada 32) (CESPE ± Analista ± Contabilidade - ECB ± 2011) O pagamento das despesas de 2010 inscritas em restos a pagar processados dependerá do requerimento da empresa fornecedora do material ou serviço, o que dará origem ao seu processo de reconhecimento da dívida de exercícios anteriores. A questão misturou os dois conceitos criando uma exigência que não existe. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro. Já as despesas de exercícios anteriores são aquelas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente
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