Morfologia e Sistemática Vegetal

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MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA VEGETAL
GUILHERME AUGUSTO RODRIGUES DE SOUZA
LEANDRO GONÇALVES MOREIRA
MAIK DIAS 
REGINA DOS SANTOS PINHEIRO 
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INTRODUÇÃO
Morfologia vegetal é o ramo da botânica que estuda formas  e estruturas das plantas, sendo de grande importância em áreas tão diversas como sistemática ou fisiologia.  
A Sistemática ou Taxonomia Vegetal é um ramo da Biologia Vegetal que estuda a diversidade das plantas com base na variação morfológica e nas relações evolutivas, produzindo um sistema de classificação, o qual permite estabelecer uma identificação ideal para as plantas (SOUZA & LORENZI, 2005).
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Neste trabalho serão abordadas três famílias, sendo elas:
 Cucurbitaceae
 Melastomataceae
 Nyctaginaceae
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Cucurbitaceae
Ervas rastejantes ou mais comumente trepadeiras, raramente subarbustos ou arbusto, geralmente com gavinhas originadas da modificação de ramos; Folhas alternas, simples, frequentemente lobadas, ou raramente compostas, sem estípulas, geralmente palminérveas frequentemente com nectários extraflorais.
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Inflorescência cimosa ou racemosa, geralmente reduzida a uma única flor; flores geralmente vistosas e unissexuadas (plantas monóicas ou dióicas), actinomorfas, diclamideas; 
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Cálice, diassépalo ou gamossépalo, prefloração valvar ou imbricada; estames (1) 3 – 5, geralmente unidos entre si, anteras rimosas, frequentemente sigmóides, as vezes unidas em anel e deiscentes por uma fenda continua; ovário ínfero, unilocular, mas as vezes falsamente plurilocular pela intrusão das placentas, placentação parietal ou raramente pêndula ou ereta, óvulos um ou mais frequentemente numerosos. 
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Fruto baga, geralmente do tipo pepônio (baga com epicarpo rígido, mesocarpo carnoso e placenta muito desenvolvida), raramente cápsula carnosa ou seca e opercular ou, ainda, fruto seco indeiscente; sementes geralmente achatadas.
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Cucumis melo
“Melão”
Alsomitra macrocarpa
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Citrullus lanatus
“Melancia”
Cucurbita pepo
“Abobrinha”
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Momordica charantia
“Melãozinho”
Sicyos angulatus
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Melastomataceae
Classificação Botânica Divisão: Magnoliophyta  Classe: Magnoliopsida  Ordem: Myrtales  Família: Melastomataceae 
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Ocorrência
Ocorrência nos campos rupestres e floresta atlântica, representada principalmente pelo gênero Tibouchina (quaresmeira, manacá). Família com distribuição pantropical formado por 200 gêneros e 5000 espécies; somente no Brasil existem cerca de 1000 espécies repartidas em 70 gêneros conhecidos.
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Descrição Botânica
Ervas, arbustos, árvores, eventualmente lianas e epífitas, representam as Melastomataceae. Suas folhas são simples, opostas, frequentemente sem estípulas e com nervação tipicamente curvinérvea, na maioria das vezes. 
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Inflorescência cimosa ou paniculada, eventualmente reduzida à flor isolada; flores geralmente vistosas, habitualmente bissexuadas, actinomorfas, diclamídeas; cálice geralmente pentâmero, dialissépalo ou gamossépalo; corola comumente pentâmera, dialipétala, prefloração imbricada;
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estames em dobro ao número de pétalas, frequentemente exsertos e vistosos, com anteras geralmente falciformes, em geral, poricidas; ovário súpero (flores períginas) ou ínfero (hipano prolongado), placentação axial, lóculos uni a pluriovulados. Frutos dos tipos cápsula ou baga.
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Importância Econômica
Embora seja pequeno o número de espécies usadas no paisagismo, elas comparecem com representantes em todos os níveis de composição, como árvores, arbustos e forração.
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Blakea repens
Heterocentron subtriplinervium
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Meriania hernandii
Monochaetum exaltatum
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Nyctaginaceae
Classificação Botânica Divisão: Magnoliophyta  Classe: Magnoliopsida  Ordem: Caryophyllales Família: Nyctaginaceae  
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Ocorrência
A família apresenta distribuição pantropical com cerca de 400 espécies incluídas em 30 gêneros; no Brasil, são 10 gêneros e cerca de 70 espécies com destaque para o popular gênero Bougainvillea com inúmeras espécies e variedades conhecidas em nossos jardins.
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Descrição Botânica
Família composta por herbáceas, arbustos, árvores, raramente lianas, caracterizada por espécies de folhas opostas ou alternas, simples, sem estípulas. 
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Inflorescência geralmente cimosa, formada por flores vistosas ou não, bissexuadas ou unissexuadas, actinomorfas, monoclamídeas, eventualmente protegidas por um conjunto de brácteas muito vistosas, como ocorre em Bougainvillea spp ou semelhante a um cálice como em Mirabilis jalapa;
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cálice com 3 a 8 sépalas, gamossépalo, frequentemente petaloide, prefloração valvar; estames em número igual ao das sépalas, às vezes numerosos, geralmente conados, anteras rimosas, disco nectarífero presente; ovário súpero, unicarpelar, uniovulado, placentação ereta. Frutos do tipo aquênio ou noz.
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Importância econômica
Há espécies, a exemplo do gênero Bougainvillea, são empregadas nos taludes, pérgulas, pórticos ou mesmo delimitando setores do jardim como planta escandente. 
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A espécie Mirabilis jalapa é ideal para bordaduras, conjuntos isolados ou maciços, junto a grades, muros e paredes. As espécies citadas, também são apropriadas para jardineiras e vasos, desde que mantidas em locais ensolarados.
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Bougainvillea sp.
“Primavera”
Guapira discolor
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Mirabilis jalapa
Guapira obtusata
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Conclusão
Através da análise destas famílias botânicas é possível perceber o quão importante é o estudo da Morfologia e Sistemática Vegetal, para uma melhor compreensão das características e adaptações de cada planta, o que possibilita também um estudo direcionado sobre suas principais funcionalidades.
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Referências
Souza, Vinicius C. & Lorenzi, Harri (2009), Botânica Sistemática – APG III, 3ª Edição. 
Judd, Walter S. - Campbell, Christopher S. - Kellogg, Elizabeth A. - Stevens, Peter F. - Donoghu, Michael J. (2009), Sistemática Vegetal - Um Enfoque Filogenético, 3ª Edição. 
Stevens, P. F. (2001 onwards). Angiosperm Phylogeny Website. Version 9, June 2008 [and more or less continuously updated since]. 
Souza, Vinicius Castro. Botânica Sistemática: Guia ilustrado para identificação das famílias de Fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG II/ Vinicius Castro Souza, HarriLorenzi. 2º ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008. 
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Aula Prática