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CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Aula 6 – RECEITAS (IAS 18) E OS CUSTOS DOS EMPRÉSTIMOS (IAS 23)
Prof. Nylvandir LIBERATO
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Nesta aula você: 
Conhecerá o IAS 18, que versa sobre o tratamento das receitas;
Identificará as principais aplicações da norma IAS 18;
Analisará o IAS 23 orientações para a contabilização dos custos dos empréstimos relacionados à aquisição, construção ou produção de determinados ativos;
Estabelecerá os custos de empréstimos que não estão relacionadas à ativação pela IAS 23.
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Introdução
 No Brasil, o pronunciamento emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) que estabelece o correto tratamento das receitas é o CPC 30, adaptado da norma internacional IAS 18, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB). 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Introdução
 Já o IAS 23 trata do custo dos empréstimos utilizados para a aquisição, financiamento e produção de determinados ativos e como estes deverão ser contabilizados, ou seja, se deverão ser considerados ativos ou não. Esta norma traz os principais aspectos que devem ser observados na contabilização dos custos com empréstimos.
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
IAS 18 – Receitas
 Um dos pronunciamentos mais importantes para as empresas, sob aspecto das suas operações, de uma forma mais generalizada, é o que versa sobre o correto tratamento das receitas;
 Sua correspondência no Brasil é o CPC 30;
Define parâmetros para a mensuração e reconhecimento das receitas; 
 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
IAS 18 – Receitas
 Definido pelo Framework for the Preparation and Presentation of Financial Statement como “aumentos de benefícios econômicos durante o período contábil na forma de aumentos de ativos ou diminuições de passivos que resultem em aumentos no patrimônio líquido, que não se relacionem com contribuições dos proprietários”.
 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
IAS 18 – Receitas
 Esta norma é aplicada às receitas que são geradas de transações ou eventos ligados à venda de bens ou direitos, à prestação de serviços e ao uso por terceiros de ativos da entidade que tenham o poder de produzirem juros, royalties, dividendos ou qualquer outro benefício direto ao patrimônio das empresas.
 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
IAS 18 – Receitas
 Todas as receitas necessitam ser reconhecidas por meio da utilização do valor justo (o montante pelo qual um ativo teria a possibilidade de ser vendido ou, ainda, um passivo poderia ser liquidado, considerando uma transação entre partes igualmente informadas e em sendo consideradas condições normais de mercado) do benefício recebido ou a ser recebido decorrente da transação;
 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
IAS 18 – Receitas
A IAS 18 não aborda as receitas surgidas dos itens a seguir que são tratadas especificamente ou não por outras normas do IASB:
Contratos de leasing (IAS17);
Dividendos sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial (IAS 28);
Contrato de seguros (IFRS 4);
Alterações no valor justo de ativos e passivos financeiros e suas alienações (IAS 39);
Alterações nos valores de outros ativos correntes;
Reconhecimento inicial e mudanças no valor justo de ativos biológicos relacionados à atividade agrícola;
Extração de minerais.
 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Receitas provenientes de vendas de bens ou produtos: 
Conjunto de mercadorias que tenham sido adquiridas para futura revenda;
Bens que tenham sido produzidos pela própria empresa e que tenham o propósito de comercialização futura, e;
Imóveis que tenham sido adquiridos com o propósito de venda futura.   
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
A norma internacional define como critérios para reconhecimento algumas condições que devem ser satisfeitas na sua totalidade. 
A primeira delas está ligada ao fato de a empresa ter realizado a transferência para o comprador de todos os riscos e benefícios considerados significativos que tenham sido provenientes da propriedade dos bens.    
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Exemplo: Venda realizada com acordo contratual estabelecendo que a responsabilidade pelo transporte seja do cliente, fazendo com que a empresa tenha a obrigação de reconhecer a receita no momento da entrega do bem ao seu cliente. 
 Fato que poderá ser alterado no contrato firmado ao estabelecer um momento distinto para a transferência da obrigação e, consequentemente, para o reconhecimento correto da receita da venda realizada.
  
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
A empresa não pode manter estabelecida qualquer forma de ligação em termos de gestão, que tenha ligação com a efetiva propriedade, muito menos pode continuar com o controle dos bens que ora tenham sido vendidos. 
Isto quer dizer que a receita apenas pode ser reconhecida se, também, todo o controle e o poder de gestão dos bens vendidos forem transferidos para o comprador, sem qualquer condição adicional que estabeleça esta transferência.
  
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
A norma internacional também estabelece que o valor da receita deva ser avaliado de maneira confiável, ou seja, deve possuir coerência e plausibilidade em seus mecanismos de avaliação. A este fator pode, por exemplo, ser relacionado de maneira conjunta o valor total de custos associados à produção ou à obtenção inicial destes ativos postos à venda.
  
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Quando da realização da venda, para o seu efetivo reconhecimento, é necessário que a empresa vendedora certifique de que todos os benefícios econômicos associados à transação mercantil, estarão disponíveis para a empresa compradora no momento da venda ou no prazo estabelecido por acordo entre as partes. 
Especialmente nas vendas realizadas a prazo, pois nas vendas a vista, existe a certeza do fato. 
  
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Estes critérios devem ser considerados de maneira conjunta e simultânea, ou seja, se apenas um deles não for cumprido de maneira integral, a empresa não poderárealizar o efetivo reconhecimento da receita.
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Para as operações geradas e que resultem em receitas de serviços prestados, deve apenas ocorrer o reconhecimento proporcional, em etapas, ou seja, conforme os estágios da prestação dos serviços forem sendo finalizados. 
A data de finalização a ser considerada é a data-base de elaboração e divulgação das demonstrações contábeis.
  
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Os valores de receitas, assim como dos custos incorridos para ser possibilitada a prestação dos serviços, devem ser estabelecidos de maneira confiável pelo pronunciamento internacional.
O critério para a definição dos estágios de execução dos serviços deve ser confiável. Ou seja, deve haver um respaldo em períodos passados ou, na ausência de histórico, se basear em números médios do setor.
  
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Por fim, deve ser provável a obtenção dos benefícios econômicos ligados diretamente à prestação dos serviços. Este fator também está ligado apenas às vendas realizadas a prazo, já que nas vendas a vista não se considera a possibilidade de recebimento, há a certeza.
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Na situação de prestação de serviços que gerem receitas que não tenham os critérios estabelecidos com confiabilidade, apenas poderá ser reconhecido o conjunto de receita que possua despesas recuperáveis, mantendo a proporcionalidade entre estes dois componentes.
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Por último, é o caso da geração de receitas provenientes de juros de royalties ou de dividendos:
 
Deve ficar claro que não existe a necessidade básica da transferência dos ativos para os compradores. 
Nesta possibilidade, a norma define que o reconhecimento deva ser feito pelo simples uso dos ativos de uma empresa, sendo que esta mantém integralmente a propriedade, apenas cedendo a posse de maneira temporária em muitos casos. 
  
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Exemplo: Quando a empresa realiza um empréstimo de dinheiro, sendo que a atividade principal desta entidade não é a de empréstimo de tais recursos.
Nesta situação, a empresa:
Cede os recursos; 
Estabelece o prazo para a devolução, e; 
Cobra os custos da transação. 
Representados pela receita com os juros, ficando, ao final da operação, com o montante representado pelo valor inicial cedido ao cliente adicionado dos juros que representam as receitas.
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Estas receitas só podem ser reconhecidas quando for provável que estes recursos estarão disponíveis para a empresa no prazo estabelecido em eventual instrumento contratual. Para estas situações, não se aplicam as operações apenas a prazo, já que em empréstimos, não existe a possibilidade de quitação de obrigação na obtenção dos ativos. Assim, é critério básico a probabilidade de que o recurso da receita fluirá para a entidade que realiza a cessão de bens.
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
As receitas decorrentes de juros, de royalties ou de dividendos:
no caso dos juros, devem ser reconhecidas de maneira proporcional ao tempo que foi transcorrido, e ainda, baseadas no rendimento efetivo do ativo que foi objeto na transação;
Na situação de ocorrência de royalties como receita, estes valores devem ser reconhecidos seguindo os preceitos do Princípio da Competência e do regime de competência e, adicionalmente, seguindo os componentes contratuais previamente estabelecidos.
 
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Com relação aos dividendos recebidos provenientes de receitas, eles devem ser reconhecidos quando o direito dos acionistas de receberem o respectivo pagamento for estabelecido.
 
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Com relação aos aspectos de EVIDENCIAÇÃO, a norma determina que todos os detalhes de valores envolvidos e critérios de reconhecimento contábil, que possuam significância no exercício financeiro devem ser divulgados.
Formas de reconhecimento de Receitas previstas 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Normas aplicáveis para instituições financeiras
 
Os critérios para o tratamento das receitas provenientes da venda de bens não são aplicáveis às instituições financeiras, pois elas não praticam este tipo de transações. No restante, as normas internacionais estão aplicáveis às instituições financeiras.
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Normas aplicáveis para instituições financeiras
 
Segundo a IAS 18 os juros devem ser reconhecidos proporcionalmente ao tempo decorrido, tomando como base o rendimento efetivo do ativo, conceituando como a taxa de juro necessária para descontar o fluxo dos futuros recebimentos de caixa que sejam esperados durante a vida do ativo de forma a igualar a quantia escriturada inicialmente no Ativo (BACEN, 2006).
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Exemplo prático:
A Cia. Engenho Novo construiu uma máquina especificamente para atender ao projeto apresentado por um cliente. 
A máquina não poderá ser utilizada em nenhuma outra função. 
A Cia. Engenho Novo nunca construiu esse tipo de máquina que prevê, no primeiro ano de uso, alguns defeitos poderão aparecer. 
A empresa é responsável pela retificação da máquina sem nenhum custo adicional para o cliente (base em contrato). 
 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Exemplo prático:
A natureza desses defeitos poderá ser bastante significativa. 
No final do ano, a máquina foi entregue e instalada, o cliente pagou $500.000 (preço de contrato) e os custos incorridos pela empresa com a construção somam $225.000,00 até o momento de entrega.  
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Questão:
Como a Cia. Engenho novo deverá reconhecer essa transação?
A Cia. Engenho Novo nunca construiu esse tipo de máquina, portanto ela não terá condições de mensurar confiavelmente os custos de retificação de qualquer defeito que poderá surgir. Consequentemente, os custos da transaçãonão podem ser confiavelmente mensurados e nenhuma receita com a venda poderá ser reconhecida.
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Vantagens da Harmonização das Normas Contábeis 
Diminui os investimentos para a realização da auditoria das demonstrações contábeis;
Facilita e permite a compreensão das demonstrações contábeis pelos usuários internacionais.
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Custos dos Empréstimos (IAS 23)
Está relacionada às orientações a serem seguidas para a contabilização dos custos relacionados aos empréstimos obtidos para a aquisição, construção ou ainda produção de determinados ativos. 
As principais questões são relativas à decisão de se os custos devem ou não compor o valor do ativo para qual o empréstimo foi obtido.
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Custos dos Empréstimos (IAS 23)
Até março de 2007, duas formas de se reconhecer os custos dos empréstimos:
O primeiro e mais aceito era o reconhecimento como despesa;
E como procedimento alternativo o custo poderia ser identificado como parte do ativo.
O reconhecimento como despesa gerava discussão entre o FASB e o IASB e foi eliminado, sendo que a IAS 23 tornou-se efetiva a partir de janeiro de 2009. 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
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Custos dos Empréstimos (IAS 23): Escopo
Esta norma não trata dos custos reais ou imputados pelas participações patrimoniais, como as ações preferenciais ou ordinárias. Ela também não se aplica aos custos dos empréstimos relacionados aos ativos qualificados mensurados ao valor justo, ativos biológicos e a estoques produzidos em larga escala.
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
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Terminologia aplicada a Normas IAS 23: 
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
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Custos dos empréstimos passíveis de capitalização
Os custos dos empréstimos que segundo a IAS 23, são passíveis de ativação junto com os ativos qualificados para quais os empréstimos foram obtidos:
Juros de empréstimo, de curto prazo, originados por saques a descoberto, contratos ou notas promissórias;
Juros de empréstimos de longo prazo;
Descontos ou rendimentos relacionados aos empréstimos;
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Ativos qualificados
São aqueles que levam um tempo considerável para ficarem prontos, excluindo-se assim desse conceito os ativos que estão prontos para venda ou uso quando adquiridos, e excluem-se também aqueles produzidos em um curto período de tempo, bem como ativos financeiros.
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
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Prof. Nylvandir LIBERATO
Ativos qualificados
Exemplos:
Pontes;
Plantas industriais;
Represas hidrelétricas;
Ativos intangíveis de longo período de formação;
Imóveis;
Estoques que levem tempo para serem elaborados.
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Reconhecimento dos custos dos empréstimos
Somente os custos diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um determinado ativo poderão ser integrados aos custos daquele ativo. Demais custos como, por exemplo, o empréstimo para capital de giro deverão ser tratados como despesa.
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Nesta aula, você:
Conheceu o IAS 18, que versa sobre o tratamento das receitas;
Identificou as principais aplicações da norma para a mensuração e reconhecimento das receitas;
Analisou o IAS 23 a contabilização dos custos dos empréstimos relacionados à aquisição, construção ou produção de determinados ativos;
Estabeleceu os custos de empréstimos que segundo a IAS 23 não estão relacionadas à ativação.
Tema da Apresentação
Receitas (IAS 18) e Custos dos Empréstimos (IAS 23) – AULA 6
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
FIM
Até a próxima aula!
Tema da Apresentação

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