PORTFÓLIO INCLUSÃO O caminho à educação (2)

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INCLUSÃO: O caminho à educação
No dia 16 de março de 2018, visitamos a Escola com o objetivo de observar como a escola e docentes estão lidando com a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também chamada de Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) e quais são seus maiores obstáculos e dificuldades enfrentados perante esta lei. 
Em conversa com a coordenação pedagógica da escola, nos informamos sobre as mudanças para a escola se adequarem a LBI, sendo assim, a instituição ganhou novas reformas, como rampas de acesso com corrimãos, banheiros adaptados na parte inferior e superior da escola, portas largas e salas de acesso fáceis, com medidas que facilitam a acessibilidade para cadeirantes, entre outros,. Porém, os materiais assistivos estão escassos, contendo poucos ou quase nada de acessibilidade para os alunos que necessitam destes tipos de materiais.
 A escola teve um aumento considerável de alunos com necessidades especiais como, auditiva, motora, intelectual ou visual, oferecendo estrutura com apoio e medidas necessárias com um ensino inclusivo e de qualidade. A partir do ingresso do aluno, a escola tem obrigação de fazer a sua parte, tendo as medidas necessárias como materiais, professores de apoio para atendê-los, promovendo e incluindo, fazendo com que o aluno se insira na sociedade, conquistando pouco a pouco sua autonomia. A escola, atende em torno de 33 alunos com algum tipo de necessidade especial, todos são acompanhados por educadores sociais ou monitor II durante o período da aula, sendo que o onde seu papel desses profissionais é o acompanhar, incluir, garantir sua a participação do estudante e preparar atividades que possam facilitar o seu aprendizado. 
Notamos alguns pontos referentes ao capítulo IV da LBI que aborda o direito à educação, como o projeto pedagógico de Atendimento Educacional Especializado, chamado AEE, onde encontra-se uma professora especializada para atender casos existentes na instituição no período do contraturno, ela trabalha com atividades de apoio individualizadas, atendendo em torno de 6 à 8 alunos por dia em sua sala.
No capítulo IV da LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015, exige da escola “XII oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação;” A escola Isaura observada possui uma Intérprete, que trabalha apenas com a tradução em Libras para um aluno com deficiência auditiva, ela prepara suas atividades e também o ajuda a interagir com seus colegas, traduzindo para o aluno o que estão conversando e vice-versa, assim, garantindo sua participação e interação com os demais.
Após visita a instituição e em conversa com os docentes, foi observado que a LBI aos poucos está progredindo. Bem como, Na E.E.F Professora Isaura Gouvêa Gevaerd há um caso de uma menina que está matriculada no 3º ano, e, segundo a professora especializada do AEE, ela tem paralisia infantil - um caso extremamente complexo, que precisa de vários acompanhamento de vários profissionais da saúde e educação, não somente de um Educador Social para incluí-la na sociedade e promover sua autonomia, mas sim e a participação da família, fazendo com que a criança ela progrida em seu caso. Porém, segundo relatos da escola, a família não está presente, não busca evoluções diagnósticos médicos, tanto que ela não tem laudo da sua própria enfermidade, o que dificulta o trabalho da escola, pois sem o laudo eles não tem como comprovar que ela precisa de educador social e materiais com acessibilidade. Então, temos um caso que não depende só da escola lutar pela inclusão, mas sim, da família buscar os direitos para a inclusão da criança diante de suas limitações. 
No parágrafo II e III do capítulo IV da Lei 13.146/2015 também diz “II -aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena.” E “ III-projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia.” A escola enfrenta uma grande dificuldade em exercer esses dois parágrafos, por falta de profissionais, materiais e orientações de como utilizar os recursos disponíveis para formação do aluno.
Acreditamos que aos poucos, a inclusão terá evoluções, mas, com certeza é um grande desafio para todas as instituições de ensino regular trabalhem com a diversidade, ajudando as famílias a progredirem com o fato de querer lutar mais pelos direitos de seus filhos, participando ativamente na escola, fazendo que todos evoluam fisicamente e psicologicamente, assim, não existindo tantas barreiras e dificuldades a serem superadas.
Referências Bibliográficas
Vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HsAcOtGwwRc Acesso em: 26 de març. 2018
Texto disponível em: http://www.todospelaeducacao.org.br/reportagens-tpe/31129/conheca-o-historico-da-legislacao-sobre-inclusao/
Acesso em: 26 de març. 2018
Texto disponível em :http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
Acesso em: 15 de març. 2018