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Revisão-Introdução ao Estudo do Direito-AV2

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Resumo AV2- Introdução – Estacio
Características gerais da norma jurídica:
Abstração: É um elemento de interpretação da norma que nos permite projetar as mais variadas situações descritas pelo sentido em que se quis dar ao texto legal.
EX: At. 5º CF: è inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida na forma da lei a proteção aos locais de cultos e suas liturgias.
Generalidade: Também chamada de universalidade essa característica propõe a identificação dos sujeitos submetidos ao padrão de comportamento definido pelo texto legal.
Imperatividade: É toda norma jurídica que apresenta em um texto um sentido ordenativo, daí dizemos que toda norma tem vocação de império. Se da a um comando e/ou reconhecimento de um direito.
Heteronomia: É a impessoalidade que se deve empregar na análise do texto normativo, ou no caso concreto.
Alteridade: Quer dizer alternância, ou seja, a leitura da norma vai sempre envolver a identificação do polo ativo e do polo passivo.
Polo Ativo: aquele que tem um direito a ser exercido. Polo passivo: dever a cumprir
Coercibilidade: É o uso da força, sempre justificado na norma, sem qualquer pessoalidade.
EX: Policia que mata o bandido. (Legítima defesa.)
Bilateralidade atributiva: Significa dizer que temos direitos, mas também temos obrigações.
EX: Todos temos direito a esta na universidade, mas temos obrigações de pagar a mensalidade, frequentar as aulas, fazer exercícios, etc. O direito só é exercido quando também se exerce as obrigações.
Classificação da norma jurídica
Quanto a extensão territorial; designa-se normas federais, estaduais e municipais. 
Normas Federais: São as normas que alcançam todo o território nacional e que também são efetivas em embaixadas brasileiras.
Normas Estaduais: É aquela cuja aplicação se estende até os limites do estado, não podendo elas, bater de frente com as normas federais.
Normas municipais: São aquelas cuja aplicação percorre a área do município em que ela foi criada, também sem bater de frente com as normas estaduais e federais.
Quanto às formas de produção
Leis codificadas: São aquelas que devido a quantidade e complexidade dos assuntos abordados. (EX: Código penal, Código civil...)
Leis consolidadas: É uma única edição que reúne todas as leis acerca de uma mesma disciplina jurídica, ou seja, são as várias leis dispersas que protegem o empregado e o empregador. (EX: Consolidação das leis trabalhistas. CLT)
Leis esparsas: São as leis que ainda não se encontram organizadas em um código específico.
(EX: Lei carolina Dickman não esta localizada em um código de crimes virtuais por exemplo.)
Quanto ao conteúdo
Normas de direito público: Refere-se ao conjunto de normas de natureza pública, compreendendo o conjunto de normas jurídicas que regulam a relação entre o particular e o estado. (EX: Direito administrativo, constitucional ou penal.)
Normas de direito privado: Procura definir a predominância do direito privado, ou seja, quando há ação processual entre pessoas X Pessoas. O direito privado regula as relações jurídicas entre particulares. (EX: direito civil, agrário e trabalhista)
Normas de direito social: São aquelas normas que tutelam interesses privados gerenciados pelo poder privado. (EX: Sindicatos)
Quanto a violação das normas
Sanção: É a consequência exclusiva para que descumpra a norma, ou seja, se você decumpre a norma sofrerá uma sanção.
Normas perfeitas: São aquelas que se descumpridas sofrerá o descumpridor uma consequência exata. EX: Art 1.548 CC. São nulos os casamentos subtraídos por enfermos mentais, sem obter o mínimo de discernimento...)
Mais que perfeitas: São aquelas que geram duas ou mais consequências ao agente violador. EX: Multa MAIS pena de detenção/ Retirada de pontos na carteira de motorista MAIS apreensão do veículo.)
Menos que perfeitas: São normas que não impede o ato de ser feito, mas que impõe restrições. EX:Art. 1.640 CC. Será obrigatoriamente regido pelo regime de separação de bens o casamento contraído por pessoas maiores de 70 anos.
Imperfeitas: Aquelas que não geram qualquer consequência jurídica a que desrespeitar a norma. EX: Não se anulará por motivo de idade o casamento de que resultou gravidez.
Normas Impositivas: São normas que se dividem em obrigação de fazer e de não fazer.
Obrigação de fazer: (EX: declarar imposto de renda, obrigação de prestar socorro...)
Obrigação de não fazer: (EX: Não fumar em locais fechado, não beber e dirigir...)
Normas dispositivas: São normas que estabelecem uma obrigação, porém dispõe para o agente alternativas legal. Ou seja, sua obrigação é essa mas você pode fazer de outro modo. (EX: O casamento pode ser celebrado com os cônjuges presentes ou via procuração). Ou seja, um procurador por via procuração pode estar celebrando o casamento ou por parte da noiva ou por parte do noivo. 
 
Princípio da publicidade da lei
Salvo em disposição contrario a lei começará a vigorar 45 dias após a data de sua publicação oficial. A partir do dia em que a lei é publicada no diário oficial, começa-se a contar o prazo um dia após sua publicação.
“vacatio Legis” = vacância da lei: Quer dizer o prazo compreendido da data da publicação da lei e a data a partir da qual ela começará a vigorar, ou seja, é um tipo de aviso prévio a sociedade. (Ninguém nela pode ser condenado enquanto a mesma estiver em vacância)
Princípio da continuidade da lei
É quando a lei não tem uma data pra que sua vigência seja finalizada, ela tem automaticamente sua vigência indeterminada até que outra lei venha modifica-la ou revoga-la.
Revogação expressa: É aquela que a lei revogadora indica TEXTUALMENTE qual lei esta sendo revogada e onde esta localizada. ( Sò é revogação expressa quando é colocado o Nº da lei revogada para fazer saber o agente.)
Revogação tácita: É aquela lei revogadora que não indica textualmente a lei revogada, cabendo para identificação da lei o esforço de pesquisa do agente.
Extensão hierárquica do caso revogador
Cronológico: A lei mais nova revoga a lei anterior, tratando sempre do mesmo assunto só que de maneira mais explicada.
Hierárquico: A norma inferior não tem poder para revogar a norma superior, ou seja, a lei municipal não tem poder para revogar uma lei federal.
Especialidade: A lei que trata de forma mais específica de um mesmo assunto tende a revogar a lei inscrita de forma genérica.
Princípio da obrigatoriedade das leis
(Ninguém se escusa de cumprir a lei alegando que a desconhece)
Direito intertemporal: Trata-se do estudo de qual lei será aplicada da data do fato consumado até a data em que o processo é finalizado.
Princípio da irretroatividade
(Art.5º CF. A lei não retroagirá, salvo em benefício do réu.)
A retroatividade: Ocorre sempre que a lei for capaz de produzir efeitos favoráveis ao réu.
EX: Homicídio é apenado com uma pena máxima de 20 anos. Você mata alguém hoje, amanhã o congresso vota e aprova uma lei aumentando a pena para 40 anos. O réu será julgado na lei antiga e poderá a ser condenado a no máximo 20 anos.
Ultratividade: Pouco acontece, mas... a lei ultrativa é quando é aplicada posteriormente ao fim de sua vigência.
Repristinação: Ocorre quando sempre que a lei que foi revogada se restaura a partir do momento em que a lei revogadora perde sua vigência. No Brasil a repristinação é proibida, salvo em alguns casos específicos. EX: Leis para a copa no Brasil, são leis que serão vigentes no período da copa do mundo e que ao fim do evento será revogadas e voltará a vigenciar as leis anteriores.
Direito adquirido: consideram-se direitos adquiridos aqueles que seu titular possam a exercer desde que a situação fática prevista em lei seja consolidada.
EX: Direito a herança... é uma expectativa de direito, quando os pais falecem você exerce esse direito, se não, você não o exerce.
EX: Direito a aposentadoria...Só exerce o direito se cumprir a obrigação de contribuir com o inss, se não, não terá o direito adquirido.
Ato jurídico perfeito
Trata-se de um direito não jurídico e adquirido em contrato contra atual, que não se prolonga a outro contrato. Cada contrato terá suas cláusulas.
EX: Contrato de locação de imóvel estabelece que o contratado pode sub-alugar o imóvel que tem 3 quartos, esse direito não se prolonga se for contratar outro imóvel, dái é seguida as cláusulas do contrato desse outro imóvel.
Coisa Julgada: É a sentença imutável e indiscutível sem qualquer opção de recurso
Hermenêutica Jurídica
È um conjunto de técnicas de interpretação que interage com o conteúdo jurídico.
Classificação quanto a forma de interpretação 
Autêntica: É aquela que depende da leitura e compreensão de uma outra norma que possa nos trazer respostas as dívidas geradas pela leitura de uma primeira norma
Judicial: Técnica de interpretação que se socorre em decisões judiciais que aplicaram a lei em estudo ao caso concreto.
Administrativa: São regras internas de instituições (EX: Estatuto de clubes, normas de condomínio...) Doutrinária: É aquela que se vale da literatura jurídica como fonte de conhecimento e ampliação dos conteúdos apresentados no texto legal.
Gramatical: Determina um maior empenho possível no sentido de dominar o idioma pátrio oficialmente adotado na publicação das leis.
Racional: estabelece uma ordem de interpretação que parte da análise geral da norma para análise do caso concreto. (auxilia a norma e aplica o caso)
Lógico sistemática: É aquela que parte da premissa que considera a interpretação da norma a partir do sistema jurídico. Ou seja, a compreensão depende do estudo prévio das normas constitucionais.
Teleológica: Cabe ao intérprete recorrer a exposição de motivos que acompanha uma lei procurando identificar as causas que levaram o legislador a elabora-las. 
Sociológica: É a técnica importante de base que permite o aprofundamento do estudo do contexto social em que a lei foi criada e para qual se destina.
Histórica: Procura identificara norma como produto ou resultado de transformações sociais ocorridas ao longo do tempo.
Integração da norma jurídica
Art. 4º Quando a lei for omissa o juiz deverá decidir a causa de acordo com os costumes, analogia e princípios gerais do direito.
Art. Na aplicação da lei o juiz deverá levar em consideração os fins sociais a que ela se destina, bem como as exigências do bem comum.
Relação Jurídica
 
Toda relação jurídica é uma relação social, porém nem toda relação social é jurídica. Pois que para sê-la há que se ter previamente uma lei específica que regularmente direitos e deveres próprios dessa relação. 
Elementos integrantes da relação jurídica:
Sujeitos
Fazer a identificação das pessoas envolvidas nas relações jurídicas e que fazem parte, que demanda determinado serviço por parte do poder judiciário. Ou seja, quando se qualifica a pessoa em uma petição.
Objeto
É o interesse que motiva a parte a procurar o judiciário. Se define, pelas causas jurídicas que dão legitimidade as partes de defender seus interesses junto ao poder judiciário, e ao profissional do direito cabe identificar essas causas e interesses para a formação da relação jurídica processual.
EX DA DINÂMICA: Relação-> conflito(problema)-> poder judiciário-> Relação jurídica Processual.
Vínculo jurídico
Se se baseia em todos os elementos de provas que eu possa colher. Ou seja, são todos os elementos de evidência dos fatos que se apresentam para sua análise profissional. Ex:9sou casado, seu vínculo jurídico seria a certidão de casamento...) 
Posições jurídicas dos sujeitos:
Significa dizer que ao sujeito a lei confere capacidade dele exigir, um nome de interesse próprio legítimo, o cumprimento de um dever jurídico por parte de outro sujeito, ou que o cumprimento desse dever jurídico seja atribuído ao próprio sujeito que demanda a defesa de um interesse próprio. 
Direito subjetivo e dever jurídico
Depende de uma série de deveres para fazer assim, valer seu direito de exercer os serviços judiciais.
Direito potestativo e sujeição:
É um direito que a pessoa exerce independentemente de qualquer dever jurídico a ser prestado. 
EX: é o direito de gostar ou não gostar de alguma coisa, pedir demissão por exemplo.
Sujeição-> Não há de nenhuma norma jurídica que impeça o direito que ele esta exercendo. 
Poder jurídico e obrigação:
Se exercer quando legalmente, a pessoa esta autorizada a dirigir uma obrigação a outra pessoa, desde que o cumprimento de tal obrigação satisfaça interesse que não seja aquele do titular do poder jurídico. (Poder não é direito)
Faculdade jurídica e ônus:
Ocorre quando a lei concede ao sujeito a capacidade de tomar decisões, desde que as consequências dessas decisões sendo boas, (Bônus) ou ruins (ônus) devem ser suportadas por ele próprio. 
O DIREITO SUBJETIVO é um direito a uma prestação. Assim, quando se tem o direito de exigir de alguém que cumpra uma prestação, tem-se um direito subjetivo. Ao direito subjetivo, portanto, corrresponde, um dever. Consequentemente, de um lado haverá o direito e de outro um dever. Os direitos subjetivos podem ser violados, pois a prestação pode não ser cumprida. Por conseguinte, a realivação, a concretização do direito subjetivo do credor depende da cooperação do devedor.
Já o DIREITO POTESTATIVO (também chamado de formativo) é um direito a formação de uma nova situação jurídica. O que o caracteriza é que a ele não corresponde um dever. Por conseqüência, não pode ser violado, pois da outra parte não corresponde um dever e sim uma sujeição. O que corresponde a esse direito de obter um pronunciamento favorável é uma sujeição.

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