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Simulados Fundamentos de Direito - Aulas 1 a 10 - Investigação Forense e Perícia Criminal

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FUNDAMENTOS DO DIREITO
AULA 1 
1
QuaL das características abaixo é vinculada à Moral?
 a) heteronomia
Certo expontaneidade
 bilaterialidade
 b) coercibilidade
 exterioridade
Explicação: O aluno deverá reconhecer uma das principais características da Moral, que a difere do Direito.
 
2
Limongi França estabelece que ao conceituarmos a palavra Direito encontraremos quatro aspectos fundamentais. (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Parte Geral. ed. São Paulo: Saraiva. 2015. v. 1. p. 49) Assinale a alternativa que NÃO faz parte de tais fundamentos. 
São as regras sociais que disciplinam as obrigações e o poder. 
O direito aparece como justo ao que se refere à questão do meu e do seu.
Certo Conjunto sistematizado de normas fundamentado e legitimado por valores de uma e para uma classe social específica. 
A sanção de direito é estabelecida pela força do Estado e dos grupos internos.
Conjunto de regras sociais.
Explicação:
O direito não pode ser visto como um conjunto sistematizado de normas fundamentado e legitimado por valores de uma e para uma classe social específica. O direito é justo e se refere a todos, independentemente da classe social. Portanto, Direito é "o conjunto das regras sociais que disciplinam as obrigações e poderes referentes a questão do meu e do seu, sancionadas pela Força do Estado e dos grupos intermediários" (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Parte Geral. ed. São Paulo: Saraiva. 2015. v. 1. p. 49)
 
3
Muito nos tem salientado os estudiosos que o direito, a moral e a ética devem estar sempre presentes, existindo regras éticas que devem ser observadas e que o campo de ação da moral é mais amplo que o campo do direito, porém, de forma ideal deveriam eles estarem o mais próximo possível. Assinale a alternativa que traz uma informação equivocada quanto à relação entre o direito, a moral e a ética.
O direito está relacionado com as ações exteriorizadas do homem.
Ao direito cabe a fixação de sanções concretas pela violação das normas.
Certo As normas jurídicas e morais se assemelham pela sanção e pelo de campo de ação.
Os aspectos morais possuem uma preocupação maior com o foro íntimo da pessoa. 
As normas jurídicas e morais têm em comum o fato de constituírem regras de comportamento.
Explicação:
As normas jurídicas e morais têm em comum o fato de constituírem regras de comportamento, mas distinguem-se precipuamente pela sanção e pelo de campo de ação, que na moral é mais amplo.
 
4
Que tipo de Direito é regido pelos princípios da supremacia do interesse público e da estrita legalidade? 
Direito Empresarial
Direito Civil
Certo Direito público 
Direito privado
Direito consuetudinário
Explicação:
O tipo de Direito é regido pelos princípios da supremacia do interesse público e da estrita legalidade é o Direito Público. O Direito Público refere-se ao conjunto das normas jurídicas de natureza pública, compreendendo tanto o conjunto de normas jurídicas que regulam a relação entre o particular e o Estado como as atividades que organizam as funções e os cargos públicos.
 
5
Quando observamos um acontecimento regulado pelo direito, o chamamos de
Ciência jurídica
Sociologia Jurídica
Filosofia jurídica 
Norma jurídica
Certo Fato jurídico
Explicação:
Quando observamos um acontecimento regulado pelo direito, o chamamos de fato jurídico, um acontecimento que tem previsão jurídica.
 
6
Considere as assertivas quanto à relação entre o direito, a moral e a ética.
Os aspectos morais possuem uma preocupação maior com o foro íntimo da pessoa.
O direito está relacionado com as ações exteriorizadas do homem.
Ao direito cabe a fixação de sanções concretas pela violação das normas.
As normas jurídicas e morais têm em comum o fato de constituírem regras de comportamento.
Apenas as assertivas I e IV são falsas.
A assertiva I é falsa.
Certo As assertivas I, II, III, IV são verdadeiras.
As assertivas I, II e III são verdadeiras. 
As assertivas I, II, IV são falsas.
Explicação:
As normas jurídicas e morais têm em comum o fato de constituírem regras de comportamento, mas distinguem-se precipuamente pela sanção e pelo de campo de ação, que na moral é mais amplo.
 
7
Na teoria tridimensional do direito, as normas morais são traduzidas indivíduo por indivíduo dentro da sociedade na qual convive, sendo reconhecidas pelos costumes fixados pela sociedade. 
A moral é apenas um dos vetores que compõem o direito sendo este fato, valor e norma.
Valor abrange o conceito moral relativo a um fato concreto.
Norma é como o ordenamento jurídico tratará aquele fato relevante ao direito.
Tanto a norma jurídica e quanto a moral estabelecem uma sanção pelo Estado.
A assertiva I é falsa. 
As assertivas I, II, IV são falsas.
Apenas as assertivas I e IV são falsas.
As assertivas I, II, III, IV são verdadeiras.
Certo As assertivas I, II e III são verdadeiras.
Explicação:
Na teoria tridimensional do direito podemos destacar como ponto em comum entre a norma jurídica e a moral é que ambas constituírem regras de comportamento, e divergência entre elas está justamente na aplicação de uma sanção pelo Estado quanto a primeira é descumprida.
 
8
Considerando a teoria do Direito Civil acerca das locuções "direito objetivo" e "direito subjetivo", assinale a aiternativa incorreta: 
0 direito objetivo refere-se a um conjunto de regras que impõem à conduta humana certa direção ou limite. Ele descreve condutas obrigatórias e comina sanções pelo comportamento diverso dessa descrição
Direito subjetivo é a prerrogativa de invocação da norma jurídica, pelo titular, na defesa do seu interesse.
Certo Visto como um conjunto de normas que a todos se dirige e a todos vincula, temos o "direito subjetivo".
Visto sob o ângulo subjetivo, o direito é o interesse juridicamente tutelado (Ihering) 
O direito subjetivo associa-se à noção de "facultas agendi".
Explicação:
O direito subjetivo é a situação jurídica, consagrada por uma norma, através da qual o titular tem direito a um determinado ato face ao destinatário, ou seja, a faculdade de ajuizar uma ação contra quem violou o seu direito objetivo (norma agendi).
AULA 2
1
O que é a completude do ordenamento jurídico?
Certo Entende-se por "completude" a propriedade pela qual um ordenamento jurídico tem uma norma para regular qualquer caso.
A completude significa a não exclusão de toda a situação na qual pertençam ao sistema das duas normas que se contradizem. 
O dogma da completude é o princípio de que o ordenamento jurídico não seja completo, fornecendo ao juiz uma solução sem recorrer a equidade. 
O nexo entre coerência e completude está em que a coerência significa a não exclusão de toda a situação na qual pertençam ao sistema ambas as normas que se contradizem.
Entende-se por "completude" a propriedade pela qual um ordenamento jurídicotem não tem uma norma para regular qualquer caso.
Explicação:
Entende-se por "completude" a propriedade pela qual um ordenamento jurídico tem uma norma para regular qualquer caso. A falta de uma norma se chama geralmente lacuna.( Lacuna em uma lei, é a omissão em relação a fatos de situações que ela teoricamente deveria abranger).
 
2
Podemos situar as normas do ordenamento jurídico em diferentes graus de hierarquia. Nesse sentido, são normas complementares:
 são os regulamentos estabelecidos pelas autoridades administrativas em desenvolvimento da lei. Exemplo: decretos e portarias.
Certo são as leis que complementam o texto constitucional. A lei complementar deve estar devidamente prevista na Constituição. Isso quer dizer que a Constituição declara, expressamente, que tal ou qual matéria será regulada por lei complementar.
 são as normas que representam a aplicação concreta das demais normas do Direito à conduta social das pessoas. Exemplo: sentenças, contratos etc.
 ocupam o grau mais elevado da hierarquia das normas jurídicas. Todas as demais devem subordinar-se às normas presentes na Constituição Federal,isto é, não podem contrariar os preceitos constitucionais. Quando contrariam, costuma-se dizer que a norma inferior é inconstitucional.
 são as normas elaboradas pelo Poder Legislativo em sua função típica de legislar. Exemplo: Código Civil, Código Penal, Código Tributário etc.
Explicação: O aluno deverá demonstrar conhecimentos conceituais a respeito das diversas ordens de normas constantes da hierarquia normativa.
 
3
O professor Canotilho fornece-nos a explicitação da ideia de que o sistema jurídico deve ser visto como um sistema normativo aberto de regras e princípios. Sobre o sistema jurídico podemos afirmar, EXCETO:
Certo Regras e princípios pertencem a segmentos distintos no ordenamento jurídico e não se relacionam.
 é um sistema de regras e de princípios, pois as normas do sistema tanto podem revelar-se sob a forma de princípios como sob a sua forma de regras.
 é um sistema aberto porque tem uma estrutura dialógica traduzida na disponibilidade e ¿capacidade de aprendizagem¿ das normas constitucionais para captarem a mudança da realidade e estarem abertas às concepções cambiantes da ¿verdade e da ¿justiça¿
 é um sistema jurídico porque é um sistema dinâmico de normas.
 é um sistema normativo, porque a estruturação das expectativas referentes a valores, programas, funções e pessoas, é feita através de normas
Explicação: O aluno deverá localizar o sistema jurídico como composto de regras e princípios, portanto, um sistema aberto.
 
4
¿Ordens são ordens, é a lei do soldado. A lei é a lei, diz o jurista. No entanto, ao passo que para o soldado a obrigação e o dever de obediência cessam quando ele souber que a ordem recebida visa à prática de um crime, o jurista, desde que há cerca de cem anos desapareceram os últimos jusnaturalistas, não conhece exceções deste gênero à validade das leis nem ao preceito de obediência que os cidadãos lhes devem. A lei vale por ser lei, e é lei sempre que, como na generalidade dos casos, tiver do seu lado a força para se fazer impor¿ (RADBRUCH, Gustav. Filosofia do direito. Coimbra: Armênio Amado Editor, 1974, p. 415). O texto acima apresenta, em tom crítico, linhas gerais de uma doutrina jurídica conhecida como:
 teoria trivalente do direito
Certo juspositivismo
 jusnaturalismo
 teoria tridimensional do direito
 racionalismo cristão
Explicação: O aluno deverá demonstrar conhecimento em relação às diversas teorias que justificam a existência de uma ordem normativa social
 
5
As diretrizes gerais de um ordenamento jurídico, ou de parte dele, são denominadas de: 
Regras 
Direito positivo 
Jurisprudência
Certo Princípios 
Doutrina
Explicação:
As diretrizes gerais de um ordenamento jurídico, ou de parte dele, são denominadas de: princípios.
 
6
Com relação aos princípios interpretativos das normas constitucionais, assinale a opção correta.
Certo Segundo o princípio do efeito integrador, na resolução de problemas jurídico-constitucionais, deverá ser dada maior primazia aos critérios favorecedores da integração política e social, bem como o reforço da unidade política.
Segundo o princípio da conformidade funcional, deve o intérprete harmonizar os bens jurídicos em conflito, de modo a evitar o sacrifício de uns em relação aos outros. 
O princípio da força normativa da Constituição estabelece que o intérprete deve ater-se ao que consta do texto das normas constitucionais.
Segundo o princípio da unidade da Constituição, uma constituição não deve ser interpretada a partir de valores e princípios contidos em outras constituições.
De acordo com o princípio da eficiência ou da efetividade, na resolução de problemas constitucionais, deve-se dar primazia aos direitos do Estado.
Explicação:
GABARITO: A - Segundo o princípio do efeito integrador, na resolução de problemas jurídico-constitucionais, deverá ser dada maior primazia aos critérios favorecedores da integração política e social, bem como o reforço da unidade política.
Como corolário do princípio da unidade da Constituição, o princípio integrador significa que na resolução dos problemas jurídico-constitucionais deve dar-se primazia aos critérios ou pontos de vista que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade política.Enfim, a tarefa precípua do intérprete é exatamente arrancar da conflitualidade constitucional soluções integradoras, que valorizem a unidade normativa da constituição.
 
7
Assinale a opção correta acerca da definição do ordenamento jurídico no sistema brasileiro:
É o conjunto de normas de um estado expressas em costumes.
Um conjunto hierarquizado de normas jurídicas (regras e princípios) que disciplinam coercitivamente as condutas humanas, com a finalidade de buscar a centralização do poder.
Certo É o conjunto de normas de um estado expressas em lei. 
O legislador busca por meio da criação de normas jurídicas proteger os interesses pessoais relevantes a uma determinada classe social. 
É um sistema normativo, que não estabelece uma ordem na qual o direito deve respeitar em relação às leis e normas estabelecidas no país, de forma que o Poder Jurídico realize seu trabalho com base nestas.
Explicação:
Um conjunto hierarquizado de normas jurídicas (regras e princípios) que disciplinam coercitivamente as condutas humanas, com a finalidade de buscar harmonia e a paz social.
 
8
Podemos dizer que a validade decorre, invariavelmente, de o ato haver sido executado com a satisfação de todas as exigências legais. Uma norma jurídica, para que seja obrigatória, não deve estar apenas estruturada logicamente segundo um juízo categórico ou hipotético, pois é indispensável que apresente certos requisitos de validade. Analise as proposições a seguir, a respeito do texto acima: I- Vigência vem a ser ¿a executoriedade compulsória de uma norma jurídica, por haver preenchido os requisitos essenciais à sua feitura ou elaboração¿ (REALE, 2015). PORQUE II- A norma jurídica tem vigência quando pode ser executada compulsoriamente pelo fato de ter sido elaborada com observância aos requisitos essenciais exigidos
 As duas asserções são verdadeiras, mas a segunda asserção não é justificativa da primeira.
Certo As duas asserções são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
 A primeira asserção é falsa e a segunda asserção é verdadeira.
 A primeira asserção é verdadeira e a segunda asserção é falsa.
 As duas asserções são falsas.
Explicação: O aluno deverá demonstrar conhecimentos a respeito das dimensões de validade do ordenamento e a da norma jurídica.
AULA 3
1
A diferença entre normas de Direito Privado e Normas de Direito Público é que esta regula:
O vínculo entre particulares.
A participação nas relações contratuais privadas.
Certo A participação do poder público.
A participação nas relações morais e éticas. 
Tutelam o interesse público e privado.
Explicação:
A diferença entre normas de Direito Privado e Normas de Direito Público é que esta regula: a participação do poder público.
 
2
Em matéria de cláusulas contratuais, o ordenamento jurídico prevê que: 
a cláusula de decaimento ou de perdimento total é válida nos contratos de compra e venda de imóveis em prestações quando houver inadimplemento. 
o prazo de reflexão no caso de contratação de produtos por telefone equipara o negócio à venda a contento do Código Civil e exige justificação do arrependimento.
o abono de pontualidade nos contratos de trato sucessivo é uma sanção-prêmio e, portanto, deixa de configurar-se como uma cláusula penal.
a cláusula que exige de mutuários a outorga de mandato à instituição financeira para assinar cédulas hipotecárias é isenta de ilegalidade ou abusividade.
Certo a multa compensatória é válida quando do inadimplemento total do negócio, mesmo que supere o limite da moratória e pode ser reduzida de ofício pelo juiz.
Explicação:
GABARITO: C - a multa compensatória é válida quando do inadimplemento total do negócio, mesmo que supere o limite da moratória e pode ser reduzida de ofício pelo juiz.
Arts. 412 do CC/2002e 52, §1.º, do CDC. 
A multa compensatória não pode superar o montante da obrigação (CC, 412); entretanto, pode superar o limite da moratória, que é de dois por cento do valor da prestação (CDC, art. 52, §1.º). 
 
3
Das opções abaixo assinale a que apresenta algumas características da norma jurídica. 
Positividade, eticidade e literalidade. 
Generalidade, incoercibilidade e literalidade.
Moralidade, positividade e literalidade.
Bilateralidade, positividade e incoercibilidade.
Certo Bilateralidade, coercibilidade e abstratividade.
Explicação:
Das opções abaixo assinale a que apresenta algumas características da norma jurídica: bilateralidade, coercibilidade e abstratividade.
 
4
As normas que estabelecem a sanção na exata proporção do ato praticado, são denominadas de: 
Semiperfeitas.
Menos que perfeitas.
Imperfeitas.
Certo Perfeitas. 
Mais que perfeitas.
Explicação:
As normas que estabelecem a sanção na exata proporção do ato praticado, são denominadas de: perfeitas.
 
5
Sobre a ABSTRATIVIDADE da norma jurídica é CORRETO o que afirma na opção:
Certo Se abandonassem a abstratividade para regular os fatos em sua casuística, os códigos seriam muito mais extensos e o legislador não lograria seu objetivo, já que a vida em sociedade é mais rica que a imaginação do homem.
 expressa o fato da norma possuir dois lados: um representado pelo direito subjetivo e o outro pelo dever jurídico, de tal modo que um não pode existir sem o outro.
 Da abstratidade da norma deduzimos o princípio da isonomia da lei, segundo o qual todos são iguais perante a lei.
 revela a missão de disciplinar as maneiras de agir em sociedade, pois o direito deve representar o mínimo de exigências, de determinações necessárias.
 regula a conduta de um ou mais sujeitos em relação à conduta de outro(s) sujeito(s)(relação de alteridade).
Explicação: Busca reconhecer no aluno a fixação conceitual no que diz respeito às características da norma jurídica.
 
6
Sobre a classificação das normas aponte a opção correta:
Certo Lei Adjetiva - Aglutina regras de procedimento no andamento de questões forenses.
 Normas codificadas são as que formam uma reunião sistematizada de todas as leis existentes e relativas a uma matéria
 Normas consolidadas são aquelas que constituem um corpo orgânico sobre certo ramo do direito, como o Código Civil
 Normas de organização disciplinam o comportamento dos indivíduos, impondo condutas.
 Normas anacrônicas são as que estão em vigor e produzem os efeitos esperados pelo legislador.
Explicação: O aluno deverá identificar as características próprias das diversas classificações normativas aprendidas
 
7
As normas que proíbem ou vedam são denominadas de: 
Interpretativas 
Interpretativas 
imperativas
dispositivas
Certo impositivas
Explicação:
As normas são: Imperativas - ordenam, impõem. Ex.: Art. 876, Art. 1643 do CC. Normas impositivas (ou cogentes) Proibitivas - vedam, proíbem. Ex.: Art. 228, 1860 do CC. Interpretativas - esclarecem a vontade do indivíduo manifestada de forma duvidosa. Ex.: Art. 1899 do CC. Normas dispositivas (ou permissivas) Integrativas - preenchem lacunas deixadas por ocasião da manifestação da vontade. Ex.: Art. 1640, 1904 do CC.
 
8
Jerônimo é empregado na sociedade empresária Produtos Baianos Ltda., exercendo a função de entregador.No ano em que completou 18 anos, Jerônimo se alistou e foi convocado para prestar serviço militar, permanecendo no quartel por 1 ano. Findo esse período, deu a respectiva baixa e retornou ao serviço junto ao empregador. Diante da situação retratada e dos comandos legais de regência, assinale a afirmativa correta. 
Enquanto servindo às Forças Armadas, Jerônimo teve o contrato interrompido, mas o empregador tem que depositar o FGTS na conta vinculada do empregado. 
A sociedade empresária ficou isenta de recolher o FGTS, mas está obrigada a receber de volta o empregado, caso ele manifeste o desejo de retornar, em até 90 dias da baixa militar. 
Durante a prestação de serviço militar, Jerônimo recebeu salário do empregador e o soldo da força a que servia, mas perdeu o direito ao FGTS desse período. 
A prestação de serviço militar conduziu à extinção do contrato de trabalho, posto que não é possível a prestação concomitante das atividades militar e civil. 
Certo O contrato de trabalho ficou suspenso durante a prestação de serviço militar e o empregador deveria depositar o FGTS nesse período. 
Explicação:
Gabarito - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar não constitui motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador, mas suspensao com obrigações contratuais.
Entao o serviço militar obrigatório suspende o curso do contrato de trabalho a partir da data em que o empregado afasta-se para servir. Art. 60 da Lei nº 4.375/1964.
Sendo assim, durante todo o período em que o empregado permanecer afastado para prestar serviço militar, o empregador deverá depositar mensalmente a parcela de 8%, correspondente ao FGTS, sobre a remuneração que lhe seria devida.
Art. 28, I, do Decreto nº 99.684/1990
AULA 4 
1
Na realidade, a doutrina é o direito resultante de estudos voltados à sistematização. Esclarecimento, adequação e inovação. Também alcança diversas posições:
I - Desconfiguração detalhada do direito em tese.
II - Classificação e sistematização do direito exposto.
III - Elucidação e interpretação dos textos legais e do direito cientificamente estudado.
IV ¿ Conservação de antigos institutos jurídicos.
Está correto apenas o que se afirma na alternativa:
Certo II e III. 
I e II. 
I e III. 
II e IV. 
III e IV.
Explicação:
A Doutrina também alcança diversas posições:
Apresentação detalhada do direito em tese;
Classificação e sistematização do direito exposto;
Elucidação e interpretação dos textos legais e do direito cientificamente estudado;
Concepção e formulação de novos institutos jurídicos.
 
2
Quando estamos diante das leis criadas pelo Estado, os costumes e a jurisprudência, estamos diante de fonte:
Distributiva 
Ética 
Material
Neutra
Certo Formal
Explicação:
Quando estamos diante das leis criadas pelo Estado, os costumes e a jurisprudência, estamos diante de fonte formal.
 
3
Sobre o Direito Consuetudinário ou Costumeiro, podemos afirmar:
 O costume PRAETER LEGEM por estar de acordo coma lei serve de interpretação, é o costume que esclarece a lei por estar em perfeita sintonia com ela.
 O costume SECUNDUM LEGEM é utilizável quando a lei for omissa para preencher a lacuna existente. Este último; é o costume considerado como subsidiários do direito.
 O costume, por não ser positivado, não pode ser considerado como fonte formal do direito.
 Os costumes dão caráter vinculante às decisões judiciais (sentenças) de primeira instância.
Certo O costume CONTRA LEGEM por opor-se à lei não têm admissibilidade em nosso direito.
Explicação: O aluno deverá demonstrar conhecimentos a respeito dos diversos tipos de costumes existentes no ordenamento jurídico.
 
4
São estudos e teorias desenvolvidos pelos juristas, com o objetivo de sistematizar e interpretar as normas vigentes e de conceber novos institutos jurídicos: 
Lei 
Princípios gerais do Direito
Costume
Certo Doutrina 
Jurisprudência
Explicação:
A doutrina é uma das fontes subsidiárias do Direito. É uma forma expositiva e esclarecedora do Direito feita pelo jurista a quem cabe o estudo aprofundado da ciência.
 
5
A expressão FONTE vem do latim fons, fontis, nascente, significando tudo aquilo que origina, que produz algo. Assim, a expressão fontes do Direito indica, desde logo, as formas pelas quais o Direito se manifesta. Apresentam, basicamente, três espécies:
I - Fontes materiais são os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do Direito. Constituem a matéria-prima da elaboração deste, pois são os valores sociais que informam o conteúdo das normas jurídicas.
II - Fontes históricas são os documentos jurídicos e coleções coletivas do passado que, graçasa sua sabedoria, continuam a influir nas legislações da atualidade.
III - As fontes subjetivas vêm a ser como as artérias por onde correm e se manifestam as fontes materiais.
Está correta apenas a alternativa: 
I. 
II. 
I e III. 
II e III.
Certo I e II.
Explicação:
Fontes materiais são os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do Direito. Constituem a matéria-prima da elaboração deste, pois são os valores sociais que informam o conteúdo das normas jurídicas.
Fontes históricas são os documentos jurídicos e coleções coletivas do passado que, graças a sua sabedoria, continuam a influir nas legislações da atualidade.
As fontes formais vêm a ser como as artérias por onde correm e se manifestam as fontes materiais.
 
6
Processo legislativo é o processo de elaboração de uma lei consiste em uma sucessão de fases e de atos que vão desde a apresentação de seu projeto até a sua efetiva concretização, tornando-se obrigatória. Assim, temos, na ordem:
iniciativa, promulgação, discussão-votação-aprovação, sanção-veto, publicação e entrada em vigor.
Certo iniciativa, discussão-votação-aprovação, sanção-veto, promulgação, publicação e entrada em vigor.
iniciativa, discussão-votação-aprovação, sanção-veto, publicação, promulgação e entrada em vigor.
iniciativa, promulgação, discussão-votação-aprovação, sanção-veto, publicação e entrada em vigor.
iniciativa, discussão-votação-aprovação, promulgação, sanção-veto, publicação e entrada em vigor.
Explicação:
Segundo José Afonso da Silva (1995), o Processo Legislativo é ¿o conjunto de atos realizados pelos órgãos legislativos visando à formação das leis constitucionais, complementares e ordinárias, resoluções e decretos legislativos¿. Para ele, as medidas provisórias não deveriam constar do rol do art. 59, pois sua elaboração não se dá por processo legislativo.
AULA 5 
1
A interpretação pode ser classificada segundo diversos critérios: quanto à sua origem, sua natureza e seus resultados. Quanto à origem ou fonte de que emana, a interpretação pode ser:
 Administrativa é a resultante das decisões prolatadas pela Justiça
 A interpretação histórica emana do próprio poder que fez o ato cujo sentido e alcance ela declara
Certo Literal ou gramatical quando toma como ponto de partida o exame do significado e alcance de cada uma das palavras da norma jurídica; ela se baseia na letra da norma jurídica.
 Administrativa é a interpretação que vincula as autoridades administrativas que estiverem no âmbito das regras interpretadas e impede que os particulares adotem interpretações diversas.
 Teleológica, quando emana do próprio poder que fez o ato cujo sentido e alcance ela declara.
Explicação: Os alunos deverão demonstrar entendimento claro no que diz respeito às diversas formas de interpretar a norma.
 
2
Na verdade, não é exato dizer que o trabalho do intérprete apenas é necessário quando as leis são obscuras. A interpretação sempre é necessária, sejam obscuras ou claras as palavras da lei ou de qualquer outra norma jurídica. Quanto à sua Natureza, podemos dizer que a interpretação poderá ser:
I - Literal ou gramatical.
II - Racional e lógico-sistemática.
III - Sociológica e histórica.
IV - Filosófica e subjetiva
Não está correto o que afirma a alternativa:
III e II. 
I. 
II.
Certo IV. 
II e IV.
Explicação:
Quanto à natureza não existe critério de interpretação da norma jurídica da espécie filosófica e subjetiva.
 
3 
No exemplo, a lei diz "filho", quando na realidade queria dizer "descendente". Ou ainda, a Lei do Inquilinato dispõe que: "o proprietário tem direito de pedir o prédio para seu uso"; a interpretação que conclui por incluir o "usufrutuário" entre os que podem pedir o prédio para uso próprio, por entender que a intenção da lei é a de abranger também aquele que tem sobre o prédio um direito real de usufruto, é uma interpretação :
 Explicativa
 Histórica
 Restritiva
 Teleológica
Certo Extensiva
Explicação: Cabe ao aluno aplicar no caso concreto o conceito apreendido.
 
4
Na existência de duas normas incompatíveis, prevalece a norma posterior. Este critério é anunciado pelo brocardo jurídico: lex posterior derogat legi priori. Essa regra se explica pelo fato de a eficácia da lei no tempo ser limitada ao prazo de sua vigência, que começa com a sua publicação e perdura até a sua revogação. Assim, a lei só começa a produzir seus efeitos após entrar em vigência e deixa de produzi-los depois de revogada. Trata-se do critério de solução de antinomia denominado:
 Critério da especialidade
 Critério normativo
Certo Critério Cronológico
 Critério hierárquico.
 Critério analógico
Explicação: O aluno deve apresentar conhecimento a respeito da base conceitual
 
5
Analise as afirmativas abaixo: I - O estudo das antinomias jurídicas relaciona-se à questão da consistência do ordenamento jurídico, à condição de um ordenamento jurídico não apresentar simultaneamente normas jurídicas que se excluam mutuamente, isto é, que sejam antinômicas entre si, a exemplo de duas normas, em que uma manda e a outra proíbe a mesma conduta. II - Num ordenamento jurídico coerente e harmônico como o nosso não há possibilidade da existência de episódios antinômicos entre normas. III - Há vários tipos de antinomias, porém, dividem-se basicamente em antinomias aparentes ¿ passíveis de solução, e antinomias reais ¿ são aquelas onde o intérprete é abandonado a si mesmo, ou pela falta de um critério ou por conflito entre os critérios dados. Estão corretas somente as afirmações:
 Somente I
Certo Somente I e III
 Somente II e III
 Somente II
 Somente I e II
Explicação: Cabe ao aluno analisar o conteúdo das frases e avaliar reflexivamente à luz dos ensinamentos aprendidos.
 
6
A condição de um ordenamento jurídico não apresentar simultaneamente normas jurídicas que se excluam mutuamente, está relacionado ao estudo das:
I - Antinomias jurídicas.
II - Interpretações literais.
III - Exigências de validade da norma.
IV - Etapas do processo legislativo.
Está correto o que se afirma na alternativa:
Certo I. 
III e II. 
II e IV. 
IV. 
II.
Explicação:
O estudo das antinomias jurídicas relaciona-se à questão da consistência do ordenamento jurídico, à condição de um ordenamento jurídico não apresentar simultaneamente normas jurídicas que se excluam mutuamente, isto é, que sejam antinômicas entre si, a exemplo de duas normas, em que uma manda e a outra proíbe a mesma conduta.
AULA 6 
1
Diante de uma situação em que um empregado já completou dez anos de serviços prestados e se tornou estável, pois não optou pelo FGTS, é possível dizer que temos:
Certo Direito adquirido a estabilidade
 Expectativa de direito
 Ilusão do direito
 Direito natural
 Ato jurídico perfeito
Explicação: Trata-se de direito adquirido uma vez que é aquele que se consumou na vigência de determinada lei, independente de seu exercício.
 
2
A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) fixa e define algumas questões básicas, como:
I - O tempo de vigor da lei.
II - O momento dos efeitos da lei.
III - A validade da lei para todos.
IV - A sanção da lei para todos.
Não está em consonância com as questões tratadas na LINDB, apenas a alternativa:
III.
Certo IV. 
I. 
II e III
III e IV.
Explicação:
A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro fixa e define algumas questões básicas, como:
O tempo de vigor da lei;
O momento dos efeitos da lei;
A validade da lei para todos.
 
3
A lei passa a existir como tal desde a sua promulgação, mas começa a produzir efeitos após a sua:
I - Publicação.
II - Vigência.
III - Sanção.
IV - Revogação.
Está correto o que se afirma apenas na alternativa: 
I. 
III e IV. 
III. 
II e III.
Certo II.
Explicação:
O início da vigência da lei
Após a sanção, a lei já existe e é válida, tendo em vista que a promulgação é ato Após a sanção, a lei já existe e é válida, tendo em vista que a promulgação é ato declaratório de sua existência. Todavia, só terá vigência a partirda data disposta nela mesma.
Pode ocorrer que a lei não mencione a data a partir da qual vigorará. Nesse caso, prevalece a regra geral do art. 1º da LINDB: ¿entrará em vigor 45 dias após a data de sua publicação¿.
Nada impede, contudo, que a vigência da lei nova seja imediata, dispensando-se a vacatio legis, como se observa na introdução ao código civil.
 
4
Assinalar a alternativa correta, justificando sua resposta: (TRF/4ª Região ¿ 2004)
 d) A derrogação da lei, assim como a declaração de inconstitucionalidade em controle concentrado importam sempre em repristinação da lei anterior.
 a) A norma jurídica tem necessariamente estrutura hipotética, com previsão de um suporte fático e uma sanção correspondente.
 e) a repristinação no direito brasileiro se dá de forma automática com a revogação da lei anterior.
 c) A lei, desde que de ordem pública, pode retroagir para atingir contratos anteriores à sua vigência.
Certo b) A irretroatividade da lei constitui garantia contra o Estado e não a seu favor, por isso que não pode ser alegada pelo ente estatal que editou o ato legislativo.
Explicação: O aluno deverá abordar a importância da irretroatividade das leis para a segurança das relações jurídicas, daí não ser possível ser alegada pelo ente que a editou.
 
5
Chama-se vacatio legis (vacância da lei) o período que medeia a data de publicação da lei e a de sua entrada em vigor. Por esta afirmação, subentende-se que:
I - A lei sempre entrará em vigor no momento de sua publicação.
II - A lei poderá entrar em vigor no momento de sua publicação.
III - A lei poderá entrar em vigor após 45 dias de sua publicação.
IV - A lei poderá entrar em vigor, decorrido o prazo estipulado nela.
Não está correto o que se afirma na alternativa: 
II.
Certo I. 
III e IV.
II e III. 
III.
Explicação:
O início da vigência da lei
Após a sanção, a lei já existe e é válida, tendo em vista que a promulgação é ato Após a sanção, a lei já existe e é válida, tendo em vista que a promulgação é ato declaratório de sua existência. Todavia, só terá vigência a partir da data disposta nela mesma.
Pode ocorrer que a lei não mencione a data a partir da qual vigorará. Nesse caso, prevalece a regra geral do art. 1º da LINDB: ¿entrará em vigor 45 dias após a data de sua publicação¿.
Nada impede, contudo, que a vigência da lei nova seja imediata, dispensando-se a vacatio legis, como se observa na introdução ao código civil.
 
6
As principais funções da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro:
Certo Impor a eficácia geral e abstrata da obrigatoriedade, inadmitindo a ignorância da lei vigente;
 Regular a existência e eficiência das normas jurídicas.
 Desregulamentar o direito internacional privado no Brasil;
 Desregulamentar o direito intertemporal;
 Regulamentar a aplicação das nomas morais no direito brasileiro
Explicação: Cabe ao aluno demonstrar conhecimento sobre a LINDB.
AULA 7
1
Assinale a alternativa incorreta:
 O Código Civil atual resultou de um processo de elaboração legislativa que se desdobrou em várias fases, no curso de 92 anos;
 Compreendia o Código de 1916 duas partes, uma geral e outra especial;
Certo A parte especial do Código compreende quatro livros : Obrigações; Empresa; Família e Sucessões.
 A parte geral do atual código civil tem 232 artigos, dividida em três livros.
 O Código Civil não operou qualquer mudança de qualidade.
Explicação:
A parte especial do Código compreende quatro livros : Obrigações; Empresa; Família e Sucessões.
 
2
É a análise do Direito Privado com base nos fundamentos constitucionalmente estabelecidos. É a aplicação dos mandamentos constitucionais no Direito Privado:
A publicização do Direito Privado. 
A fusão do Direito Civil com o Direito Privado.
A hierarquização do Direito Constitucional perante o Direito Civil.
Certo A Constitucionalização do Direito Civil. 
A exclusão do Direito Civil do Constitucional.
Explicação:
A Constitucionalização do Direito Civil é a análise do Direito Privado com base nos fundamentos constitucionalmente estabelecidos. É a aplicação dos mandamentos constitucionais no Direito Privado.
 
3
Os princípios norteadores do atual Código Civil Brasileiro são
 Socialidade, Legalidade e Operabilidade.
Certo Socialidade, Eticidade e Operabilidade
 Boa-fé, Eticidade e Operabilidade
 Eticidade, Legalidade e Morabilidade
 Efetividade, Adequação e Boa-fé.
Explicação:
Socialidade, Eticidade e Operabilidade
 
4
Documentos Jurídicos Históricos que influenciaram a codificação civil brasileira de 2002, EXCETO:
 Consolidação das Leis Civis (1855)
Certo Código de Trânsito Nacional
 Código Civil de 1916
 Código de Napoleão (1804)
 Código Civil alemão - BGB (1900)
 
5
A norma constitucional, apesar da resistência de alguns setores da doutrina, passa a ser diretamente aplicável nas relações privadas. Por ser um sistema de normas, é perfeitamente suscetível de ser aplicada nas relações de Direito Privado, por ser dotada de
Objetividade e Publicidade. 
Imperatividade e Abstratividade.
Abstratividade e Generalidade.
Certo Coercibilidade e Imperatividade.
Coercibilidade e generalidade.
Explicação:
Por fim, a norma constitucional, apesar da resistência de alguns setores da doutrina, passa a ser diretamente aplicável nas relações privadas. A Constituição, por ser um sistema de normas, é dotada de coercibilidade e imperatividade e, sendo assim, é perfeitamente suscetível de ser aplicada nas relações de Direito Privado.
 
6
Os princípios orientam as leis. É o princípio do Código Civil que visa imprimir eficácia e efetividade aos princípios constitucionais da valorização da dignidade humana, da cidadania, da personalidade, da confiança, da probidade, da lealdade, da boa-fé, da honestidade nas relações jurídicas de Direito Privado:
Equidade
Socialidade
Operabilidade
Alteridade
Certo Eticidade
Explicação:
O novo Diploma alia os valores técnicos aos valores éticos. Por isso, percebe-se, muitas vezes, a opção por normas genéricas ou cláusulas gerais, sem a preocupação de excessivo rigorismo conceitual. Necessidade das relações do homem com os seus e do Estado com os seus administrados serem fortalecidas com a prática de condutas éticas. Afirma que a ética é delimitadora do comportamento humano, abrangendo a realidade que o cerca e influenciando a estrutura dos fatos e atos produzidos pelo cidadão.
 
AULA 8 
1
São absolutamente incapazes os
Certo Menores de 16 anos representados pelos pais.
 Menores de 18 anos assistidos pelos pais.
 Menores de 16 anos assistidos pelos pais.
 Maiores de 16 anos assistidos pelos pais.
 Maiores de 18 anos representados pelos pais.
Explicação: Requer do aluno noção de representação e assistência civil.
 
2
São desvantagens da codificação do direito, EXCETO:
 A principal desvantagem da codificação, e talvez a única, segundo a maioria dos autores, seria a rigidez, o que implica na dificuldade de sua alteração
 a legislação codificada atende às exigências da vida social apenas no instante em que é estabelecida;
 fossilização do Direito, impedindo o desenvolvimento e o curso natural da evolução jurídica. Isso ocorreu principalmente nos Códigos oitocentistas, cujo modelo foi o Código Napoleão, em que os valores predominantes eram a propriedade e a autonomia da vontade.
Certo unificação do Direito vigente em uma determinada sociedade a partir de critérios uniformes
 o apego à letra pura da Lei torna-se mais evidente, como se inexistisse Direito fora do Código.
Explicação: Cabe ao aluno demonstrar que a codificação deve evitar ao máximo a descrição de situações circunstanciadas e casuísticas, eis que o risco de se tornar obsoleta é muito maior.
 
3
Cessa a incapacidade, em primeiro lugar, quando cessar a sua causa (enfermidade mental, menoridade etc.) e, em segundo lugar, pela emancipação. Analisando a Emancipação Voluntária:
I - Poderá ser concedida pelos pais, se o menor tiver dezesseis anos incompletos.
II - Deve ser concedida por ambos os pais,ou por um deles na falta de outro.
III - Se os pais divergirem entre si, a divergência deverá ser dirimida pelo juiz.
IV - Quanto à forma, é expressamente exigido o instrumento público, mediante homologação judicial.
Está correto o que se afirma na alternativa:
Certo II e III 
II e IV. 
III e IV. 
I e IV. 
I e III.
Explicação:
EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA
Concedida pelos pais, se o menor tiver dezesseis anos completos (art. 5º, parágrafo único, inciso I do Código Civil).
Deve ser concedida por ambos os pais, ou por um deles na falta de outro. A impossibilidade de qualquer um deles participar do ato, por se encontrar em local ignorado ou por outro motivo relevante, deve ser devidamente justificada em juízo.
Se os pais divergirem entre si, a divergência deverá ser dirimida pelo juiz. Quanto à forma, é expressamente exigido o instrumento público, independentemente de homologação judicial (art. 5º, parágrafo único, inciso I do NCC).
 
4
A capacidade do indivíduo, no Direito Civil, é dividida em
 capacidade de direito para os maiores de 18 anos e capacidade de fato para os demais.
 incapacidade relativa, capacidade absoluta e capacidade excepcional.
 capacidade relativa, para maiores de 18 anos, e capacidade plena para maiores de 21 anos.
 Somente capacidade relativa, para maiores de 16 e menores de 18 anos, e capacidade plena, para maiores de 18 anos.
Certo capacidade relativa, capacidade plena ou absoluta, incapacidade absoluta.
Explicação: Noção de capacidade civil
 
5
Será absoluta a incapacidade quando a lei considera um indivíduo totalmente inapto ao exercício da atividade da vida civil. A partir desta afirmativa, analise o que segue:
I - Os absolutamente incapazes podem adquirir direitos, pois possuem a capacidade de direito, mas não são habilitados a exercê-los, pois falta a capacidade de exercício.
II - Os absolutamente incapazes não podem adquirir direitos, pois não possuem a capacidade de direito, não sendo habilitados a exercê-los, pois falta a capacidade de exercício.
III - No direito brasileiro não existe incapacidade de direito, porque todos se tornam, ao nascer, capazes de adquirir direitos.
Está correto o que se afirma na alternativa: 
II. 
II e III. 
I.
Certo I e III. 
II e III.
Explicação:
Incapacidade
No direito brasileiro não existe incapacidade de direito, porque todos se tornam, ao nascer, capazes de adquirir direitos (NCC, art. 1º). Existe, portanto, somente incapacidade de fato ou de exercício.
A incapacidade é a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil, devendo ser analisada de forma restrita, porque, como ensina a doutrina, deve ser aplicado o princípio de que ¿a capacidade é a regra e a incapacidade é a exceção¿. Logo, só haverá incapacidade nos casos estabelecidos em lei.
Incapacidade absoluta
Será absoluta a incapacidade quando a lei considera um indivíduo totalmente inapto ao exercício da atividade da vida civil.
Os absolutamente incapazes podem adquirir direitos, pois possuem a capacidade de direito, mas não são habilitados a exercê-los, pois falta a capacidade de exercício.
 
6
Esta questão contém duas afirmações. I - Ao nascer com vida, adquire-se capacidade de fato PORQUE II - A capacidade de direito somente se adquire com a ocorrência das hipóteses do art. 5º CC, ou seja, quando se pode exercer plenamente o direito. Assinale a opção CORRETA:
Certo se as duas são falsas.
 se a primeira é verdadeira e a segunda é falsa
 se as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
 se a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
 se as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
Explicação: Estão trocados os conceitos de capacidade de direito e de fato.
AULA 9 
1
Assinale a opção que completa corretamente a lacuna do seguinte dispositivo legal: ¿Bens _______________ são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam".
 imóveis
 móveis
 divisíveis
 consumíveis
Certo fungíveis
Explicação:
fungíveis
 
2
Consideram-se bens imóveis
 os materiais provenientes da demolição de algum prédio.
 os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados
 os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
 as energias que tenham valor econômico.
Certo os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reintegrarem.
Explicação:
os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reintegrarem.
 
3
Em relação aos bens:
 pertenças são bens que constituem partes de outros bens móveis ou imóveis, para incremento de sua utilidade.
 são móveis os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.
Certo não perdem o caráter de bens imóveis as edificações que, separadas do solo, mas conservando sua unidade, forem removidas para outro local.
 as benfeitorias podem ser principais, acessórias, singulares e coletivas.
 infungíveis são os bens móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.
Explicação:
não perdem o caráter de bens imóveis as edificações que, separadas do solo, mas conservando sua unidade, forem removidas para outro local.
 
4
Consideram-se bens móveis para os efeitos legais, de acordo com o Código Civil:
 o direito à sucessão fechada.
 o direito à sucessão aberta.
 as ações assecuratórias de direitos reais sobre imóveis.
 os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.
Certo as energias que tenham valor econômico.
Explicação:
as energias que tenham valor econômico.
 
5
Bens que não têm existência tangível e são relativos aos direitos que as pessoas físicas ou jurídicas têm sobre as coisas, sobre os produtos de seu intelecto, apresentando valor econômico, tais como os direitos reais, obrigacionais e autorais, são chamados de:
Certo Incorpóreos 
corpóreos 
materiais 
patrimoniais 
indivisíveis
Explicação:
Bens que não têm existência tangível e são relativos aos direitos que as pessoas físicas ou jurídicas têm sobre as coisas, sobre os produtos de seu intelecto, apresentando valor econômico, tais como os direitos reais, obrigacionais e autorais, são chamados de incorpóreos.
 
6
Considerando-se suas especificidades características, é CORRETO afirmar que são bens
 divisíveis os que perdem sua substância pelo consumo.
 consumíveis os móveis cujo uso importa conservação imediata da própria substância
 divisíveis os que se podem fracionar com alteração na sua substância, com diminuição considerável de valor ou com prejuízo do uso a que se destinam.
 singulares os que, embora separados, se consideram de per si, independentemente dos demais.
Certo fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.
Explicação:
fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.
AULA 10
1
¿A¿, consumidor, com a finalidade não revelada de transportar substâncias entorpecentes que provocam dependência psíquica e física, celebra com ¿B¿, fornecedor, contrato de compra e venda de material próprio para transporte de objetos, sem anunciar ao vendedor o seu propósito, que somente vem a ser descoberto por este após a consumação do contrato. Ante essas considerações e de acordo com o Código Civil, assinale a alternativa CORRETA:
Certo Não sendo comum (razão determinante assumida por ambas as partes) o propósito de destinar o objeto adquirido para fins ilícitos ao tempo da declaração de vontade, não resta afetada a validade do negócio.
 Há nulidade do negócio em razão de motivo ilícito, sendo a invalidade decorrente do fato de o consumidor destinar o bem negociado à prática de um delito.
 O motivo passou à categoria de causa, provocando a nulidade porque ilícito.
 A compra e venda é considerada como negócio com objeto ilícito ante a presunção de participação do vendedor no projeto criminoso.
 O negócio jurídicoestá viciado por falso motivo, determinante para a prática do ilícito.
Explicação: Vícios no negócio jurídico.
 
2
O instituto do Ato Jurídico cumpre papel essencial no sistema Jurídico, como meio de difusão de direitos e obrigações, bases nucleares do Direito Civil. O ato ilícito civil é um ato contrário ao direito que gera:
medida de segurança 
sanção penal 
pena restritiva de direito
pena privativa de liberdade
Certo responsabilidade civil
 
Explicação:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
 
3
É todo acontecimento, dependente ou não da vontade humana, a que a lei atribui certos efeitos Jurídicos. É o elemento que dá origem aos Direitos subjetivos, impulsionando a criação da relação Jurídica, concretizando as Normas Jurídicas. Estamos nos referindo ao:
Teoria da responsabilidade subjetiva. 
Negócio jurídico.
Ato Jurídico.
Certo Fato Jurídico em sentido amplo. 
Fato jurídico em sentido estrito.
Explicação:
Fato Jurídico em sentido amplo (lato sensu)
É todo acontecimento, dependente ou não da vontade humana, a que a lei atribui certos efeitos Jurídicos. É o elemento que dá origem aos Direitos subjetivos, impulsionando a criação da relação Jurídica, concretizando as Normas Jurídicas.
Observa-se que do Direito objetivo não surge diretamente os Direitos subjetivos, é necessário que exista uma ¿força¿ que impulsione o acontecimento contido na Norma.
Para um fato ser Jurídico é preciso que tenha alguma consequência na inter-relação humana.
Por exemplo, você chega na faculdade e não cumprimenta um determinado colega. Isso não é um fato Jurídico porque não existe lei que diga que você tenha que falar com todos os colegas.
Já seu irmão, no quartel, se não bater continência aos colegas de farda, sofre consequências porque existe uma norma que descreve essa situação e diz que todos devem se cumprimentar com a continência.
 
4
Considerando o Código Civil e as seguintes assertivas: I - Incorre em nulidade o negócio jurídico quando apresente objeto indeterminável. II - Nulifica o negócio jurídico ofensa cometida contra lei imperativa, que tanto pode dar-se por ofensa frontal ou direta, convencionando-se o que a lei proíbe (¿agere contra legem¿), como a partir de negócio jurídico lícito e válido que, por via reflexa, atinge o resultado proibido (¿agere in fraudem legis¿). III - É nulo o contrato de compra e venda se a fixação do preço resta com o exclusivo arbítrio de uma das partes. IV - É nulo o negócio jurídico praticado direta e pessoalmente por quem, em razão de causa transitória, não possa exprimir a sua vontade. V - É nulo o negócio jurídico por vício resultante de dolo. Assinale a alternativa CORRETA:
Certo Somente as assertivas I, II, III e IV estão corretas.
 Todas as assertivas estão corretas.
 Somente as assertivas I, II, e IV estão corretas.
 Somente as assertivas II, III e V estão corretas.
 Somente as assertivas I, III e V estão corretas.
Explicação: O aluno deve dominar noções sobre nulidade nos negócios jurídicos
 
5
Para que o Negócio Jurídico tenha validade, é necessário o preenchimento dos requisitos impostos pela própria lei, que, em seu artigo 104, do CC, delimita que:
I - O agente deverá ser capaz.
II - O objeto deverá ser lícito, possível e indeterminado.
III - A forma deverá ser prescrita ou defesa em lei.
IV - Deverá ser desprovido de qualquer formalidade.
Está correto o que se afirma na alternativa: 
I e IV. 
II e III.
Certo I e III.
III e IV.
II e IV.
Explicação:
C - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Há Negócios Jurídicos solenes, quando a lei exige para a sua validade o adimplemento de formas determinadas (art.1864 do CC), mas pode haver Negócios Jurídicos desprovidos de qualquer formalidade, como se dá quando se compra um jornal, ou se faz uma locação sem contrato.
 
6
Negócio Jurídico é o acordo de vontades dirigido a um fim protegido pela Norma Jurídica, de natureza patrimonial, segundo Paulo Dourado de Gusmão. Assim, o negócio jurídico por excelência é:
o fato jurídico 
o ato ilícito
o fato sociaL 
o ato-fato
Certo o contrato
Explicação:
É aquele que nasce do encontro ou correspondência de duas ou mais vontades exteriorizadas, como ocorre nos contratos.
PROVA FINAL
1.
O filósofo que reconheceu que todo ser racional possui um valor absoluto e é o destinatário das leis que cria para si mesmo foi: (Ref.: 202011924024)
Hobbes
Rousseau
Kant
Reale
Kelsen
 
2.
Por que um sistema jurídico deve ser um sistema aberto? (Ref.: 202011926401)
Porque precisa vincular-se à doutrina estrangeira.
Porque precisa vincular-se às regras morais.
Porque precisa estar disponível a todos.
Porque precisa acompanhar as mudanças sociais.
Porque precisa vincular-se à política.
3.
Uma Lei que reúne normas de conduta social que definem os direitos e deveres das pessoas em suas relações é denominada de: (Ref.: 202011926411)
Lei moral
Lei adjetiva
Lei política
Lei costumeira
Lei substantiva
 
4.
Costumes são procedimentos constantes e uniformes adotados por um grupo social e, por este mesmo grupo, tidos como obrigatórios. É a prática reiterada e constante de determinados atos que acaba por gerar a mentalização de que tais atos sejam essenciais para o bem da coletividade. São exemplo de costumes: (Ref.: 202009470812)
Ficar na fila esperando a sua vez para ser atendido pelo caixa do banco.
Dirigir usando o cinto de segurança
Escovar os dentes após as refeições.
Ir ao estádio vestido com a camisa do clube.
Cumprimentar o vizinho pela manhã.
 
5.
A interpretação pode ser classificada segundo diversos critérios: quanto à sua origem, sua natureza e seus resultados. Quanto à sua natureza, a interpretação pode ser: (Ref.: 202012553391)
Administrativa é a interpretação que vincula as autoridades administrativas que estiverem no âmbito das regras interpretadas e impede que os particulares adotem interpretações diversas.
Literal ou gramatical quando toma como ponto de partida o exame do significado e alcance de cada uma das palavras da norma jurídica; ela se baseia na letra da norma jurídica.
Teleológica, quando emana do próprio poder que fez o ato cujo sentido e alcance ela declara.
A interpretação histórica emana do próprio poder que fez o ato cujo sentido e alcance ela declara
Administrativa é a resultante das decisões prolatadas pela Justiça
 
6.
Depois de decidida uma questão pelo Judiciário, se já não há possibilidade de recurso, faz ela lei entre as partes, estabelecendo obrigações e direitos entre as mesmas: (Ref.: 202011670755)
Analogia
Ato jurídico perfeito
Equidade
Direito adquirido
Coisa julgada
 
7.
A Constituição Federal propiciou uma fisionomia funcional social ao direito de propriedade, no seu art. 5º, inciso XII, ao lado de garantir o direito de propriedade, logo em seguida, no inciso XXIII. Esse caráter foi designado de: (Ref.: 202011933498)
Princípio da Eticidade
Princípio da Anterioridade
Princípio da socialidade
Princípio da operabilidade
Princípio da Onerosidade
 
8.
Em relação a aquisição da personalidade jurídica, no ordenamento jurídico brasileiro, podemos dizer que: (Ref.: 202009471098)
o nascituro possui personalidade jurídica material
o natimorto adquire a personalidade jurídica depois de nascer com vida;
a teoria natalista não reconhece os direitos que a lei põe à salvo ao nascituro;
começa a vida civil para a pessoa natural, do nascimento com vida, segundo teoria natalista.
o registro do nascimento é um dos requisitos legais para aquisição da personalidade;
 
9.
Assinale a opção que completa corretamente a lacuna do seguinte dispositivolegal: ¿Bens _______________ são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam". (Ref.: 202012553392)
fungíveis
Divisíveis
móveis
consumíveis
imóveis
 
10.
Quando evidenciamos um acordo de vontades dirigido a um fim protegido pela Norma Jurídica, de natureza patrimonial, estamos diante de (Ref.: 202011933509)
Um ato jurídico
Um fato moral
Um negócio jurídico
Um ato moral
Um negócio ético

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