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Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Prof. Sergio Escalante, Dr. slescalante@ieee.org Sala: 5017-D Conversão Eletromecânica de Energia II Máquinas Síncronas 1 – CONCEITOS 1.1- Lei de Faraday- Condutor em um campo magnético uniforme - princípio gerador, regra da mão direita. 1.2- Condutor em um campo magnético conduzindo uma corrente, princípio motor, regra da mão esquerda. 2 - MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA 2.1 Circuitos magnético, enrolamento do campo, enrolamento do induzido, passos, enrolamento imbricado simples e múltiplo, enrolamento ondulado. 2.2 Escovas - tipo de material, teoria dos arcos voltaicos, teoria da comutação, posição correta das escovas. interpolos. 2.3 Características do gerador - Curva de saturação, variação de velocidade. Reação do induzido, condutores desmagnetizantes e transmagnetizantes. 2.4 Gerador paralelo- Resistência de campo, elevação da tensão, resistência crítica de campo. Equações, característica externa, regulação de tensão, influência da velocidade na regulação de tensão. Relação da característica externa x característica interna. 2.5 Gerador série - característica externa, equações, comportamento de acordo com o tipo de operação. 2.6 Gerador composto- paralelo longo e curto. Variação da resistência de campo paralela, composto super, plano e baixo. Relação da característica externa x característica interna. 3- INTRODUÇÃO AO TRANSFORMADOR. 3.1 Construção, circuito magnético, tipos de núcleos, enrolamentos. 3.2 Circuito equivalente, diagrama fasorial. Determinação dos parâmetros, ensaios em curto e vazio, circuitos equivalentes simplificados. 3.3 Força eletromotriz induzida, regulação de tensão. Pré-requisito: CEME - I REVISAR MATERIAL DE CEME-1 MAQUINA SÍNCRONA Máquinas Síncronas - MS • As máquinas síncronas são as mais importantes fontes de geração de energia elétrica e produzem a maior parte da energia consumida no mundo. • Aproximadamente 95 % de toda a potência é gerada por máquinas síncronas. • Os geradores síncronos são construídos com rotores de pólos lisos ou de pólos salientes. • Possuem uma velocidade garantida (conhecida) em função da frequência • Tem um fator de potência regulável. • MS com muitos pólos e baixa velocidade, em geral tem o rotor de pólos salientes; diâmetro grande; comprimento pequeno; eixo vertical • MS com poucos pólos e alta velocidade, em geral tem o rotor cilíndrico ou de pólos lisos; diâmetro pequeno; comprimento grande; eixo horizontal • PÓLOS LISOS: rotores com entreferro constante ao longo de toda a periferia do núcleo de ferro. • PÓLOS SALIENTES: rotores com descontinuidade no entreferro ao longo da periferia do núcleo. – regiões interpolares entreferro muito grande, tornando visível a saliência dos pólos. • A velocidade nas máquinas de pólos lisos é maior que nas máquinas de pólos salientes: – por exigências mecânicas: o espaçamento entreferro é maior nas de pólos lisos. • A relutância nas MS de pólos lisos é maior que nas de pólo salientes. • Para uma mesma fem gerada a corrente de excitação na de p. lisos > a de p. salientes. • A saturação nas MS é mais acentuadamente nas máquinas de pólos salientes. gR Aµ = ⋅ N i H g⋅ = ⋅ B Hµ= ⋅ Máquinas Síncronas • MS a imãs permanentes vem tendo uma utilização cada vez maior (em baixas e médias potências) – especialmente quando se necessita de velocidade variável, – alto rendimento e respostas dinâmicas rápidas. • Para operarem como motor com velocidade variável – As MS tradicionais de rotor bobinado ou de imãs permanentes necessitam, em geral, um conversor para o seu acionamento e controle. • O princípio de funcionamento de um gerador síncrono é muito semelhante ao de uma máquina de corrente contínua (visto já em CEME-1). • Os pólos de uma MS é a parte girante (rotor) e a armadura forma a parte externa (estator). Partes do gerado WEG Linha AG10 (modelo AG10 280) Maquina Síncrona • Nas máquinas de pólos lisos os condutores estão montados em cavas e distribuídos ao longo da periferia. • O número de pólos é reduzido (velocidade elevada) sendo o diâmetro destas máquinas relativamente pequenos. • Apesar de, normalmente, esta máquina ter um comprimento bastante grande o seu momento de inercia é muito menor do que o de uma máquina de pólos salientes equivalente que é mais curta mas tem um diâmetro muito maior. Rotor de turbo-gerador (rotor liso) Rotor de pólos saliéntes Maquina síncrona • Os geradores de polo saliente são usualmente utilizados para geração hidráulica, onde a velocidade de rotação do rotor é baixa. • Os geradores de polo não saliente ou lisos geralmente são utilizados em geração térmica onde a velocidade de rotação do rotor é elevada. Maquina síncronas – imãs permanente • Em máquinas de pequena potência é possível substituir os enrolamentos de excitação por ímãs permanentes. • Com isso não se pode controlar a corrente de campo, mas ganhasse em espaço (mais compacto) e simplicidade. • Tornam-se desnecessários os sistemas de excitação que encarecem bastante estas máquinas. • Este tipo de máquinas encontra-se em fase de grande desenvolvimento devido aos contínuos melhoramentos nos ímanes permanentes. • podem funcionar como motores ou geradores, mas tem maior aplicação como motor. – O número de aplicações tem crescido rapidamente, mas está-se impor nos sistemas de automatismos industriais e robótica. Maquina síncrona especiais • As máquinas com enrolamentos de excitação supercondutores • Encontram-se numa fase de estudo e desenvolvimento. • Alguns autores geradores do futuro. • Comparados com os geradores tradicionais, permitem: – 1) Uma redução de cerca de 50% no tamanho e peso – 2) Cerca de 0.5% de melhoria no rendimento – 3) Melhorias muito significativas na estabilidade • Infelizmente os geradores supercondutores, também designados por máquinas criogénicas, têm estruturas complexas e requerem materiais diferentes dos usados nas máquinas tradicionais. Máquinas síncronas supercondutoras • São projetadas com enrolamentos de campo supercondutores que podem suportar elevadas densidades de corrente e criar altas densidades de fluxo. • Como as densidades de fluxo, típicas de funcionamento, excedem as densidades de fluxo de saturação do ferro, geralmente essas máquinas são projetadas para operar com circuitos magnéticos desprovidos de ferro. • As diferenças mais marcantes é o uso de um rotor com um enrolamento de campo supercondutor e do uso de um entreferro maior. • Como resultado, elas não exibem nenhum efeito de saturação e têm baixas reatâncias síncronas. Maquina CC Motor CC Gerador CC REGRAS DE FLEMING: Físico britânico Sir John Ambrose Fleming (29/11/1849, - 18/04/1945). • Espira simples girando • Máquina mais simples que pode produzir uma tensão CA senoidal • Maquina de CA real, o campo magnético não é constante. • Parte rotativa ROTOR • Parte estacionária ESTATOR Uma espira em campo magnético REVISAR CAPÍTULO 1 DO LIVRO CHAPMAN Força e Tensão induzida FORÇA INDUZIDA: • i = valor da corrente no fio condutor • l = comprimento do fio, com sentido de l definido como ogual ao sentido do fluxo de corrente. • B = vetor densidade de fluxo magnético. – θ: ângulo entre o fio e o vetor densidade de fluxo B. TENSÃO INDUZIDA • v = velocidade do condutor • l = comprimento do condutor dentro do campo magnético. • B = vetor densidade de fluxo magnético.• • Espira retangular – Lado ab e cd perpendicular ao plano da pagina. – Lado bc e da paralelos ao plano da página. Tensão induzida . a b c d Tensão induzida: eind = (v × B)⋅l eba = vBlsenθab (+ p/dentro da página) edc = vBl senθcd (+ p/fora da página) i B v i v B B ecb = 0 ( (v × B) ⏊ a l ) ead = 0 ( (v × B) ⏊ a l ) eind = eba + ecb + edc + ead V Bθ → →→ 〈 ( )inde = × ⋅v B l Tensão induzida: eind = (v × B)⋅l eind = 0 fora dos pólos 180ab cdθ θ= − θ2 seninde vBl= 2 senθ sobre os pólosinde vBl= → senθ senθab cdvBl vBl= +ind ba cb dc ade e e e e= + + + θ Para: θ=ωt=0° Para: θ=ωt=90° Para: θ=ωt=180° Para: θ=ωt=270° Fem induzida num ciclo Tensão induzida: eind = (v × B)⋅l • Se a espira estiver girando com velocidade angular ω, o ângulo θ da espira aumentara linearmente com o tempo: θ = ω.t • Velocidade tangencial: • r: rádio de rotação da espira sen( t)inde BA ω ω= θ v r ω= ⋅ θ2 seninde vBl= 2 sen( t 2)= sen( t)inde r Bl Brlω ω ω ω= Área da espira: A Tensão induzida: eind = (v × B)⋅l • O fluxo máximo através do laço da espira ocorre quando o laço é perpendicular às linhas de densidade de fluxo magnético B (fora dos pólos): max sen( t)inde φ ω ω= max ABφ = A tensão gerada no laço é uma função senoidal cuja amplitude é igual ao produto do fluxo presente no interior da máquina × a velocidade de rotação da máquina sen( t)inde BA ω ω= Tensão induzida • A tensão em qualquer máquina real depende de 3 fatores: – 1. o fluxo na máquina – 2. a velocidade de rotação – 3. uma constante que representa a construção da máquina • Número de espiras, número de pólos, etc max sen( t)inde φ ω ω= Conjugado induzido Find=i(l×B) • Supondo que a espira do rotor faz um ângulo θ em relação ao campo magnético B e que uma corrente i circula na espira. • Existira um conjugado ou torque induzida na espira. • onde: – i: corrente no segmento – l: comprimento do segmento sentido de l será o sentido do fluxo de corrente ( i ) – B: vetor densidade de fluxo magnético l indF (l B)i= × Conjugado induzido: • O conjugado ou torque (τ) em um segmento é a força aplicada ao segmento vezes a distância perpendicular. – Exemplo: sen(θ)F rτ = ⋅ ⋅ Conjugado induzido F = i (l ×B) i F B Fbc = 0 (l // B) τbc = 0 Fab = ilB; τab = rFsenθab τab = rilBsenθab Fcd = ilB; τcd = rFsenθcd τcd = rilBsenθcd, i B F Fda = 0 (l // B) τda = 0 Conjugado induzido ab cdθ θ= 2ind rilBsenτ θ= abnd di crilBsen rilBsenτ θ θ= +ind bc dab cdaττ ττ τ= + + + • Conjugado é máximo quando θ = 90° – quando o plano da espira ou laço está em paralelo ao campo BS. • O conjugado é zero quando o θ = 0° – o laço está perpendicular ao campo magnético BS. • A corrente no condutor ou laço gerará uma densidade de fluxo magnético Blaço: • G é um fator que depende da geometria do laço. • µ é a permeabilidade do material onde o fluxo Blaço terá influência. – Para a espira ou laço, a área: A=2rl Conjugado induzido 2 senind Sr i l Bτ θ= laçoB SB a b d c θ SB a bd c r r laço i G µ ⋅ =B laçoB Gi µ ⋅ = ( )( ) senind SA i Bτ θ= Conjugado induzido • Onde: – k: fator que depende da construção da máquina – BS: Campo magnético do estator – θ: ângulo entre Blaço e BS que é igual ao ângulo θab = θcd. • laço laço( )( ) senind S S AGB s BA B G en Bτ µ θ θ µ = = ⋅ laço senind SkB Bτ θ= laçoB SB a b d c θ SB SB 90° θ θ laçoind Skτ = ⋅ ×B B O produto vetorial indica um vetor de conjugado para dentro da pagina o conjugado é horário ( )( ) senind SA i Bτ θ= 2A rl= laçoB Gi µ ⋅= Conjugado induzido para máquinas real • O conjugado em qualquer máquina real depende de 4 fatores: – 1. a intensidade do campo magnético do rotor (Blaço) – 2. a intensidade do campo magnético externo (BS) – 3. o seno do ângulo entre eles (θ) – 4. Uma constante que representa a construção da máquina (k) • Geometria, etc. laço senind SkB Bτ θ= laçoind Skτ = ×B B Máquina síncrona de 2 pólos • Rotor é girado a velocidade constante • Enrolamentos de armadura em circuito aberto – Bobina de N espiras entre ‘a’ e ‘–a’ – ‘a’ e ‘–a’ em ranhuras estreitas e paralelas • Fluxo magnético produzido pelo enrolamento de campo • Distribuição do fluxo magnético no entreferro senoidal – Distribuição radial resultante da densidade de fluxo B em função do ângulo espacial θa – θa ângulo espacial medido do eixo magnético do enrolamento de armadura Máquina síncrona de 2 pólos • A medida que o rotor gira o fluxo concatenado do enrolamento da armadura varia com o tempo • A tensão resultante na bobina será senoidal no tempo. • A tensão passa por um ciclo completo a cada revolução da máquina de dois pólos. • A frequência em ciclos por segundos (Hz) é a mesma que a velocidade do rotor em rotações por segundos. • O nome de máquina síncrona vem de que: a frequência elétrica da tensão gerada está sincronizada com a velocidade mecânica de rotação. • O enrolamento de campo é distribuído em múltiplas ranhuras ao longo da periferia do rotor • A distribuição das bobinas é aproximadamente senoidal de fluxo radial. • Máquina de 2 pólos Maquina síncrona de pólos lisos Maquina síncrona de 2 pólos lisos • As bobinas de campo estão ligadas de modo que os pólos tenham polaridade alternadas • Há dois comprimentos de onda completos na distribuição de fluxo ao longo da periferia (θa=2π) • Enrolamento de armadura tem 2 bobinas: ‘a1’, ‘-a1’ e ‘a2’, ‘-a2’ ligadas em série. • A tensão passa por 2 ciclos a cada revolução do rotor • Frequência será o dobro da velocidade • em rotações por segundos. Máquina síncrona de 4 pólos 1a 1a− 2a 2a− NN S S • Máquina de polos salientes • Maquina de polos lisos Máquina síncrona de 4 polos Máquina Síncrono de pólos salientes SISTEMA TRIFÁSICO Sistema trifásico • Bobinas com posições diferentes no estator sofrem tensão induzida cujos máximos ocorrem em tempos diferentes DEFASAGEM • 0 cos( c s( t ) t) oB A M M E E E E ω θ ω = − = ω Tensão induzida da espira A Tensão induzida da espira B A espira B está desfasada θ0° com relação à espira A Sistema trifásico – de 2 pólos Máquinas Síncronas Trifásicas • Para se produzir um conjunto de tensões defasadas de 120 graus utiliza-se um conjunto de 3 bobinas (a, b e c) defasadas de 120 graus, no caso de máquina de 2 polos. • No caso de máquinas de mais de 2 polos multiplica-se o número de bobinas e a defasagem entre elas por: (numero de polos\2) • As bobinas da mesma fase são ligadas em série e as de fases diferentes podem ser ligadas em delta( ∆ ) ou estrela ( Υ ). Sistema trifásico de 4 pólos FMM em Enrolamentos Distribuidos • Bobina de passo pleno. – É uma bobina que se estende por 180 graus elétricos. – Bobina do estator • A intensidade do campo (Hg) de entreferro na posição θa e na posição θa+π são opostos – θa: o campo sai do rotor para o estator – θa+π : o campo entra do estator para orotor FMM em Enrolamentos Distribuídos aθ Hg na posição θa Hg na posição θa+π Bobina de N espiras conduzindo corrente i Linhas de fluxo Eixo magnético da bobina de estator • Ao longo dos caminhos fechados (linhas de fluxo fechado) a FMM = N⋅i – De circuitos magnéticos: • g: espaço entre rotor e estator, • 2 é por que o fluxo cruza 2 vezes o entreferro. • Logo, a queda de FMM no entreferro é: FMM em Enrolamentos Distribuídos 2 gN i H g⋅ = × aθ Hg na posição θa Hg na posição θa+π 2g N iH g ⋅× = cada linha de fluxo cruza o entreferro 2 vezes (= Pólos) 2P = Máquina de forma plana g1 Fundamental Disposição da Bobina de passo pleno (180°elétricos) FMM no entreferro aθ Superfície do rotor Superfície do estator aθ2g N iH g ⋅× = FMM em Enrolamentos Distribuídos • A onda retangular da FMM do entreferro, pode ser decomposta em uma série de Fourier: o fator 4/π é devido a constante a1 (função par da análise de Fourier) – g1 : componente fundamental – g3, g5, g7, ... : série de harmônicas impares • θa: medido a partir do eixo magnético – Onda senoidal • 1 ( )cos 4 2g a Ni θ π = Superfície do rotor Superfície do estator aθ Monofásica Construindo a função • Quanto mais é o número de termos, de uma série de Fourier, a serem somados. • O resultado dessa soma se aproximará à função original, que gerou os termos. • Exemplo: numa função quadrada • 0 0 0 1 ( ) ( cos sen )n n n f t a a n t b n tω ω ∞ = = + +∑ Freq. Fundamental (f0 ou w0) 3ra harmónica (3f0 ou 3w0) 5ta harmónica (5f0 ou 5w0) 7ma harmónica (7f0 ou 7w0) max 0 ( ) sen4( ) pan ím r n tt n Ff ω π ∞ = ∑ max 0 ( ) cos4( ) pan ím r n tt n Ff ω π ∞ = ∑ T 2T2T 32T 52T0 t ( )f t maxF− 3T maxF 13 4 T T 2T2T 32T 52T ( )f t 0 maxF maxF− 3T 134T max 0 1 sen4( 1) 1 F tf t ω π = max1 02 4( ) sen P P Ff t tω π = max 0 1 cos4( 1) 1 F tf t ω π = max1 02 4( ) cos P P Ff t tω π = 2T π= 2T π= 2 2 T Pπ= 1 max 0 4( ) cosf t F tω π = 1 max 0 4( ) senf t F tω π = 2 2 T Pπ= FMM com enrolamentos de 2 camadas faseenr 1 e4 ( ) cos( ) 2g aa k P P iN θ π = Bobina de passo pleno de Nb espiras kenr : fator ou constante de enrolamento Nefase : número efetivo de espiras por fase em série aθ Eixo da fase b Eixo da fase c aθ fase b fase b fase c Exemplo • O enrolamento da fase a da armadura de uma máquina de de 2 pólos (Fig. Ao lado) pode ser considerado como consistindo de 8 bobinas, de passo pleno (180° elétricos) e Nb espiras, ligadas em série, observe que cada ranhura contem duas bobinas. • Há um total de 24 (3fases×8) bobinas de armadura (Nbob_arm= 3fases×8), e assim cada ranhura está separada por um ângulo γranhura = 360°/Nbob_arm = 15°. • Suponha que o ângulo θa seja medido a partir do eixo magnético da fase a de modo que as quatro ranhuras contendo os lados indicados por a das boninas estejam em θa = 67,5°, 82,5°, 97,5° e 112,5°. • Os lados opostos (-a) das bobinas estão localizadas nas quatro ranhuras em: -112,5°, -97,5°, -82,5° e -67,5°. a Eixo magnético da bobina de estator da fase a Exemplo • Assuma que esse enrolamento está conduzindo uma corrente ia. – (a) Escreva uma expressão para FMM espacial fundamental produzida pelas bobinas cujos lados estão nas ranhuras em θa =112,5° e -67,5° – (b) FMM para bobinas em θa =67,5° e -112,5° – (c) FMM para o enrolamento completo da armadura (somas de cada bobinas em série) – (d) Determine o fator de enrolamento kenr. a =15°rγ Eixo magnético da bobina de estator da fase a • (a) FMM produzida pelas bobinas cujos lados estão nas ranhuras em θa=112,5° e -67,5°. • Identificando as ranhuras de θa=112,5° e -67,5°; e logo encontramos o eixo magnético desse par de bobinas: • Total de ampère-espiras na ranhura • FMM de 1 espira: • FMM para as bobinas em θa = 112,5° e -67,5°. γ = 22,5°. Solução 5 b 1_ 22, 4 ( )cos2 ( 22 5 2 , )ag a N i π θ° = − ° 1 4 ( )cos( ) 2g a Ni θ π γ= − -67,5° =22,5°γ 112,5° Eixo magnético γ: ângulo desde o eixo magnético da fase a até o eixo magnético do par de bobinas (2 bobinas na ranhura) 2 b aN i 67,51 22,55 2,( 12 )γ − °= =° ° • (b) FMM para bobinas em θa = 67,5° e -112,5° • Similar do caso anterior, identificamos as ranhuras para θa = 67,5° e -112,5° e encontramos o eixo magnético dessa bobina: • Total de ampère-espiras na ranhura: • FMM de 1 espira: • FMM para as bobinas em θa = - 112,5° e 67,5°. γ = -22,5° Solução 67,5° -112,5° -22,5γ = ° 112, 22,67,5 2 55( )γ − ° −= =° ° 1_ ,5 b 22 22 4 ( )cos2 )5( 2 ,g a a N i θ π− ° = + ° 1 4 ( )cos( ) 2g a Ni θ π γ= − (2 bobinas na ranhura) 2 b aN i Eixo magnético γ: ângulo desde o eixo magnético da fase a até o eixo magnético do par de bobinas Solução • (c) FMM para o enrolamento completo da armadura da fase a: • Identificamos todos os eixos magnéticos de cada bobina e encontramos o ângulo γ: • FMM espacial fundamental total: – Usando: • 1_total 1_ 1_ 1_ 1_1 2 3 4g g g g gγ γ γ γ= + + + 1_total b4 ( ) [cos( 22,5 ) cos( 7,5 ) 2 2 g a a ai N π θ θ= + ° + + ° + 1 22,5γ = − ° 2 7,5γ = − ° 4 22,5γ = °3 7,5γ = ° cos( 7,5 ) cos( 22,5 )]a aθ θ+ − ° + − ° cos( ) cos cos sen sena b a b a b+ = ⋅ − ⋅ 112,5 1 2 67,5 22,5γ − °° −= = ° 97,582,5 22 7,5γ − °° −= = ° 82,97,5 5 23 7,5γ − °°= = ° 67,112,5 5 24 22,5γ − °°= = ° 1 3 2 4 [ ]b1_total 4 2( ) 2cos( ) cos(22,5) cos(7,5) 2g a a N i θ π = + Solução • (c) FMM para o enrolamento completo da armadura da fase a: • (d) fator de enrolamento: – Da equação geral: • p=2 e Nefase = 8Nb • [ ]b1_total 4 2( ) 2cos( ) cos(22,5) cos(7,5) 2g a a N i θ π = + 1_to b tal 4 7,6613( ) cos 2 ag a N i θ π = 1_to btal 4,8773 cos ag aiN θ= faseenr 1 e4 ( ) cos( ) 2g aa k p p iN θ π = : Nro. de pólosp enr enr1 4 2( ) cos( ) cos 2 2 8 5,093b ba ag aa k Nk Ni iθ θ π = = enr093 s5, cob aaiNk θ=1_to btal 4,8773 cos ag aiN θ= enr 5,093 4,8773 0,9577k = = Exemplo • Calcule o fator de enrolamento da fase a da figura se o número de espiras nas quatro bobinas dos dois pares externos de ranhuras for igual a seis ao passo que o número de espiras nas quatro bobinas das ranhuras internas for igual a oito. • a Eixo magnético da bobina de estator da fase a Solução • Calcule o Kenr. • De acordo com a informação sobre o número de espiras, tem-se a seguinte figura: • De acordo com a solução do problema anterior, tem-se – Total de ampère-espiras na ranhura: • FMM de 1 espira: • FMM para o problema: a Eixo magnético da bobina de estator da fase a Bobina de 6 espiras Bobina de 8 espiras 1 4 ( )cos( ) 2g a Ni θ π γ= − 1 bobina interna mais 1 externa na ranhura ( )int ext aNN i+ γ: ângulo desde o eixo magnético da fase a até o eixo magnético do par de bobinas exint t 1 4 ( ) cos( ) 2 2g a N iN π γθ= + − 2 bobinas em série Solução• Do problema anterior: • faseenr 1 e4 ( ) cos( ) 2g aa k p p iN θ π = e inf tase ext 64 ( ) 4( ) 568N NN= × + = + = enr 1 54 ( ) cos 2 6 g aai k θ π = enr56 53,6291k = enr 0,9577k = 1_total extint4 ( ) [cos( 22,5 ) cos( 7,5 ) 2 2g a a a NN i π θ θ= + + ° + + ° + cos( 7,5 ) cos( 22,5 )]a aθ θ+ − ° + − ° [ ]ext1_ inttotal 4 ( ) 2cos( ) cos(22,5) cos(7,5) 2 2g a a N iN θ π = + + exint t 1 4 ( ) cos( ) 2 2g a N iN π γθ= + − cos( ) cos cos sen sena b a b a b+ = ⋅ − ⋅ [ ]1_total 4 ( ) cos( ) 1,9156 38g a ai θπ = + 1_total 4 53,6291( ) cos 2g a a i θ π = fase e 56N = FMM: Enrolamentos distribuídos no rotor • Frequentemente os enrolamentos do rotor são distribuídos para reduzir os efeitos das harmônicas espaciais. • Enrolamentos simétrico em relação ao eixo do rotor: (N1=N10 ; N8=N3 ; N5=N6 ;....). • FMM em Enrolamentos Distribuídos • O número de espiras por ranhuras pode ser variado para controlar as harmônicas A distribuição reduz os efeitos dos harmônicos espaciais • Número de espiras (ner) nas ranhuras próximas aos pólos são menores • FMM: • 1 4 ( ) cos( ) 2 r r g r r k N Pi P θ π = sener C rn N θ= NC=número de condutores no ângulo de θr =90°. FMM em Enrolamentos Distribuídos • O número de espiras por ranhuras (ner) é uma representação teórica para obter uma onda senoidal a partir da distribuição de condutores em cada ranhura. – Na prática, não é possível distribuir os enrolamentos exatamente com a equação: – Número finita de ranhuras e de condutores nas ranhura das maquinas reais. – FMM, não é totalmente senoidal, devido à presencia de componentes harmônicas de ordem mais elevadas. • Para suprimir ditas harmônicas, é usado enrolamentos de passo encurtado ou fracionário. sener C rn N θ= NC=número de condutores no ângulo de θr =90°. FMM em Enrolamentos Distribuídos faseenr 1 e4 ( ) cos( ) 2g aa k P P iN θ π = aθ Eixo da fase b Eixo da fase c ai Eixo da fase a 1 4 ( ) cos( ) 2r r r g r k N P I Pθ π = Eixo do rotor ri Nr: número total de espiras ligadas em série Kr : Fator de enrolamento Nefase: número total de espiras por fase ligadas em série Kenr : Fator de enrolamento Campo magnético Campo magnético 4 pólos lisos • Bobina de N espiras de passo pleno (180°elét) • Permeabilidade µ → ∞ • O campo magnético Hg no entreferro é radial e constante Campo Magnético no entreferro 2 Ni g 2 Ni 2 Ni − 2 Ni g − 2 Ni Campo no entreferro uniforme • O campo magnético Hg no entreferro é radial e constante – g : FMM no entreferro • Componente fundamental: • g gH g= 2 Ni g 2 Ni 2 Ni − 2 Ni g − 1 1 4 ( ) cos g2 g g a Ni g H θ π = = 0g gB gµ= µ0:Permeabilidade do entreferro 0 01 1 4 ( ) cos g2 g g a N g iB µ π µ θ= = 2P = Campo no entreferro uniforme g gH g= 2 Ni g 2 Ni 2 Ni − 2 Ni g − enr efase 1 4 ( ) cos( ) 2g a a k N Pi P θ π = enr efase 1 4 ( ) cos( ) 2g a a k N PH g i P θ π = ⋅ 0g gB gµ= µ0:Permeabilidade do entreferro enr efase 1 04 ( ) cos( ) 2g a a k N Pi Pg B µ θ π = ⋅ Exemplo • Um gerador CA síncrono de quatro pólos com um entreferro uniforme tem um enrolamento de rotor distribuído com 263 espiras em série, um fator de enrolamento de 0,935 e um entreferro de comprimento 0,7 mm. • Supondo que a queda de FMM no aço elétrico seja desprezível, encontre a corrente de enrolamento de rotor necessária para produzir uma densidade de fluxo fundamental espacial de pico de 1,6 T no entreferro da máquina. • Campo magnético no entreferro: • Densidade de fluxo • • Rotor de 4 pólos Solução Valor pico BH B Hµ µ = ⇒ = ,H B g g µ= ⇒ = r r 1 4 ( ) cos( ) 2g rr k N I P P π θ= max r r0 0 max r 4 ( )k N g g B I P µ µ π = = g 1 2( )FMM i N N= + • Corrente: Ir • Solução r 11, 4AI = mr ax r r0 ( ) 4 P k N I g B µ π = 7r 4 4 4( ) 10 0,0 1,6 0,935 263 007I π π − × ×× × = × × r max r r04 ( ) g k NB I P µ π = Exemplo • Uma máquina síncrona de dois pólos tem um comprimento de entreferro de 2,2 cm e um enrolamento de campo com um total de 830 espiras em série. Quando excitada por uma corrente de campo de 47 A, a densidade de fluxo magnético fundamental espacial de pico no entre ferro da máquina é medida como sendo 1,35 T. • Com base na densidade de fluxo medida, calcule o fator de enrolamento kr do enrolamento de campo. Solução • Similarmente como no exemplo anterior • 0 max r r r4 ( ) g k NB I Pπ µ = BH B Hµ µ = ⇒ = ,H B g g µ= ⇒ = 1 max cos( ) 2g r P θ= 0 r max r r 1( ) 4 P B N I k g µ π = 7r 2 1( ) (1,0, 35) 4 830 4 22 10 0 4 7 k π π −× × × = r 0,9517k = r r max 4 ( ) r k N I Pπ =F 0 m ax ax mB g µ = Campo Magnético Girante • Se dois campos magnéticos estiverem presentes numa máquina, um conjugado será criado que tenderá a alinhar os dois campos magnéticos • Se um campo magnético for produzido pelo estator e outro produzido pelo rotor da máquina, então um conjugado será induzido no rotor que fará o rotor girar e se alinhar com o campo magnético do estator. aθ rθ • Sejam as correntes que entram por a, b e c: • Campo B em enrolamento 3φ ' ' ' ( ) sen A ( ) sen( 120 ) A ( ) sen( 120 ) A aa M bb M cc M i t I t i t I t i t I t ω ω ω = = − ° = + ° ' ' ' ( ) sen T ( ) sen( 120) 240 1 T ( ) sen( 12 2 0 0) 0 T aa c Mb Mc b Mt B t t B t t B t ω ω ω ∠ ° ∠ = = − = ∠ + ° °B B B =M MB Hµ B g µ⇒ = B Hµ= Hg= ' ' ' ( ) sen A.e/m ( ) sen( 120) A.e/m ( ) sen( 12 120 0) A.e m240 / 0aa M bb M cc M t H t t H t t H t ω ω ω ∠= ∠ ° = ∠ °− = + °H H H ' ( )aa tH ' ( )bb tH ' ( )cc tH ' ( )aa tB ' ( )bb tB ' ( )cc tB • No instante ωt=0° Campo B em enrolamento 3φ ' 3 ' 2 3 ' 2 ( ) sen =0 ( ) sen( 120) = ( ) sen( 120) aa M bb M M cc M M i t I t i t I t I i t I t I ω ω ω = = − − = + = 3 2' ' 2 ' 3 24 ( ) (0) T ( ) T ( 0 ) T 2 0 1 0cc bb a M M a M t B t B t B = = ∠ ∠ − ∠ ° = ° ° B B B 'liq ' 'aa b ccb= + + BBB B liq 120 3 [ 1 4 ]21 0 2 M B ∠ ° ∠= + =°−B 'bbB'ccB liqB liq 90 3 3 2 M B ∠ − °=B liq 3 3(0) ( ) ( ) 2400 2 2 120M MB B∠ ° ∠= ° °+∠ + −B liq 1,5 90MB ∠ −= °B • No instante ωt=90° Campo B em enrolamento 3φ ' 1 ' 2 1 ' 2 ( ) sen = ( ) sen( 120) = ( ) sen( 120) aa M M bb M M cc M M i t I t I i t I t I i t I t I ω ω ω = = − − = + = − ' 1 1 ' ' 2 2 ( ) T ( ) T ( ) 120 4 0 2 0 T M M M aa b c b c t B t B tB = = ∠ − = ∠ ° ∠ − ° °B B B [ ]liq 241 1 2 1 2 020 1 0MB ∠∠ ° − =∠°= − °B 'liq ' 'aa b ccb= + + BBB B liq 1,5 0MB= ∠ °B 'aaB 'bbB 'ccB liqB liq 1 1( ) ( ) 2 2 00 12 40 2M M MB B B∠= + ∠ °− −°∠ ° +B Campo B em enrolamento 3φ liq 1,5 0MB= ∠ °Bliq 1,5 90MB ∠ −= °B ωt=0° ωt=90° 'bbB'ccB liqB 'aaB 'bbB 'ccB liqB Campo B em enrolamento 3φ • A densidade de fluxo magnético líquido (Bliq) sempre apresentará o mesmo valor de (1,5 BM) e estará girando com a velocidade angular ω • 'liq ' '( ) ( ) ( ) ( )b caa b ct t t t= + + BBB B liq ( ) sen + sen( 1 12020) + sen( 240) 2400 TM M Mt B t B t B tω ω ω∠− ∠= −∠B liq ( ) 1,5 se 0 90n 1,5 cosM Mt B t B tω ω∠ −° ∠ °=B liq ( ) (1,5 sen ) xˆ (1,5 cos ˆ) yM Mt B t B tω ω= −B se: =1 0 e ˆˆ 0x 9y=1∠ ° ∠ ° xˆ e yˆOnde: são vetores unitários na direção “x” e “y” ' ' ' ( ) ( 12 ) ( ) 12 sen A sen( ) A sen ) A0 0 ( aa M M cc M bb i t I t I t I ti t i t ω ω ω + = = − ° ° = FMM com inversão de campo • Sempre: • Inicialmente: Seq. ABC Invertendo: Seq. ACB • Campo líquido inicial, sequência ABC ou positivo. • Invertendo o sentido de rotação do campo: Seq. ACB liq 0 120sen + sen( ) 120 120+ sen 240)( ) (M M MB t B t B tt ω ω ω∠ ° += ∠ °∠ ° −B liq 120sen + sen( ) 120 +0 12 240( ) sen( )0M M MB tt B t B tω ω ω+ ∠ °° °∠ −= ∠B ' ' ' ( ) ( 12 ) ( ) 12 sen A sen( ) A sen ) A0 0 ( aa M M cc M bb i t I t I t I ti t i t ω ω ω + = = − ° ° = 'liq ' '( ) ( ) ( ) ( )b caa b ct t t t= + + BBB B ' ' ' ( ) ( 12 ) ( ) 12 sen A sen( ) A sen ) A0 0 ( aa M M cc M bb i t I t I t I ti t i t ω ω ω − = = + ° ° = a b c FMM com inversão de campo • Invertendo o sentido de rotação do campo: Seq. ACB • liq ( ) 1,5 se 0 90n 1,5 cosM Mt B t B tω ω∠ +° ∠ °=B liq ( ) (1,5 sen ) xˆ (1,5 cos ˆ) yM Mt B t B tω ω= +B liq 120( ) sen + sen( )0 1212 240+ sen( )0 0M M Mt B t B t B tω ω ω+ ∠ °° − ∠= °∠B se: =1 0 e ˆˆ 0x 9y=1∠ ° ∠ ° xˆ e yˆOnde: são vetores unitários na direção “x” e “y” ' ' ' ( ) ( 12 ) ( ) 12 sen A sen( ) A sen ) A0 0 ( aa M M cc M bb i t I t I t I ti t i t ω ω ω − = = + ° ° = ' ( )aai t ' ( )bbi t ' ( )cci t FREQUÊNCIA E TENSÃO GERADA • Para máquinas de 2 pólos: • Ângulo em graus em ângulos elétricos (ae) ou radianos elétricos e não em unidades mecânicas ou geométricas. – θae: ângulo em unidades elétricas – θa: ângulo espacial ou geométrico • Frequência elétrica: • n: velocidade mecânica em rotações por minuto (rpm) = n/60 rps • ωm é velocidade mecânica em radianos por segundos Máquina Síncronas ( ) 2ae a Pθ θ= ⋅ ( ) [Hz] 2 60e P nf = ⋅ ( 2)e Pω ω= ⋅ m 120 [rpm]efn P = Frequência da tensão gerada • 120 p nf ×= 8 pólos 2 pólos ae aθ θ= 4ae aθ θ= • O campo magnético girante desse estator pode ser representado como dois polos: – Norte (fluxo deixa o estator) e – Sul (fluxo entra no estator) • A cada ciclo elétrico de corrente aplicada, os polos dão uma volta mecânica completa ao redor do estator. Então: • • 2 pólos • Frequência e velocidade de rotação Hzse smf f= rad/sse smω ω= fsm e ωsm: velocidade mecânica dos campos magnéticos do estator em rotações por segundo e em radianos por segundo • A cada ciclo elétrico de corrente aplicada, os polos dão duas voltas mecânica completas ao redor do estator. • • 4 pólos Frequência e velocidade de rotação 2se smθ θ= 2 rad/sse smω ω= 2 Hzse smf f= fse e ωse: frequência elétrica das correntes do estator em hertz e em radianos por segundo 2se sm pθ θ= 2 Hzse smf f p = rad/ 2 sse sm pω ω= Máquinas síncronas • Para uma máquina de um par de pólos, a cada giro das espiras teremos um ciclo completo da tensão gerada. • Os enrolamentos podem ser construídos com um número maior de pares de pólos, que se distribuirão alternadamente (um norte e um sul). – Neste caso, teremos um ciclo a cada par de pólos. • Os geradores da usina hidrelétrica de Itaipu possuem 78 pólos e giram a uma velocidade de 92,3 rpm. Velocidades síncronas • Velocidades síncronas correspondentes para as frequências e polaridades mais utilizadas: Frequência da tensão gerada • O valor da tensão gerada por um gerador CA depende da intensidade do campo e da velocidade do rotor. • Como a maioria dos geradores funciona com velocidade constante (geradores síncronos), o valor da fem induzida (ou tensão gerada) é controlado através da excitação do campo. • A frequência da FEM gerada depende do número de pólos do campo e da velocidade do rotor: • rpm Hz 120 n f p× = • θse : Ângulo elétrico (θae ) • θsm : Ângulo mecânico • fse : frequência elétrica das correntes do estator em hertz (Hz) • fsm : frequência mecânica do campo magnético do estator em hertz (Hz) • ωse : frequência elétrica das correntes do estator em radianos por segundo (rps) • ωsm : velocidade mecânica do campo magnético do estator em radianos por segundo (rps) • nsm : velocidade mecânica do campo magnético do estator em radianos por minuto (rpm) Frequência e velocidade de rotação 2se sm Pθ θ= [Hz] 2se sm Pf f= [rps] 2se sm Pω ω= _ 60 sm rpm sm n f = 120 s se mn pf = Exemplo • Considere um estator trifásico excitado com correntes equilibradas de 60 Hz. – Obtenha a velocidade angular síncrona em rad/s e a velocidade em rpm para um estator com dois pólos, com quatro e com seis pólos: • θse : Ângulo elétrico (θae ) • θsm : Ângulo mecânico • fse : frequência elétrica das correntes do estator em hertz (Hz) • fsm : frequência mecânica do campo magnético do estator em hertz (Hz) • ωse : frequência elétrica das correntes do estator em radianos por segundo (rps) • ωsm : velocidade mecânica do campo magnético do estator em radianos por segundo (rps) • nsm : velocidade mecânica do campo magnético do estator em radianos por minuto (rpm) Frequência e velocidade de rotação 2se sm Pθ θ= [Hz] 2se sm Pf f= [rps] 2se sm Pω ω= _ 60 sm rpm sm n f = 120 s se mn pf = Solução • Para uma frequência de fse = 60 Hz, a frequência angular elétrica é igual a: • Usando as seguintes equações: • [rad] [Hz]2 120 377 rad/sse sefω π π= = ≈ rad[ ]s2se ms Pω ω= [rpm] [Hz] [s]60 2 m se n Pf = ×rad rad[ ] [ ]s s 2 ms seP ω ω= [rpm] 120 m sen f p = Pólos nm (rpm) ωms (rad/s) 2 3600 120π ≈ 377 4 1800 60π 6 1200 40π [volta] [s]rad[rpm] [ ]s [rad] [min] 1 60 2 1m ms n ω π = × × [s]rad[ ] [rpm] [rad] 60 2sm sm n ω π = × [elet ] [mec] 2 Pθ θ° = ° rad[ ]s 1[ ]s [rad]2 2 ms se Pf ω π = × Exercício • Repetir o exemplo anterior, para um estator trifásico excitado por correntes equilibradas de 50 Hz. • Rpta.: Pólos ns (rpm) ωs (rad/s) 2 3000 100π 4 1500 50π 6 1000 100π/3 Exemplo [rpm] 120 m sen f P = TENSÃO INDUZIDA – MAQ. SÍNCRONATensão induzida em máquinas CA cos( )M mB B tω α= − Tensão induzida: eind = (v × B)⋅l • Se a espira estiver girando com velocidade angular ω, o ângulo θ da espira aumentara linearmente com o tempo: θ = ω.t • Velocidade tangencial: • r: rádio de rotação da espira • 2 sen( t)ind rl Be ω ω= θ v r ω= ⋅ θ2 seninde vBl= 2= sen( t)ind rle Bω ω Área da espira: A sen( 0 )M mBB tω −= ° 2 sen( t)inde r Blω ω= • Aqui a espira está fixa e o campo B é girante. – B varia senoidalmente com o ângulo mecânico – B é sempre radial α: ângulo medido desde a direção do valor pico de B. ωm é a velocidade angular do rotor Tensão induzida em máquinas CA cos( )M mB B tω α= − Tensão induzida em máquinas CA ind 2 cosM me vB l tω= mv rω= ind 2( ) cosm M me r B l tω ω= ind c s2 oM m mre lB tω ω= φ , m eω ω ω= = ind cose tφω ω= Para um estator de 2 pólos Para uma bobina de 1 espira ind coscNe tφω ω= Para uma bobina do estator de Nc espiras Tensão eficaz: ef 2 cE fNπ φ= rms max 2V V= 2 fω π= θ2 seninde vBl= ( )e = ×v B l • Se 3 bobinas com Nc espiras; desfasadas 120° entre si), foram dispostas ao redor do campo magnético do rotor (BM): • As tensões induzidas em cada bobina: – Estará também desfasadas 120° entre si. • Então: um conjunto de correntes trifásicas pode gerar um campo magnético girante uniforme no estator • E um campo magnético girante uniforme pode gerar um conjunto de tensões trifásicas em um estator. Tensão induzida em máquinas CA 3ph ' ' ' ( ) sen ( ) sen( 12 ) ( ) sen 0 1 0( )2 aa bb c cc c c e t t e t t N N Ne t t φω ω φω ω φω ω − ° + = = ° = Tensão eficaz em um estator trifásico • Tensão eficaz (rms) – OBS: a tensão eficaz nos terminais da máquina dependerá da ligação do estator: • ∆ (Eef_∆ = EA) ou Υ (Eef_Υ = √3 EA) max cE N φω= 2 fω π= max 2 cE fNπ φ= max 2A EE = 2 cAE fNπ φ= fase ee nrc N kN = fase e re n2AE N k fπ φ= ' ' ' ( ) sen ( ) sen( 12 ) ( ) sen 0 1 0( )2 aa bb c cc c c e t t e t t N N Ne t t φω ω φω ω φω ω − ° + = = ° = Exemplo • A densidade de fluxo de pico do campo magnético do rotor é 0,2 T e a velocidade de rotação mecânica do eixo é 3600 rpm. O diâmetro do estator da máquina tem 0,5 m, o comprimento de sua bobina é 0,3 m e há 15 espiras por bobina. A máquina esta ligada em Y. – (a) quais são as três tensões de fase do gerador em função do tempo – (b) qual é a tensão de fase eficaz desse gerador – (c) qual é a tensão eficaz nos terminais desse gerador Solução • (a) ou – O fluxo é dada: – Velocidade do rotor: • As tensões de fase: • 2 lBrφ = (2 ) (0,5) (0,3) (0,2) 0,03Wbr lBφ = = × × = (3600 rpm)(2 rad)(1min/60s) 377 rad/ sω π= = max 2 cE fNπ φ= max cE N ωφ= max 0,03( )( )(377 r15espi ad/ s)ras 1W ,7 Vb 69E = = ' ' ' ( ) 169,7sen 377 ( ) 169,7sen(377 120 ) ( ) 169,7sen(377 240 ) aa bb cc e t t e t t e t t = = − ° = − ° Solução • (b) Tensão de fase eficaz: • (c) Por estar ligado em Y: max 2A EE = 169,7 120V 2A E = = 3T AV E= 3(120V) 208VTV = = CONJUGADO INDUZIDO Conjugado induzido em uma máquina CA • A máquina operando em condições normais, há 2 campos magnéticos presentes – Do circuito do rotor – Do circuito do estator Produz o conjugado ou torque da máquina Conjugado induzido • Onde: – k: fator que depende da construção da máquina – BS: Campo magnético do estator – θ: ângulo entre Blaço e BS que é igual ao ângulo θab = θcd. • laço laço( )( ) senind S S AGB s BA B G en Bτ µ θ θ µ = = ⋅ laço senind SkB Bτ θ= laçoB SB a b d c θ SB SB 90° θ θ laçoind Skτ = ⋅ ×B B O produto vetorial indica um vetor de conjugado para dentro da pagina o conjugado é horário ( )( ) senind SA i Bτ θ= 2A rl= laçoB Gi µ ⋅= Conjugado induzido em uma máquina CA • A distribuição do fluxo no estator: – BS(α) é positiva quando aponta radialmente para fora. (do rotor para estator) • Da força induzida: ind ( )i= ×F l B se( n) SS BB αα = ( ) senSS BB α α= Conjugado induzido em uma máquina CA • Da força induzida 1: • Da força induzida 2: • ind ind,1F (l B) F senSi ilB α= × ⇒ = ( ) senSS BB α α= ind, i ,1 1 nd (r F) sen , anti-horárioSrilB τ ατ = × = ind,2 ind (r F) sen , anti-horárioSrilB τ ατ = × = ind ind,2F (l B) F senSi ilB α= × ⇒ = ind,1 ind,2indτ τ τ= + ind,1τ ind,2τ ind 2 sen , anti-horárioSr Bilτ α= Conjugado induzido em uma máquina CA • A corrente i que flui na bobina do rotor produz nela própria um campo magnético (intensidade HR) – Cte: é uma constante de proporcionalidade • O ângulo entre BS e HR é γ • – K é uma constante que depende da construção da máquina. iN= ⋅ , NH H Cte g g i i⋅= ⇒ = = ⋅ RH iCte= ⋅ ind sen , anti-horárioR SBHK ατ = 180γ α= − ind senR SHK Bτ γ= ⋅ ⋅ ⋅ αi i ind 2 senSir lBτ α⋅= ⋅ R RH Bµ= Conjugado induzido em uma máquina CA – k não será constante porque a permeabilidade µ varia com a saturação magnética da máquina. • equação para estudos qualitativos /k K µ=R RB Hµ= ind sen , anti-horárioR SBHK ατ = ×K=i d Sn RH Bτ ×k=i d Sn RB Bτ Conjugado induzido em uma máquina CA • O campo magnético líquida dessa máquina será: • = Rliq SB +BB )R Rkτ = × −ind liq( BBB RS = −liqB BB ( )R R Rkτ = × − ×liqind BB B B Rkτ = ×d iin l qB B senRk BB δτ = × liqind liqBδ RB SB Conjugado induzido em uma máquina CA • O campo magnético líquida dessa máquina será: • = Rliq SB +BB )R Rkτ = × −ind liq( BBB RS = −liqB BB ( )R R Rkτ = × − ×liqind BB B B Rkτ = ×d iin l qB B senRk BB δτ = × liqind aθ rθ RB liqB SB δ γ δ liqB SB γ RB PASO DE UMA BOBINA fases r Pn = sen( 2) sen( 2)d n n k γ γ ⋅ ⋅ = sen( ) 2p k ρ= enr d pk k k= ×360 [ mec]p Pρ ° = ° θm: ângulo mecânico coberto pela bobina ρp: passo polar da máquina [ ele]2 m Pθρ = × ° soma da induzida nas bobinas por f aritmetica fem fem ase soma da induzida nas bobinas por fasorial fased E k nE φ φ = = cos 2p k β= 1 soma da nos lados da bob aritmetic ina 2 soma tensão tensãoda nos dois dois fasorial lados da bina bo a C p Ek E = = sen( ) 2p k hρ= sen( 2) sen( 2)d k n n h h γ γ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ 180 elet. r P γ °=180β ρ+ = ° Passo de uma bobina • As tensões de saída das bobinas do estator são senoidais porque a distribuição da densidade de fluxo no entreferro é senoidal. • Se a distribuição não é senoidal, então as tensões de saída do estator também serão não senoidal. – Em geral a distribuição da densidade de fluxo (B) no entreferro de uma máquina não é senoidal. • Uma técnica importante para reduzir as harmônicas é o uso de enrolamentos de passo encurtado ou fracionário. Encurtamento de passo Passo completo Passo encurtado Bobina de passo encurtado Bobina de passo pleno Bobina de passo encurtadopasso encurtado 5/6 passo pleno 6/6 Passo encurtado Passo completo Passo encurtado 2 β 2 β β Paso polar • Determinado pela distância em ranhuras entre o início de duas bobinas interligadas da mesma fase. • O passo polar define a região onde será concentrado um pólo magnético formado por esta bobina. • O enrolamento de passo fracionário requer o uso de menos cobre que o de passo inteiro (cabeças de bobinas frontais e posteriores mais curtas), – têm, aproximadamente, as mesmas características do passo inteiro as cabeças de bobinas frontais e posteriores são inativas. Fator de passo kp ( ) cos( )MB tBα ω α= − A rotação do rotor é anti-horária A tensão é para dentro da página, (B é negativa) 2 β 180β ρ= ° − Enrolamento encurtado de passo ρ βρ ρ Fator de passo kp. – β : é 180° - ângulo elétrico abrangido pela bobina (ρ) – ρ : ângulo em graus elétrico abrangido pela bobina. 12 cos 2c E E β= cos 2p k β= 180β ρ= ° − sen 2p k ρ= 1 1 2 cos 2 cos 2 2p Ek E β β = = 1 soma da nos lados da bob aritmetic ina 2 soma tensão tensãoda nos dois dois fasorial lados da bina bo a C p Ek E = = βρ Fator de passo kp • O passo polar é a distância angular entre dois pólos: ρp. • Enrolamento de passo encurtado ou ângulo elétrico coberto pela bobina: ρ • Ângulo que abrange a bobina em graus mecânicos: θm, • ele180 p mθρ ρ = × ° θm: ângulo mecânico coberto pela bobina ρp: passo polar da máquina 180 2360 m mP P ρ θ θ = × ° = ° 2 mPρ θ= mec360 [ ]p P ρ °= ° 90 mec.(4pólos) 180 elét .(sempre) p p ρ ρ = ° = ° sen 2p k ρ= sen 4p mk Pθ= • Calcule o fator de passo kp, se o passo polar da bobina é 5/6. para uma máquina de 2 pólos. • SOLUÇÃO: – Este passo polar abarca 5/6 da distância entre dois pólos adjacentes. ( θm = (5/6)ρp ) – Pólos adjacentes em graus elétricos sempre é 180°. • Exemplo θm: ângulo mecânico coberto pela bobina ρp: passo polar da máquina 180 mec. 180 elé p p ρ ρ = ° = ° 360 p P ρ °= 180 p m ρ ρ θ = × ° 180 15 5 0 6 ρ = × ° = ° sen 2p k ρ= 150sen 0,9659 2p k °= = Exemplo • Uma armadura com 72 ranhuras, tendo quatro pólos, é enrolada com bobinas abrangendo 14 ranhuras (ranhura 1 até ranhura 15). Calcule: – a. O ângulo abrangido por uma bobina de passo inteiro (espaço ocupado por pólo). – b. O espaço ocupado por bobina em graus elétricos. – c. O fator de passo. Solução • a. O ângulo abrangido por uma bobina de passo inteiro (espaço ocupado por pólo). – São r = 72 ranhuras para 4 pólos espaço ocupado por pólo: • b. O espaço ocupado por bobina em graus elétricos. • c. O fator de passo. • 18ranhura7 s p o 4 2 / ól P r = = ou 18 ranhuras ocupam 180° elét. 180 140[ ele4 ]1 18 ρ = × ° = ° Número de ranhuras que ocupa a bobina Número de ranhuras ocupada por pólo Ângulo mecânico entre ranhuras: γ = 360/72=5°mec sen 2p k ρ= 140sen 0,9397 2p k = = θm: ângulo mecânico coberto pela bobina ρp: passo polar da máquina 180 p m ρ ρ θ = × ° Fator de Passo kp • Muitas vezes é conveniente falar que uma bobina da armadura tem o passo fracionário, expresso como uma fração, ou seja, 5/6 de passo, ou 11/12 de passo, etc. • Em tal caso, os graus elétricos abrangidos, ρ , valem: – (5/6) x 180°, ou 150°ele; – (11/12) x 180°, ou 165°ele, etc.; • EXEMPLO: Uma armadura com 6 pólos, 96 ranhuras, é enrolada com bobinas tendo um passo fracionário 13/16. Calcule o fator de passo. • SOLUÇÃO: • 180 146,1 6 253 1 ρ = × ° = ° 73,2sen 0,9569pk = = 6P = 96r = Tensão induzida – passo encurtado Passo completo Passo encurtado efase2 cos( )A p mE N k f tπ φ ω= • Para um passo polar: Tensão induzida do passo encurtado 360 360 180 2p P ρ ° °= = = ° ( ) cos( t )MB Bα ω α= − ind (v B) le = × ⋅ ρ ba (v B) le = × ⋅ ba (90 )2 = cos[ ]M mve t lB ω ρ ° +− − ba = cos( t 90 2 )M mvB le ρω − ° −− ba apontando para forae Bv l= → a b • Tensão induzida do passo encurtado ( ) cos( t )MB Bα ω α= − ind (v B) le = × ρ dc (v B) le = × dc (= co 2 t ])s[ 90M me Bv l ρω − ° −+ dc = cos( t 90 2 )M mvB le ρω − ° ++ dc apontando para forae vBl= → cb (v B) l 0e = × = ad (v B) l 0e = × = O produto: v×B é perpendicular a l d c Tensão induzida do passo encurtado ind ba dce e e= + ind cos( t 90 2) cos( t 90 2)m mM Ml vBe vB lω ρ ω ρ= − − ° − + − ° + cos( ) cos( )λ λ− =cos(90 ) sen( )λ λ° − = sen( ) sen( )cos( ) cos( )sen( )α β α β α β+ = + ind sen( )2 cos t)2 (M mlBve ω ρ = φω ind cos( t)p me kω ωφ= numa bobina de uma espira simples: Fator de passo da bobina kp=sen(ρ/2) mv rω= MBAφ = ⋅ 2A rl= ind [cos( t 90 2)mMB lve ω ρ= − − ° − − d c b a cos( t 90 2)]mω ρ− − ° + Tensão induzida do passo encurtado • Tensão induzida para uma bobina de 1 espira: • Para uma bobina de Nc espiras: – Tensão máxima: – Tensão eficaz: • Para máquinas de mais de dois pólos: ind cos( t)p me k φω ω= ind cos( t)C p mke N φω ω= maxE max (2 )pC C pN NE k k fφω φ π= = max 2 2A pC E E kN fπ φ= = 1sen( ) 22p mk Pθ = ⋅ Exemplo • Um gerador de 60 Hz síncrono 3φ de 2 pólos ligado em Y e rotor cilíndrico tem um enrolamento de campo (rotor) com Nf=68 espiras em série distribuídas e um fator de enrolamento kf=0,945. O enrolamento de armadura (estator) tem Na=18 espiras em série por fase e fator de enrolamento ka=0,933. O comprimento do entreferro é g=4,5 cm, e o raio médio do entreferro é r=0,53 m. O comprimento ativo do enrolamento de armadura é l=3,8 m. • O rotor é acionado por uma turbina a vapor a uma velocidade de 3600 rpm. Para uma corrente contínua de campo de If=720 A. Calcule: • (a) a FMM fundamental de pico (Fmax) produzida pelo enrolamento de campo. • (b) a densidade de fluxo fundamental de pico (Bg1)pico • (c) o fluxo fundamental por pólo • (d) valor eficaz da tensão gerada em circuito aberto na armadura Solução • FMM pico: • Densidade de fluxo pico: – 0 max maxB g µ = r r 1 4 ( ) cos( ) 2rg r INk P P θ π = Valor pico ( rotor) f max f4 ( ) P f k N I π = max 0,9454 68( )720 2π × = 4 max 2,94 10 A×esp./pólo= × 47 max 2 2,94 14 10B 0,821T 4,5 0 10 π − −= =× ×× × θr: Ângulo medido a partir do eixo magnético do rotor r: rádio até o entreferro l : comprimento axial do ferro do estator Solução • Fluxo no pólo: • Integrando a densidade do campo B para encontrar o fluxo fundamental de entreferro por pólo: • 2( )2 ( ) 3,8( )(0, 0,821 ) [Wb]53 2P Φ = × 3,31 [Wb]PΦ = max2 [Wb]P B AΦ = x rma Pcos( ) 2 P P P r Bl r d π π θ θ + − Φ = ∫ max 2( )2 [Wb]P B l rP Φ = 0 max maxB g µ = 1 max cos( )2g r P θ= m x1 a cos( )2g r PB B θ= 2P = max 2( ) sen( ) 2 rP P P PB P l r π π θ − Φ = Solução • Tensão eficaz de circuito aberto: (ligado em Y ) • max m ae re f en s22ef P k E E f Nπ= = Φ _ 0,9332 (60)( )(18)(3,31)ef aE π= 14,8kVefE = ,linha 3(14,8) kV 25,7 kVefE = = 3,31 [Wb]PΦ = max_ me fase22ef a Pa f k E E Nπ= = Φ Fator de Distribuição kd • Todos os lados de bobina de uma dada fase são encaixados em ranhuras adjacentes e são conhecidos como agrupamentos de fase. • 6 agrupamentos de fase nesse estator de dois polos. • Em geral, há 3P agrupamentos de fase em um estator de P polos, P em cada fase. Enr. Distribuído de passo pleno • 4 bobinas por cada fase; 2 pólos Fator de Distribuição • Esse enrolamento ainda tem agrupamentos de fase, mas dentro de uma ranhura individual as fases das bobinas podem estar misturadas. • Na fig. o passo das bobinas é 5/6 ou 150°ele. Enr. Distribuído de passo encurtado • 4 bobinas por cada fase; 2 pólos • 12 ranhuras do estator 150ρ = ° 5ρ γ= × 12 80 30 2 1γ °= = ° 0 P 18 r γ °= Fator de Distribuição kd • A divisão do número total de espiras necessárias em bobinas separadas permite um uso mais eficiente da superfície interna do estator e propicia uma resistência estrutural mais elevada, porque as ranhuras abertas na estrutura do estator podem ser menores (menos profundas). • Entretanto, o fato de que as espiras que compõem uma dada fase estão em ângulos diferentes significa que suas tensões serão menores do que poderia ser esperado se fosse de enrolamento concentrado. Fator de Distribuição kd • Para a figura, a máquina tem um enrolamento de camada única, com o enrolamento de estator de cada fase (cada agrupamento de fase) distribuído entre três ranhuras distanciadas γ = 20° entre si. • Se a bobina central da fase a tiver inicialmente uma tensão dada por: • Nas outra bobinas da fase a: • A tensão total da fase a: 2 0 VaE E= ∠ ° 1 20 VaE E= ∠ − ° 3 20 VaE E= ∠ ° 1 2 3 Va aa aE EE E= + + Fator de Distribuição kd • fase a : • Essa tensão na fase a não é bem o que seria esperado se todas as bobinas de uma dada fase tivessem sido concentradas na mesma ranhura. Ea teria sido 3E. • O fator de distribuição kd: é a razão entre a tensão real em uma fase de um enrolamento distribuído e o valor esperado no caso de um enrolamento concentrado, para o mesmo número de espiras. 1 2 3 Va aa aE EE E= + + 20 0 20 Va E E EE = ∠ − ° + ∠ ° + ∠ ° [cos( 20 ) sen( 20 ) 1a E jE = − ° + − ° + + cos(20 ) sen(20 )]Vj+ ° + ° 2 cos(20 ) 2,879 VaE E E= ° = γ = 20°. Fator de Distribuição kd • Para um enrolamento de n ranhuras por agrupamento de fase, distanciadas de γ graus, é dada por: • γ γ nγ2 γ 2 γ γ γ γ real esperada sem distribuiçãod V V k φ φ = 2,879 0,960 3d Ek E = = sen( 2) sen( 2)d n n k γ γ = soma da induzida nas bobinas por f aritmetica fem fem ase soma da induzida nas bobinas por fasorial fased E k nE φ φ = = 180 r Pγ °= fases r Pn = n : número de bobinas por fase Exemplo • Uma máquina trifásica, armadura com 6 pólos, 96 ranhuras, é enrolada com bobinas tendo um passo fraccionário 13/16 (utiliza 13 ranhuras –> passo encurtado, de 16 ranhuras –> passo completo). • Calcule o fator de passo (kp) • Calcule o fator de distribuição (kd) Solução • Calcule o fator de passo (kp) • sen( ) 2p k ρ= 180 p m ρ ρ θ = × ° 360 [ mec]p P ρ °= ° θm: ângulo mecânico coberto pela bobina ρp: passo polar da máquina (13 / 16 60) 48,75mθ = × =° °66 360 0pρ ° = = °(13 / 16)m pθ ρ= × 146,25 2 48,75 6ρ ×= = ° 146,25sen( ) 0,95694 2p k °= = [ elét] 2 m Pρ θ = × ° 2 m Pρ θ = × sen( ) 2p k ρ= Exemplo • Calcule o fator de distribuição; kd para uma armadura trifásica de quatro pólos, tendo: – a) 12 ranhuras – b) 24 ranhuras – c) 48 ranhuras – d) 84 ranhuras • a) r = 12 ranhuras – Solução 4 180 60 elét 12 .γ °= = ° fases q Pn = ranhuras pólo×fase 12 4 3 1n = = sen( 2) sen( 2)d n n k γ γ = sen( 2) 1 sen( 60 60 2) 1 1d k ×= = 180 q P γ °= • b) r = 24 ranhuras • c) r = 48 ranhuras • d) r = 84ranhuras • Solução 4 180 30 elét 24 .γ °= = ° fases q Pn = ranhuras pólo×fase 24 4 3 2n = = sen( 2) sen( 2)d n n k γ γ = sen( 2) 0,96593 sen( 2) 30 30 2 2d k ×= = × 4 180 15 elét 48 .γ °= = ° ranh pólo×fase3 48 44n = = sen( 2) 0,9558 s 8,5714 8,5en( 2)714 7 7d k ×= = × sen( 2) 0,95766 sen( 2) 15 15 4 4d k ×= = × 60 74 180 8,571 84 4γ °= = = 3 784 4n = = Exemplo • Uma armadura com 72 ranhuras, tendo quatro pólos, é enrolada com bobinas abrangendo 14 ranhuras (ranhura 1 até ranhura 15). Calcule: – (a) o ângulo abrangido por uma bobina de passo inteiro (espaço ocupado por pólo) – (b) o espaço ocupado por bobina em graus elétricos. – (c) o fator de passo. Solução • (a) 72 ranhuras para 4 pólos: – Espaço ocupado por pólo: 72/4 = 18 ranhuras por pólo – 18 ranhuras será ocupado por 180 graus elétricos • 18 ranhuras será ocupado por 90 graus mecânicos • (b) espaço ocupado por bobina: – 18 ranhuras 180 graus elétricos – 14 ranhuras ρ graus elétricos • (c) fator de passo: • 14 180 140 18 ρ = × ° = ° 1sen( ) sen( ) 2 22 m pk Pθ ρ = = 70mθ = ° sen( ) sen1 740 0 0,94 2p k = = ° =° 14 1490 4 1 3 0 8 18 6 mθ ×= ×= Exemplo • Da figura ao lado, calcule os fatores de distribuição, de passo e de enrolamento. 150° 2 pólos • Observa-se que há duas bobinas por cinto de fase, separados por um ângulo elétrico de 30°, então: • Bobinas de passo encurtado: • Fator de enrolamento: Solução sen( ) 2p k ρ= 150° 150ρ = ° 150sen( ) 0,966 2p k = = enr d pk k k= × sen( 2) sen( 2)d n n k γ γ ⋅ ⋅ = 2 pólos fases r Pn = 3 212 2n = = sen( 2) 0,966 sen( 2) 2 30 302d k ⋅= = enr (0,966)(0,966) 0,933k = = • Enrolamento de camada única; Enrolamento de estator de cada fase distribuído entre três ranhuras distanciadas 20° entre si. • Seja a tensão inicial, na fase a (bobina a2) • Calcule a tensão nas outras fases • Calcule o fator de distribuição kd. Exemplo 2 0aE E= ∠ ° • γ = 20°. • Nas outras bobinas: • Tensão na fase a: – Fasorial: – Aritmética: • Solução a 1 2 3= a a a+ +E E E E a = 20 0 20E E E∠ − ° + ∠ ° + ∠ °E a = 2 cos 20 2,879E E E+ ° =E arit = 3E E 2,879 0,960 3d Ek E = = 2 0aE E= ∠ ° 1 20aE E= ∠ − ° 3 20aE E= ∠ ° Exemplo • O estator de uma máquina síncrona trifásica, de dois pólos é ligada em Y, é usado para construir um gerador. • As bobinas são de camada dupla, com 4 bobinas de estator por fase, distribuídas como na figura. • Cada bobina consiste em 10 espiras. Os enrolamentos têm um passo elétrico de 150°. • O rotor (e o campo magnético) está girando a 3000 rpm e o fluxo por polo nesta máquina é 0,019 Wb. – (a) qual é o passo de ranhura em graus mecânicos; em graus elétricos – (b) Quantas ranhuras são ocupadas pelas bobinas do estator – (c) qual é a tensão de fase em uma das fases do estator dessa máquina – (d) qual é a tensão de terminal da máquina Solução • (a) O estator tem 6 agrupamentos de fase (bobinas associadas a cada fase) com 2 ranhuras por agrupamento 12 ranhuras, passo de ranhura:– ∠ elétrico = ∠ mecânico = 30° (P=2) • (b) Há 6 ranhuras por pólo (12 ranhuras e 2 pólos) • Passo de bobina é de ρ=150° elét.: • 150°/180° = 5/6 – 180 18 1 0 2 30 2r P γ ° °= = = ° 150° Bobina ocupam 5 ranhuras do estator rpm 3000 rpmn = 0,019Wbφ = Solução • (c) tensão em uma única fase: – Frequência f : – Fator de passo: – Fator de distribuição: • (3000 rpm)( pólos) 50Hz 1 0 2 2 f = = 150° sen( 2) sen( 2)d n n k γ γ ⋅ ⋅ = 150sen( ) 0,966 2p k =°= 150ρ = ° fase e re n2AE N k fπ φ= sen( ) 2p k ρ= fases r Pn = 120 mnf P= 2P = 30γ = ° 3 212 2n = = rpm 3000 rpmn = 0,019Wbφ = Solução • (c) tensão em uma única fase: – Fator de distribuição: • Logo: • (d) tensão terminal da máquina: • 0,966 0,9662 (40esp)( x )(0,019 Wb)(50Hz)AE π= 157 VAE = 150° sen( 2) 0,966 sen( 30 3 2 2 0 2)d k ⋅= = ⋅ 2n = fase e re n2AE N k fπ φ= 50Hzf = 0,966pk = sen( 2) sen( 2)d n n k γ γ ⋅ ⋅ = 30γ = ° 3t AV E= 3(157 V) 272VtV = = 0,019Wbφ = fases r Pn = sen( 2) sen( 2)d n n k γ γ ⋅ ⋅ = sen( ) 2p k ρ= enr d pk k k= ×360 [ mec]p Pρ ° = ° θm: ângulo mecânico coberto pela bobina ρp: passo polar da máquina 2 m Pρ θ= × soma da induzida nas bobinas por f aritmetica fem fem ase soma da induzida nas bobinas por fasorial fased E k nE φ φ = = cos 2p k β= 1 soma da nos lados da bob aritmetic ina 2 soma tensão tensãoda nos dois dois fasorial lados da bina bo a C p Ek E = = sen( ) 2p k hρ= sen( 2) sen( 2)d k n n h h γ γ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ 180 elet. r P γ °= Harmônicos em Enrolamentos Em dois pólos Polifásicos: exemplo trifásico Harmônicas Freq. Fundamental (f0 ou w0) 3ra harmônica (3f0 ou 3w0) 5ta harmônica (5f0 ou 5w0) 7ma harmônica (7f0 ou 7w0) • Produção de Campos Magnéticos em Enrolamentos Distribuídos Polifásicos (P=2) • O uso de enrolamentos distribuídos introduz problemas adicionais. • A presença de ranhuras uniformes na periferia interna do estator causa variações regulares na relutância e no fluxo ao longo da superfície do estator. • Essas variações regulares produzem harmônicas nas ranhuras. Harmônicas nas ranhuras Para dois pólos Harmônicas nas ranhuras • Harmônicas de ranhura ocorrem em frequências determinadas pelo espaçamento entre ranhuras adjacentes: – hranhura: índice o número da componente harmônica – ranhuras: número de ranhuras do estator – M: um número inteiro – P: Pólos da máquina ranhura 1 ranhuras2 P h M ×= × ± M=1 para harmônicas de frequências mais baixas que causam mais problemas. Exemplo • Seja um estator de 6 pólos e 72 ranhuras • Nessa máquina duas harmônicas de frequência mais baixas são mais problemáticos (difíceis de manipular): • Para frequência de 60 Hz: – harmônicas de 60x23 = 1380 Hz – harmônicas de 60x25 = 1500 Hz ranhura ( ) 6 ( )2 172 2 23e1 5h = × ± = ranhura 1 ranhuras2 P h M ×× ±= Efeitos dos Harmónicos de Ranhura • Os principais efeitos dos harmónicos de ranhura são: – Indução de harmónicos de tensão no sistema eléctrico, deformando a onda em tensão. – Aumento da taxa de distorção em tensão THDU(%) – Maior facilidade de apresentar ressonância com baterias de condensadores – Diminuição do rendimento de motores (menor par, vibrações, etc) – Actuação inadequada de dispositivos electrónicos sensíveis. • Suprimimos os harmónicos de ranhura se inclinar-mos as ranhuras em relação ao cilindro que constitui a face interior do estator, ou inclinando as arestas das peças polares em relação às mesmas geratrizes. Exemplo • Para uma máquina de 50Hz, de armadura trifásica de quatro pólos; calcule o índice de harmônica que são difíceis de manipular, tendo: – a) 12 ranhuras – b) 24 ranhuras – c) 48 ranhuras – d) 96 ranhuras • a) 12 ranhuras – Para frequência de 60 Hz: – h5 = 60x5 = 300 Hz – h7 = 60x7 = 420 Hz • b) 24 ranhuras – Para frequência de 60 Hz: – h11 = 60x11 = 660 Hz – h13 = 60x13 = 780 Hz – M=1; P=4 • c) 48 ranhuras – Para frequência de 60 Hz: – h23 = 60x23 = 1380 Hz – h25 = 60x25 = 1500 Hz • d) 96 ranhuras – Para frequência de 60 Hz: – h47 = 60x47 = 2820Hz – h49 = 60x49 = 2940Hz Solução ranhura 1 12( )( ) 4 2 75 e1h = × ± = ranhura ( ) 4 ( )2 124 1 13e1 1h = × ± = ranhura ( ) 4 ( )2 148 2 25e1 3h = × ± = ranhura ( ) 4 ( )2 196 4 49e1 7h = × ± = Tensão induzida - harmônicos • A maquina síncrona ligada em Υ: – Tensão de terceira harmônica entre 2 terminais quaisquer será zero • A máquina síncrona ligada em ∆: – As três componentes somam-se e produzem uma corrente de terceira harmônica nos enrolamentos (circulação de corrente no circuito fechado em ∆) influência desprezível na tensão dos terminais da máquina • kp para frequência harmônica: • Kd para frequência harmônicas: • sen( ) 2p k hρ= 1 1 1 sen sen( 120 ) sen( 240 ) a M b M c M e E t e E t e E t ω ω ω = = − ° = − ° , , 3 3 3 3 , 3 3 sen se 3 3 360 3 n 720 ( ) sen( ) h h a M b M c Mh e E t e E t e E t ω ω ω= − °= − ° = sen( 2) sen( 2)d k n n h h γ γ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ Exemplo • Um estator trifásico de dois pólos tem bobinas com um passo de 5/6. – Quais são os fatores de passo para as harmônicas presentes nas bobinas da máquina. Solução • Estator 3φ; P=2 . bobinas com um passo de 5/6. Quais são os fatores de passo para as harmônicas presentes na máquina. – Passo polar em graus mecânicos: – Ângulo de passo mecânico da bobina é: – Ângulo em graus elétricos: ρp = θm. (2 pólos) • 360 360 180 2p P ρ ° °= = = ° 5 180 150 6m θ = ⋅ ° = ° 1180 115 50 1 080 80 m p ρ θ ρ ° = ⋅ ° = ⋅ ° = ° ° Solução – Fundamental sen( ) 0,966 sen( ) 5° harmônica sen( ) 0,259 7° har 1 3° harmônic m a 3 0,70 ônica 7 5 7 9° harmônica 9 0,707 75 75 75 75sen( ) 0,259 sen( 75 ) p p p p p k k k k k = × = = × = = × = = × = = × ° = − ° ° ° − ° Harmônicas de n múltiplo de três não estão presente na saída trifásica 150ρ = °sen( ) 2p k h ρ= ⋅ sen( 75 ) sen( 75 )pk h h= ⋅ ° = ⋅ ° sen( )75pk h= ⋅ ° Solução 5 9 1 3 7 0,966 5° 0,259 7° 3° 0,707 9° 0, 0,259 707 p p p p p k k k k k = = = = −= − Distribuição de enrolamentos em um número fracionário de ranhuras • Da análise da distribuição do enrolamento, é clara a necessidade de se aumentar o número de ranhuras por pólo por fase [ n =r/(P×fases) ] para reduzir o efeito do harmônico de ranhura; • Para um número fixo de pólos, o aumento de n implica no aumento do número de ranhuras: – Para um número elevado de pólos, mesmo n=2 pode ser problemático; • A seleção de h=1 implica em alto conteúdo harmônico; • Uso de valor fracionário de ranhuras sen( 2) sen( 2)d k n n h h γ γ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ Distribuição de enrolamentos em um número fracionário de ranhuras • Para manter a simetria de fases, o número de ranhuras deve ser um múltiplo do número de fases; • O númerode ranhuras não precisa ser um múltiplo do número de pólos; • Exemplo: máquina trifásica (3φ), P = 10 pólos: – n = 1: 30 ranhuras; – n = 2: 60 ranhuras!!! Muito alto para uma máquina pequena; – Usando r = 42 ranhuras, [ n=r/(P×fases) ] : – n = 42/(3*10) = 7/5 ranhuras por fase ou (7/5)*3 = 21/5 ranhuras por 5 pólos (P/2): • O enrolamento tem que ser distribuído em 21 ranhuras para 5 pólos sendo repetido após o enrolamento dos primeiros 5 pólos. sen( 2) sen( 2)d k n n h h γ γ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ Distribuição de enrolamentos em um número fracionário de ranhuras • Exemplo: máquina trifásica (3φ), P = 10 pólos; r = 42 ranhuras • 10 5 2 7 3 4n = = × inteiro e primos entre si. inteirofases m mrn z zP → = = >→× 180 elet. r P γ °= 180 =42,85 1 ° e 4 t 2 0 el .γ °= 7 5 m z = = 7 7 sen( 2 ) 9,558 sen( 42,85 42,8 )55 2 5 dk × ⋅ = = ⋅ ⋅ sen( ) 2 sen( ) 2 d z m m k z γ γ ⋅ = ⋅ sen( 2 ) sen( 2 )d z hm z mk h γ γ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ Distribuição de enrolamentos em um número fracionário de ranhuras • Passo polar: • Escolhendo uma passo da bobina de 4 ranhuras • Passo da ranhura: • Passo da bobina: • Ângulo de encurtamento: • Fator de passo: • ranhuras pól×ranhura o410 ,2p rρ = = 180 elet.m r P γ °= 4ρ γ= × 360 360 10 36 mecp P ρ ° °= = = ° 180β ρ= − 171,43180 8,57β = − = ° =171,4 42, 3°4 .85 eletρ = × sen( ) 2p k hρ= 171,4se 3n( ) 0,9972 2 (1) pk = = ⋅ 8,57cos 0,997 2p k = = 180 =42,85 1 ° e 4 t 2 0 el .γ °= cos 2p k β= Exemplo • Uma máquina trifásica, armadura com 6 pólos, 96 ranhuras, é enrolada com bobinas tendo um passo fraccionário 13/16 (utiliza 13 ranhuras –> passo encurtado, de 16 ranhuras –> passo completo). • Calcule o fator de distribuição (kd) Solução • Fator de distribuição 69 180 11 6 ,25γ °= = ° 180 q P γ °= sen( 2 )16 1 0,9551 sen( 2 ) 11, 25 11, 3 3 1 1 256d k ×= = × ⋅× ⋅⋅ 3 196 6 6 3 n = = sen( 2 ) sen( 2 )d z hm z mk h γ γ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ fasesP n q z m = = × 6 3 1m z = = 1h = • O estator de uma máquina síncrona trifásica, de dois pólos é ligada em Y, é usado para construir um gerador. • As bobinas são de camada dupla, com 4 bobinas de estator por fase, distribuídas. • Cada bobina consiste em 10 espiras. Os enrolamentos têm um passo de 150° elétricas. • O rotor (e o campo magnético) está girando a 3000 rpm e o fluxo por polo nesta máquina é 0,019 Wb. • a) Qual é o fator kd e kp fundamental • • Exemplo b) Qual é a redução que o enrolamento de passo encurtado dá para a componente de quinta harmônica, em relação à redução da fundamental. c) Qual a harmônica mais problemática? Solução • (a) Qual é o fator de passo fundamental • Fator de distribuição kd fundamental. • 150° sen( ) 2p k h ρ= ⋅ 1h = 1 15sen( ) 0,9 90 5 2 1 6pk ° = ⋅ = sen( 2 ) sen( 2 )d z hm z mk h γ γ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ fasesP n q z m = = × 180 q P γ °= 1h = 2 212 13 n = = × 1z = 12 80 30 2 1γ °= = ° 1sen( 2 ) s 2 e 1 n 3 ( 0 3 22 )0 11d k ⋅= ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ 2m = 0,9659dk = Solução • (b) Fator de passo para a componente de 5ta harmônica • c)harmônicas de difícil manipulação: • ranhura 1 ranhuras2 P h M ×× ±= ranhura ( ) 2 ( )2 112 1 13e1 1h = × ± = 5h = 5 15sen( ) 0,2 80 8 2 5 5pk ° = ⋅ = 5 1 0, 2588 0,2680 26,8% 0,9659 p p k k = = = sen( ) 2p k h ρ= ⋅ fases r mn P z = = sen( 2) sen( 2)d n n k γ γ ⋅ ⋅ = sen( ) 2p k ρ= enr d pk k k= ×360 [ mec]p Pρ ° = ° θm: ângulo mecânico coberto pela bobina ρp: passo polar da máquina 180 P m ρ ρ θ = × ° soma da induzida nas bobinas por f aritmetica fem fem ase soma da induzida nas bobinas por fasorial fased E k nE φ φ = = cos 2p k β= 1 soma da nos lados da bob aritmetic ina 2 soma tensão tensãoda nos dois dois fasorial lados da bina bo a C p Ek E = = sen( ) 2p k hρ= 180 elet. r P γ °= ranhura 1 ranhuras2 P h M ×× ±= sen( 2 ) sen( 2 )d z hm z mk h γ γ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ 2 m Pρ θ= × sen( ) 2p P mk θ ρ π = × Saturação Magnética • As características das máquinas elétricas dependem do material magnético • A medida que o fluxo magnético é aumentado, o material começa a saturar • Sua permeabilidade magnética diminui • Efetividade na contribuição da densidade de fluxo magnético diminui. • A saturação influencia apreciavelmente as características da máquina • As características de saturação das máquinas rotativas são representadas tipicamente na forma de uma característica de circuito aberto ou a vazio ou Curva de magnetização ou curva de saturação. Saturação Magnética Excitação de campo em ampères- espiras ou em ampères de campo Te ns ão d e cir cu ito a be rt o Linha de entreferro Característica de circuito aberto • A curva de saturação é obtida operando a máquina em velocidade constante e medindo a tensão de armadura de circuito aberto em função da corrente de campo. • Linha que corresponde aos níveis baixos de fluxo dentro da máquina – Relutância do entreferro é desprezível Saturação magnética Excitação de campo em ampères- espiras ou em ampères de campo Te ns ão d e cir cu ito a be rt o Linha de entreferro Característica de circuito aberto • Fluxo concatenados das fases de armadura a, b, c e do enrolamento de campo f, expressos em termos de indutâncias e correntes: • Tensões induzidas obtidas por Faraday. • Com tensão CC constante no enrolamento de campo, tem-se: Indutância mútua entre estator e rotor aa ab ac af ba bb bc bf ca cb cc cf fa fb fc ff f f f f a a a a c c c c ca f b b b b b i i i i i ii i i i i ii i i i λ λ λ λ = + + + = + + + = + + + = + + + f f f VI R = • Com um estator cilíndrico, a indutância própria do enrolamento de campo não depende de θm. – Efeitos dos harmônicos desprezados • Onde: – Lff , Lf0 , Lf1: indutâncias que não depende de θm. – Lf0: parcela de Lff devida à componente fundamental espacial de fluxo de entreferro – Lf1: é responsável pelo fluxo de dispersão do enrolamento de campo. Indutância própria do rotor ff ff f0 f1L L L= = + Fluxo de dispersão é o fluxo que se perde (similar que nos transformadores • Em condições de transitórios ou de desequilíbrio, os fluxos concatenados dos enrolamentos da expressão de λf , variam com o tempo e as tensões induzidas nos circuitos do rotor têm um efeito sobre o desempenho da máquina. • Mas com correntes 3φ de armadura (estator), a tensão induzida no enrolamento de campo é zero. • Indutância própria do rotor ff ff f0 f1L L L= = + fa fb fc ffbf fa ci i i iλ = + + + f f fI V R= Com tensão CC constante no enrolamento de campo, tem-se: • A indutância mútua entre o enrolamento de campo f (rotor) e a fase a (estator) , af, varia periodicamente
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