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DIREITO PREVIDENCIÁRIO- PONTO 08

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO- PONTO 08
Serviços. Habilitação, reabilitação e serviço social
Atualizado por Luisa Ferreira Lima (Outubro/2010)
Atualizado e modificado por José Flávio F. de Oliveira, em agosto de 2012
	SERVIÇOS DEVIDOS AOS DEPENDENTES E AOS SEGURADOS
 		a)SERVIÇO SOCIAL
		b)REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
- NENHUM SERVIÇO EXIGE CARÊNCIA.
	SERVIÇO SOCIAL [art. 88, Lei 8.213/91]
Art. 88. Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social, tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica da sociedade.
	- trata-se de um serviço que integra a Previdência Social e que tem como objetivo suprir a necessidade de esclarecimento dos beneficiários sobre os seus direitos sociais e os meios de exercê-los. Serve para promover a intermediação do relacionamento entre os beneficiários e a Previdência Social.
		 não se confunde com assistência social [ramo da seguridade social] 
 	- é DIREITO PÚBLICO SUBJETIVO do SEGURADO e DEPENDENTES. 
 	- será dada prioridade aos segurados em benefícios por INCAPACIDADE TEMPORÁRIA; aos APOSENTADOS e PENSIONISTAS (§ 1º).
	 Tratamento inadequado ou desrespeitoso permite indenização por danos morais?
 	- sim, pode gerar dano moral.
	 Demora excessiva na apreciação do pedido admite indenização por danos morais? 
 	- a demora da apreciação, ainda que no âmbito administrativo, poderá gerar indenização por danos morais. [art. 5º, LXXVIII, CF – o dispositivo se aplica no âmbito judicial e administrativo]
 	- para o efetivo atendimento serão utilizados:
 		- intervenção técnica; 
- assistência de natureza jurídica;
 		- ajuda material; 
- recursos sociais;
 		- intercambio com empresas; 	
- pesquisa social [inclusive mediante a celebração de convênios, acordos ou contratos]
		- identificação do perfil e das necessidades dos beneficiários.
 	- decorrência do princípio da gestão democrática e quatripartíte prevista no art. 194, CF.
 	- os Estados e Municípios podem implantar regimes próprios. 
 	- finalidade: ORIENTAÇÃO (DIREITO À INFORMAÇÃO)
	1. apoio no momento do requerimento administrativo dos benefícios para os segurados e dependentes. 
	2. atendimento individual e coletivo visando esclarecer os direitos dos segurados e dependentes (documentos necessários). 
	3. direito português: previsão expressa. 
	4. necessidade da informação para modificar a mentalidade dos empresários – servidores – trabalhadores – aposentados. 
	5. é necessário conhecer a legislação e transformá-la em algo compreensível para pessoas leigas. 
	HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
 	-legislação: [art. 89 a 93, Lei 8.213/91]
Lei 8.213/91
Art. 89. A habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive.
 	- a intenção é gerar a maior inserção social no mercado de trabalho, garantir maior empregabilidade.
 	- observar que estes serviços não visam apenas facilitar a empegabilidade, mas também a inclusão na vida social. 
 	HABILITAÇÃO – inserção da pessoa que nunca trabalhou no mercado de trabalho.
 	REABILITAÇÃO – inserção da pessoa que já trabalhou no mercado de trabalho.
 	-fundamento constitucional desses serviços:
 		 PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
 		 PRINCÍPIO DA ISONOMIA MATERIAL.
Lei 8.213/91
Art. 89.
Parágrafo único. A reabilitação profissional compreende:
a) o fornecimento de aparelho de prótese, órtese e instrumentos de auxílio para locomoção quando a perda ou redução da capacidade funcional puder ser atenuada por seu uso e dos equipamentos necessários à habilitação e reabilitação social e profissional;
b) a reparação ou a substituição dos aparelhos mencionados no inciso anterior, desgastados pelo uso normal ou por ocorrência estranha à vontade do beneficiário; 
c) o transporte do acidentado do trabalho, quando necessário.
 	- também há previsão de auxílio para o início de pequenos negócios. [ex.: o empréstimo de um carrinho para vender pipoca]
Lei 8.213/91
Art. 92. Concluído o processo de habilitação ou reabilitação social e profissional, a Previdência Social emitirá certificado individual, indicando as atividades que poderão ser exercidas pelo beneficiário, nada impedindo que este exerça outra atividade para a qual se capacitar.
 	- estes serviços não garantem a obtenção de emprego, mas facilitam a empregabilidade por meio de cursos ou treinamentos. 
	 as cotas previstas pela legislação não são apenas para os deficientes, mas para os habilitados e reabilitados. Aqueles que participam desses cursos em grandes centros têm emprego quase garantido. [art. 93, Lei 8.213/91]
 	-visa atender ao segurado ou dependente incapacitado total ou parcialmente para o trabalho e para o deficiente educação para o trabalho e para sua inclusão na sociedade.
 	- beneficiários: devem atender a quem for parcial ou totalmente incapaz para o trabalho (acidentado ou lesionado ou ainda o portador de necessidades especiais). 
 	- os serviços são obrigatórios para os segurados (preferencialmente aos incapacitados) e, se houver disponibilidade orçamentária, é possível a prestação também para os dependentes. 
 	- gestão: cabe ao INSS administrar a concessão desses serviços. 
 	- procedimento: [consiste em avaliação do potencial laborativo]
- treinamento com equipe multiprofissional com preferência para atendimento dentro da cidade do beneficiário. 
- o treinamento quando realizado em empresa não estabelece vínculo entre a empresa e o beneficiário.
- com o fim do processo cabe ao inss emitir certificado individual indicando o função (ões) para a qual o indivíduo está capacitado. naturalmente poderá exercer também outras. 
 	- cotas legais: [art. 93, Lei 8.213/91] - a empresa que possua mais de cem empregados deve preencher com dois a cinco por cento de habilitados ou reabilitados:
	100 A 200 FUNCIONÁRIOS – 2 %.
	200 a 500 funcionários – 3 %.
	500 a 1000 funcionários – 4 %.
	mais de 1000 funcionários - 5 %.
	 dispensa de empregado decorrente de cota
	- a dispensa de empregado habilitado ou reabilitado, salvo no caso de contrato até 90 dias, somente pode ocorrer após a contratação de substituto em igualdade de condições. 
	 em tese a cota deveria ser destinada apenas para os habilitados e reabilitados, mas na prática acaba sendo destinada para deficientes. O INSS não se estruturou para efetivar a previsão da lei. [existem pouco mais de 30 centros de habilitação e reabilitação em todo o território nacional]
	 Trata-se de nova modalidade de estabilidade no emprego? 
 	- a jurisprudência majoritária entende que sim. 
 	- o empregador tem o direito de dispensar o contratado mediante cota, o único condicionamento estabelecido pelo ordenamento é que haja a contratação prévia de outro empregado nas mesmas condições. [A norma inserta no art. 93 da Lei nº 8.213/91 não estabelece nenhuma forma de estabilidade no emprego, todavia impõe restrições ao direito potestativo da empregadora de despedir empregados reabilitados]
Lei 8.213/91
Art. 93.
§ 1º A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias, e a imotivada, no contrato por prazo indeterminado, só poderá ocorrer após a contratação de substituto de condição semelhante.
	 constatações sobre a política de cotas
 	- nos últimos cinco anos, a contratação de deficientes no país cresceu mais de dez vezes, números que permanecem crescendo.
 	- o problemamaior é que a maioria das empresas não tem equipamentos adequados para os deficientes, tais como banheiros, rampas etc. 
 	- deveriam cumprir a lei de cotas cerca de sete mil e quinhentas empresas, mas apenas cinco mil e quinhentos cumpre, muitas de forma insuficiente. 
	 Em caso de terceirização de mão-de-obra estes poderão suprir a exigência legal? contam como empregados? 
 	- não. [terceirização de mão-de-obra com trabalhadores habilitados ou reabilitados não são considerados para os fins dos limites legais exigidos].
	 Em caso de cessão de mão-de-obra a tomadora pode ser autuada pela delegacia regional do trabalho pelo descumprimento da norma por parte da cessionária? por exemplo, foram cedidos duzentos trabalhadores e não há nenhum habilitado ou reabilitado. 
 	-Prof. Omar entende que não. 
	 Como deve agir uma empresa que não consiga encontrar mão-de-obra qualificada para o seu ramo de atividade? 
 	-treinar os acidentados ou portadores de necessidades especiais. 
	 A legislação de cotas é constitucional? 
 	-sim com fundamento no princípio da isonomia material. 
	 Qual ramo do poder judiciário é competente para julgar a eventual execução fiscal? 
 	- justiça do trabalho. 
	 O segurado deve passar por processo de reabilitação antes de ter alta de auxílio-doença ou cancelada a aposentadoria por invalidez? 
 	- Prof. Omar entende que tal procedimento não deverá necessariamente ocorrer. 
JURISPRUDÊNCIA SOBRE A QUESTÃO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA TERCEIRA REGIÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO – 263801 - Processo: 200603000222239 UF: SP - NONA TURMA - Data da decisão: 18/09/2006. DJU:19/10/2006 PÁGINA: 728 JUIZA MARISA SANTOS – V.U – 
(...) É defeso ao INSS proceder ao cancelamento sumário do benefício por alta médica, sem antes submeter o segurado a programa de reabilitação profissional, com a expedição do certificado individual previsto no caput do artigo 140 do Decreto 3.048/99, Regulamento da Previdência Social. (...) 
 	-deverão ser prioritariamente encaminhados à reabilitação:
	-AUXÍLIO-DOENÇA
	-APOSENTADO QUE PERMANECE TRABALHANDO APOSENTADO POR INVALIDEZ 
	-SEGURADO TEMPORARIAMENTE INCAPAZ SEM CARÊNCIA PARA AUXÍLIO-DOENÇA 
	-PENSIONISTA INVÁLIDO 
	-DEPENDENTE MAIOR DE DEZESSEIS ANOS DEFICIENTE QUALQUER PESSOA DEFICIENTE INDEPENDENTE DE VÍNCULO COM A PREVIDÊNCIA SOCIAL. 
 	-toda gerência executiva terá uma unidade de habilitação e reabilitação.
 	-a reabilitação profissional deve ser descentralizada e funcionar com equipes compostas de médicos e servidores com nível superior. 
 	-o INSS poderá disponibilizar aos beneficiários: órteses, próteses, auxílio-transporte para deslocamento para avaliações ou cursos, auxílio-alimentação (treinamentos), material necessário para os cursos.
 	-o INSS pode firmar convênios com entidades públicas ou privadas de reconhecida idoneidade nas seguintes áreas: 
 	(FISIOTERAPIA PSICOLOGIA FONOTERAPIA OCUPACIONAL 				(ALFABETIZAÇÃOCURSOS EM GERAL (PROFISSIONALIZANTES, ESTÁGIOS)
 	realidade: há poucos centros de habilitação e reabilitação no país (pouco mais de trinta). 
	COMO FUNCIONA EM SÃO PAULO
 	- dentro das agências:
 	- a perícia encaminha para reabilitação que é feita por servidores da previdência social (sociológos – psicólogos – etc) 
 	- recebem almoço e vale transporte 
 	- tem muito bons frutos com pessoas menores de cinquenta anos e com baixo nível de escolaridade formal. 
 	-procedimentos da fiscalização: cabe a fiscalização ao auditor fiscal do trabalho (in 20 - 26/01/01– secretaria de inspeção do trabalho).
 	-fiscalização 
 	-os documentos que serão analisados serão ficha de registro de empregado (pode constar de forma discreta que o trabalhador é deficiente ou acidentado) e o laudo médico apresentado pelo trabalhador 
 	-penalidades:
		- legislação: 	art. 133 da Lei 8.213/91
 				portaria mps 142 – 11.04.2007
 				portaria mte 1199 – 28.10.2003. 
 		- multas – variam de r$ 1.671,12 a r$ 167.710,23 conforme a gravidade da infração. Multiplica-se o número de beneficiários que não foram contratados pelo mínimo legal, sendo possível, em caso de agravantes, majoração. 
	 Pode o poder judiciário reduzir multas administrativas que estejam de acordo com a legislação ou seria desrespeitar o princípio da separação de poderes? 
 	-sim, desde que o ato praticado tenha exorbitado o princípio da legalidade (STJ).
	PESSOA com DEFICIÊNCIA (ANTES deficiente físico)
 	-legislação que protege o deficiente:
CF
Art. 23. É competência comum da União, ‘dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
II – cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
XIV – proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
Art. 203.
IV – a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
 	-conceito normativo de deficiente: deficiência “toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gera incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano”. [Decreto n.º 3.298/99]
 	-conceito normativo de habilitado: Decreto n.º 3298/99, art. 36:
§2º - “Considera-se pessoa portadora de deficiência habilitada aquela que concluiu curso de educação profissional de nível básico, técnico ou tecnológico, ou curso superior, com certificação ou diplomação expedida por instituição pública ou privada, legalmente credenciada pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente, ou aquela com certificado de conclusão de processo de habilitação ou reabilitação profissional fornecido pelo INSS.”
§3º - “Considera-se, também, pessoa portadora de deficiência habilitada aquela que, não tendo se submetido a processo de habilitação ou reabilitação, esteja capacitada para o exercício da função.
 	-as pessoas portadoras de deficiência serão atendidas por meio de convênios. 
OBSERVAÇOES IMPORTANTES SOBRE O TEMA:
1 – De forma pacífica, os Tribunais entendem que é devido o auxílio-doença ao segurado considerado parcialmente incapaz� para o trabalho, mas suscetível de reabilitação profissional para o exercício de outras atividades laborais. Assim, a reabilitação profissional surge como pressuposto para o auxílio-doença. Da mesma forma, a impossibilidade de reabilitação surge como pressuposto para a aposentadoria por invalidez,
2 – A jurisprudência tem se posicionado no sentido de que o beneficio do auxílio-doença deverá ser mantido até que o segurado seja submetido à nova perícia médica que conclua pela cessação da incapacidade, no caso de restabelecimento de capacidade laborativa, ou até que seja submetido a procedimento de reabilitação profissional.�-�
� (…) I. Comprovada a incapacidade temporária da Autora para o exercício de sua atividade habitual, a concessão do pleiteado auxílio-doença é medida que se impõe, ao amparo da legislação de regência, devendo ser o seu termo inicial a data de entrada do requerimento administrativo, uma vez que, àquela ocasião, a Autora já estava incapacitada para o trabalho, a teor do que fora atestado no laudo pericial (art. 60, § 1º, da Lei 8.213/91). II. Sendo temporária a incapacidade da Autora, ressai pertinente a adoção de meios que lhe assegurem o pronto retorno ao mercado de trabalho, razão pela qual deve ela se submeter aos procedimentos periódicos a cargo da Previdência Social e descritos no art. 101 da Lei 8.213/91 - exame médico, tratamento e processo de reabilitação profissional. III. Apelação a que se dá parcial provimento, tão somente para determinar que a Autora se submeta aos procedimentos descritos no art. 101 da Lei 8.213/91, sob pena de suspensão do benefício. (AC 0032055-38.2010.4.01.9199/MT, Rel. Juiz Marcos AugustoDe Sousa (conv.), Primeira Turma,e-DJF1 p.481 de 08/09/2010);
� (…) 5. Outrossim, à míngua de informação de nova postulação administrativa, fixo o termo inicial do benefício previdenciário de auxílio-doença na data do indeferimento do requerimento administrativo da autora junto à autarquia, ou seja, em 27.01.1998 (fl. 16), mantendo-se a fruição do auxílio-doença até a sua reabilitação à prática de suas atividades laborativas ou, não sendo o caso, a conversão em aposentadoria por invalidez. (…)(AC 2002.01.99.041521-3/MG, Rel. Desembargador Federal Francisco De Assis Betti, Segunda Seção,e-DJF1 p.58 de 23/09/2010);
� (…) 3. O benefício deverá ser mantido até que a segurada seja submetida a processo de reabilitação profissional, consoante dispõe o art. 62 da Lei 8.213/91. 4. O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de recuperação para sua atividade habitual, deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade. Não cessará o benefício até que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não-recuperável, for aposentado por invalidez. (art. 62 da Lei 8.213/91). 5. A correção monetária deve ser calculada nos termos da Lei 6.899/81, a partir do vencimento de cada parcela (Súmulas 43 e 148 do STJ), utilizando os índices constantes do Manual de Cálculos da Justiça Federal. (…) (AC 2007.41.01.000480-8/RO, Rel. Desembargadora Federal Ângela Catão, Primeira Turma,e-DJF1 p.457 de 08/09/2010).
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