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Relatório - Coeficiente de Atrito

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1 OBJETIVO
O Objetivo deste experimento é encontrar o coeficiente de atrito estático entre o plano e o corpo.
2 INTRODUÇÃO 
Um objeto de madeira empurrado na horizontal não se move, de acordo com a 2ª Lei de Newton, existe uma segunda força que deve estar agindo sobre o objeto para se opor ao seu empurrão. Além disso, esta segunda força deve ter o mesmo módulo porem atua no sentido contrário, de tal forma que entrem em equilíbrio, essa segunda força é à força de atrito.
O objeto agora é empurrado com força maior e inicia um movimento. Evidentemente, existe uma intensidade máxima da força de atrito. Quando você excede essa intensidade máxima, o objeto movimenta-se.
O módulo do valor máximo da força de atrito é dado por fmax= μe.N, onde μe é o coeficiente de atrito estático e N é o módulo da força normal que a superfície exerce sobre o corpo. Se o módulo do componente de 
 exceder fmax, o corpo começa a deslizar ao longo da superfície.
Obs.: o mesmo aconteceria se o corpo estivesse num plano inclinado, mas existiria somado a força 
 a componente horizontal Px da força peso.
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Formulário
Corpo em equilíbrio no plano horizontal:
Corpo em equilíbrio no plano inclinado:
 
 
3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
Equipamento:
01 Plano inclinado;
01 Bloco de madeira (tratado até então de objeto);
01 Régua centimetrada.
Os procedimentos foram feitos de acordo com o roteiro adicionando-se os seguintes cuidados:
Executou-se a limpeza da rampa e do bloco de madeira usando papel higiênico e álcool, a fim de se retirar poeiras e gorduras em ambas as superfícies.
Escolheu-se cuidadosamente o melhor triângulo para ser utilizado nos cálculos (arco seno) do ângulo da rampa.
Como a calibração do ângulo da rampa não estava correta, foi então encontrado um valor para correção do ângulo em questão.
Colocou o corpo sobre a rampa e foi aumentado o ângulo de inclinação até verificar o bloco entrar em movimento. Foram necessárias pequenas batidas, com o uso de uma caneta, na rampa para facilitar o movimento do bloco.
Foi-se girando, levenente, uma roldana fazendo com que a “rampa” do objeto se movesse na horizontal, até o bloco entrar em movimento.
 4 DADOS EXPERIMENTAIS
	Calibração do Transferidor
	Ângulo
	~10º
	Ângulo
	~25º
	H (mm)
	500
	H (mm)
	500
	x1 (mm)
	499,93
	X2 (mm)
	499,93
	y1 (mm)
	81
	Y2 (mm)
	210
	arco seno
	9,32º
	arco seno
	24,8
O procedimento para se achar um fator a fim de corrigir as diferenças entre o ângulo lido e o calculado é o de correção linear, dividindo-se o ângulo lido pelo calculado encontram-se dois valores próximos cuja media destes é o Fator de correção angular, no caso este fator é de 0,98.
Para a utilização deste fator basta dividir o ângulo lido no transferidor por ele, o resultado é uma aproximação do ângulo caso este tivesse sido calculado pelos componentes do triangulo.
	BLOCO LADO MAIOR
	 0mm
	incerteza
	Tangente=μ
	desvio médio
	10
	0,5
	0,20
	0,01
	11
	0,5
	
	
	13
	0,5
	
	
	12
	0,5
	
	
	11
	0,5
	
	
	11,4
	0,5
	
	
	
	
	
	
	100mm
	incerteza
	Tangente=μ
	desvio médio
	16
	0,5
	0,29
	0,01
	16.3
	0,5
	
	
	16.5
	0,5
	
	
	17
	0,5
	
	
	15
	0,5
	
	
	16,0
	0,5
	
	
	
	
	
	
	200mm
	incerteza
	Tangente=μ
	desvio médio
	19
	0,5
	0,34
	0,01
	18.3
	0,5
	
	
	18.5
	0,5
	
	
	18.5
	0,5
	
	
	18.9
	0,5
	
	
	19,0
	0,5
	
	
	BLOCO LADO MENOR
	0mm
	incerteza
	Tangente=μ
	desvio médio
	10
	0,5
	0,18
	0,01
	9,9
	0,5
	
	
	10
	0,5
	
	
	10,5
	0,5
	
	
	9,8
	0,5
	
	
	10,0
	0,5
	
	
	
	
	
	
	100mm
	incerteza
	Tangente=μ
	desvio médio
	11,5
	0,5
	0,21
	0,01
	13
	0,5
	
	
	12
	0,5
	
	
	11
	0,5
	
	
	11,5
	0,5
	
	
	11,8
	0,5
	
	
	
	
	
	
	200mm
	incerteza
	Tangente=μ
	desvio médio
	13
	0,5
	0,23
	0,01
	13
	0,5
	
	
	13
	0,5
	
	
	12
	0,5
	
	
	12,5
	0,5
	
	
	12,7
	0,5
	
	
5 ANÁLISES DOS DADOS
Nas posições indicadas em cada bloco verifica-se que a os resultados que variam em +/- 0,01 estão fora da faixa de incerteza, não havendo possibilidades de se determinar um coeficiente de atrito único para toda a rampa.
	 
	Posição
	Tangente=μ
	incerteza
	Bloco maior
	0 mm
	0,20
	0,19 e 0,21
	
	100mm
	0,29
	0,28 e 0,30
	
	200mm
	0,34
	0,33 e 0,35
	
	
	
	
	 
	Posição
	Tangente=μ
	incerteza
	Bloco menor
	0 mm
	0,18
	0,17 e 0,19
	
	100mm
	0,21
	0,20 e 0,22
	
	200mm
	0,23
	0,22 e 0,24
6 CONCLUSÕES
Tendo em vista todos os aspectos abordados neste experimento, conclui-se que é possível determinar o coeficiente de atrito estático ao longo do experimento (plano inclinado e plano horizontal) obtendo resultados muito próximos uns dos outros.
A oportunidade de se experimentar situações teóricas torna o aprendizado muito mais eficaz e interessante para o aluno. Além disso, observou-se o quanto é primordial seguir adequadamente o roteiro da aula prática para se atingir o objetivo final.
Fig.1: Esquemático do procedimento experimental.
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