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ENG.º CÉSAR ROBERTO NASCIMENTO GUIMARÃES – CONSULTOR AMBIENTAL. 
VARGEM GRANDE – MA. JANEIRO DE 2018. 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 1 
 
 
L I C E N C I A M E N T O A M B I E N T A L 
 
 
 
EMPRENDIMENTO 
AUTO POSTO HORIZONTE LTDA – ME 
CNPJ: 15.170.361/0002-34 
 
 
 
 
 
 
 
EMPRENDEDOR 
RODRIGO DA SILVA MESQUITA 
CPF: 046.415.123-61 
 
 
 
 
 
 
 
 
VARGEM GRANDE– MA 
 JANEIRO DE 2018 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 2 
 
SUMÁRIO 
1. OBJETIVOS ................................................................................................ 5 
1.1 .OBJETIVO GERAL. ................................................................................ 5 
1.2 .OBJETIVO ESPECÍFICO. ...................................................................... 5 
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................... 6 
3. CONTEXTO DO PROJETO ......................................................................... 7 
3.1 .IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR. ............................................. 7 
3.2 .IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO. .............................. 7 
3.3 .CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO. ....................... 7 
3.4 .HISTÓRICO DO PARCELAMENTO DO SOLO. ..................................... 8 
3.5 .OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO. ................................................. 8 
3.6 .DEFINIÇÕES. ......................................................................................... 8 
4. MEMORIAL TÉCNICO DA MONTAGEM ELETROMECÂNICA .................. 9 
4.1 .ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS. ............................................ 9 
4.2 .INSTALAÇÕES HIDRAULICAS. ............................................................. 9 
4.3 .INSTALAÇÕES ELÉTRICAS. ............................................................... 10 
4.4 .SISTEMA CONTRA INCÊNDIO. ........................................................... 10 
5. IMPACTOS E MEDIDAS MITIGATÓRIAS .................................................. 11 
5.1 .TRÁFEGO. ............................................................................................ 11 
5.2 .MOVIMENTAÇÃO DE TERRA. ............................................................ 12 
5.3 .SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO. ......................................................... 12 
5.4 .ÁREA DE BOTA-FORA. ....................................................................... 13 
5.5 .IMPACTOS NEGATIVOS, FASE EXTRAÇÃO, OPERAÇÃO. ............... 14 
5.6 .IMPACTOS POSITIVOS, FASE IMPLANTAÇÃO, EXECUÇÃO. .......... 14 
6. MEDIDAS COMPENSATÓRIAS ............................................................... 14 
6.1 . IMPLANTAÇÃO DE CINTURÃO VERDE. ........................................... 14 
6.2 .RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL. ......................................................... 18 
7. MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO .......................................... 20 
7.1 .AVALIAÇÃO DA RECONSTITUIÇÃO DA ÁREA VERDE...................... 20 
7.2 .AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL. ....................... 21 
7.3 .AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS MITIGATÓRIAS 
COMPENSATÓRIAS. ..................................................................................... 21 
8. CONTROLE AMBIENTAL ......................................................................... 21 
8.1 .AREAS DE ABASTECIMENTO. ........................................................... 22 
8.2 .DESCARGA DE PRODUTOS............................................................... 22 
8.3 .LAVAGEM DE VEICULOS. ................................................................... 22 
8.4 .ÁREA DE TROCA DE ÓLEO. ............................................................... 22 
9. SISTEMA DE CONTENÇAO CONTRA CONTAMINAÇÃO ...................... 23 
9.1 . CONTROLE DE ESTOQUE. ............................................................... 23 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 3 
 
9.2 .PROJETO CONSTRUTIVO DOS POÇOS. .......................................... 24 
9.3 .SISTEMA DE PREVENÇÃO DE DERRAMES. .................................... 25 
9.4 .CANALETAS IMPERMEÁVEIS SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO. ... 25 
10. SISTEMA DE CONTROLE CONTRA TRANSBORDAMENTO............... 26 
10.1 .EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS. ....................................... 26 
10.2 .SISTEMA DE PROTEÇÃO CATÓDICA. ............................................. 26 
11. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS .................. 27 
11.1 . DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS. .... 28 
11.2 . PLANO DE EMERGÊNCIA. .............................................................. 28 
11.3 . PROCEDIMENTO PARA COMBATE A DERRAME. .......................... 29 
11.4 . TREINAMENTO E EQUIPAMENTO DE COMBATE A DERRAME. ... 29 
11.5 . PEQUENOS DERRAMES. ................................................................ 29 
11.6 . GRANDES DERRAMES. .................................................................. 30 
11.7 . EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO DE DERRAMES. .................... 31 
11.8 . PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E COMBATE A INCÊNDIOS. . 31 
11.9 . EQUIPE DE COMBATE A INCÊNDIO. .............................................. 31 
11.10 . EQUIPE DE SALVAMENTO. ........................................................... 31 
12. AVALIAÇÃO DE ACIDENTES NAS ÁREAS DE RISCO. ....................... 33 
12.1 . RISCOS NO RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEL. .......................... 34 
ANEXO I (ART) ................................................................................................ 35 
ANEXO II.......................................................................................................... 36 
(SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO) ..................................................... 36 
13. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 4 
 
1. EQUIPE TÉCNICA 
 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL 
 
PROFISSIONAL 
 
FORMAÇÃO / 
REGISTRO 
PROFISSIONAL 
 
RESPONSABILIDADE 
TÉCNICA 
 
CÉSAR ROBERTO 
NASCIMENTO 
GUIMARÃES
 
 
Eng.º MECÂNICO 
Eng.º AMBIENTAL 
CREA: 020983995-3 
 
RESPONSSAVEL 
TECNICO DO 
LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL 
 
MILENA LIMA ROSA 
GUIMARÃES 
 
 
GRADUADA EM 
GEOGRAFIA / ESP. 
EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL. 
 
APOIO TÉCNICO 
ADMINISTRATIVO E DE 
CAMPO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 5 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 . OBJETIVO GERAL. 
Expor uma visão macro dos impactos, positivos e negativos causados 
com a implantação do empreendimento com foco nas medidas mitigatórias 
quanto aos impactos negativos e seu monitoramento. 
 
2.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO. 
Apresentar o – Plano de Controle Ambiental, seguindo as diretrizes para 
a execução do licenciamento ambiental aos quais estão expressas na Lei 
6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Apresentaremos as 
alterações acrescentadas da ABNT NBR 7500/2003 necessárias para 
Identificação, manuseio, movimentação e armazenamentode produtos 
combustíveis líquidos, como base para licença junto à Secretaria de Meio 
Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão SEMA, do AUTO POSTO 
HORIZONTE LTDA – ME. 
 
Figura 01: fonte do Google Earth: Auto Posto Horizonte II - 2018 
 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 6 
 
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
 Resolução do CONAMA nº. 20; 
 Resolução do CONAMA nº. 273; 
 Lei nº. 5.991 de 30/08/1996; 
 PANP nº. 116; 
 NBR nº. 14.639 – Instalações elétricas em postos de serviços; 
 NBR nº. 14.722 – Tubulações não metálicas em postos de serviços; 
 NBR nº. 14.605 – Sistema de drenagem oleosa em postos de serviços; 
 NBR nº. 13.786 – Seleção de equipamentos e sistema para instalação; 
subterrânea em postos de serviços; 
 NBR nº. 13.784 – Detecção de vazamento em Postos de serviços; 
 NBR nº. 13.783 – Instalações hidráulicas de tanque atmosférico 
subterrâneo de combustíveis em Postos de serviços; 
 NBR nº. 13.781 – Manuseio e Instalações de tanque atmosférico 
subterrâneo de combustíveis em Posto de serviços; 
 NBR nº. 13.212 – Tanque atmosférico subterrâneo em resina termofixa e 
reforçado com fibra de vidro parede dupla ou simples. 
 NBR nº. 16.161/2013 – Tanques Subterrâneos, Jaquetado, fabricado com 
chapas de aço carbono ASTM A-36. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 02: fonte autor: Auto Posto Horizonte II - 2018 
 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 7 
 
4. CONTEXTO DO PROJETO 
4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR. 
EMPREENDEDOR; RODRIGO DA SILVA MESQUITA. 
CPF: nº 046. 415.123-61 
ENDEREÇO: Av. São Raimundo, nº 2000, Centro. 
CEP: 65.430-000, Vargem Grande – MA. 
4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO. 
RESPONSSÁVEL TÉCNICO; CÉSAR ROBERTO N. GUIMARÃES. 
CPF: 708365663-00 – Eng.º Ambiental - CREA: 020983995-3 
ENDEREÇO: Rua José Domiciano Siqueira nº 120 B, Bairro - Torre. 
CEP; 65.485-000 – Itapecuru Mirim - MA. 
4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO. 
EMPREENDIMENTO; AUTO POSTO HORIZONTE LTDA - ME 
CNPJ: 15.170.361/0002-34 
ATIVIDADE A SER DESEMPENHADA: A empresa desempenhará como 
atividade econômica principal, o comércio varejista de combustíveis para 
veículos automotores, bem como, o comércio a varejo de lubrificantes e demais 
derivados do petróleo. 
ÁREA TOTAL DA GLEBA: 631,95 m² 
ÁREA TOTAL DE CONSTRUÍDA: 112,00 m² 
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 3°32'46.79"S e Y = 43°54'56.15"W 
ENDEREÇO: Rua José Magalhães, Nº 250, Centro. 
CEP: 65.580-000 – Vargem Grande – MA 
BACIA: Rio Munin 
MÃO-DE-OBRA: Ao tempo, o empreendimento encontra-se em construção, não 
possuindo mão-de-obra. 
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: O período de funcionamento do posto será 
em horário Integral, atendendo às 24h diárias. 
 
 
 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 8 
 
4.4 . HISTÓRICO DO PARCELAMENTO DO SOLO. 
O anterior uso deste solo não tinha utilização, por se encontra vazio. O acervo 
do espólio compõe-se de único bem imóvel situado no perímetro urbano, da 
Cidade de Tutóia, MA, com área de 650,0 m² (seiscentos e cinquenta metros 
quadrados), devidamente registrado no Livro 2 - AZ, (REGISTRO GERAL 
DE IMÓVEIS), às folhas 91, matrícula Nº 5.915, datas de 24/02/2017, no 
Cartório Extrajudicial do 1º Ofício – Município de Vargem Grande – MA. 
 
4.5 . OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO. 
São objetivos que levaram ao empreendedor a buscar pela implantação 
do referido posto: 
 
a) - Respeito ao direito de escolha do consumidor. 
b) - Atender uma demanda regional por produtos de qualidade, devido às 
potencialidades locais, por combustíveis e derivados que atenda as normas 
de controle. 
c) - Viabilizar o melhor aproveitamento e destinação da área, promovendo a 
compatibilização entre o desenvolvimento socioeconômico e o equilíbrio 
ambiental. 
d) - Classificar, identificar e promover a reabilitação ambiental de áreas 
remanescentes com atributos ambientais significativos facilitando assim 
uma melhoria para biota do local. 
 
4.6 . DEFINIÇÕES. 
SASC – Sistema de Armazenamento Subterrânea de Combustíveis 
Unidade Abastecedora – Equipamento destinado ao abastecimento 
de veículos, indicando o volume, preço e valor a pagar. 
Efluente Oleoso – Resíduos oriundos de abastecimento de veículos, 
descarga de combustíveis, lavagem de veículos, troca de óleo e serviços gerais 
que possam contribuir com resíduos oleosos. 
SDO (Sistema de Drenagem Oleosa) – Sistemas cujas funções são 
reter os resíduos sólidos sedimentados coletar e conduzir o efluente oleoso. 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 9 
 
SAO (Separador de Água e Óleo) – Recipiente que coleta água e óleo, 
separando a primeira da segunda. 
Controle de Estoque – Utilizado para avaliar periodicamente a variação 
do volume de combustível no tanque. 
Manta Geomecânica – Manta de fibras sintéticas, não tecida, usada 
para impermeabilização do solo e pisos. 
Câmara de Contenção – Recipiente estanque usado no ponto de 
descarga e unidade abastecedora para contenção de possíveis derrames. 
Ponto de Fulgor – Temperatura em que se encontra um determinado 
combustível ou inflamável, e que na presença de calor pode provocar um 
“FLASH”. 
Ponto de Ignição – Temperatura em que se encontra um determinado 
combustível uma reação em cadeia de combustão. 
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente 
ANP – Agencia Nacional de Petróleo 
 
5. MEMORIAL TÉCNICO DA MONTAGEM ELETROMECÂNICA 
5.1 . ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS. 
O armazenamento de combustível é feito em tanque atmosférico 
subterrâneo horizontal de aço carbono revestido com resina termo fixa e 
trifurcado com uma camada de fibra de vidro, dispensado por sua vez 
instalador de retificador de proteção catódica. 
 
5.2 . INSTALAÇÕES HIDRAULICAS. 
É utilizada não metálica em PEAD, unidades de contenção de 
possíveis vazamentos tanto no tanque quanto nas unidades 
abastecedoras e filtragem, as conexões das tubulações serão de 
realização mecânicas, utilizando como vedantes de roscas pasta de 
vedação com teflon. (Figura 03) 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 10 
 
 
Figura 03: Tanque de Armazenamento de Combustível 
 
 
 
5.3 . INSTALAÇÕES ELÉTRICAS. 
São executadas em conformidade as normas de referência. As caixas 
de passagem CP – 03 e CP – 04 citadas no projeto são pré-fabricadas em 
alumínio fundido, NBR 5.418 a prova de explosão, os condutores subterrâneos 
das unidades abastecedoras e filtragem são múltiplos PP com insolação para 1 
KV. Toda parte de embutidos em PVC ante chama Classe B interligados aos 
equipamentos através de flanges, e unidades seladoras com preenchimento de 
material ante propagação de chama, garantindo condições de estanqueidade e 
atmosfera explosiva isolada do sistema elétrico. 
5.4 . SISTEMA CONTRA INCÊNDIO. 
Será composto de 06 extintores classe BC com carga de 6 kg de Pó 
Químico cada, instalado ao lado das unidades abastecedoras, de 02 extintoresclasse BC com carga 6 kg de Pó Químico cada, instalado no setor de troca de 
óleo, de 02 extintores classe ABC com carga de 6 kg de Pó Químico cada, 
instalado no escritório do estabelecido. 
 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 11 
 
6. IMPACTOS E MEDIDAS MITIGATÓRIAS 
6.1 . TRÁFEGO. 
A movimentação de maquinas e equipamentos de grande porte durante 
a realização das atividades de DEMOLIÇÃO E LIMPEZA poderá apresentar 
como fontes potenciais de impactos ambientais: 
a) – Aumento de poeira nas áreas próximas às ruas de acesso ao 
empreendimento: 
b) – Emissão de particulados durante a movimentação de material corte e 
aterro na área interna do empreendimento: 
c) – Incremento do tráfego nas ruas de acesso. 
d) – Geração de ruído pelas máquinas, caminhões e equipamentos utilizados 
na obra. 
 
Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as 
seguintes medidas de controle (Mitigatórias): 
1) – Aspersão com água no trecho das vias de acesso, através de caminhão 
pipa, devendo ser dada atenção especial à manutenção e limpeza das 
rodas dos equipamentos, quando estes forem circular em vias públicas fora 
do empreendimento. 
2) – Realização de um trabalho de informação/orientação dos usuários 
frequentes das vias de acessos, a ser realizado no período de pré-obras: 
3) – Execução do transporte dos equipamentos pesados fora dos horários de 
pico do trânsito local e necessariamente durante o dia: 
4) – Sinalização adequada para orientação no trafego, utilizando placas de 
advertência: 
5) – Não efetuar carregamento de caminhões em excesso, para evitar 
transbordamentos nas vias públicas no transporte de materiais para o 
interior do empreendimento, observando-se ainda o lonamento dos 
caminhões. 
 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 12 
 
6.2 . MOVIMENTAÇÃO DE TERRA. 
 
A realização de cortes e aterros necessários à implantação do 
empreendimento em condições normais poderá causar os seguintes impactos: 
a) – Emissão de materiais particulados para a atmosfera: 
b) – Transporte de sedimentos (por águas pluviais): 
c) – Alteração de configuração de Drenagem Superficial: 
d) – Geração de ruídos pela movimentação e operação de maquinas e 
equipamentos. 
Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as 
seguintes medidas de controle (Mitigatórias): 
 
1) – Aspersão com água das áreas internas onde serão realizadas as citadas 
atividades, através de caminhão pipa: 
2) – Realização de cortes e aterros em observância das condições de 
estabilidade dos maciços de terra correspondentes, buscando-se evitar 
rupturas: 
3) – Remoção de vegetação, limitada estritamente necessário, nas áreas a 
serem terraplanadas, e de implantação de equipamentos urbanos: 
4) – Programação de obras (cortes e aterros), nas estações secas, sendo 
sucedida imediatamente pelas obras de drenagem e pavimentação: 
5) – Realização de manutenção preventiva em maquinas e equipamentos com 
o objetivo de gerar menor numera de emissões de poluentes em 
decorrência da queima dos motores a combustão interna, e menor nível de 
ruído. 
 
6.3 . SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO. 
 
Mesmo considerando que a área destinada ao empreendimento se 
encontra bastante entronizada, quando da supressão parcial da área do 
empreendimento, poderão ser observados os seguintes impactos ambientais; 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 13 
 
a) – Geração de ruídos das maquinas e equipamentos responsáveis pela 
compactação do terreno; 
b) – Redução da biodiversidade local, mudança de habitat e interferência no 
nicho ecológico de espécies existentes na área. 
Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as 
seguintes medidas de controle (Mitigatórias): 
1) – Realização de um trabalho de informação / orientação dos usuários 
frequente das vias de acesso, a serem realizadas no período anterior as 
atividades; 
2) – Execução das atividades de supressão em horários de pouco trânsito 
local, necessariamente durante o dia; 
3) – Sinalização adequada para orientação do trafego, utilizando recursos e 
placas de advertência; 
4) – Não haverá supressão de vegetação haja vista que a área já funciona 
uma casa de peças. 
6.4 . ÁREA DE BOTA-FORA. 
Para instalação do empreendimento pode ser necessária utilização de 
área de compensação de massa e / ou bota-fora externo a ser definido com a 
Secretaria de Infraestrutura do município. Havendo local devidamente licenciado 
indicado pela prefeitura, a responsabilidade da gestão desse material será 
compartilhada. Não havendo um local devidamente licenciado para esse fim, a 
disposição e a gestão deste material será de inteira responsabilidade do 
empreendedor. Quando desta utilização, serão observados os seguintes 
impactos ambientais; 
a) – Efetiva Mudança na paisagem do local; 
b) – Alteração da drenagem do local; 
c) – Supressão da vegetação existente na área. 
Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as 
seguintes medidas de controle (Mitigatórias): 
1) – Integrar a área de “bota-fora” à paisagem do local, levando em 
consideração as condições do relevo e da vegetação circunvizinhas; 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 14 
 
2) – Programar na área de “bota-fora” um sistema de drenagem pluvial que 
não comprometa a estabilidade do material depositado; 
3) – Promover o enriquecimento florestal e a reabilitação ambiental da área 
de forma a assegurar os futuros usos antrópicos previsto para a mesma, 
 
6.5 . IMPACTOS NEGATIVOS, FASE EXTRAÇÃO, OPERAÇÃO. 
a) Poluentes Hídricos; 
b) Poluentes Atmosféricos; 
c) Ruído 
 
6.6 . IMPACTOS POSITIVOS, FASE IMPLANTAÇÃO, EXECUÇÃO. 
a) – Oferta de novos postos de trabalho aquecendo assim a economia do 
Município; 
b) – Oferta de mais uma opção de Abastecimento e também de mais um 
ambiente gastronômico; 
c) – Incremento na arrecadação de impostos diversos do empreendedor, (ISS, 
ICMS), do patrimônio edificado (IPTU); 
d) – Aumento da demanda por produtos e serviços relacionados à 
manutenção mecânica dos veículos; 
 
7. MEDIDAS COMPENSATÓRIAS 
 
7.1 . IMPLANTAÇÃO DE CINTURÃO VERDE. 
Mata Ciliar é o nome que se dá à vegetação que se desenvolve as 
margens os rios, riachos, córregos, lagoas ou outros corpos d’água, sendo de 
grande importância para proteção dos recursos hídricos, pois atua como uma 
barreira natural. Assim como os cílios protegem nossos olhos, as matas ciliares 
protegem os rios, servindo como filtro, mantendo a qualidade e a quantidade das 
águas, além de proteger os terrenos que ficam às suas margens. (SEMAH, 
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – AUTO POSTO HORIZONTE II 
Página 15 
 
BAHIA 2007). Atualmente, há muitas normas jurídicas que visam garantir a 
proteção do meio ambiente e muitas dessas referem-se, direta ou indiretamente, 
à proteção e à recuperação do meio ambiente e das matas ciliares. Dentre os 
diferentes mecanismos de recomposição de flora e matas ciliares, muitos são os 
métodos que poderão ser utilizados. O plantio deve ser feito nas áreas 
degradadas, principalmente nas nascentes, margem de rio e laçaisinclinados: 
Modelos de plantio de acordo com as características do ambiente e do 
terreno, e a depender do uso que se dará à área, o plantio pode ser feito de 
formas diferenciadas. Sugerimos os seguintes modelos: 
a) Sistema florestal ambiental: plantio do maior número de espécies de 
árvores da região, com objetivo principal de recuperar as funções 
ecológicas da mata; 
b) Sistema agroflorestal (SAF): introdução de espécies de árvores nativas e 
outras de interesse econômico e não madeiráveis (frutíferas, maléferas, 
medicinais etc.) em uma mesma área, visando o uso econômico futuro da 
área sem retirada da cobertura vegetal. 
c) Enriquecimento e nucleação: introdução de algumas árvores nos 
espaços vazios da mata já em recuperação. As espécies escolhidas devem 
ter crescimento rápido e, também, atrair animais vertebrados 
(principalmente aves) através de seus frutos. 
 
Distribuição das mudas no local de plantio, para entendermos como 
funciona a recuperação da mata ciliar destruída é necessário entender como as 
florestas se recuperam naturalmente. Se uma floresta for derrubada e se essa 
área for abandonada, as árvores voltam a crescer aos poucos, por etapas. Se 
houver uma mata próxima, o vento, os insetos, os pássaros e a água vão levar 
as sementes dessa mata para a área desmatada, permitindo que uma nova mata 
cresça no local. 
 O sombreamento das árvores pioneiras (P) permite que as árvores não 
pioneiras (NP), pouco ou não tolerantes ao sol, se desenvolvam em sua fase 
inicial, mas de maneira um pouco mais lenta que as primeiras. 
 
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Figura 04: Fonte Adaptação Autor 
 
 
Com o passar do tempo, as árvores não pioneiras vão crescendo e se 
tornando as mais altas da floresta. As árvores pioneiras morrem com o tempo. 
Nesta fase, a floresta se torna adulta e bem desenvolvida. É o que chamamos 
de sucessão ecológica em florestas. Todas as etapas são importantes no 
processo de recuperação das florestas. Por isso, a melhor maneira de replantar 
uma mata é imitar todas as fases de crescimento da floresta. Para o sucesso do 
plantio, o ideal é que seja feito no início do período chuvoso, após as primeiras 
chuvas, quando o solo já se encontra molhado o suficiente para receber as 
mudas. Deve-se observar se na área onde serão plantadas as mudas se ocorrem 
enchentes ou trombas d’água, pois, se as mudas não estiverem bastante 
enraizadas, poderão se perder completamente. 
 
Da mesma forma, não se deve plantar nessas áreas, espécies com baixa 
resistência ao encharcamento. Recomenda-se que, imediatamente após o 
plantio, seja feita uma irrigação para facilitar que as mudas brotem, deixando o 
restante por conta das chuvas. 
 
Preparo do local para o plantio, Isolamento da área – Se existirem 
animais no local, para que haja sucesso do plantio, o primeiro passo é isolar o 
local para evitar invasão pelos animais e pisoteio das mudas. 
Controle de formigas cortadeiras- deve ser feito em três períodos: 
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1) Antes do preparo do solo (controle inicial), em toda área do plantio e numa 
faixa 50 a 200 metros ao redor dela; 
2) Antes do plantio (repasse); 
3) Após o plantio (ronda) – deverá ser feito durante o desenvolvimento da 
muda em campo e também durante o período de crescimento, até as 
mudas atingem 1 metro de altura. 
Nos quadros que seguem, temos os nomes de algumas espécies de 
árvores que podem ser utilizadas para a recuperação de mata predominante no 
local do loteamento, contendo: 
• Grupo ecológico – se pertencem ao grupo das plantas pioneiras, que 
resistem ao Sol, ou ao das não pioneiras, que possuem baixa resistência ao Sol. 
• Nome popular – nome pelo qual a maioria das pessoas conhece as 
plantas, podendo mudar a depender da região. Muitas vezes é dado o mesmo 
nome a plantas bastante diferentes. 
• Nome científico – nome dado pelos pesquisadores às plantas. É muito 
importante, pois é o mesmo em qualquer região. 
• Ambiente – local em que se pode encontrar a árvore. 
• Adaptação – se em locais úmidos e/ou próximos a água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 05: Fonte Adaptação Autor 
 
 
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7.2 . RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL. 
 
Sugestão de espécies para recomposição da área verde. 
 
Grupo Ecológico: Pioneiras 
 
NOME COMUM 
 
NOME CIENTÍFICO 
 
AMBIENTE 
 
ADAPTAÇÃO 
 
Embaúba 
 
Cecropia spp. 
Diversos 
ambientes 
Alagadiços e 
brejões 
 
Jurema 
 
Mimosa spp. 
Caatinga Raramente 
inundados 
Ingazeira, ingá-
do-brejo, 
 
Ingá spp. 
Diversos 
ambientes 
Inundados 
periodicamente 
Ipê-amarelo, pau 
d’arco. 
 
Tabebuia sp. 
Diversos 
ambientes 
Alagadiços e 
brejões 
 
Murici 
 
Byrsonima spp. 
Diversos 
ambientes 
Raramente 
inundados 
 
Sabiá 
 
Mimosa caesalpinifolia 
Diversos 
ambientes 
Raramente 
inundados 
 
Mulungu 
 
Erytrina spp. 
Diversos 
ambientes 
Alagadiços e 
brejões 
Pata-de-vaca, 
unha-de-vaca. 
Bauhinia spp. Diversos 
ambientes 
Raramente 
inundados 
Tabela 01: SEMAH Bahia 2007 
 
 
 
 
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Grupo Ecológico: Não Pioneiras 
 
NOME COMUM 
 
NOME CIENTÍFICO 
 
AMBIENTE 
 
ADAPTAÇÃO 
Angico Anadenanthera sp. Caatinga Raramente 
inundados 
Araçá-d’água Terminalia brasiliensis Mata Atlântica Inundados 
periodicamente 
Aroeira Myracrodruon 
urundeuva 
Diversos 
Ambientes 
Raramente 
inundados 
Cedro-d’água, 
louro d’água. 
Vochysia tucanorum Diversos 
Ambientes 
Inundados 
periodicamente 
Coco-d’anta Amanoa guianensis Mata Atlântica Inundados 
periodicamente 
Guapuruvu Schizolobium parahyba Diversos 
Ambientes 
Raramente 
inundados 
Itapicurú Goniorrachis marginata Caatinga Raramente 
inundados 
Jatobá Hymenaea couorbaril Diversos 
Ambientes 
Raramente 
inundados 
Jataí-amarelo Apuleia leiocarpa Mata Atlântica Inundados 
periodicamente 
Jataí-preto Dialium guianensis Mata Atlântica Inundados 
periodicamente 
Óleo-de-copaíba, 
pau-d’óleo. 
Copahifera langsdorfii Diversos 
Ambientes 
Raramente 
inundados 
Pau-brasil Caesalpinia echinata Mata Atlântica Inundados 
periodicamente 
Pequi Caryocar edulis Mata Atlântica Inundados 
periodicamente 
Sibipiruna Caesalpinia 
peltophoroides 
Diversos 
Ambientes 
Raramente 
inundados 
Tabela 02: SEMAH Bahia 2007 
 
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Para a recuperação de uma área degradada, devem-se observar 
atentamente algumas condições ambientais importantes para o sucesso dos 
passos seguintes, tais como: 
• O quando a área degradada e as causas de sua degradação; 
• Se existem áreas com mata nativa por perto, para servirem de fonte de 
coleta de sementes, com fins de semeadura, ou dispersão indireta pelos nativos; 
• Se necessário, fazer um enriquecimento (aumentar o número de 
árvores em áreas onde existem poucas) ourecuperada, o que mostra a 
necessidade de construção de cerca para isolamento temporário; 
Se existem áreas sem mata e com erosão perto do rio, para também se 
fazer a recuperação ambiental; 
•. Qual a condição do solo no local se está muito empobrecido ou nem 
tanto. 
Na seleção dos tipos (espécies) de árvores a serem utilizadas, deve-se 
ter atenção com os seguintes pontos: 
• Sempre que possível, deve-se pesquisar quais espécies que ocorrem 
em sua região, ou em locais semelhantes ao da área a ser recuperada; 
• Para a recomposição, as árvores mais indicadas para a sua região são 
aquelas que ali antes existiam. Se próximo da área a ser plantada houver uma 
mata bem bonita deve-se procurar copiar a forma como ela está organizada 
(distribuição e proporção dos diferentes tipos de árvores). 
Babaçu, Pequi, Bacuri, Goiaba serão algumas das árvores usadas na 
recomposição da vegetação do local. 
8. MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO 
 
8.1 . AVALIAÇÃO DA RECONSTITUIÇÃO DA ÁREA VERDE. 
O empreendedor em conjunto com técnicos da Prefeitura Municipal, 
promoverá vistoria nas áreas reabilitadas, após implantação dos projetos 
específicos, por um período de no mínimo de 02 (dois anos). Estas vistorias terão 
por finalidade avaliar o desempenho das espécies introduzidas, e se precisa de 
novas intervenções de vegetação para complementar o processo regenerativo. 
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8.2 . AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL. 
O empreendedor em conjunto com técnicos da Prefeitura Municipal, 
promoverá vistoria no sistema de drenagem de águas pluviais e de esgotamento 
sanitário, visando o conforto e o respeito às normas vigentes para o projeto 
construtivo dos mesmos. 
8.3 . AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS 
MITIGATÓRIAS COMPENSATÓRIAS. 
Para manter a observância quanto às medidas compensatórias terá que 
ser feito relatórios fotográficos para serem entregues ao órgão competente de 
modo a mantê-los informados sobre a atuação do empreendedor. 
 
9. CONTROLE AMBIENTAL 
Em se tratando do controle ambiental das atividades a serem 
desenvolvidas pela empresa AUTO POSTO HORIZONTE II, analisamos os 
prováveis impactos, identificados e correlacionados aos principais agentes 
poluidores e as possíveis soluções de engenharia. Com base nestes dados, 
estabelecemos procedimentos necessários aos principais métodos preventivos 
e mitigadores dos impactos ambientais correspondentes, bem como sua 
implementação, visando o tratamento para cada um dos pontos identificados 
como agentes passiveis de causar acidentes ou risco ao meio ambiente. 
Os principais efluentes poluidores e perigosos gerados em uma estação 
de serviço são os combustíveis derivados de petróleo e os óleos lubrificantes, 
pois podem deslocar-se a longa distância num corpo hídrico se haver diluição 
comprometendo a qualidade físico-química das águas e elevando risco de 
incêndio através de galerias de águas pluviais até os canais e rios. Na estação 
de serviço da empresa AUTO POSTO HORIZONTE II, os pontos de risco são: 
 
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9.1 . AREAS DE ABASTECIMENTO. 
Estão em conformidade com a ANBR 13.786/97, que trata da seleção de 
equipamentos de sistemas para a instalação subterrânea de combustíveis em 
produtos e serviços. A periculosidade está em prováveis e/ou eventuais 
acidentes que podem vir a ocorrer durante o abastecimento dos veículos, 
ocasionando pelo derrame de combustível. 
9.2 . DESCARGA DE PRODUTOS. 
Estão de acordo com as normas estabelecidas pela companhia 
distribuidora, obedecendo todos os preceitos de segurança individual e coletiva, 
respeitando sempre as técnicas e procedimentos instituídos pelo Corpo de 
Bombeiros Militar e demais órgãos, zelando sempre pela segurança individual e 
coletiva, bem como dos materiais e equipamentos envolvidos. 
9.3 . LAVAGEM DE VEICULOS. 
Na área do posto de abastecimento não existe lava jatos com fins 
comerciais, existindo apenas a típica lavagem de para-brisas e faróis dos 
veículos que abastecem no local. 
9.4 . ÁREA DE TROCA DE ÓLEO. 
Na troca de óleo, o mesmo é coletado em recipientes apropriado e 
armazenado em tambores para posterior comercialização com empresas 
credenciadas pela Agência Nacional de Petróleo – ANP. SP combustíveis irá 
recolher o óleo usado proveniente das trocas efetuadas AUTO POSTO 
HORIZONTE LTDA - ME, (Figura 06). 
 
 
 
 
 
Figura 06: Fonte Adaptação Autor 
 
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10. SISTEMA DE CONTENÇAO CONTRA CONTAMINAÇÃO 
A empresa dispõe de equipamentos e sistemas que evitem a 
contaminação do subsolo provocada por vazamento, derramamento e 
transbordamento de produtos comercializados. Estão instalados todos os 
equipamentos e sistemas de proteção utilizados em CLASSE 3, (Figura 07). 
 
 
Figura 07: Fonte Adaptação Autor - Estanqueidade 
 
10.1 . CONTROLE DE ESTOQUE. 
Controle de Estoque Manual – Este sistema permite efetuar medições 
diárias do nível do combustível armazenado, utilizando régua ou equipamento 
equilibrado e tabela de arqueação de cada tanque. A análise contínua das 
variações encontradas possibilita a verificação da estanqueidade do Sistema de 
Armazenamento Subterrâneo de Combustível – SASC. 
Controle de Estoque Automático – O sistema automático pode atuar 
como método único de detecção de vazamento, desde que, possuam uma 
precisão que possibilite a constatação de vazamento de um litro por hora, com 
95 % de possibilidade de acerto e de um máximo de 5% de probabilidade de 
alarme falso. 
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Válvula de Retenção – A válvula de retenção é instalada na tubulação, 
junto à sucção de cada bomba da unidade abastecedora ou filtro-prensa de óleo 
diesel, para evitar o vazamento. Equipamento a Ser Instalado – Poço de 
monitoramento de água subterrânea ou vapores ou ensaio de estanqueidade. 
Poço de Monitoramento Subterrâneo – Este sistema se baseia na 
instalação de poços de modo a permitir a verificação da existência de 
combustível em áreas na superfície de água subterrânea, conforme NBR 
13.784/97. 
Poço de Monitoramento de Gases e Vapores – Este sistema se baseia 
na detecção de vapores provenientes do solo, presente no interior do poço. O 
procedimento para a instalação dos poços deve ser de acordo com a NBR 
13.784/97. 
Ensaio de Estanqueidade – Os ensaios de estanqueidade devem ser 
realizados não só nos tanques, mais também nas tubulações. Devem estar de 
acordo a NBR 13.784/97. 
 
10.2 . PROJETO CONSTRUTIVO DOS POÇOS. 
 Para se determinar a localização dos poços deve-se realizar um 
levantamento bibliográfico para avaliar as informações geológicas e 
hidrogeologias do local; uma visita de campo para se observar in loco as 
características físicas do local, a topologia do terreno e o direcionamento da 
drenagem das águas superficial e o uso do solo urbano. 
Ao inventário dos pontos de água, que se pode definir em qual aquífero 
este faz parte, sendo este capaz de fornecer informações sobre o mesmo. 
Perfurações defuros de sondagem, sendo em número mínimo de 03 (três) 
perfurações ao entorno dos tanques e bombas. As etapas seguintes são: 
amostragem de sedimentos, análise de amostra e interpretação dos dados 
obtidos. De posse desses dados, escolhe-se, então, entre as sondagens 
realizadas, uma ou mais para servirem de poço de monitoramento. 
 
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 Após esta escolha, seguir-se-á um estudo piezométrico. Inicialmente, 
nivela-se o terreno próximo aos furos, em seguida, avaliam-se a profundidade 
dos níveis estáticos, suas relações com a superfície e com as camadas 
sedimentares. As camadas que apresentar nível estático mais baixo e a camada 
impermeável mais profunda deverão ser escolhidas para servir como poço de 
monitoramento, tendo as instalações do tanque e da bomba localizada a jusante 
da localização do poço. 
Caso se perceba quaisquer fatos que mereça ser relatado, isto deverão 
ser feitos para que se possam avaliar as atividades realizadas ou para justificar 
alguma medida que por ventura, venha a ser tomada no sentido de simplificar ou 
ampliar os critérios aqui mencionados. A empresa contratada para a realização 
da perfuração do poço de monitoramento deverá fazer um relatório do projeto 
apresentando todas as especificações aqui mostradas para ser enviadas aos 
órgãos competentes. 
 
10.3 . SISTEMA DE PREVENÇÃO DE DERRAMES. 
Conforme exigências das normas brasileiras, as áreas sujeitas a 
derrame de combustíveis deverão dispor de sistemas de retenção e tratamento 
para que os produtos não sejam direcionados ao meio ambiente sem prévio 
tratamento, por isso, a necessidade da instalação de caneletas impermeáveis e 
o separador de água e óleo – SAO, além de uma câmara de acesso na boca de 
visita dos tanques. 
10.4 . CANALETAS IMPERMEÁVEIS SEPARADORA DE ÁGUA E 
ÓLEO. 
As caneletas impermeáveis serão instaladas na área de abastecimento, 
carga e descarga, lavagem de veículos e troca de óleo, onde os resíduos oleosos 
serão direcionados para o separador de água e óleo. Câmara de Acesso a Boca 
de Visita. O acesso à boca de visita dos tanques subterrâneos deve ser protegido 
contra vazamento de água do subsolo para evitar danos às instalações ligadas 
a elas. 
 
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11. SISTEMA DE CONTROLE CONTRA TRANSBORDAMENTO 
Os sistemas exigidos na Norma 13.786/97 são os seguintes: 
11.1 . EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS. 
1) Descarga selados: sistema que garante a estanqueidade da operação de 
descarregamento de combustível. 
2) Câmara de contenção da descarga: recipiente estanque usado no ponto de 
descarregamento de combustível. 
3) Válvula de proteção contra transbordamento ou; 
4) Válvula de retenção de espera flutuante ou; 
5) Alarme de transbordamento. 
11.2 . SISTEMA DE PROTEÇÃO CATÓDICA. 
O sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis deve ser 
protegido contra corrosão, através do revestimento associado à proteção 
catódica. Os tanques e tubulações devem ser com materiais de aço carbônico 
conforme os itens abaixo: 
1) revestimento resistente à corrosão e proteção catódica. 
2) revestimento especial que dispense a proteção catódica. 
3) com parede dupla com revestimento resistente à corrosão e proteção 
catódica. 
4) com parede dupla, sendo a última de material não metálico. 
A empresa AUTO POSTO HORIZONTE LTDA - ME, possui 01 (um) tanque 
ecológicos, bipartido com capacidade nominal de 20.000 litros e 10.000 Litros, 
sendo 20.000 l de gasolina comum e 10.000 l de diesel S-10, (Anexo II). 
 
 
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12. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA visa à 
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da 
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência 
de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, 
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. 
A área de localização dos tanques subterrâneos foi definida conforme a 
NBR 13.312/95, que trata da seleção de equipamentos e sistemas de instalação 
subterrânea de combustível. Nas áreas de abastecimentos dos tanques dos 
veículos, carga e descarga serão feitos adequações para construção das 
canaletas impermeáveis e para a instalação da caixa separadora de água e óleo 
(pré-fabricado ou concreto), conforme as exigências da NBR 13.786/97 que trata 
da seleção de equipamentos e sistemas para instalações subterrâneas de 
combustíveis. 
A instalação das caneletas impermeáveis tem por objetivo conter 
pequenos derrames de produtos oleosos, caso isso ocorra este produto deve ser 
direcionado para um sistema de SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO que 
por diferença de densidade, entre a água e óleo ocorre a separação. Neste 
sistema ocorrerão limpezas mensais, onde o óleo será retirado e armazenado 
em tambores para a revenda à empresa coletora, credenciada pelo órgão 
ambiental. A empresa comercializará os seguintes combustíveis: gasolina, álcool 
e óleo diesel. O abastecimento dos tanques será efetuado por caminhões tanque 
de sua propriedade ou de terceiros que realiza o transporte de combustíveis da 
base da Petrobrás Distribuidora S/A (Itaqui) para o posto. 
 
 
 
 
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12.1 . DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E 
LÍQUIDOS. 
 
Resíduos Sólidos – Todos os resíduos serão recolhidos e separados 
conforme suas características orgânicas ou minerais destinadas ao recolhimento 
da coleta de lixo domiciliar, com exceção dos vasilhames de óleo lubrificantes, 
estopas, etc., estes serão armazenados em tambores e enviados a coleta de lixo 
especial e / ou entregues a empresa especializada, conforme o procedimento 
adotado e/ou especificado pela Prefeitura Municipal de Vargem Grande – MA. 
Resíduos Líquidos – Os efluentes líquidos oriundos das áreas de 
abastecimento, após passarem na caixa separadora de água e óleo – SAO: 
1) Água, que será descartada no coletor público (direcionadas ao sistema de 
coleta de águas pluviais instalados nas proximidades do local). 
2) Os resíduos oleosos, que serão retirados periodicamente e acondicionados 
em tambores para posterior comercialização com empresa credenciada. 
 
12.2 . PLANO DE EMERGÊNCIA. 
Este Plano é voltado para orientar toda e qualquer ação de emergência 
no (posto de serviço), em casos de acidentes com derrame e/ou incêndio 
provocados por combustíveis, objetivando organizar e padronizar os 
procedimentos de forma eficaz, utilizando apropriadamente os recursos 
humanos e matérias disponíveis, para a extensão e imediato combate ao sinistro. 
Os funcionários serão treinados, e formarão equipe de acordo com suas áreas 
de trabalho. A estruturação do plano abrangeráa seleção e o engajamento dos 
participantes de forma a propiciar a eleição dos líderes (o funcionamento de 
maior destaque durante os treinamentos e respeito pelos demais funcionários), 
que serão capazes de executar os procedimentos básicos imediatos, como 
acionamento do corpo de bombeiros, sinalização da área. 
 
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12.3 . PROCEDIMENTO PARA COMBATE A DERRAME. 
Na área de bombas, serão construídas canaletas impermeável, 
destinadas a conter pequenos vazamentos, devido ao transbordamento 
proveniente dos tanques dos veículos que abastecerão no terminal, onde o seu 
conteúdo deverá ser conduzido por dutos impermeáveis até a caixa separadora 
de água e óleo, onde haverá separação do óleo diesel ou da gasolina, que não 
se misturam com a água. 
12.4 . TREINAMENTO E EQUIPAMENTO DE COMBATE A 
DERRAME. 
Deverá ser fornecido aos funcionários o treinamento ao combate a 
incêndio e derrame, por empresa devidamente qualificada, que deve adotar os 
seguintes procedimentos: Formar equipes e eleger líderes, para juntos serem 
responsáveis pela contenção do(s) produtos(s) derramada(s), onde irão tomar 
medidas imediatas quanto à ocorrência e providenciar as instalações de 
prevenção, bem como, sua inspiração e manutenção. 
OBS: O funcionário de maior destaque nos treinamentos será eleito o 
líder da equipe. 
12.5 . PEQUENOS DERRAMES. 
A gasolina e diesel não se misturam com água e poderão percorrer 
longas distâncias pelas bueiras e sistemas de drenagens, até encontrar uma 
fonte de ignição (centelha, faísca, etc.), que poderá ocasionar uma explosão, 
seguida de incêndio até o local do derrame, por isso, deverão ser tomadas as 
seguintes medidas para: 
• Conter o derrame com material absorvente (areia), nunca usar jato 
d’água para direcionar para os bueiros (águas pluviais ou esgoto sanitário); 
• Avisar o gerente (que pode ser o líder das equipes formadas), e iniciar 
imediatamente a remoção dos resíduos (combustível e areia) para tambores e 
posterior destinação final apropriada; Somente em derrames com álcool 
hidratado é que poderá ser jogada água em grande quantidade, pois é 
biodegradável, e se mistura com a água. 
 
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12.6 . GRANDES DERRAMES. 
Acionar o corpo de bombeiros da cidade mais próxima, a 3º CIBM - MA, 
localizado no município de Itapecuru Mirim / MA, com distância de 78,4 km, 
(esclarecendo a natureza do derrame). 
Se o combustível escoar para via pública, desvie o trânsito e chame a 
polícia de trânsito ou demais responsáveis para isolar a área. Isolar a área do 
posto com fita de sinalização e solicitar a clientela e curiosos que se afastem. 
Orientar para desligar todos os equipamentos elétricos ou a chave geral se 
possível. Não permitir que transeuntes curiosos ou qualquer dos envolvidos 
fume dentro da zona de perigo. 
Não usar jato d’água ou outro qualquer recurso que possa direcionar o 
produto para bueiras (águas pluviais ou esgoto sanitários) ou na rua. Impedir que 
o derrame se alastre para rua através de barreira de areia (a granel estocado em 
tambores ou em sacos tipos trincheiras). O produto derramado deverá ser 
recolhido com pá e transportado em baldes ou latas (os funcionários envolvidos 
nesta operação devem estar usando equipamentos de proteção individual) e 
estocando os resíduos em tambores de 200 litros. A areia contaminada ou outro 
absorvente utilizado deve também ser estocado em tambores para posterior 
eliminação de vapores e destino final. 
Quando a situação não for controlada na área do posto, alertar a 
vizinhança do risco existente, especialmente se houver porões, garagens 
subterrâneas ou quaisquer outras áreas abaixo do nível do posto, nas quais os 
vapores podem se concentrar. 
Recomendar o desligamento de equipamentos elétricos ou serviços que 
possam gerar centelhas, ou ainda, a extensão de chamas, até a dissipação dos 
vapores. 
Avisar a Distribuidora, Pronto Socorro, Ambulância, Rádio Patrulha, 
Corpo de Bombeiros, SAMU e/ou Polícia Militar, SEMAM e outros órgãos de 
segurança pública. 
 
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12.7 . EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO DE DERRAMES. 
- Separador de água e óleo. 
- Tambor com areia. 
- Fita para sinalização. 
- Pá 
- Luvas e botas. 
 
12.8 . PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E COMBATE A 
INCÊNDIOS. 
 
Procedimentos: Estruturar/criar a equipe de combate a incêndio dentro 
do próprio Local de Trabalho. A estruturação abrangerá: da seleção, do 
engajamento, preparação de brigada de incêndio até o planejamento e o 
estabelecimento de diretrizes em caso de evacuação, procedimento e combate 
no caso de início e resgate de vítimas. 
 
12.9 . EQUIPE DE COMBATE A INCÊNDIO. 
 
Tem como responsabilidade prestar atendimento imediato quando existir 
ocorrência de princípio de incêndio. Devem providenciar a instalação de 
equipamentos de proteção de combate a incêndio, sua inspeção e manutenção 
dos equipamentos. Deve colaborar com os membros do Corpo de Bombeiros 
quando solicitado. Manter bem informado o funcionário eleito, informando o seu 
nome aos demais integrantes da equipe. Equipe participante: será definida em 
treinamento. 
 
12.10 . EQUIPE DE SALVAMENTO. 
 
Tem a responsabilidade de prestar os primeiros socorros em acidentes 
e aqueles que por ventura estejam em perigo durante a ocorrência do incêndio. 
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Deve providenciar o transporte de emergência das pessoas que tenham 
sido atingidas pelo sinistro e remove-las para um lugar seguro. 
Providenciar condução e atendimento imediatamente no Pronto Socorro. Deve 
ser treinada para uso de máscaras, aplicação de respiração artificial, massagem 
cardíaca de primeiros socorros, que por ventura seja necessário. 
Devem estar familiarizadas com toda a edificação e equipamentos da 
empresa, suas saídas de emergência, escadas, materiais de construção, 
materiais de fácil combustão e perigo de explosão, sabendo quais as medidas 
de controle na hora de um sinistro. 
Líder de Equipe de Salvamento - Funcionário eleito após o treinamento 
que esteja devidamente qualificado. Manter bem informado o funcionário eleito, 
informando o seu nome aos demais integrantes da equipe. 
Equipe de Apoio - Tem a responsabilidade de fornecer um hábil e 
eficiente apoio, não permitido de hipótese alguma ligação externa em caso de 
sinistro, deixando o telefone desocupado exclusivamente para o acionamento do 
Corpo de Bombeiros, Ambulâncias e etc. O funcionário líder é eleito após o 
treinamento e reunião com todos os funcionários ou a critério do gerente ou 
proprietário do posto. 
OBS: A relação dos participantes será encaminhada posteriormente a 
SEMAM, após a definição da programação para execução do treinamento. 
Equipamentos Necessários para a Ação: 
1) Extintores de incêndio: CO2 – 6kg 
2) Extintores de pó químico: 6kg 
3) Luvas 
4) Botas 
5) Areia 
6) Pá 
 
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Os extintores tipo Co2 – 6 kg devem estar localizados nos escritórios e 
bomba de gasolina. Os extintores tipo pó químico 6 kg devem ser encontrados 
nas áreas como: bombas de diesel, bomba de álcool, ilha de bomba e depósito 
de lubrificante. 
 
13. AVALIAÇÃO DE ACIDENTES NAS ÁREAS DE RISCO. 
 
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13.1 . RISCOS NO RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEL. 
A ação durante a descarga do caminhão tanque deve ser desenvolvida 
pelo motorista com auxílio do funcionário da estação de serviço. 
Incêndio na Boca de Recebimento dos Tanques - Caso ocorram 
vítimas, estas devem ser socorridas antes de qualquer ação. 
- Acionar o “fecho rápido”, cortando o fluxo do produto. 
- Mandar interromper todos os abastecimentos de veículos 
- Combater o fogo com extintores de pó químico (deve estar próxima a 
boca do tanque do posto). 
Contudo, se o fogo ficar restrito a boca do recebimento, utilizar qualquer 
material para o abafamento (lona, tecido umedecido, a própria tampa do local) 
além dos extintores. Caso não consiga extinguir o incêndio, comunicar ao 
Gerente do Posto para chamar o Corpo de Bombeiros local. Após a extinção do 
fogo o motorista deverá analisar a situação, checando o equipamento e 
identificando a causa do incêndio (fósforo, pontas de cigarro, isqueiros, curto-
circuito, defeito do cabo terra, etc.). Solicitar a limpeza do piso eliminando todo 
vestígio do produto por ventura existente. Caso o equipamento esteja em ordem 
e a causa identificada, pode-se recomeçar a descarga. Caso contrário, os 
serviços de descargas devem ser paralisados e o motorista deve contatar a base 
(através de telefone) e solicitar instrução de procedimentos, sempre informando 
o nome do cliente, localização e telefone. Aguardar no local. 
Incêndio No Caminhão - O motorista do caminhão deve dispor de uma 
pequena lona de tecido que deve ser colocada sobre a boca de visita dos 
tanques, para evitar a formação de vapores de combustíveis. Fechar a boca que 
o fogo se extinguirá por abafamento ou utilizar extintores de pó químico (PQS). 
Caso negativo, pedir ao gerente do posto para chamar o Corpo de Bombeiros 
local. Evacuar, isolar e sinalizar a área de um raio de 25m, caso não haja sucesso 
na extinção, contatar a base (através de telefone e aguardar instruções). 
 
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ANEXO I (ART) 
 
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ANEXO II 
(SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO) 
 
POÇO DE VISITA 
 
 
 
 
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14. BIBLIOGRAFIA 
ALMEIDA, DANILO SETTE DE – Recuperação Ambiental da Mata Atlântica, Ed 
01, 2010 – Editora DANILO SETTE. 
Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA 74/2004 
KRUG, Thelma. O quadro de desflorestamento da Amazônia. In: MINISTÉRIO 
DO MEIO AMBIENTE. Brasil. Causas e dinâmicas do desmatamento na 
Amazônia. Brasília: MMA, 2001. 
LEAN, J.; WARRILOW, D. A. Simulation of the regional climatic impact of 
Amazon deforestation. Nature, v. 342, p. 411-3, 1989. LEGG, G. A Note on the 
Diversity of World Lepidoptera. Biol. J. Linn. Soc.Lond, n. 10, p. 343-347, 1978 
MARLIER, G. Limnology of the Congo and Amazon Rivers. In: MEGGERS, B. J.; 
AYENSI, E. S.; DUCKWORTH, W. B. (Eds.). Tropical forests ecosystem in Africa 
and South American: a comparative review. Washington: Smithsoniam Inst. 
Press, 1973. 
MARQUES, Otávio A. V.; ABE Augusto S.; MARTINS, Marcio. Estudo diagnóstico 
da diversidade de répteis do estado de São Paulo. In: JOLY, Carlos Alfredo; 
BICUDO, Carlos Eduardo de Mattos (org.). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães 
Responsável Técnico 
Eng. Mecânico e Ambiental 
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