4726 Aula 01 Desenho de Máquinas I

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4726 – DESENHO DE MÁQUINAS I
Professor: Cássio Rodolfo Aveiro da Silva
crasilva2@uem.br
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM
CENTRO DE TECNOLOGIA – CTC
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA - DEM
CONTEÚDO DA AULA
1. HISTÓRIA DO DESENHO TÉCNICO;
2. UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DESENHO;
3. FORMATOS DO PAPEL;
4. DEFINIÇÕES, NORMAS E CONVENÇÕES;
5. LEGENDAS E PADRONIZAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO.
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HISTÓRIA DO DESENHO TÉCNICO
 40.000 aC – (Paleolítico Superior) Representações planares em cavernas.
 6.500 aC – Desenho Técnico mais antigo – Planta de Çatal Hüyük (Turquia).
 Sec. VI aC – Perspectivas em Vasos Gregos.
 Sec. I aC – Frescos de Pompéia.
 Sec.XIV – Giotto – Escola Italiana.
 (Formas redondas e volumétricas,
linhas não convergem para ponto de fuga).
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Gravura de um Cavalo
Desenho das cavernas de Skavberg (Noruega) do 
período mesolitico (6.000 – 4.500 a.C.).Giotto
HISTÓRIA DO DESENHO TÉCNICO
 “A Trindade com a Virgem São João e Donantes”
Pintado em 1425 pelo florentino Masaccio
em uma parede da Igreja Santa Maria
Novela, Florença, é tido pelos
historiadores como a primeira obra de um
pintor renascentista que utilizou de forma
consciente e sistêmica a perspectiva linear.
Há um ponto de fuga único situado no
ponto médio da linha do horizonte
situada aproximadamente no nível do
olho do observador.
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HISTÓRIA DO DESENHO TÉCNICO
 Renascimento – “invenção” da perspectiva.
 Brunelleschi (1377-1446) – inventa o método sistemático para determinar projeções de perspectivas.
 1435 – Alberti – 1° Tratado sobre perspectiva Della Pittura - Pirâmide visual. Linhas projetantes são
retas. Superfície de projeção plana.
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HISTÓRIA DO DESENHO TÉCNICO
 Leonardo da Vinci (1452 – 1519): Máquina de Voar
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HISTÓRIA DO DESENHO TÉCNICO
 Sec. XVIII – para facilitar as construções de fortificações,
o matemático francês Gaspard Monge, utilizando-se de
projeções ortogonais (1795), criou a Geometria Descritiva.
Gaspard Monge era de origem plebéia, filho de
comerciante pobre (tempos de Luis XVI),
capacidade intelectual que impressionou
instrutores da Escola Militar de Meziéres -
passou de aluno a professor.
Militante ativo da Revolução Francesa.
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HISTÓRIA DO DESENHO TÉCNICO
 Sec. XX – com a explosão industrial, a comissão 
técnica da ISO (TC10) normalizou a forma de 
utilização da Geometria Descritiva (GD) como 
linguagem gráfica da engenharia e arquitetura, 
chamando-a de 
Desenho Técnico.
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HISTÓRIA DO DESENHO TÉCNICO
 Desenho Técnico: é uma forma de expressão gráfica que tem por
finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos, de
acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas diversas
modalidades de engenharia e também da arquitetura. Utilizando-se de um
conjunto formado por linhas, números e indicações escritas normalizadas,
o desenho técnico constitui-se como linguagem gráfica universal.
 Visão Espacial: capacidade de entender uma forma espacial a partir de
uma figura plana. Permite a percepção de formas espaciais, sem estar
vendo fisicamente os objetos. Pode ser desenvolvida com exercícios
progressivos e sistematizados.
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HISTÓRIA DO DESENHO TÉCNICO
 Projetivo: são desenhos resultantes de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção.
– Desenho Mecânico
– Desenho de Máquinas
– Desenho de Estruturas
– Desenho Arquitetônico
– Desenho Eletro/Eletrônico
– Desenho de Tubulações
 Não Projetivo: utilizados para representação das diversas formas de gráficos, diagramas, 
fluxogramas, organogramas, etc. 
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HISTÓRIA DO DESENHO TÉCNICO
 Esboços: dão início à viabilidade das ideias. Feito, em geral, à mão livre, cotado ou não, 
guardando aproximadamente as proporções do objeto representado.
 Desenhos Preliminares (pré-projeto): correspondem ao estágio intermediário dos estudos, 
sujeito a modificações.
 Desenhos Definitivos: de conjunto ou de detalhes, feito obrigatoriamente em escala e 
contendo todos os elementos necessários à inteira compreensão do objeto e, eventualmente, à 
sua execução.
 Original: desenho executado diretamente pelo desenhista e destinado a arquivo ou referência.
 Cópia: reprodução do desenho original, nas mesmas dimensões.
 Reprodução: apresentação proporcional, em tamanho reduzido ou ampliado, dos desenhos 
originais.
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UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DESENHO
 LÁPIS OU LAPIZEIRAS: 
O grafite jamais devera tocar as superfícies inferiores da régua
ou dos esquadros, evitando assim indesejáveis borrões.
Para conseguir isso, incline
“ligeiramente” a lapiseira/lápis.
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UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DESENHO
 LÁPIS OU LAPIZEIRAS: 
O seu grau de dureza indica-se de duas formas:
Números: 1, 2, 3, etc.
Letras: H, F, HB e B.
Por "H" entende-se "Hard" - uma mina dura
Por “F” entende-se “Firm” – uma dureza média/dura
Por "HB" entende-se "Hard/Brand"- uma mina de dureza média
Por "B" entende-se "Brand" ou "Black" - uma mina macia ou preta
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UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DESENHO
 COMPASSOS:
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UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DESENHO
 ESQUADROS: Sempre usados em pares (um de 45º junto com um de 30º ou 60º) 
permitindo obter ângulos necessários nos desenhos como também auxiliar no 
traçadode linhas retas paralelas e ou perpendiculares.
Traçando retas
Paralelas
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UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DESENHO
 ESQUADROS: 
TRAÇANDO RETAS PERPENDICULARES
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UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DESENHO
 ESQUADROS:
TRAÇANDO
RETAS VERTICAIS E
INCLINADAS
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UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DESENHO
 TRANSFERIDOR:
Composto por uma escala
Circular dividida e marcada
Em GRAUS. Usado para
MEDIR e TRAÇAR
Ângulos.
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UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DESENHO
 TRANSFERIDOR:
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UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DESENHO
 RÉGUA “T”:
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UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DESENHO
 RÉGUA “PARALELA”:
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UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DESENHO
 GABARITOS:
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UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DESENHO
 ESCALÍMETROS:
 OBS.: O Escalímetro não deve ser usado para traçar retas.
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FORMATOS DO PAPEL
 Formato Básico do Papel:
- A0 (A zero)
- Retângulo de lados 841 x 1189 mm
- Área de 1 𝒎𝟐
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FORMATOS DO PAPEL
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FORMATOS DO PAPEL
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NORMAS 
 NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral.
 NBR 10068 – Folha de desenho – leiaute e dimensões.
 NBR 10582 – Conteúdo da folha para desenho técnico.
 NBR 13142 – Dobramento de cópia de desenho técnico.
 NBR 8196 – Emprego de escala em desenho técnico.
 NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenho técnico.
 NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas – Larguras de Linhas.
 NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico.
 NBR 6492 – Representação de projetos de arquitetura.
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LEGENDAS E PADRONIZAÇÕES 
DO DESENHO TÉCNICO
 As legendas devem conter:
a. Nome da empresa, firma, repartição, etc.
b. Título do desenho
c. Escala
d. N° do desenho
e. Datas e assinaturas dos responsáveis pela execução, verificação e aprovação
f. Poderá conter listas de peças e outras indicações suplementares, quando 
necessárias, devendo ser escritas acima ou ao lado do quadro da legenda
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LEGENDAS E PADRONIZAÇÕES 
DO DESENHO TÉCNICO
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LEGENDAS E PADRONIZAÇÕES 
DO DESENHO TÉCNICO
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LEGENDAS E PADRONIZAÇÕES 
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EXERCÍCIO #1:
 Escolha 1 das peças a seguir e FAÇA UM ESBOÇO da mesma:
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