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Aula 01 - ANATOMIA DA PELVE E PERÍNEO Pelve: Articula-se com o sacro e o fêmur – movimentação; Proteção de órgãos pélvicos; Fixação para músculo; Sustentação de peso; • Abriga- órgãos sistema reprodutor, urinário e canal alimentar (reto e canal anal); É dividida em 2 grandes regiões: pelve maior (superior ou falsa): Superior à abertura superior da pelve, limitada anteriormente pela parede abdominal, lateroposteriormente pelas fossas ilíacas e posteriormente pelas vértebras L5-S1. Cavidade pélvica- pelve menor- verdadeira: Espaço limitado pelos ossos da pelve, contem a bexiga urinária, partes terminais dos ureteres, órgãos genitais pélvicos, reto, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. •Constituição Assoalho pélvico -2 planos musculares e aponeuróticos: - diafragma pélvico- Plano superior - períneo - Plano inferior Inervação: Nervo Pudendo Raízes de S2 a S4 Assoalho da pelve: Formado pelo diafragma da pelve: - mm. Levantador do ânus ( pubococígeo, puboretal, íleococcígeo), mm. coccígeo, Fáscias destes músculos Períneo: Anterior: trigono urogenital (sistema urinário e genital) dividido em profundo e superficial - Compartimento profundo: musc transverso profundo do períneo, centro tendineo, e esfíncter da uretra. - Compartimento superficial: Musc transverso superficial do períneo, musc isquiocavernoso, m. bulbo esponjoso. Posterior: Trigono anal (canal anal) - Trigono anal: musc esfíncter externo do anus Fisiologia da Micção Sistema urinário – excreção de resíduos do metabolismo, manutenção do equilíbrio hidromineral. Composto por: rim, ureter, bexiga e uretra Bexiga – é revestida por epitélio transicional denominado urotelio, externo é adventício Inervação da bexiga Perifericamente, o Trato Urinario Inferior é inervado por três tipos de fibras: parassimpáticas, simpáticas e somáticas. Simpatico: Enchimento, a bexiga relaxa e a uretra contrai. N.Hipogastrico T10-T12: funciona como noradrenalina Fibra pré ganglionar curta, fibra pós ganglionar longa Parassimpático: Esvaziamento, a bexiga contrai e a uretra relaxa N.Pelvico S2-S4: acetilcolina (ACH) Fibra pré ganglionar longa, fibra pós ganglionar curta Somático: Contrai e relaxa músculos do assoalho pélvico (MAP) N.Pudendo S2-S4 - N. pudendo --> atua durante as duas fases Ciclo miccional Enchimento: Distensão da bexiga, estimula através do N.Hipogastrico. Simpático – Noradrenalina Fase de esvaziamento: Inibe a ativação do esfíncter, fazendo ele relaxar. Parassimpático – Acetilcolina - N. pudendo --> atua durante as duas fases Nocturia: acordar a noite para urinar Enurese: Perder urina durante o sono Funcionamento Neurológico da bexiga: fase de enchimento pressão vesical baixa e pressão uretral elevada, na fase de micção as pressões se invertem. Ciclo normal de Micção: Fases do ciclo 1- Detrusor Relaxa + Uretra Contraí + Assoalho Pélvico Contraí 2 - 1° desejo miccional - Detrusor Relaxado + Uretra Aumenta Contração + Assoalho Pélvico Contraído 3- Desejo normal e micção Detrusor Contrai + Uretra Relaxa + Assoalho Pélvico Relaxa e acontece a MICÇÃO 4 – Enchimento vesical: Detrusor Relaxa + Uretra Contraí + Assoalho Pélvico Contra Incontinência urinaria Qualquer perda de urina, pode acometer 50% das mulheres Principais sintomas: Incontinência urinaria de esforço: perda de urina devido qualquer esforço Urge-incontinencia: Perda acompanhada de urgência Mista: tem perda tanto no esforço quanto na urge-incontinencia Tipo de IU: Urgencia: urgência em ir ao banheiro, com ou sem perda Transbordamento: retenção prolongada de urina, incapacidade da bexiga esvaziar, bexiga distendida Esforço:Não tem contração do detrusor, perda aos esforços.. 4 graus de classificação I – perda aos grandes esforços II – Em pé ou ao caminhar III – Ao movimentar ou deitado IV – Perda continua Tratamento clínico: fisioterapia, Aumento da resistência do assoalho pélvico (primeira linha de tto) medicamentos, cirurgias, clinico, Deslocamentos e prolapsos de vísceras pélvicas Deslocamento total ou parcial de um órgão. Fatores Predisponentes: gravidez, partos vaginais, idade avançada, variação de estrutura esquelética, comprometimento neuromuscular, fatores congênitos, fatores genéticos, raciais e doenças do tecido conectivo. Fatores Agravantes: doenças pulmonares obstrutivas, o hipoestrogenismo, a obstipação crônica, a desnutrição, as atividades profissionais e esportivas, o tabagismo e as cirurgias pélvicas prévias Tipos de prolapso: Uterino, vaginal, anterior (cistocele, uretrocele) posterior (enterocele, retocele) Prolapso uterino: Descida do colo do útero ao longo do canal vaginal. Classificação: Grau I Não atinge o hímen, Grau II Atinge o hímen Grau, III Ultrapassa o hímen parcialmente, Grau IV Ultrapassa o hímen totalmente OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA Promover profilaxia Fortalecer a musculatura pélvica Promover reeducação postural Tratar lombalgias e outras algias pélvicas relacionadas Promover orientações gerais Pré e pós parto Pré e pós cirúrgico Para fortalecer o assoalho pélvico usa KEGEL ESCALA PERFECT P= Power 0: sem contração 1: esboço de contração 2: contração fraca sem elevação 3: contração moderada com pouca elevação 4: contração satisfatória com elevação 5: contração forte com elevação E= Endurance Manutenção da contração Ideal > 10 segundos R= repetição De acordo com o Endurance Paciente irá realizar contração e relaxamento em 10 segundos F= Fast (fibras rápidas) Contração e relaxamento durante 10 segundos E= Elevação Presente ou Ausente C= Co-contração Contração do transverso do abdome: importante estar presente T= Timing - Reflexo da Tosse Positivo: Se paciente contrai antes da tosse
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