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Resumo- Fisiologia da Micção

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Letícia Soares 
FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA MULHER 
FISIOLOGIA DA MICÇÃO 
CONSTITUIÇÃO 
Interno (Cavidade uterina, Colo uterino, 
vagina, ovário). Externo: Clitóris, Meato 
uretral, hímen, grande lábio, pequeno lábio, 
orifício vaginal. 
 
 
O útero fica no meio da pelve, fica entre a 
bexiga e o reto. 
MÚSCULO ASSOALHO PELVICO vem do 
pubis e vai até o sacro (para segurar esses 
orgãos). Esse músculo precisa estar forte, se 
estiver fraco, essas estruturas vão se deslocar 
sair dessa região. 
 
 
ANATOMIA SISTEMA URINÁRIO 
FEMININO 
➤A bexiga é oco, em volta dela temos uma 
musculatura chamada de DETRUSORA ela 
contraí e relaxa de forma involuntária. 
↪O ESFINCTER INTERNO ele começa no 
canal da ureta, ele é formado por uma 
musculatura detrusora e colageno. 
↪ÂNGULO VESICAL é um ângulo de 90º, 
esse ângulo começa abaixar, ter 
hipermeabilidade vesical (ocorre quando 
começa a mudar a posição anatomica dos 
orgãos). 
↪ESFINCTER EXTERNO músculo que segura 
o assoalho pelvico. 
 
BEXIGA 
“Ela deve conter sem fraquejar a urina 
secretada constantemente pelos rins e 
acumulada na bexiga durante o intervalo 
das micções. Deve expulsar a urina sem 
esforço, com o mínimo de trabalho durante 
as micções. ” 
PRESSÕES: 
↳Intrauretral no esfíncter externo é de 
110cmH2O - idade (+ ou - 20cmH2O). 
↳Intravesical, mesmo no fim do enchimento, 
é inferior a 20cmH2O. 
↳Pressão abdominal sob esforço pode 
ultrapassar 200cmH2O. 
✳ Então, ou seja, para saber a pressão 
precisamos fazer 110 - (idade). Com isso, se 
estiver com uma pressão intrauretral 
esfíncter externo MENOR que a pressão 
intravesical, paciente apresenta 
Incontinência Urinária. 
ASSOALHO PÉLVICO: 
↪O assoalho pélvico (AP) constitui-se por 
músculos, fáscias e ligamentos, garantindo o 
posicionamento correto dos órgãos pélvicos 
e abdominais. 
↪A integridade anatômica, nervosa e 
funcional dessas estruturas é responsável 
pela manutenção da continência urinária e 
fecal, e a prevenção dos prolapsos de 
órgãos pélvicos, principalmente diante dos 
aumentos da pressão intra-abdominal. 
 Letícia Soares 
✳Prolapso: conforme envelhece vai 
diminuindo o estrógeno, colágeno, 
mudando de posição os órgãos, com isso vai 
aumentando as pressões, órgão mais baixo. 
AP APRESENTA 5 CAMADAS 
➨Camada 1,2 e 3: são representadas pelos 
músculos esqueléticos. 
➨Camada 4: corresponde ao esfíncter do 
músculo liso do colo vesical. 
➨Camada 5: fáscia endopélvica 
(colágeno, elastina, m. liso, ligamentos, e 
fáscias viscerais), sustenta o colo da bexiga 
e a uretra. 
✳Musculatura correlata: auxilia os músculos 
do assoalho pélvico. Músculo adutor e 
glúteo ajuda a segurar a urina 
 
Inervação: Elevador do ânus e 
isquiococcígeno – Nervo sacral S2 e S3. 
Restante Nervo Prudendo S2 e S4. 
FUNÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO: 
•Sustentação. 
•Evacuação. 
•Função Sexual. 
✳Os músculos do AP são compostos por 
fibras tipo I (70%) e II (30%). 
➨Aparelho de suspensão: Ligamentos e 
fáscias (entre o assoalho pélvico e o 
peritônio). 
➨Aparelho de sustentação: músculos. 
MECANISMOS DA CONTINÊNCIA 
URINÁRIA 
✳Pressão intra-uretral > Pressão vesical 
↪É necessário, a integridade: 
↪Do colo vesical; 
↪Do mecanismo esfincteriano intrínseco e 
extrínseco; 
↪Do suporte anatômico do colo vesical e 
uretra proximal; 
↪Das fibras nervosas dessas estruturas. 
FISIOLOGIA DA MICÇÃO 
➤Função bexiga e uretra: 
↪Armazena urina sem o aumento da 
pressão. 
↪Eliminar completamente a urina 
armazenada. 
↪Isto envolve a coordenação de neurônios 
autônomos periféricos, somáticos e o SNC. 
FASES DA MICÇÃO: 
 
 
 
 
➤150 a 200ml de urina ainda não se tem 
consciência de bexiga cheia. A partir de 
200ml se tem o 1º desejo consciente de 
bexiga cheia. 
 
ENCHIMENTO VESICAL: 
➨O sistema nervoso simpático impede que 
o m. detrusor tenha contrações involuntárias 
durante o enchimento da bexiga (T11-L2 M. 
pélvico) + e o sistema nervoso somático faz 
com que ocorra contração do esfíncter 
uretral + MAP (S2-S4-n.puodendo). 
 
Para lembrar: É muito “simpático” ser 
continente, e muito “parassimpático” ser 
incontinente. 
 
 
 Letícia Soares 
 
 
 
 
ESVAZIAMENTO: 
O sistema nervoso parassimpático contrai o 
M.detrusor e relaxa o esfíncter uretral + MAP 
(musculatura do assoalho pélvico). 
 
 
 
 
 
 
 
VOLUME VESICAL: 
↪Débito urinário – 1500 a 2000ml/24h. 
↪Micções/dia – 4 a 6x ao dia. 
↪Vol. Médio eliminado – 250ml. 
↪Capacidade vesical funcional – 400 a 
600ml. 
↪Ingestão diária de líquido – 1,5 a 2l. 
↪Intervalo – 3 a 4h. 
✳O sistema límbico também atua nas fases 
da micção, ele é responsável por criar o 
desejo miccional e/ou aumentar a 
frequência urinária, quando vemos ou 
ouvimos som de água, estressada, irritada, 
ansiosa, nervosa ou com frio. 
 
INCONTINÊCIA URINÁRIA 
➤É a perda involuntária de urina, que 
constitui um problema social e de higiene. 
➤Ocorre em milhões de pessoas, mais 
comum em mulheres. Maior frequência com 
mulheres após 60 anos. 
FATORES DE RISCO: 
↪Sexo (dim. Estrogeno). 
↪Raça (negra +colágeno); 
↪Genético; 
↪Gestação; 
↪Neurológico (lesão neural); 
↪Anatômico; 
↪Nível de colágeno; 
↪Idade; 
↪Cirurgias; 
↪Lesões n.pelvico ou muscular; 
↪Radiação; 
↪Exercicios de alto impacto; 
↪Diabetes; 
↪Obesidade; 
↪Menopausa; 
↪Tabagsmo; 
↪Disfunção intestinal ou constipação 
↪dietéticos: Café, chá, pimenta.... 
✳Sendo ela associada a uma série de 
questões psicológicas como ansiedade, 
medo, preocupação, vergonha, 
constrangimento, vulnerabilidade e perda 
de auto estima. 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE 
ESFORÇO: 
➨Perda involuntária de urina quando a 
pressão intravesical excede a pressão de 
fechamento uretral máxima, na ausência de 
contra-ção involuntária do músculo 
detrusor. 
↪Sempre paralelamente ao esforço (tosse, 
riso, espirro...); 
↪Perda de urina é breve, por surtos, 
corresponde ao aumento da pressão 
intraabdominal; 
↪É limitada à posição ereta ou sentada; 
↪É rara em dec.dorsal ou durante o sono. 
ETIOLOGIA 
➤Está geralmente relaciona a algum 
problema uretral, como a hipermobilidade 
do colo vesical e a incompetência ou 
insuficiência do esfíncter uretral. 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE 
URGÊNCIA 
➨Conhecida como hiperatividade vesical e 
bexiga hiperativa. 
➨Perda involutária de úrina acompanhada 
de urgência miccional. 
➨Esta associada a poliúria, noctúria e pode 
ocorrer enurese noturna. 
Durante o enchimento vesical a pressão 
de fechamento uretral será maior que a 
pressão vesical e não ocorrerá o escape 
involuntário de urina. 
O funcionamento 
harmonioso das fases da 
micção é fundamental 
para que ocorra a 
continência urinária. 
 Letícia Soares 
➨Caracterizada pelo desencadeamento 
inesperado de um reflexo miccional; 
➨É a forma de incontinência que causa 
maior constrangimento. 
Causas: afecções loco-regionais; infecções 
ginecológicas ou pélvicas; afecções 
neurológicas; estímulo físico, emocional 
e/ou sensorial

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