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Sinais Vitais

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SINAIS VITAIS 
Profas. Raíssa Pires e Jirliane Martins 
 
Graduação em Enfermagem 
SINAIS VITAIS - SSVV 
 Fazem parte da base de dados que o 
enfermeiro coleta durante a avaliação 
física completa ou são obtidos para 
avaliar as condições de um indivíduo. 
 
 Sinais vitais são indicadores do 
funcionamento fisiológico básico, ou 
seja, o estado de equilíbrio térmico, 
endócrino, circulatório e respiratório 
 
 (POTTER & PERRY, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUANDO VERIFICAR OS SINAIS VITAIS 
 
Admissão 
Rotina; 
prescrições; 
consultas 
Procedimentos; 
intervenções 
Medicações 
Alteração das 
condições 
físicas gerais 
Relato 
sintomas 
inespecíficos 
 
1.Temperatura Corporal 
 2. Pulso/Frequência cardíaca 
 3. Frequência Respiratória 
 4. Pressão Sanguínea Arterial 
 
 Dados objetivos – Indicam a eficácia das funções 
respiratória, circulatória e do controle térmico. 
 
 SINAIS VITAIS - SSVV 
Fonte imagens: http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/ 
 
DOR 
 A Sociedade Americana da Dor propôs que todos os 
sistemas de saúde reconheçam que a dor é o quinto 
sinal vital. Transformar a dor em um sinal vital garante 
a monitoração regular da dor e indica a necessidade de 
avaliações e tratamentos. 
FATORES QUE INFLUENCIAM OS SSVV 
Exercício 
Falar, 
Posição 
Desconforto, 
Dor, Estresse 
e frio 
Medicamento Idade 
Alterações 
patológicas 
Gestação 
Nível 
hormonal 
Gênero 
MATERIAIS UTILIZADOS 
1
1
/0
9
/2
0
1
7
 
7
 
1. TEMPERATURA CORPORAL 
TEMPERATURA 
CORPORALCENTRAL 
METABOLISMO
, EXERCÍCIOS, 
DIGESTÃO DE 
ALIMENTOS, 
FATORES 
EXTERNOS 
IRRADIAÇÃO, 
CONVECÇÃO 
CONDUÇÃO, 
EVAPORAÇÃO 
 A temperatura no interior do corpo, é quase 
constante, com uma mínima variação, ao redor de 
0,6ºC, mesmo quando expostos a grandes diferenças 
de temperatura externa, graças a um complexo 
sistema chamado termorregulador. 
 
 
 FISIOLOGIA 
→ Hipotálamo 
 
 Produção de calor: 
metabolismo/alimento 
fonte de combustível. 
 
 Perda calor: 
simultaneamente 
(radiação, condução, 
convecção e evaporação). 
 
 
11 
FISIOLOGIA 
Hipotálamo 
Receptores Térmicos 
Regulação Térmica 
 Equilíbrio 
Temperatura Corporal 
Calor Produzido – Calor perdido 
 TEMPERATURA CORPORAL 
 
• Termômetro Clínico ou de Mercúrio 
- Idealizado por Santório, entre os anos 1561 e 1636 
 
 
 
 
13 
15 
Termômetro digital 
TERMÔMETROS 
LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA 
 Oral (37°C) Temperaturas 
 Axilar (36,7°C) Superficiais 
 
 Retal (37,5°C) Temperaturas 
 Membrana timpânica Centrais 
 (37°C) 
 
• Média de temperatura: oscila entre 36°C e 38°C 
Axilar - 35,5 a 37,0 ºC 
Bucal - 36,0 a 37,4 ºC 
Retal - 36,0 a 37,5 ºC 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DE 
TEMPERATURA 
 
 
- Apirexia/Afebril: ausência de elevação da 
temperatura; 
 
- Febrícula: 37 a 37,5°C; 
 
- Febre: 37,5 a 38,5°C; 
 
- Febre alta ou hiperpirexia: acima de 38,5°C; 
 
- Hipotermia: abaixo dos 36°C; 
 Obs: Hiportemia Leve = 34º-36º C, moderada = 
30º-34ºC, severa = < 30ºC; 
 Pessoa faz bradicardia. 
 
 
 
 
 
 
 SUSTENTADA: Uma temperatura corporal constante 
e contínua acima de 38°C 
 
 INTERMITENTE: a febre age intercalada com níveis 
usuais de temperatura no mín. uma vez em 24h; 
 
 REMITENTE: a febre age e cai sem retornar aos 
níveis normais de temperatura; 
 
 RECORRENTE (RECAÍDA): Episódios e períodos 
febris e de normoterapia, e podem ser superiores a 
24h. 
ALTERAÇÕES DA TEMPERATURA 
Febre (pirexia) - Aumento anormal da temperatura; 
AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR 
 Lavar as mãos 
 Limpar o termômetro com algodão em álcool 
 Reunir material e levar à unidade do cliente 
 Orientar quanto ao procedimento 
 Acomodar confortavelmente 
 Higienizar o local (se necessário) 
 Descer a coluna de mercúrio totalmente 
 Colocar o termômetro 
 Retirar o termômetro após 3 a 5 minutos 
 Ler a temperatura na escala 
 Limpar com algodão embebido em álcool 
 Lavar as mãos 
 Anotar no prontuário 
 
 Temperatura Oral: aguardar 
20 a 30 min. se a pessoa 
fumou ou ingeriu líquido. 
 Temperatura retal: posição de 
Sims; inserir 3,5 cm; se houver 
resistência retirar o termômetro 
 Temperatura da 
membrana timpânica: 
observar se há cera. 
 Temperatura axilar: não 
usar este local se houver 
lesões. 
PULSO 
 O Pulso é o limite palpável de fluxo de sangue 
percebido em vários pontos do corpo. É um indicador do 
estado circulatório (POTTER & PERRY, 2010). 
 
 Faixas aceitáveis de Pulso: 
 
 
RN: 120-160 bpm 
Crianças: 90-140 bpm 
Adulto: 60-100 bpm 
 
 
 
PULSO 
 
 É a elevação palpável do fluxo sanguíneo percebida em 
vários pontos do corpo, constituindo um indicador do 
estado circulatório. 
 
 A circulação é o meio pelo qual as células 
recebem nutrientes e se livram de 
produtos residuais do metabolismo. 
 
Para que as células funcionem 
normalmente, deve haver um fluxo 
sanguíneo contínuo e um volume e 
distribuição apropriados de sangue 
para as células que necessitam de 
nutrientes. 
 
 
Pulsos elétricos originários do nódulo 
sinoatrial (SA) viajam pelo músculo 
cardíaco, para estimular a contração 
cardíaca; 
 
Aproximadamente 60 a 70 ml (volume 
sistólico) de sangue, entra na aorta a 
cada contração ventricular; 
A cada ejeção de volume sistólico, as 
paredes da aorta distendem-se, criando 
uma onda de pulso que viaja 
rapidamente para as extremidades 
distais das artérias; 
 
Quando uma onda de pulso alcança uma 
artéria periférica, ela pode ser sentida 
pela palpação suave da artéria contra o 
músculo e o osso subjacente. 
Assim... 
 
O pulso é o abaulamento palpável do fluxo 
sanguíneo da artéria periférica. 
 
O número de sensações pulsáteis que 
ocorre em 1 minuto é a frequência de 
pulso. 
FISIOLOGIA 
Contração Cardíaca 
(Ventricular) 
Sangue entra na aorta 
(volume de pulsação) 
Ejeção do volume de 
pulsação (distensão 
das paredes da aorta) 
Onda de pulso viaja 
até as extremidades 
distais das artérias 
Artéria periférica 
(pode ser sentida por 
meio da palpação) 
LOCAIS DE AFERIÇÃO DO PULSO 
Temporal 
A artéria temporal cursa, por sobre o 
osso temporal do crânio. A pulsação da 
artéria temporal é mais facilmente 
palpada exatamente na frente da 
parte superior da orelha. 
Carotídeo 
 
Os músculos esternocleidomastóideos, que 
se destacam quando a mandíbula é 
cerrada com vigor, correm de debaixo da 
orelha até a clavícula e esterno. Abaixo 
dos músculos esternocleidomastódeos se 
localizam as artérias carótidas. 
Apical 
 
A contração ou batimento dos ventrículos 
cardíacos, também pode ser palpada com a 
mão ou auscultada com um estetoscópio 
posicionado sobre a área do ventrículo 
esquerdo. 
Mensuração do Pulso Apical 
Braquial 
 
A artéria braquial localiza-se entre o sulco 
dos músculos bíceps e tríceps na face 
interna do braço. O pulso braquial é 
mais facilmente palpado com o braço do 
cliente flexionado no cotovelo e apoiado 
pelo examinador, a fim de evitar a 
contração muscular, o que pode obscurecero pulso. 
Radial 
A artéria radial é o sítio mais comumente 
avaliado no ambiente clínico. O pulso 
radial é palpado no lado do polegar da face 
interna do punho. 
Femoral 
 
O pulso femoral é palpado na face 
anterior, medial, da coxa, exatamente 
abaixo do ligamento inguinal, 
aproximadamente a meio caminho entre a 
espinha ilíaca ântero-superior e a sínfise 
pubiana. 
Poplíteo 
 
O pulso poplíteo é palpável atrás do 
joelho na face lateral da fossa poplítea (a 
área oca na parte posterior da articulação 
do joelho). O pulso é mais bem avaliado 
com o joelho flexionado e a perna 
relaxada. O cliente pode estar em decúbito 
dorsal ou ventral. 
Pedioso 
 
O pulso pedioso ou pulso dorsal do pé pode 
ser sentido da face dorsal do pé. O pulso é 
palpado lateralmente ao tendão que corre 
desde o primeiro pododáctilo no sentido do 
tornozelo. O pulso dorsal pode estar 
congenitamente ausente em alguns 
clientes. 
Tibial posterior 
 
O pulso tibial posterior localiza-se atrás do 
maléolo (protuberância óssea 
arredondada) da face interna do tornozelo. 
O pulso é palpado fazendo-se um gancho 
com as pontas dos dedos por trás do osso. 
PULSO: LOCAIS DE VERIFICAÇÃO 
 PULSO RADIAL 
 PULSO ULNAR 
 PULSO BRAQUIAL 
 TEMPORAL 
 CAROTÍDEO 
 FEMORAL 
 POPLÍTEA 
 PEDIOSO 
 
Obtendo um PULSO 
FINALIDADE: 
1. Obter uma medição basal da frequência 
e ritmos cardíacos; 
2. Avaliar a resposta do coração às 
diversas terapias e medicamentos; 
3. O pulso periférico pode ser palpado 
para avaliar o fluxo sanguíneo local 
para um membro. 
AVALIAÇÃO 
Reveja a história médica para 
determinar os fatores de risco para as 
alterações da frequência de pulso 
(cardiopatia, desequilíbrios hídricos ou 
eletrolíticos, dor, hemorragia); 
Avalie os sinais físicos e sintomas de 
alteração no estado cardíaco ou vascular 
(dispneia, dor torácica, palpitações, 
síncope, edema, cianose). 
 Identifique os fatores que influenciam o 
pulso (idade, medicamentos, febre, 
exercício); 
 
Identifique o sítio mais apropriado para 
a avaliação do pulso; 
 
Reveja as avaliações basal e anteriores 
do pulso, quando disponíveis. 
EQUIPAMENTOS 
 
 Relógio de pulso com ponteiro de 
segundos 
Caneta e papel 
Estetoscópio 
 PROCEDIMENTO (PULSO RADIAL) 
 Lave as mãos. Identifique o cliente e explique o 
procedimento. 
 Posicione confortavelmente o cliente com o antebraço 
por sobre o tórax ou ao lado com o punho estendido. 
 Coloque as pontas dos dedos de seus dois primeiros 
dedos ao longo do sulco na base polegar no punho do 
cliente; 
 Pressione contra a artéria radial para obliterar o 
pulso, depois libere gradualmente a pressão até você 
sentir as pulsações. 
 Verificar Simetria e igualdade com a FC 
 
 Contar durante 1 minuto inteiro 
 
PULSO APICAL 
 Ponto de Impulso Máximo (PIM) 
 PROCEDIMENTO ( PULSO APICAL) 
 
 Lave as mãos, identifique o cliente e explique o 
procedimento; 
 Posicione o cliente em decúbito dorsal ou sentado com 
o esterno e a região esquerda do tórax expostos; 
 Aqueça o diafragma do estetoscópio segurando-o na 
palma da mão por 5 a 10 segundos; 
 Introduza as olivas do estetoscópio em seus ouvidos e 
coloque o diafragma sobre o ápice do coração do cliente. 
 Quinto espaço intercostal, próximo a linha 
medioclavicular) 
 
 
 Avalie o batimento cardíaco em relação à regularidade 
e disritmia. 
 
 Os sons ouvidos decorrem das vibrações causadas pela 
abertura e fechamento das válvulas cardíacas, cada 
batimento cardíaco consiste em dois sons. O 1º (B1) é 
provocado pelo fechamento das válvulas mitral e 
tricúspide que separam os átrios dos ventrículos. O 2º 
som (B2) é gerado pelo fechamento das válvulas 
pulmonar e aórtica. 
 Se o pulso for regular, conte o pulso durante 30 
segundos e multiplique por dois. Se o pulso for 
irregular, conte durante 1 minuto inteiro. Conte o 
pulso inicial como zero. 
 
 Reposicione a camisola ou pijama do cliente e ajude o 
cliente a retornar para uma posição confortável. 
 
 Compartilhe os resultados da avaliação com o cliente, 
quando apropriado. 
 
 Documente o pulso no registro dos sinais vitais. 
Especifique na documentação que você obteve um 
pulso apical. 
CARACTERÍSTICAS DO PULSO 
• FREQUÊNCIA 
 Na primeira infância - de 120 a 130 bpm 
 Na segunda infância - de 80 a 100 bpm 
 Adulto - de 60 a 100 bpm 
 
RITMO 
 REGULAR: quando ocorrem a intervalos iguais 
 IRREGULAR: quando os intervalos são ora mais 
longos ora mais curtos 
 
VOLUME 
 Cheio, filiforme (fraco), mediano, 
imperceptível, ausente, 
 
 
 
 
60 
SINAIS VITAIS (SSVV) 
PULSO 
 Termos técnicos 
 
• Taquisfigmia (acima dos padrões normais) 
• Bradisfigmia (abaixo dos padrões normais) 
 
• Igualdade ou simetria: Verificar em ambos os 
lados. Exceto carotídeo. 
 
61 
REGISTRANDO... 
08/09/2015 – 15:00 – Verificado pulso radial D. 
Pulso cheio, regular, simétrico a E, com 95 bpm, 
normosfigmia.__Enfa. Jirliane Martins/COREN. 1111. 
FATORES QUE INFLUENCIAM A FREQUÊNCIA: 
 
 Exercícios 
 Temperatura 
 Emoções 
 Hemorragia 
 Postura 
 Distúrbio pulmonar 
 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 
 Os neonatos e crianças com menos de 2 anos de idade 
apresentam pulsos radiais fracos. Avalie os pulsos 
apicais para a frequência cardíaca. 
 
 O ápice do coração em um lactente está no terceiro ou 
quarto espaço intercostal, à esquerda da linha 
medioclavicular. 
 O choro aumenta muito a frequência do pulso. 
 
 Se o cliente estiver tomando medicamentos cardíacos, 
como preparações digitálicas ou beta-bloqueadores, ou 
se ele possui uma história de disritmias cardíacas, 
obtenha uma avaliação mais exata da frequência e 
ritmo cardíacos usando o sítio do pulso apical. 
 CUIDADO DOMICILIAR 
 O pulso pode precisar ser avaliado em casa quando o 
cliente estiver tomando vários medicamentos 
cardíacos. Ensine o cuidador ou o cliente a localizar e 
contar o pulso e a manter um diário da frequência de 
pulso diária para levar para as consultas. 
 
 Os aparelhos digitais de frequências de pulso estão 
disponíveis para uso domiciliar. 
 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
 
O PADRÃO DA RESPIRAÇÃO É DETERMINADO POR MEIO 
DA OBSERVAÇÃO DO TÓRAX E ABDOME. 
 
Tipos de Respiração 
 
Comum 
 
Torácica 
 
Mulheres 
 
Abdominal ou 
Diafragmática 
 
Crianças e gestantes 
 
Toracoabdominal 
 
Adulto do sexo masculino 
RESPIRAÇÃO 
 
 Mecanismo que o corpo usa para promover a troca de 
gases entre a atmosfera e o sangue e o sangue e as 
células. 
 
 
 Frequência, profundidade e ritmo respiratório 
 RN – 30-60 ipm 
 Crianças – 20-30 ipm 
 Adultos – 12-20 ipm 
 
 
 
 
 
Faixas aceitáveis da FR: 
FISIOLOGIA 
 Centro Respiratório no tronco cerebral – controle 
involuntário 
 
 A ventilação é regulada pelos níveis de O2 , CO2 e [H
+]. 
 
 Fator mais importante no controle da respiração é o CO2 
 
 
Quimiorrecptores - 
aumento de CO2 
Centro de controle 
respiratório no 
cérebro 
Eleva a frequência e 
a profundidade 
ALTERAÇÕES NO PADRÃO RESPIRATÓRIO 
 Apneia: ausência de respiração por vários segundos; 
 Taquipneia: rápida e superficial, FR > 20 ipm; 
 Dispneia: dificuldade na respiração; Ortopneia: só consegue respirar sentado; 
 Hiperpneia: com esforço, maior profundidade e ritmo (> 
20 ipm); 
 Bradpneia: FR regular, anormalmente lenta (< 12 ipm); 
 Hiperventilação: ritmo e profundidade da respiração 
aumentam; 
 Hipoventilação: ritmo respiratório baixo, profundidade 
deprimida; 
 
 
 
 
FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO 
 
 Idade 
 Exercício 
 Dor aguda 
 Estresse 
 Ansiedade 
 Tabagismo 
 Medicamentos 
 Hemoglobina 
 Febre 
 Ambiente 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA FR 
 Lavar as mãos 
 
 Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado; 
 
 Contar durante 1 minuto o ciclo respiratório completo; 
 
 Não permitir que o cliente perceba, continuar segurando o pulso; 
 
 Lavar as mãos 
 
 Anotar no prontuário 
 
PRESSÃO ARTERIAL 
• Força exercida sobre as paredes de 
uma artéria pelo sangue que pulsa 
sobre a pressão do coração (POTTER 
& PERRY, 2010). 
 
• É um parâmetro fisiológico 
indispensável na investigação 
diagnóstica e o seu registro faz parte 
obrigatória do exame clínico (PORTO, 
2005). 
 
• Indicador da saúde cardiovascular 
• Unidade padrão – mmHg 
 
Fisiologia 
Mosaico de PAGE 
FATORES FISIOLÓGICOS QUE DETERMINAM A 
PRESSÃO ARTERIAL 
 
 A pressão é máxima quando os ventrículos do coração 
se contraem e ejetam o sangue para dentro da aorta e 
das artérias pulmonares; 
 
 Pressão arterial sistólica: é a pressão arterial 
medida durante a contração ventricular (sístole 
cardíaca) 
 
 Pressão arterial diastólica: relaxamento 
ventricular. 
Fluxo sanguíneo 
 
 Fluxo sanguíneo: débito cardíaco 
 
 Débito cardíaco= Volume sistólico x frequência 
cardíaca 
 
 O débito cardíaco médio em um homem em repouso é 
de 5,5 l/min. 
 
 O volume sistólico diminuído devido a bombeamento 
cardíaco deficiente ou a volume sanguíneo 
reduzido pode resultar em débito cardíaco 
diminuído; 
 
 De modo contrário é de se esperar que uma 
frequência cardíaca rápida ou volume sistólicos 
maiores aumente o débito cardíaco. 
Resistência 
 
 O atrito entre as células e outros componentes 
sanguíneos e entre o sangue e as paredes vasculares 
gera resistência ao fluxo sanguíneo; 
 
 O atrito entre o sangue e as paredes vasculares varia 
com as dimensões da luz vascular; 
 
 Contração e relaxamento do músculo liso: controle do 
diâmetro; 
 
 Sistema Nervoso autônomo 
 
 
 Vasos contraídos: maior resistência: aumento da PA 
 
 Vasos dilatados: menor resistência: diminuição da 
PA 
 
 Volume circulante: Sua diminuição, a partir da perda 
de líquidos ou de sangue, resulta em menor PA. O 
contrário também ocorre. 
 
 Medicamentos: diuréticos diminuem o volume 
sanguíneo; med. cardíacos afetam a frequência e força 
do coração; analgésicos narcóticos reduzem a atividade 
do SN simpático; agentes anti- hipertensivos 
diminuem a PA. 
 
FATORES QUE AFETAM A PRESSÃO ARTERIAL 
 
 Idade: PA aumenta com a idade. 
 
 Sistema Nervoso Autônomo: Influencia a frequência 
cardíaca, a contratilidade, a resistência vascular 
sistêmica e o volume sanguíneo. 
 DOR, ANSIEDADE, MEDO, FUMO E EXERCÍCIO 
 
 
 Estimulam o SN Simpático e aumentam a PA 
MÉTODOS PARA DETERMINAR A PA 
 
 Direto ou intra-arterial Indiretos 
 
Oscilométrico 
(eletrônico) 
Auscultatório 
(aneroide) 
Auscultatório 
(coluna de mercúrio) 
Sítios 
 
 Membro superior (artéria braquial ou radial) 
 Evitar membros com fístula arteriovenosa, lado da 
mastectomia: linfedema) 
 
 Membro inferior (coxa: artéria poplítea e tornozelo: 
artéria tibial posterior e pedioso) 
Equipamento 
 
 Esfigmomanômetro (tensiômetro): composto por bexiga 
inflável envolta por um manguito não-distensível, 
pêra, válvula e um manômetro (aneroide ou de 
mercúrio). 
 Estetoscópio; 
 Doppler 
 Dispositivo eletrônicos: monitoram a PA durante a 
anestesia, área de cuidados críticos, período pós 
operatório. 
 
Braçadeira 
Tubos 
Manômetro 
- Aneroide 
LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS 
 Estetoscópio: álcool a 70% 
 
 Tensiômetro: Apenas braçadeira com tecido macio e 
água (manual de instruções de alguns fabricantes) 
 
 OBS: artigos não-críticos necessitam de limpeza ou 
desinfecção de baixo ou médio nível. 
- Lavar com água, sabão neutro e esfregar com escova; 
- Deixar secar naturalmente ou em secadora com ar 
frio. 
Métodos para uma correta avaliação 
 
 Manguito de pressão adequada: A largura da bexiga do 
manguito deve ter 40% do perímetro do ponto médio do 
membro e o comprimento deve ser de 80% do 
perímetro do membro ou aproximadamente duas vezes 
a largura da bexiga. 
 
 Posição adequada: Braço no nível do coração 
 
 Correlação com o ciclo respiratório: Inspiração: PA 
diminui 
 Inflação e Desinflação apropriadas: A inflação lenta, 
prolongada ou frequente do manguito podem causar 
congestão venosa. 
 
 
 Ausculta: Sons de Korotkoff - são os sons ouvidos 
durante a medição da pressão arterial através de 
meios não-invasivos. O nome refere-se a Nikolai 
Korotkoff, médico Russo que os descreveu em 1905 
quando exercia na Academia Médica Imperial de São 
Petersburgo. 
 
 
 Palpação: Pode ser utilizada quando os sons de 
Korotkoff são inaudíveis. 
 
COMPREENDENDO OS SONS DE KOROTKOFF NA 
DETERMINAÇÃO DA PA 
SEMIOTÉCNICA 
PASSOS EXPLICAÇÕES 
1. Orientar 
 
2. Se a pessoa 
fumou ou se 
alimentou até 30’ 
antes. 
Aguarde esse 
tempo. 
 
3. Pedir que a 
pessoa esvazie a 
bexiga 
 
4. Colocar a pessoa 
em repouso sentado 
por 5’ 
 
 
PA habitual e use como parâmetro 
 
 
 
O cigarro e a alimentação a PA. 
 
A bexiga cheia PA por ação reflexa. 
 
O exercício a PA. 
 
 
PASSO EXPLICAÇÕES 
5. Posicionar o 
braço da 
pessoa na 
altura do 
coração. 
 
 
 
 
6. Palpar a 
artéria braquial 
à altura da 
fossa cubital 
 
É o parâmetro para 
colocar o manguito do 
esfigmomanômetro 
PASSO EXPLICAÇÕES 
 
7. Colocar o 
manguito no 
braço da 
pessoa. 
 
Atenção: 
A artéria deverá 
ficar no meio da 
câmara 
 
 
Altura correta para colocação do 
manguito: 2,5cm acima da fossa 
cubital. 
PASSO EXPLICAÇÕES 
8. Determinar a 
PA palpatória 
Procurando o 
pulso radial 
 
Insuflar o 
manguito até 
desaparecer a 
pulsação. 
 
Eleve 30 a 40 
mmHg = PA 
palpatória 
 
Desinsuflar e 
baixar o braço da 
pessoa para 
restabelecer a 
circulação 
 
 
 
É segurança para detecção do Hiato 
Auscultatório. 
 
PA Palpatória: parâmetro para a insuflação do 
manguito, evitando exageros que provocam 
alteração da PA. 
PASSO EXPLICAÇÕES 
9. Determinar a 
PA auscultatória 
Após 30 
segundos 
recolocar o 
manguito no 
braço 
 
10. Colocar o 
diafragma 
(estetoscópio) 
sobre a artéria 
braquial; 
 
 
PASSO EXPLICAÇÕES 
 
11. Começar a 
desinsuflar 
lentamente, 2 
mmHg por 
segundo, atento 
para o primeiro e 
último som 
 
 
 
12. Terminar de 
desinsuflar o 
manguito e 
informar a pessoa 
o resultado 
 
O 1º som é o I de Korotkoff, registra a PA 
Sistólica (PAS) 
 
 
 
 O último som ouvido marca a PA Diastólica 
(PAD). 
 
SINAIS VITAIS 
 Média da pressão arterial normal: 
 IdadePressão(mmHg) 
1 mês 85/54 
1 ano 95/65 
6 anos 105/65 
10-13 anos 110/65 
14-17 anos 120/75 
Adulto médio 120/80 
Idoso 140/90 
Classificação da PA (>18 anos) pela OMS 
 
Normal <120 e <80 
 
Pré- hipertensão 120–139 ou 80–89 
 
Hipertensão Estágio 1 140–159 ou 90–99 
 
Hipertensão Estágio 2 ≥160 ou ≥100 
 
(POTTER; PERRY, 2010) 
Hipotensão: < 90 mmHg (PA sistólica) 
SITUAÇÕES ESPECIAIS 
REFERÊNCIAS 
 
 
 POTTER, Patrícia A; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de 
Enfermagem. 5ª edição.Rio de Janeiro: Elsevier , 2010. 
 
 PORTO, C. C. S. Semiologia médica. 5ª edição. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2005. 
 
 Sugestões de estudo: 
http://www.sbh.org.br/curso2015/1-1.php

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