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CRIMINOLOGIA QUESTOES CESPE PF
Considerando o estudo da Criminologia, assinale a alternativa correta.
a) Giovanni Falcone foi o primeiro nome do estudo da Criminologia Crítica no Brasil. ERRADA
Alessandro Baratta é considerado um dos percursores da corrente da criminologia crítica. No Brasil, diversos centros de estudos e atores mantiveram contato e parceria com Baratta, como a Sociedade Brasileira de Vitimologia, o Instituto Carioca de Criminologia (dirigido por Nilo Batista), o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, de São Paulo, entre outros. Foi professor visitante, no ano de 1995, no Curso de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.
Fonte: Wikipédia
b) Cifra negra refere-se à falta de diversidade da literatura criminal. ERRADA
Cifra negra: refere-se à porcentagem de crimes não solucionados ou punidos, à existência de um significativo número de infrações penais desconhecidas "oficialmente". São infrações penais que não entram nas estatísticas oficiais. 
Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1039612/em-que-consistem-as-expressoes-cifra-negra-e-cifra-dourada-priscila-santos-rosa
c) A Escola Clássica nasceu na Suíça, no final do séc. XX. ERRADA
A Escola Clássica surgiu com Beccaria, inspirada pelo Iluminismo italiano do século XVIII. 
d) Enrico Ferri é um expoente da teoria do Etiquetamento.ERRADA 
Seus principais expoentes foram Erving Goffman e Howard Becker. Também conhecida por outros nomes, como teoria da rotulação social ou etiquetagem, ou ainda, teoria interacionista ou da reação social, nasceu nos EUA, na década de 60, e encontra-se fundada na ideia de que a intervenção da justiça na esfera criminal pode acentuar a criminalidade
e) Raffaele Garofalo está ligado à Escola Criminal Positiva. CERTA
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Sobre a criminologia positivista: No Brasil seu desenvolvimento reforçou cientificamente o racismo.
Principais características das duas escolas:
 
Escola clássica: O crime: É um ente jurídico (decorre da violação de um direito), o criminoso: É ser livre que pratica o delito por livre escolha, a pena: baseada no livre arbítrio (retribuição). Método: Abstrato e dedutivo . Autores: Beccaria, Carrara e Fuerbach.
 
Escola positiva (neoclássica): O crime: é um fato humano; o criminoso: Não é dotado de livre arbítrio, é um ser anormal sob a ótica biológica e psicológica, a pena: baseada no determinismo (defesa do corpo social). Método: Empírico e indutivo. Autores: Lombroso, Ferri e Garofalo. (ideia de criminoso nato – expressão dada por Ferri).
TEORIAS CONSENSUAIS:
-- > Escola de Chicago
-- > Teoria da Anomia 
-- > Teoria da Associação Diferencia
-- > Teoria da Subcultura Delinquente
 
TEORIAS CONFLITIVAS:
-- > Teoria do Etiquetamento
-- > Teoria Marxista
 
 
Falou em DESORGANIZAÇÃO---> Escola de chicago/ecológica;
Falou em Etiquetamento, estigmatização, rotulação---> Labelling Aproach;
Falou em crimes de colarinho branco---> Associação diferencial;
Falou em busca de status, ter prazer de infringir normas sociais, ter delinquentes como ídolos----> Subcultura delinquente;
Falou em ausencia de norma ou não haver estímulo para respeitá-las, ex:tempo de guerra---> Anomia;
Falou em capitalismo, luta entre classes, rico explorando pobre---->Fácil...Teoria crítica de Marx
Assinale a alternativa correta em relação aos estudos e contribuições de Lombroso para o desenvolvimento histórico da criminologia.
Os estudos de Lombroso inserem-se no contexto de ideias que contrapõem o conceito de livre arbítrio.
A criminologia é a ciência que, entre outros aspectos, estuda as causas e as concausas da criminalidade e da periculosidade preparatória da criminalidade.
Para a criminologia, as medidas despenalizadoras, com o viés reparador à vítima, condizem com o modelo integrador de reação ao delito, de modo a inserir os interessados como protagonistas na solução do conflito.
Sobre a escola positivista da criminologia, é correto afirmar: Sua recepção no Brasil recebeu contornos racistas, notadamente no trabalho antropológico de Nina Rodrigues.
De acordo com o clássico trabalho de Rusche e de Kirchheimer de 1939, A pena de prisão é relacionada ao surgimento do capitalismo mercantil, com a consequente necessidade de disciplina da mão de obra para beneficiar interesses econômicos.
macete bom para ajudar era descartar todas as assertivas que remetiam ao aspecto normativo (criminologia não é normativa!!)
A criminologia moderna ocupa-se com a pesquisa científica do fenômeno criminal — suas causas, características, sua prevenção e o controle de sua incidência —, sendo uma ciência causal-explicativa do delito como fenômeno social e individual.
Entre os modelos teóricos explicativos da criminologia, o conceito definitorial de delito afirma que, segundo a teoria do labeling approach, o delito carece de consistência material, sendo um processo de reação social, arbitrário e discriminatório de seleção do comportamento desviado.
Para a teoria anomia da sociologia criminal, que considera normal o comportamento delituoso para o desenvolvimento regular da ordem social, é imprescindível e, até mesmo, positiva a existência da conduta delituosa no seio da comunidade. 
A Escola de Chicago é uma TEORIA DE CONSENSO, e não de CONFLITO, como aduz o enunciado.
A teoria CHICAGO –ECOLOGICA da sociologia criminal sustenta que o delito é produto da desorganização da cidade grande, que debilita o controle social e deteriora as relações humanas, propagando-se, consequentemente, o vício e a corrupção, que são considerados anormais e nocivos à coletividade.
_____
Para os correcionalistas, criminoso é um ser inferior, incapaz de dirigir livremente os seus atos: ele necessita ser compreendido e direcionado, por meio de medidas educativas.
Clássica - pecador
Positivista - selvagem
correcionalista - coitado
marxista - vítima
moderna - livre arbítrio
Enquanto a criminologia pode ser identificada como a ciência que se dedica ao estudo do crime, do criminoso e dos fatores da criminalidade, a vitimologia tem por objeto o estudo da vítima e de suas peculiaridades, sendo considerada por alguns 
tal qual o processo de criminalização, a vitimização também é um processo seletivo que tem como alvo preferencial os mais pobres.
Segundo as análises de Michel Foucault em seu livro Vigiar e punir, a necessidade de uma classificação paralela dos crimes e dos castigos, assim como a necessidade de uma individualização das penas em conformidade com as características singulares de cada criminoso são elementos que se referemà reforma humanista do Direito penal, no século XVIII.
Para a Escola Clássica (Francesco Carrara) , a pena surge como forma de prevenção de novos crimes, defesa da sociedade: "punitur ne peccetur': É necessidade ética, reequilíbrio do sistema: punitur quia peccatum est.
 
Já para os seguidores da Escola Positiva (CESARE LOMBROSO) , a pena funda-se na defesa social; obj etiva a prevenção de crimes; deve ser indeterminada, adequando-se ao criminoso para corrigi-lo. RAFAEL GAROFALO, por exemplo, vê a pena como forme de eliminar o criminoso grave, defendendo até a pena de morte.
 
De acordo com os adeptos da Escola Moderna Alemã (FRANz VoN LIZST) , cuida-se de instrumento de ordem e segurança social; função preventiva geral negativa (coação psicológica) .
A Escola Correcionalista (KARL DAVID AuGUST Rc>EDER) entendia a pena como correção da vontade do criminoso e não a retribuição a um mal, motivo pelo qual pode ser indeterminada.
Segundo o princípio da parcialidade positiva do juiz, diferenças sociais, culturais, econômicas, étnicas, raciais e de outras naturezas devem ser reconhecidas pelo julgador para que este possa chegar a decisões verdadeiramente justas no âmbito criminal.
Os objetos de estudo da moderna criminologia estão divididos em quatro vertentes: delito, delinquente, vítima e controle social.
A vitimização pode ser primária, secundária ou terciária:
Primária: é aquela que é efeito do crime;
Secundária:é a série de consequências informais e formais sofridas pela vítima durante a persecução penal;
Térciária: é aquela imposta pela comunidade após o encerramenteo do processo, p. ex., na dificuldade para conseguir um emprego, marginalização, falta de receptividade social.
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A “síndrome de Londres” se evidencia quando a vítima, como instinto defensivo, passa a apresentar um comportamento excessivamente lamurioso, demasiadamente submisso e com pedido contínuo de misericórdia.
A Criminologia é uma ciência Empirica e Interdisciplinar.
Empirica = Pois se vale das esperiências humanas adquiridas com os fatos/delitos.
Interdisciplinar = Pois abrange varias materias como sociologia, biologia, entre outras.
A pessoa com ABULOMANIA ou EGO FRACO é àquela que vulgarmente ou popularmente chamamos de “Maria vai com as outras”; é a pessoa que não sabe dizer não e portanto facilmente influenciável. Um “amigo”, um pouco mais persuasivo, conseguirá levá-la tanto ao bom quanto ao mau caminho – vai depender do meio em que vive ou das pessoas com quem convive; se for um ambiente de alta criminalidade dificilmente conseguirá se “safar” de sua personalidade. A Sociologia Criminal explica isso, quando nos fala dos critérios psicosociais. DOENCA PSICOLOGICA NÃO ESQUECER
A sobrevitimização, ou revitimização, também é conhecida na doutrina por vitimização (secundaria)
A Criminologia tem por objeto de estudo o delinquente, o delito, a vítima e o controle social.
Assinale a alternativa que contém os nomes dos precursores da vitimologia do século XX. Hans von Hentig e Benjamin Mendelsohn.
São fins básicos da Criminologia, dentre outros a prevenção e o controle do fenômeno criminal.
Do ponto de vista vitimológico, vítima falsa é se autovitimiza com o fim de obter benefícios para si.
Assinale a alternativa que contém o ente que exerce ou fomenta os controles sociais informais sobre a vida dos indivíduos. ESCOLA
Formal: Polícia,Ministério Público,Poder judiciário. 
Informal: Sociedade civil,Família,Escola,Atividade profissional,etc. 
Cesare Lombroso é considerado pai da criminologia, por ter utilizado o método empírico em suas pesquisas, revolucionando e inovando os estudos da criminalidade. 
O método de análise utilizado pelos psicólogos para entender a vivência do paciente criminoso no mundo em que ele se encontra, bem como analisar seu modo de perceber os acontecimentos ao seu redor, é chamado de fenomenologia criminal.
Cesare Bonesana, o Marquês de Beccaria, pertenceu à seguinte escola dos estudos da criminologia:
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CLASSICA
Dos autores a seguir, o que pertenceu à Escola Positiva da criminologia e foi chamado de “discípulo de Lombroso” foi FERRI
• Vítimas inocentes: São àquelas que não contribuem de nenhuma forma para a ocorrência do delito, ou seja, não há nenhuma participação da vítima na consumação da ação criminosa.
• Vítimas natas: Tratam-se das vítimas que contribuem de alguma forma para a eclosão de um crime, seja por seu comportamento agressivo ou por sua personalidade insuportável.
• Vítimas omissas: Nesse grupo encontram-se as pessoas que não vivem em integração com o meio social, pois não participam da sociedade, nem sequer para reclamar de uma violência ou arbitrariedade sofrida.
• Vítimas inconformadas ou atuantes: Ao contrário do que ocorrem com as vítimas omissas, que não buscam relatar às autoridades competentes seus direitos violados, essas cumprem de forma ativa seus papéis de cidadãos, pois sempre que são violadas em seus direitos, buscam a efetiva reparação judicial.
Contrariamente ao classicismo, que não visualizou no criminoso nenhuma anormalidade - e dele não se ocupou - o positivismo reconduziu-o para o centro de suas análises, apreendendo nele estigmas decisivos da criminalidade.
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Criminologia como ciência empírcia que se ocupa da criminalidade como fenômeno social.
A teoria da prevenção  geral negativa é utilizada como discurso legitimador de novas incriminações, a despeito de dificuldades empíricas de sua comprovação na realidade brasileira.  
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TEORIAS UTILITARISTAS:
Já para as teorias utilitaristas a pena não tem um fim em si mesmo, ela tem uma função especial que é a de prevenir a ocorrência de novos delitos.
 
 
1. PREVENÇÃO GERAL: Segundo a prevenção geral, que é subdividida em positiva e negativa, a pena é voltada a toda a coletividade e não só para o indivíduo apenado. Ela tem caráter educativo.
 
1.1. PREVENÇÃO GERAL NEGATIVA: Na modalidade de prevenção geral negativa, a pena teria a função de intimidar os potenciais criminosos que existem na sociedade, mostrando que se cometerem crimes, sofrerão uma sanção.
 
1.2. PREVENÇÃO GERAL POSITIVA: Já na prevenção geral positiva, que é uma teoria mais recente, a pena visa reforçar, confirmar o conteúdo do direito. Tem o escopo de mostrar aos cidadãos que o direito é eficaz e que contempla os valores e expectativas sociais. Vale lembrar que aqui o fim também é evitar o cometimento de novos delitos.
 
 
2. PREVENÇÃO ESPECIAL:
Segundo essa teoria utilitarista, a pena é voltada para o criminoso, e tem o fim específico de evitar a reincidência.
 
 
2.1. PREVENÇÃO ESPECIAL NEGATIVA: Segundo essa teoria, é evitada a reincidência através da segregação do criminoso do seio da sociedade, levando-o ao cárcere.
 
2.2. PREVENÇÃO ESPECIAL POSITIVA: Para os teóricos dessa corrente da prevenção especial, a ideia central que evitaria a reincidência era a correção, a reeducação e ressocialização do condenado.
o Poder Judiciário adota, por vezes, o direito penal de emergência, e não somente o Poder Legislativo. Nesse sentido, o pertinente comentário da colega Renata Santos:
"O Supremo Tribunal Federal, em julgamento do Habeas Corpus 126.292, modificou posicionamento já há muito consolidado, permitindo a prisão a partir da decisão de segunda instância confirmatória da sentença penal condenatória. A mudança provocou diferentes reações entre os ministros. O STF, que deve ser o guardião da Constituição, muda seu entendimento no tocante à “execução penal provisória”. 
Não há elementos seguros que permitam a conclusão de que as constantes edições de leis penais emergenciais pelo Poder Legislativo, com o objetivo de impor reformas pontuais na legislação, melhoram a eficiência da política criminal.
A reforma do Código Penal e a revisão de toda a legislação especial são exemplos de sugestões apresentadas pelos doutrinadores criminalistas para a melhoria da política criminal. Reparem que a questão não adentra ao mérito de que isso reolva ou não alguma coisa. Simplesmente constata um fato: uma das sugestões da doutrina é essa. Portanto, não há erro na questão.
As últimas alterações legislativas em matéria criminal NÃO garantem que a atuação do Poder Judiciário, além da condenação do agente do crime, resulte na ideal reparação para a pessoa ofendida e até mesmo para a sociedade. Pode até ter esse objetivo e apresentar evolução nesse sentido, mas garantir reparação ideal, isso não.
O Direito Penal do Autor proposto pelos penalistas nazistas fundamentava a aplicação da pena em razão do "ser" daquele que o pratica e não em razão do ato praticado.
No Direito Penal do Autor surge o denominado tipo de autor, pelo qual o criminalizado é a personalidade, e não a conduta. 
O direito penal do autor poderá servir de fundamento para a redução da pena quando existirem circunstâncias pessoaisfavoráveis ao acusado
Em oposição ao Direito Penal do Autor, o Direito Penal do Fato/Ato, não permite sancionar o caráter ou modo de ser do indivíduo, devendo julgar exclusivamente seus atos. Ninguém é culpado de forma geral, mas somente em relação a um determinado fato ilícito.
O Direito Penal do Fato consagra o princípio do culpabilidade como o juízo sobre a relação do autor com o fato concretamente realizado, não levando em consideração sua personalidade e conduta social.
O direito penal do autor poderá servir de fundamentopara a redução da pena quando existirem circunstâncias pessoais favoráveis ao acusado. 
TEORIAS CONSENSUAIS:
-- > Escola de Chicago
-- > Teoria da Anomia 
-- > Teoria da Associação Diferencia
-- > Teoria da Subcultura Delinquente
 
TEORIAS CONFLITIVAS:
-- > Teoria do Etiquetamento
-- > Teoria Marxista
 
 
Falou em DESORGANIZAÇÃO---> Escola de chicago/ecológica;
Falou em Etiquetamento, estigmatização, rotulação---> Labelling Aproach;
Falou em crimes de colarinho branco---> Associação diferencial;
Falou em busca de status, ter prazer de infringir normas sociais, ter delinquentes como ídolos----> Subcultura delinquente;
Falou em ausencia de norma ou não haver estímulo para respeitá-las, ex:tempo de guerra---> Anomia;
Falou em capitalismo, luta entre classes, rico explorando pobre---->Fácil...Teoria crítica de Marx
 
1)      Conceito de Criminologia: É uma ciência EMPÍRICA e INTERDISCIPLINAR, que se ocupa do estudo do CRIME, da pessoa do INFRATOR, da VÍTIMA e do CONTROLE SOCIAL do comportamento delitivo, e que trata de subministrar uma solução válida, constatada, sobre a gênese, dinâmica e variáveis principais do crime – contemplando este como problema individual e como problema social, assim como os programas de prevenção eficaz do mesmo e técnicas de intervenção positiva no homem delinquente e nos diversos modelos ou respostas ao delito.
2)      A Criminologia é uma ciência empírica e interdisciplinar, fática do “ser”; o Direito Penal é uma ciência jurídica, cultural e normativa, do “dever ser”.
3)      A criminologia se utiliza dos métodos biológico e sociológico, como ciência empírica e experimental que é. A criminologia utiliza-se da metodologia experimental, naturalística e indutiva para estudar o delinquente.
4)      A Criminologia ocupa-se com a pesquisa científica do fenômeno criminal — suas causas, características, sua prevenção e o controle de sua incidência —, sendo uma ciência causal-explicativa do delito como fenômeno social e individual.
5)      Segundo a doutrina dominante, a criminologia é uma ciência aplicada que se subdivide em dois ramos: a criminologia geral que consiste na sistematização, comparação e classificação dos resultados obtidos no âmbito das ciências criminais acerca do seu objeto; e a criminologia clínica (micro criminologia) que consiste na aplicação dos conhecimentos teóricos daquela para o tratamento dos criminosos.
Os métodos biológico e sociológico são utilizados pela criminologia, que, por meio do empirismo e da experimentação, estuda a motivação criminosa do sujeito.
___
TEORIAS ABSOLUTAS OU RETRIBUTIVAS DA PENA
 
Esta Teoria foi desenvolvida na Idade Média, uma época em que a teologia e a política eram estritamente ligadas pelo eixo do Direito Divino, no qual a identidade de soberano era confundida com o Estado, já que concedidos por Deus. Neste período, era imposto um castigo às condutas imorais ou a algum pecado cometido, que afrontasse a Igreja ou o Estado na figura do soberano; a este castigo foi dado o termo poena, que em latim significa castigo, expiação ou suplício.
 
TEORIA RELATIVA OU PREVENTIVA DA PENA
 
Em outro extremo, as teorias relativas fundamentavam a pena na necessidade de evitar a prática de delitos. Assim, a pena era vista como instrumento apto à prevenção de possíveis delitos, tinha, pois, um nítido caráter utilitário de prevenção.
A teoria relativa ou preventiva não trata a pena como forma de retribuir ao delinqüente o mal por ele praticado contra a sociedade, mas atribui à pena um caráter preventivo à prática do delito.
 
Esta teoria pode ser dividida em:  preventiva geral, a qual tem por característica a intimidação da sociedade para a não prática do ilícito, e preventiva especial, que possui como objeto o próprio delinqüente.
 
1. Prevenção Geral
Na Preventiva Geral a pena tem o caráter ameaçador, pois, segundo Cezar Roberto Bittencourt, “com a ameaça de pena, avisando os membros da sociedade quais as ações injustas contra as quais se reagirá; e, por outro lado, com a aplicação da pena cominada, deixa-se patente a disposição de cumprir a ameaça realizada”.
A pena é tratada como uma coação psicológica, pois é forma de ameaça aos cidadãos que se recusam a observar e obedecer as ordens jurídicas da sociedade, motivando os indivíduos à não prática de novos delitos.
 
1.1 Prevenção Geral Negativa
 
Consiste na intimidação genérica da coletividade por meio da ameaça de aplicação de sanções contida nas normas incriminadoras.
 
1.2 Prevenção Geral Positiva
 
A pena, para esta concepção, deveria possuir uma medida capaz de reestruturar o sistema, formando uma concordância geral da sociedade, que depende da sua crença na pena e nas suas conseqüências severas, para estabelecer seu equilíbrio, independente do delinqüente ou de seu delito.
 
----> 2. Prevenção Especial <-----
No que se refere à Prevenção Especial, esta é direcionada ao próprio indivíduo, na busca de um convencimento subjetivo (concepção etiológica estuda a causa, o que faz ser o infrator)  para que o mesmo não volte à prática do ilícito, medindo-se a pena por meios preventivos especiais, os quais visam ressocializar e reeducar o infrator da ordem jurídica intimidando os demais integrantes da coletividade a não praticar o ilícito, demonstrando as conseqüências e sanções legais pela prática.
 
2.1 Prevenção Especial Positiva
A prevenção especial positiva tem por objetivo buscar o melhoramento do infrator, pois está provado que a criminalidade desvirtua o seu agente, tornando-o cada vez mais dependente do delito.
2. 2 Prevenção Especial Negativa
Esta vertente, por seu turno, também analisa o indivíduo como agente do ilícito, porém não busca melhorá-lo, com a reeducação ou ressocialização, mas sim castigá-lo com a imposição de uma pena severa, que, concomitantemente, age como solução e como busca pela satisfação social, com a finalidade de neutralizar as conseqüências da inferioridade do delinqüente.
a) A criminalização secundária do racismo no Brasil conseguiu reverter o quadro histórico do preconceito na sociedade brasileira (não mesmo; ainda vivemos numa sociedade racista).  
 
b) A injúria racial impede a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos (o racismo – tipicamente – impede, a injúria racial, não).
 
c) O racismo é característica estrutural do processo de criminalização secundária no Brasil. (CORRETO)
 
d) A despeito do grande número de pessoas negras presas no Brasil, não se pode afirmar que o sistema penal brasileiro atue de forma discriminatória em virtude dos princípios constitucionais (sim, se pode afirmar; porém, é uma questão mais polêmica, aparentemente baseada na opinião do autor/examinador).
 
e) Apesar da previsão constitucional de imprescritibilidade do crime de racismo, sua aplicação prática é inócua diante da falta criminalização primária dos crimes de racismo (a prática de racismo está, sim, tipificada no código penal e em legislações extravagantes; isso é criminalização primária).
A política criminal atuarial indica que os presos devem ser organizados de acordo com seu nível de risco. 
MACETE
Conhecida também como Labelling Approach/Teoria do etiquetamento/reação social: Howard S. Becker.
b) Corresponde às Teorias do Conflito. ESCOLA CONSENSO
c) Conceito relacionado à Associação diferencial: Edwin Sutherland.
d) Teoria da subcultura delinquente: Albert K. Cohen.
e) Ideia trazida pelos ideais da Escola Positiva, mormente pela fase Antropobiológica de Lombroso.
___
ETIQUETAMENTE É IGUAL A REACAO SOCIAL NÃO ESQUECER
__
Prevenção Primária
Dirige-se a sociedade toda, é mais ampla, com elevados custos, tem longo prazo. Atua na raiz dos conflitos sociais, que deterioram as relações humanas. Desenvolve atividades, como: educação, assistência social e psicológica, atendimento médico, infraestrutura de lazer e recreação, elevação da qualidade de vida. Ex: Baratta: Bologna, o Progetto Città Sicura.
 
Prevenção Secundária
Trata-se de uma atuação mais focadanas zonas de concentração de violência. Consistem em práticas pontuais de intervenção no espaço público. Opera a curto e médio prazo, em programas de prevenções policiais, de reordenamento urbano, de práticas de monitoramento. Cuidado: muitas vezes a Prevenção Secundária, ao incidir nos espaços de violência, localiza-se em zona de segregação socioeconômica, o que ocasiona uma aproximação equivocada entre criminalidade e pobreza, reforçando a estigmatização dessas populações.
 
Prevenção Terciária
Destina-se aos apenados, aos indivíduos que estão encarcerados. Almeja evitar a reincidência criminal. Atua tardiamente, sendo bem mais complicado, diante da prisão, que segrega e isola, além de impor regras da administração prisional e dos próprios presos. Dificuldade da Prevenção Terciária: prisão é uma instituição total, possui violações físicas e morais, produz estigmatização, há perda de sua identidade, prisionização e reificação (o momento em que a característica de ser uma “coisa” se torna típica da realidade objetiva).
Trabalho, saúde, lazer, educação, saneamento básico e iluminação pública, quando oferecidos à sociedade de maneira satisfatória, são considerados forma de prevenção primária do delito, capaz de abrandar os fenômenos criminais.
O minimalismo, enquanto movimento crítico ao sistema de justiça penal, foi concebido com a proposta de supressão integral do sistema penal por outras instâncias de controle social. Em sentido oposto, revelou-se o movimento “Lei e Ordem”, que reconhecia no direito penal máximo o instrumento primordial à resolução dos problemas que afligem a sociedade. NÃO DEFENDE A SUPRESSAO INTEGRAL
Para a aplicação do processo de Justiça Restaurativa, é imprescindível que  o infrator admita sua culpa. 
Para a teoria unificadora de Roxin existe a total rejeição à idéia de retribuição, mantendo-se a culpabilidade, contudo, como limite máximo da pena e a fundamentação da pena em fins exclusivamente preventivos.
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 A teoria da prevenção especial negativa tem um papel determinante na doutrina do direito penal do inimigo de Günther Jakobs.
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Teoria Materislista. Citou o nome ccorreto. (Se ligue nesses detalhe) Eugeny Pasukanis. é esteautor realmente quem primeiro traz a explicação materialista da pena com o emprego de categorias científicas desenvolvidas para explicar a relação  capital/trabalho assalariado  das sociedades capitalistas (A teoria geral do direito e o marxismo (1924)) que inicia uma tradição de pensamento crítico em teoria jurí dica e criminológica, na qual se inserem contribuições fundamentais da teoria marxista sobre crime e controle social.
As Teorias Justificacionistas buscam explicar o "porque" de se punir o agente. Se dividem em:
 
a) Teoria Absoluta: visa apenas retribuir o mal provocado pelo agente. É o caso da questão, já explicado pelos colegas.
 
b) Teoria Relativa: visa PREVENIR novos delitos. Se divide em:
 
- Prevenção Geral: visa controlar/diminuir a violência do ponto de vista da coletividade. 
Se divide em Positiva (a lei penal já está valendo e apta a produzir efeitos) e Negativa (visa desestimular o agente delinquente, como uma "coação psicológica").
 
- Prevenção Especial: visa o condenado. Será Negativa (intimidando o agente para que não cometa novos crimes) e Positiva (visa a ressocialização do condenado).
 
c) Teoria Mista/Eclética/Diferenciadora: é a adotada no Brasil, em que a pena possui seu caráter polifuncional, ou seja, a pena tem uma tríplice finalidade: retributiva, preventiva (especial e geral) e reeducativa.
A teoria justificacionista absoluta concebe a pena como uma finalidade em si mesma, por caracterizar a pena pelo seu intrínseco valor axiológico.
Pra ajudar a memorizar....
Teoria do Consenso - "CASA"
C - Chicago - Escola
A - Anomia - Teoria
S - Subcultura do Delinquente - Teoria
A - Associação Diferencial - Teoria
 
Teoria do Conflito - "EM"
E - Etiquetamento - Teoria
M - Marxista - Teoria
Assim, temos a seguinte frase acerca das teorias: "CASA" com consenso não entra "EM" conflito !
"A sorte favorece os destemidos".
A "tendência securitária" não se confunde com o Movimento da Lei e Ordem, mas, sem dúvidas, é uma de suas facetas. A tendência securitária "preconiza a necessidade de ampliação dos poderes materiais da polícia a partir de uma legislação rigorosa e securitária, não apenas no âmbito penal e processual penal, mas também administrativo, inclusive com medidas que autorizam a polícia a agir, em determinados casos, sem prévia autorização judicial, em situações que o diploma processual e a própria Constituição geralmente a exigem (1)". Ou seja, a única alterantiva que não representa uma situação de "security", ou tendência securitária, é representada pela alternativa "c", uma vez que que sistemática da produção e validação da prova não representa o efeito direto e imediato na segurança pública - a desconsideração de prova com origem ilícita somente aumenta a eficiência de atuação estatal no exercício do jus puniendi (já as demais assertivas possuem reflexos diretos na "segurança", no "security", na tendência "securitária", tal como o faz a punição reiterada e gradativa (letra b), a relativização da tortura (letra a); e a punição dos microcrimes e contravenções (degradando a aplicação da bagatela e aumentando a punição, letra d).
Item I – Correto. O Direito Penal do Inimigo se baseia no fato de que aquele que descumpre a norma deve ser tratada como inimigo.
Item II – Correto. Um exemplo da Justiça Restaurativa é a Lei 9099/95 em que a privação da liberdade do agente não é tratada como prioridade.
Item III – Correto. As ações afirmativas são exemplos da edição de normas jurídicas que visam proteger as minorias mediante atendimento de suas reivindicações.
Item IV – Correto. Os movimentos sociais se refletem como uma forma de reação de uma parcela da população que está à margem das decisões políticas e sociais. Veja como um exemplo o movimento dos sem terra, que precisam reivindicar seus direitos, principalmente da aplicação do princípio da dignidade da pessoa humana, através dos movimentos sociais.
Assim, a assertiva a ser marcada é a Letra E.
Classificação dos delinquentes:
Biocriminosos puros: apenas fatores biológicos
Biocriminosos preponderantes: aspecto biológico principal, com presença de fatores mesológicos
Biomesocriminosos: fatores meio a meio
Mesocriminosos preponderantes: fatores sociais preponderantes
Mesocriminosos puros: Não Há presença do aspecto biológico
FATORES BIOLÓGICOS:
 
Mal-vivência étnica (povo cigano, que não se adapta às regras sociais de convivência útil)
 
mal-vivência constitucional ou orgânica (impulsão à instabilidade, não fincando raízes em lugar nenhum, como ocorre com andarilhos,
tropeiros, guias etc.)
 
mal-vivência de neuróticos, paranoicos, epiléticos, oligofrênicos, que se lançam num automatismo ambulatório, saindo a esmo mundo
afora.
 
 
FATORES MESOLÓGICOS:
 
Infância abandonada (lares desfeitos, órfãos, “órfãos de pais vivos”)
 
Nomadismo (fluxo migratório de desempregados que saem de um Estado para outro)
 
Desemprego, subemprego (consequência da economia voraz de mercado, da globalização, do industrialismo etc.)
Entende-se por mal vivência o grupo polimorfo de indivíduos que vivem à margem da sociedade.
Os estudos vitimológicos permitem estudar a criminalidade real, por meio dos registros efetuados pela própria vítima. A falta desses registros gera a(o) chamada(o) cifra negra.
 Os primeiros trabalhos sobre vítimas, segundo o professor Marlet (1995), foram de Hans Gross (1901). Somente a partir da década de 1940, com Von Hentig e Benjamim Mendelsohn, é que se começou a fazer um estudo sistemático das vítimas. Conforme já se disse, em razão da postura das Escolas Clássica e Positiva, naquela época ao direito penal só importavam o delito, o delinquente e a pena.
     Depois, com o 1º Simpósio Internacional de Vitimologia, de 1973, em Israel, sob asupervisão do famoso criminólogo chileno Israel Drapkin, impulsionaram-se os estudos e a atenção comportamentais, buscando traçar perfis de vítimas potenciais, com a interação do direito penal, da psicologia e da psiquiatria.
Em 1973, houve o 1.º Simpósio Internacional de Vitimologia, em Jerusalém/Israel, sob a supervisão do famoso criminólogo chileno____israel__________ . Os estudos impulsionaram a atenção comportamental, buscando traçarem perfis de vítimas potenciais, com a interação do direito penal, da psicologia e da psiquiatria
As finalidades da pena são “retribuição e prevenção”, sendo assim, o objetivo da prevenção é o de evitar que o infrator da lei volte a delinquir (especial) e que a punição sirva de exemplo para que outros não pratiquem o mesmo ato (geral).Parte superior do formulário
A prevenção criminal______primaria_________ destina-se a atuar na educação, emprego, moradia e segurança, onde o Estado deve garantir o exercício dos direitos sociais a todos
A modalidade preventiva que cuida da diminuição das oportunidades que influenciam na vontade delitiva, dificultando a prática do crime, é chamada de prevenção situacional
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O método de estudo da Criminologia reúne as seguintes características: empirismo; interdisciplinariedade; visão indutiva da realidade.
Os estudos de vitimologia são relativamente recentes em matéria criminológica. Embora seja possível citar referências históricas, tiveram grande impulso e ganharam corpo somente após o extermínio de judeus na Segunda Grande Guerra.
São propostas da Escola de Chicago (“ecologia criminal”) para o controle da criminalidade: mudança efetiva nas condições econômicas e sociais das crianças; reconstrução da “solidariedade social” por meio do fortalecimento das forças construtivas da sociedade (igrejas, escolas, associações de bairros); apoio estatal para redução e diminuição da pobreza e desemprego.
Os estudos de Sociologia Criminal de Sutherland (Teoria da Associação Diferencial) estão principalmente ligados aos crimes de ________e tiveram como foco ________ . 
colarinho branco ... os Estados Unidos da América
Escola Criminológica que tem como expoente Albert Cohen, e que procura equacionar por meio de respostas não criminais e não punitivas o comportamento geralmente juvenil que desafia os modelos de produção consumista:
Teoria da Subcultura Delinquente
itimização:
a)      Primária – Refere-se ao prejuízo derivado do crime praticado, danos físicos,sociais e econômicos. (danos à vítima decorrentes do crime);
b)      Secundária – Sobre Vitimização do processo penal, consiste no sofrimento adicional imputado pela prática da justiça criminal: Poder Judiciário,Ministério Público, Polícia, Sistema Penitenciário e as suas mazelas, o qual gera sofrimento da vítima com toda a burocracia estatal após o crime;
c)       Terciária – É a conectada à cifra negra, também chamada de cifra oculta da criminalidade, pela considerável quantidade de crimes que não chegam ao Sistema Penal, quando a vítima experimenta abandono e não dá publicidade ao ocorrido. Cifra negra/subnotificação - os delitos que ocorrem na vida real são em número superior aos notificados. Além de compreender o conjunto de custos que sofre o delinquente, como abuso, maus-tratos, bem como os suportados pela própria vítima, como na hipótese de reação da comunidade que exalta o criminoso e rediculariza a vítima.
A reparação dos danos e a indenização dos prejuízos à vítima são vistas pela doutrina com: uma importante tendência político-criminal observada na Lei n.º 9.099/95.
acerca do Controle Social FORMAL, temos em um 1º Plano a polícia, em um 2º Plano consta o Ministério Público, em 3º Plano o Poder Judiciário e, por último, em 4º Plano, a Administraão Penitenciária. A este conjunto, dá-se o nome de Sistema da Justiça ou Justiça Criminal.
Criminologicamente falando, entende-se por mimetismo a reprodução de um comportamento delituoso, por meio de imitação.
Tipos de criminosos mais comuns
Criminosos impetuosos - são aqueles que cometem crimes movidos por impulso emotivo, por exemplo os crimes passionais ou crimes que ocorrem em uma discussão de trânsito. O criminoso impetuoso costuma se arrepender em seguida.
Criminosos ocasionais - são aqueles que decorrem da influência do meio, isto é, são pessoas que acabam caindo em "tentação" devido a alguma circunstância facilitadora. Neste caso aplica-se o ditado "a ocasião faz o ladrão". Os delitos mais comuns são furto e estelionato. O criminoso ocasional tem chances de se redimir.
Criminosos habituais - são os profissionais do crime. - Normalmente se iniciam no crime durante a adolescência e progressivamente adquirem habilidades mais sofisticadas. Praticam todo tipo de crime. A violência tem o intuito de intimidar a vítima.
Criminosos fronteiriços - são criminosos que enquadram-se em zona fronteiriça entre a doença mental e os indivíduos normais. São pessoas que delinquem devido a distúrbios de personalidade, por exemplo, transtorno de personalidade anti-social (psicopatia); transtornos sexuais etc. Em geral, são pessoas frias, sem valores éticos e morais, que cometem crimes com extrema violência desmotivada.
Criminosos com deficiência mental - são pessoas que possuem doença mental, isto é, alteração qualitativa das funções psíquicas que compromentem o entendimento e a auto-determinação do indivíduo. Por exemplo: esquizofrênicos, paranóicos, psicóticos, toxicômacos graves etc. Em geral agem sozinhos, impusivamente, sem premeditação e remorso.
esare Bonesana, Francesco Carrara e Giovanni Carmignani foram autores da corrente doutrinária da história da Crimino- logia denominada.
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Escola Clássica.
ESCOLA CLÁSSICA - CBF (Carrara-Becaria/Bonesana-Feurbarch)
ESCOLA POSITIVA - LFG (Lombroso-Ferri-Garofalo).
a- Janelas Quebradas (Broken Windows) : Trata-se de um modelo norte-americano de política de segurança pública no enfrentamento e combate ao crime, tendo como visão fundamental a desordem como fator de elevação dos índices da criminalidade. errada
b - Escola Antropológica Criminal: A Antropologia Criminal, também chamada de Biologia Criminal é a disciplina baseada na suposição de que os criminosos apresentam características físicas próprias que os predispõem ao crime. ERRADA
c - Nova Defesa Social: Ações antepostas às ameaças, as defesas, são mecanismos aplicados na proteção de uma Nação (defesa nacional) ou na proteção de uma Sociedade (defesa social). A secular expressão defesa social passou por transformações semânticas, sem perder seus traços originários de relação entre “crime e proteção da sociedade”, e, pós-guerra, fala-se em “nova defesa social”. certa
d- Criminologia Crítica opta pela análise das condições objetivas, estruturais e funcionais que originam, na sociedade capitalista, os fenômenos de desvios, interpretando-os separadamente conforme se tratem de condutas das classes menos favorecidas ou condutas das classes dominantes, ou seja, os detentores do poder econômico e político - ERRADA
e-  Lei e Ordem: considera a criminalidade uma doença infecciosa a ser combatida e o criminoso um ser daninho. Assim, a sociedade separa-se em pessoas sadias, incapazes de praticar crimes, e pessoas doentes, capazes de executá-los, tendo a justiça o dever de separar estes dois grupos para que não haja contágio dos doentes aos sadios. ERRADA
A explicação acerca das causas da conduta delitiva possui fundamentos biológicos, dentre outros. Assinale a alterna- tiva que corresponde a uma das teorias biológicas da criminalidade. Teoria dos Instintos.
Do ponto de vista criminológico, a conduta dos membros de facções criminosas, das gangues urbanas e das tribos de pichadores são exemplos da teoria sociológica da(o): subcultura delinquente.
1)      Formas de Prevenção:
a)      Primária – Antes: está voltada à segurança e qualidade de vida, atuando na área da educação, emprego, saúde e moradia (Criminologia da Prevenção);
b)      Secundária – Durante: políticas legislativas e açõespoliciais;
c)       Terciária – Depois: prevenção orientada a ressocialização à população carcerária e ao desestímulo a reincidência.
O modelo restaurador de reação ao delito, também conhecido por modelo integrador ou de justiça restaurativa, tem por objetivo(s) buscar a recuperação do delinquente, proporcionar assistência à vítima e restabelecer o controle social abalado pela prática do delito.
Entende-se por ____________um grupo polimorfo de indivíduos que existe à margem da sociedade, em situação de ______________, sem aptidão para o trabalho, por razões de ordem biológicas ou pela exclusão social.
mal-vivência ... parasitismo
Em relação às distintas teorias criminológicas, a ideia de que o “desviante” é, na verdade, alguém a quem o rótulo social de criminoso foi aplicado com sucesso foi desenvolvida pela Teoria da reação social ou Labelling Approach.
A técnica de identificação de criminosos, desenvolvida por Alphonse Bertillon, em 1882, que consiste na análise do conjunto de medidas corporais, marcas individuais, como cicatrizes, marcas de nascença e tatuagens, é chamada de antropometria criminal.
Questão bem específica, mas que faz sentido ser abordada em SC, pois faz parte dos estudos da professora da UFSC Vera Regina Pereira de Andrade no livro "Pelas Mãos da Criminologia".a) A Criminologia dialética desenvolvida pelos brasileiros Roberto Lyra (pai) e Roberto Lyra Filho. --> errado. Essa teoria só foi desenvolvida por Lyra Filho.
b) Criminologia da Liberação desenvolvida em colaboração pelas Venezuelanas Lola Aniyar de Castro e Rosa Del Olmo. --> errado. Criminologia da Libertação é um livro apenas de Lola Aniyar. Inclusive essas duas possuem dissenso ideológico. (fonte: artigo "Apontamentos sobre criminologia e política a partir da reconstrução de um debate latino-americano")
c) A Sociologia do controle penal desenvolvida conjuntamente pelo argentino Roberto Bergalli e pelo chileno Eduardo Novoa Monreal. --> errado. Foi desenvolvida apenas por Bergalli.
d) O Realismo jurídico-penal marginal, a partir do ponto de vista de uma região marginal do poder planetário, desenvolvido pelo argentino Eugenio Raúl Zaffaroni. --> correto.
e) A Criminologia radical desenvolvida pelo brasileiro Juarez Cirino dos Santos e As matrizes Ibéricas do Direito Penal brasileiro, desenvolvida conjuntamente pelos brasileiros Nilo Batista e Vera Malaguti W. de Souza Batista. --> a primeira parte sobre Juarez esta correta, mas a segunda está errada, pq apenas Nilo Batista desenvolveu o livro "As matrizes Ibéricas..."
As teorias macrossociológicas que influenciaram o pensamento criminológico moderno são as teorias: de consenso e de conflito.
Teoria desenvolvida pelo sociólogo americano Edwin Sutherland, que cunhou a expressão “white colar crimes” para definir autores de crimes específicos, que se diferenciavam de criminosos comuns, afirmando, ainda, que o comportamento criminoso é aprendido, nunca herdado. Trata-se da teoria da associação diferencial.
 VITIMIZAÇÃO PRIMÁRIA: é normalmente entendida como aquela provocada pelo cometimento do crime, pela conduta violadora dos direitos da vítima – pode causar danos variados, materiais, físicos, psicológicos, de acordo com a natureza da infração, a personalidade da vítima, sua relação com o agente violador, a extensão do dano etc. Então, é aquela que corresponde aos danos à vítima decorrentes do crime.
• VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA: ou sobrevitimização; entende-se ser aquela causada pelas instâncias formais de controle social, no decorrer do processo de registro e apuração do crime, com o sofrimento adicional causado pela dinâmica do sistema de justiça criminal (inquérito policial e processo penal).
• VITIMIZAÇÃO TERCIÁRIA: falta de amparo dos órgãos públicos às vítimas; nesse contexto, a própria sociedade não acolhe a vítima, e muitas vezes a incentiva a não denunciar o delito às autoridades, ocorrendo o que se chama de cifra negra (quantidade de crimes que não chegam ao conhecimento do Estado).
O modelo integrador de reação social que visa dar assistência à vítima e ao controle social afetado pelo crime, mediante a reparação do dano causado, é chamado de modelo restaurador
Em "Direito e Razão: teoria do Garantismo Penal", Luigi Ferrajoli observa que é possível distinguir três significados diversos para a palavra "garantismo". Em primeiro lugar, designa um modelo normativo de direito. Em um segundo significado, designa uma teoria jurídica da validade e da efetividade como categorias distintas não só entre si mas, também pela existência ou vigor das normas. Segundo um terceiro significado, designa uma filosofia política que requer do direito e do Estado o ônus da justificação externa com base nos bens e nos interesses dos quais a tutela ou a garantia constituem a finalidade.
Prevenção Geral (para toda a sociedade):
Negativa ou Intimidatória – atua no processo de coação psicológica do indivíduo (verdadeiro Direito Penal do Terror);
Positiva ou Integradora – reforça a fidelidade no direito (Jakobs – Direito Penal do Inimigo).
 
Prevenção Especial (para o indivíduo criminoso):
Positiva: tem a finalidade de correção e ressocialização do criminoso;
Negativa: isolamento ou inoculação do criminoso, como forma de inibir a reincidência.
 
O objeto da criminologia que analisa a conduta antissocial, as causas geradoras e vê a criminologia como um problema social e comunitário, é
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o delito.
Criminologia Clínica consiste na aplicação dos conhecimentos teóricos daquela para o tratamento dos criminosos PRESOS.
 
Modalidades/Vertentes da Criminologia:
* Criminologia Geral: Consiste no estudo sistemático da criminologia, isto é, uma visão ampla, abordando seus principais aspectos.
* Criminologia Clínica: É o estudo criminológico direcionado ao preso durante o cumprimento da pena. É realizado por meio da laborterapia prisional, consistindo numa modalidade de prevenção terciária (a única que tem destinatário certo - o preso / objetivando sua ressocialização e com a finalidade de evitar a reincidência).
* Criminologia Acadêmica: Consiste no estudo criminológico com fins pedagógicos e didáticos, fins de ensino (Estudo da criminologia para o concurso / Faculdade / Palestra sobre violência doméstica etc).
* Criminologia Radical: É o trabalho criminológico desempenhado pela escola crítica ou radical (teoria do conflito), a qual atribui ao capitalismo o fator gerador da delinquência (inspiração em Karl Marx).
* Criminalística: É uma disciplina auxiliar das ciências criminais que estuda os vestígios deixados pelo crime através de exames periciais (é o trabalho feito pela polícia científica) - Possui relação indireta com a criminologia.
Os métodos científicos utilizados pela criminologia, como ciência empírica e experimental que é, são, dentre outros: biológicos e sociológicos.
Guarde esses objetos de estudo, caem muito: Criminoso (ou delinquente) , Crime ( ou delito) , Vítima e o Controle social
Por Kenn (SP) em 03-06-2014
Consiste na autorrecriminação da vítima.
Vítima que se culpa pelo evento criminoso sofrido, passando a recriminar-se pelo fato de ter sido vítima é chamada de heterovitimização.
O indivíduo que é lesado por um estelionatário, o qual aplica-lhe o clássico golpe do “bilhete premiado”, é considerado, de acordo com a classificação proposta por Mendelsohn, vítima. tão culpada quanto o criminoso.
O estudo da contribuição da vítima na ocorrência de um crime, e a influência dessa participação na dosimetria da pena, é denominado: vitimodogmática.
Três são os modelos de reação social: dissuasório, ressocializador e restaurador.
O modelo dissuasório ou retributivo tem como característica a punição intimidatória e proporcional do criminoso, e tendo como objeto o Estado e criminoso, ficando de fora a vítima e sociedade, o que lhe rende críticas. A pena é aplicada aos imputáveis e semi-imputáveis, e aos inimputáveis o tratamento psiquiátrico.
O modelo ressocializador não se limita à imposição da pena, massim à reinserção social do criminoso, onde a sociedade tem papel importante para prevenir e evitar estigmatização. A preocupação com a utilidade da pena do delinquente e sua efetividade possui grande importância. O Estado deve preparar o condenado para reintegrar o corpo social.
O modelo restaurador (integrador) ou também justiça restaurativa visa recuperar o criminoso, assistência à vítima, reparação do dano e controle social rompido pela prática do fato, e ainda a conciliação entre os envolvidos com meios de solução de conflitos. A vantagem é diminuição das penas, humilhações e demais consequências.
Fruto da tendência atual da política penal brasileira, verifica-se que as tradicionais penas privativas de liberdade vêm sendo substituídas por medidas alternativas, tais como multa e obrigação de prestação de serviços à comunidade descarcerização
teoria, em especial, rompe com esse padrão e não recai na análise causal do delito, mas, sim, na análise dos processos de criminalização e do funcionamento das agências de punitividade. 
A teoria do labelling approach (interacionismo simbólico, etiquetamento, rotulação ou reação social) é uma das mais importantes teorias de conflito. Surgida nos anos 1960, nos Estados Unidos, seus principais expoentes foram Erving Goffman e Howard Becker.
Por meio dessa teoria ou enfoque, a criminalidade não é uma qualidade da conduta humana, mas a consequência de um processo em que se atribui tal “qualidade” (estigmatização).
Assim, o criminoso apenas se diferencia do homem comum em razão do estigma que sofre e do rótulo que recebe. Por isso, o tema central desse enfoque é o processo de interação em que o indivíduo é chamado de criminoso.
Sustenta-se que o desvio primário produz a etiqueta ou rótulo, que por sua vez produz o desvio secundário (reincidência)
Os autores que fundaram a Criminologia (Positivista) são: Cesare Lombroso, Enrico Ferri e Raffaele Garofalo.
No mesmo sentido, é a crimininologia _______cultural_____, como derivação da crimininologia ________critica___, que insere novos temas, ícones e símbolos criminais na interpretação do processo de seleção de condutas humanas como típicas e suas formas de resposta ao delito.
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Criminologia crítica: GENEROTambém conhecida como “criminologia radical”, “marxista”, “nova criminologia”, estuda a criminalidade como criminalização, explicada por processos seletivos de construção social do comportamento criminoso e de sujeitos criminalizados, como forma de garantir as desigualdades sociais entre riqueza e poder, das sociedades contemporâneas.
Criminologia Cultural-ESPECIE:Suscita, abordar o crime e seu contexto com um todo e não isoladamente, olhar ao redor e perceber o quão complexo são as relações produzidas pela cultura na qual se está inserido e quanto isto interfere na criminologia. Tem uma proposição sob um prisma diferente, analisar o crime não somente através daquele objeto, mas também suas representações simbólicas no meio social e cultural.
A Teoria “Queer” vem acrescentando seu discurso a uma possível explicação do posicionamento da sociedade diante das variações comportamentais, principalmente quanto à “identidade gênero” e suas consequências no âmbito criminal. Para essa teoria a repetição das normas que encarnam arquétipos limitados à tradicional ideia de masculinidade e feminilidade estão ligados à estrutura heterossexual de relações “aceitáveis” na sociedade de onde poderíamos presumir que a “homofobia” seria uma reação a toda manifestação comportamental alheia a tais modelos.
A Reforma Penal de 1984, que alterou integralmente a Parte Geral do Código Penal e editou a Lei de Execução Penal, especialmente em dispositivos como o cumprimento progressivo da pena privativa de liberdade, bem como a Lei n.º 9.714/98, que reformulou o sistema de penas alternativas, são exemplos concretos da aplicação da teoria sociológica da criminalidade conhecida como labbelling approach.
Labbelling approach, ou Teoria dos 4Ds:
Descriminalização;
Diversão;
Devido processo legal;
Desinstitucionalização.
 
''A tese central dessa corrente pode ser definida, em termos muito gerais, pela afirmação de que cada um de nós se torna aquilo que os outros veem em nós e, de acordo com essa mecânica, a prisão cumpre uma função reprodutora: a pessoa rotulada como delinquente assume, finalmente, o papel que lhe é consignado, comportando-se de acordo com ele. Todo o aparato do sistema penal está preparado para essa rotulação e para o reforço desses papéis. A sociedade espera que ela volte a delinquir, fazendo com que isso se torne um ciclo.'' Fonte: 
Teoria Preventiva Geral:
Direciona-se a coletividade, à generalidade de cidadãos. Subdivide-se em:
Prevenção Geral Positiva: Envolve a consciência, o conhecimento da população acerca dos tipos penais, de modo que, desta forma, não se pratique as condutas tipificadas. 
Prevenção Geral Negativa: A pena é concebida como forma de intimidação através da demonstração do sofrimento alheio.
Teoria Preventiva Especial:
Direciona-se ao recluso durante o cumprimento da pena. Divide-se em: 
Prevenção Especial Positiva: É a pena com uma finalidade preventiva, voltada para o criminoso, buscando a sua ressocialização de modo a prevenir a reincidência. 
Prevenção Especial Negativa: Busca a intimidação ou a inucuização mediante a privação da liberdade, neutralizando a reincidência delitiva.  
Escola Clássica – CRIME é um ente jurídico, pois consiste na violação de um direito; PENA (1) É forma de prevenção de novos crimes, defesa da sociedade: “punitur ne peccetur” (pune-se para que não se peque); PENA (2) É uma necessidade ética, reequilíbrio do sistema (inspiração em Kant e Hegel: punitur quia peccatum est).
Escola Positiva – CRIME decorre de fatores naturais e sociais; DELINQUENTE não é dotado de livre-arbítrio; é um ser anormal sob as óticas biológica e psíquica; PENA funda-se na defesa social; objetiva a prevenção de crimes. Deve ser indeterminada, adequando-se ao criminoso para corrigi-lo (é a chamada teoria absoluta da pena; quando visar recuperação do condenado é a teoria relativa; nosso CP adota a teoria eclética ou mista, eis que os fins da pena é punir o condenado e ao mesmo tempo regenerá-lo, ou ao menos tentar).
Terza Scuola Italiana – CRIME é fenômeno individual e social; DELINQUENTE não é dotado de livre-arbítrio; não é um ser anormal; DELINQUENTE não é dotado de livre-arbítrio; não é um ser anormal.
Escola Penal Humanista – CRIME o desvio moral de conduta; o que não viola a moral, não deve ser crime; DELINQUENTE é o imputável, único passível de educação; PENA é forma de educar o culpado. Pena é educação.
Escola Técnico-jurídica – CRIME fenômeno individual e social; DELINQUENTE é dotado de livre-arbítrio e responsável moralmente; PENA meio de defesa contra a perigosidade do agente; tem por objetivo castigar o delinquente.
Escola Moderna Alemã – CRIME é simultaneamente ente jurídico e fenômeno de ordem humana e social; Como afirmou Feuerbach: “Nullum crimen sine lege, nulla poena sine lege”; DELINQUENTE pessoa simultaneamente livre e parcialmente condicionada pelo ambiente que o circunda. Não há criminoso nato; PENA instrumento de ordem e segurança social; função preventiva geral negativa (coação psicológica).
Escola Correcionalista – CRIME é um ente jurídico, criação da sociedade; não é natural; DELINQUENTE é um ser anormal, portador de uma vontade reprovável; PENA é a correção da vontade do criminoso e não a retribuição a um mal, motivo pelo qual pode ser indeterminada. Ou seja, pena e medida de segurança são institutos dependentes.
Escola da Nova Defesa Social – CRIME é um mal que desestabiliza o aprimoramento social; DELINQUENTE pessoa que precisa ser adaptada à ordem social; PENA é uma reação da sociedade com objetivo de proteção do cidadão; PENA é uma reação da sociedade com objetivo de proteção do cidadão.
O Homem Delinquente - Cesare Lombroso
Dos Delitos e das Pernas - Cesare Bonesana (Marquês de Beccaria)
Sociologia Criminal - Enrico Ferri
Partesuperior do formulário
Segundo Nestor Sampaio Penteado Filho (2012, p. 68), uma primeira classificação importante das vítimas é atribuída a Benjamim Mendelsohn, que leva em conta a participação ou provocação da vítima:
a) vítimas ideais: completamente inocente; 
b) vítimas menos culpadas que os criminosos: ex ignorantia;
c) vítimas tão culpadas quantos os criminosos: dupla suicida, aborto consentido, eutanásia; 
d) vítimas mais culpadas que os criminosos: vítimas por provocação que dão causa ao delito; 
e) vítimas como únicas culpadas: vítimas agressoras, simuladas e imaginárias.
Teorias Consensuais. Lembrar que se houver consenso, você CASA ->>   Chicago, Anomia, Subcultura delinquente e Associação Diferencia
1. Teorias consensuais:
1.1. Escola de Chicago
1.2. Teoria da Anomia
1.3. Teoria da Associação Diferencial
1.4. Teoria da Subcultura Delinquente
2. Teorias Conflitivas:
2.1. Teoria do Etiquetamento
2.2. Teoria Marxista
Pode-se conceituar criminologia como a ciência empírica (baseada na observação e na experiência) e interdisciplinar que tem por objeto de análise o crime, a personalidade do autor do comportamento delitivo, da vítima e o controle social das condutas criminosas. 
Tendo o Direito Penal a missão subsidiária de proteger os bens jurídicos e, com isso, o livre desenvolvimento do indivíduo, e, ainda, sendo a pena vinculada ao Direito Penal e à Execução Penal, após a reforma do Código Penal Brasileiro, em 1984, é correto afirmar que a finalidade da pena é retributiva e preventiva (geral e especial).
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A prevenção criminal 
Primária: população em geral;
Secundária: locais com alto índice de criminalidade;
Terciária: população carcerária. (tercEária-->carcErária)
Criminogênese é a ciência que tenta explicar as manifestações criminosas humanas através de Teorias. 
A Criminologia é etiologia criminal ( estudo das causas do delito), é dinâmica criminal ( estudo do processus delituoso em suas formas – motivação, exteriorização, etc.), servindo para a prevenção da criminalidade e o tratamento dos criminosos, sendo indispensável para o Direito Penal e a Política Criminal”. (Roque de Brito Alves)
Criminologia
GERAL: consiste no estudo sistemático da Criminologia, isto é, uma visão ampla, abordando seus principais aspectos.
CLÍNICA (microcriminologia): é o estudo criminológico direcionado ao preso, durante o cumprimento da pena. É realizado por meio da laborterapia prisional, consistindo em uma modalidade de prevenção terciária ( finalidade de evitar a reincidência - tratar o preso) 
Foi autor da obra Sociologia Criminal; para ele a criminalidade deriva de fenômenos antropológicos, físicos e sociais. Henrique ferri
A Terza Scuola Italiana, cujos expoentes foram Manuel Carnevale, Bernardino Alimena e João Impallomeni, fixou os seguintes postulados criminológicos:
a) distinção entre imputáveis e inimputáveis;
b) responsabilidade moral baseada no determinismo (quem não tiver a capacidade de se levar pelos motivos deverá receber uma medida de segurança);
c) crime como fenômeno social e individual;
d) pena com caráter aflitivo, cuja finalidade é a defesa social. (Grifamos)
Síndromes:
Da Mulher Potifar: denunciação caluniosa de estupro pela mulher rejeitada.
De Estocolmo: o refém sente simpatia pelo sequestrador.
De Londres: o refém adota posturas agressivas contra o sequestrador.
De Lima: o sequestrador sente simpatia por seu refém.
De Oslo: a vítima passa a acreditar que merece a violência que sofre.
Sobre a vitimologia, é correto afirmar que
não deve ser definida em termos de direito penal, mas sim de direitos humanos.
Prevenção:
 
1.       Primária: políticas sociais.
 
2.       Secundária: políticas de seg. púb.
 
3.       Terciária: políticas prisionais (ressocialização do preso).
Poder normalizador refere-se ao michel foucalt
__
Para Michel Foucault, em Vigiar e punir, as razões de ser essenciais da reforma penal no século XVIII, também denominada Reforma Humanista do Direito penal, são constituir uma nova economia e uma nova tecnologia do poder de: punir melhor
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Para a teoria do etiquetamento ou teoria do labelling approach, bastante utilizada nos estudos criminológicos contemporâneos, considera-se que as agências ou instâncias formais de controle não têm qualquer influência na perpetração do crime, decorrendo este de fatores ou falhas das agências ou instâncias informais de controle.incorreto
ICA: ANOMIA: “ausência de lei”. Obs: O comportamento desviado pode ser considerado como um sintoma de dissociação entre as aspirações socioculturais e os meios desenvolvidos para alcançar tais aspirações.
 
Para eles o crime é um fenômeno social e não patologia.
Durkhaim
Para a Criminologia, o crime pode ser considerado como: um problema social e comunitário.
o crescimento populacional desordenado de determinada localidade provoca o aumento de índices criminais
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Não há constatação de conexão entre o fenômeno delitivo e a religião; os crimes cometidos em nome da religião são atribuíveis ao fanatismo religioso, porém não ao culto ou à crença em si.
VITIMIZAÇÃO TERCIÁRIA: a discriminação que a vítima recebe de seus familiares, amigos e colegas de trabalho, em forma de segregação e humilhação, por conta do delito por ela sofrido.
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Para a Vitimologia, a vítima agressora, simuladora ou imaginária também é conhecida por: pseudovítima ou vítima totalmente culpada.
Prevenção geral positiva também chamada de integradora, pois tem por objetivo a formação e o fortalecimento da consciência social, mediante o estímulo ao culto dos valores mais caros à comunidade.
Prevenção geral negativa também chamada de prevenção por intimidação, pois tem por objetivo desestimular o cidadão da prática de delitos, por meio de aplicação de pena ao infrator da lei.
o crime, na escola clássica, é um ente jurídico, não é uma ação, mas sim uma infração; a punibilidade deve ser baseada no livre-arbítrio; adota-se o método e raciocínio lógico-dedutivo.
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ma das mais importantes teorias do conflito; surgiu nos Estados Unidos nos anos de 1960, e seus principais expoentes foram Erving Goffman e Howard Becker. Trata-se da etiquetamento
De acordo com Benjamim Mendelsohn, as vítimas são classificadas em: vítimas ideais, vítimas menos culpadas que os criminosos, vítimas tão culpadas quanto os criminosos, vítimas mais culpadas que os criminosos e vítimas como únicas culpadas
O estudo da vitimologia atual,  a reparação dos danos e indenização dos prejuízos da vítima.
Umas das formas que o Estado Democrático de Direito possui para prevenir o crime é a pena. De acordo com a teoria mista que estuda as penas, estas têm a finalidade de prevenção geral e prevenção especial.
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as condições precárias de habitação
propicia(m) a promiscuidade, o afrouxamento dos freios morais, o desrespeito ao próximo e outros desvios comportamentais, empurrando aqueles que vivem ou sobrevivem nessas situações a uma existência marcada pela inclinação ao crime. 
O comportamento inadequado da vítima que de certo modo facilita, instiga ou provoca a ação de seu verdugo é denominado periculosidade vitimal.
São teorias do conflito as teorias
da criminologia crítica, da rotulação e da criminologia radical.
A corrente de pensamento criminológico que critica a exibição de cenas em televisão e cinema, de abuso de drogas ilícitas, prática de roubos, sequestros, bem como outras condutas delituosas, alçando seus protagonistas a status de “heróis” ou “justiceiros”, fomentando sua imitação pelas pessoas, principalmente jovens, é a Teoria
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da Identificação Diferencial.

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