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Resumo de Microbiologia de Vírus, Viróides e Príons, baseado no Cap.10, autor Tortora. Todas as figuras são de seu livro. 
OS VÍRUS E SUAS CARACTERÍSTICAS 
GERAIS 
Entre os anos que antecedem as décadas 
de 80 e 90 não era possível, ainda, identificar os vírus, 
visto que não se tinha uma tecnologia adequada e que 
possibilitasse a sua visualização. Após a invenção do 
microscópio eletrônico integralizou-se a ideia de que 
os vírus tinham dimensão, principalmente após os 
estudos e a descoberta de partículas pequenas, pelo 
biólogo Wendell Stanley, que invadiam células e 
causavam doenças, que logo após, foram chamadas 
de vírus, objetivo do estudo. 
Os vírus, portanto, após as análises 
primitivas, ficaram conhecidos como pequenas 
partículas que invadiam células, principalmente pelos 
seus poros. Contudo, isto tudo mudou. Hoje sabemos 
que os vírus são um aglomerado de moléculas, que se 
divide entre o seu ácido nucleio e sua capa proteica, 
de modo mais primitivo. 
Muito ainda se discute sobre a existência de 
vida ou não em um vírus, é questionável. Portanto, 
depende do comportamento do biólogo. Para fins 
gerais, as características principais dos vírus são: 
 Presença de um único ácido nucleico; 
 Presença de um envelope em torno do ácido; 
 Parasitas intracelulares obrigatórios; 
 Indução de síntese de suas estruturas, 
especializadas em transferência ou não de 
seu ácido nucleico. 
Os vírus apresentam uma dimensão muito 
pequena, em torno de nanômetros. Em comparação 
com uma célula eucarionte ou procarionte ele é muito 
pequeno, como visto na figura abaixo: 
 
Portanto, visto que os vírus são muito 
pequenos, entende-se fácil como e porque eles 
conseguem atravessar estruturas celulares, como as 
organelas e “andar sobre elas”. 
Os vírus são muito especializados ao 
atacarem suas células hospedeiras, portanto, 
apresentam um ‘espectro do hospedeiro’, cujo qual é 
muito pequeno, visto que as maiorias dos vírus 
existentes apresentam afinidade por uma 
grupo/espécie celular. 
 
 
MORFOLOGIA VIRAL 
Os vírus são, em geral, compostos por três tipos de 
estruturas: o ácido nucleico, a cápsula e o 
envelope. Alguns vírus apresentam envelope, outros 
não. 
Os vírus são genericamente e amplamente 
divididos em: 
 Vírus que afetam bactérias: fagos ou 
bacteriófagos 
 Vírus que afetam animais. 
O capsídeo é formado por capsômeros, 
unidades menores. Já o envelope tem uma estrutura 
parecida com a da membrana celular, e por isto é 
encontrado bastante em vírus que atacam animais. 
ISOLAMENTO VIRAL E MEIOS DE CULTURA 
Como já previsto, a dificuldade de cultivar 
vírus é enorme, visto que eles precisam estar 
presentes em células in vivo. Portanto, encontram-se 
como formas mais eficazes o Cultivo em placas com 
células ditas imortais, pois são meios que não sofrem 
degradação e são transportados ao mundo todo. 
Existem meios de cultura de até 50 anos. 
MULTIPLICAÇÃO VIRAL BACTERIANA 
A multiplicação é feita de duas maneiras 
gerais: pelo ciclo lisogênico e lítico. A diferença destes 
dois ciclos é que no primeiro a célula continua viva, 
potencialmente; já no segundo, a célula morre após a 
sua lise. 
Em geral, eles dois baseiam-se nos 
seguintes processos: 
1º. Adsorção do vírus; 
2º. Penetração do Ácido Nucleico; 
3º. Biossíntese dos novos A. Nucleicos; 
4º. Maturação: onde se formam as 
partículas completas; 
5º. Liberação: novos vírions libertados. 
No caso do ciclo Lisogênico, os víros não são 
liberados e sim ficam sintetizados no núcleo. 
 
 
 
VÍRION: partícula completa e infecciosa.

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