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Espiritismo Kardecista

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ESPIRITISMO KARDECISTA
Introdução
	O espiritismo, enquanto tentativa de contato com os mortos, faz parte da tradição de vários povos, como osegípcios, caldeus, hindus, assírios etc. O espiritismo que hoje se expande no Brasil e no mundo nada mais é do que a continuação da necromancia e do ocultismo praticados pelos povos antigos.		
	Apesar de se proclamar cristão, as práticas e crenças do espiritismo diferem bastante do cristianismo autêntico, fundamentado nos preceitos da Bíblia Sagrada. Consideram muito mais os escritos de Kardec, baseados em supostas revelações dos espíritos, do que aquilo que a Bíblia diz e ensina. 
	O espírito crê profundamente que o espiritismo é a revelação prometida pelo Cristo de Deus para os séculos em que a humanidade alcançasse um grau de assimilação mais elevado.
	Como ciência, filosofia ou religião, o espiritismo kardecista gravita em torno de problemas existenciais e tenta explicar os fenômenos e mistérios em torno da alma, da reencarnação, do livre-arbítrio entre outros, que são eternas indagações humanas. 	“Nem tudo que reluz é ouro”. O espiritismo kardecista é bastante atrativo, sedutor e fascinante para aquele que está buscando a verdade. Essa “atração fatal” não é a verdade absoluta, pois num tempo de pluralidade onde floresce o relativismo, cada um abraça a verdade que lhe apraz. 
	
A História
	Muitos abraçam esta farsa chamada “Terceira Revelação” que é nada mais do que uma tentativa para sofisticar a milenar feitiçaria, tão condenada pelas Escrituras. Tal “sofisticação” se efetuou na instrumentalidade de um homem chamado Hippolyte Léon Denizard Rivail. Este alegava que um espírito lhe revelou que o conhecera numa encarnação anterior, e que então o seu nome era Allan Kardec. Estas coisas aconteceram na década de 50 do século XIX. Kardec reuniu todas as informações possíveis sobre o assunto e organizou um código que se tornou a mola mestra como regra de fé a prática pelos kardecistas.
	O que levou Kardec a se envolver com necromancia e mediunidade? Resposta: Em dezembro de 1847, duas jovens norte-americanas, Margaret e Kate Fox, de doze e dez anos respectivamente, do Estado de Nova Iorque, começaram a ouvir e ver coisas estranhas no interior da casa onde residiam: pancadas em diferentes pontos da casa; cadeiras, mesas e lençóis eram removidos por mãos invisíveis; e uma das meninas sentiu uma mão fria tocar o seu rosto. As ditas meninas criaram então uma maneira de se comunicar com o autor de tais fenômenos, o qual passou a respondê-las, usando para tanto, o código previamente combinado, isto é, pancadas. Assim demonstrou ser alguém portador de raciocínio. Os meios de comunicação de então, anunciaram esse ocorrido, o que incrementou a propagação de sessões espíritas por todos os rincões da América do Norte. 
	E as coisas não pararam por aí. Esses fenômenos viraram manchete na Inglaterra também, e, daí, em outros países da Europa, como por exemplo, a França. Sessões espíritas com mesas se movimentando por mãos invisíveis, acompanhadas de comunicações inteligentes através de códigos previamente estabelecidos entre os consulentes e os invisíveis consultores, tornaram-se comuns na França. Então o senhor Rivail atendeu a um convite para comparecer a uma dessas sessões. Ficou impressionado com o que viu e quis saber mais. Empreendeu, pois, a pesquisa acima referida, donde nasceu a doutrina religiosa hoje conhecida pelo nome de Kardecismo. 
O Espiritismo Organizado
	Allan Kardec, como profícuo escritor que era, produziu muitos livros e artigos sobre codificação espírita. São ao todo oito livros (produzidos originalmente em francês) abaixo relacionados: 
O Livro dos Espíritos 
O Livro dos Médiuns 
O Evangelho Segundo o Espiritismo 
A Gênese 
O Céu e o Inferno 
O Que é o Espiritismo 
A Prece Segundo o Evangelho 
Obras Póstumas 
	
O que é Kardecismo?
	O Kardecismo se considera genuinamente cristão e a sua confissão religiosa veio a existir em 18 de abril de 1857. Prega a mediunidade, a caridade como tábua de salvação e a reencarnação. Esta é considerada necessária à evolução dos espíritos. Estes, através das vicissitudes da vida e das boas obras, podem expiar suas culpas, reparar seu passado e acumular méritos até se tornarem perfeitos. Não tão perfeitos quanto Deus, mas terão a perfeição que a criatura comporta. Alcançar a salvação é, na linguagem kardecista, atingir essa inevitável perfeição. Sim, inevitável perfeição, pois o Kardecismo prega que, como não existe inferno, ninguém será condenado eternamente, considerando que, mais cedo ou mais tarde, todos os espíritos avançarão rumo à perfeição e a alcançarão indubitavelmente. 
	Os espíritas kardecistas são reencarnacionistas; negam que a Bíblia é a Palavra de Deus; são unitaristas e, portanto, rejeitam a Doutrina da Trindade, isto é, dizem que Jesus não é Deus e que o Espírito Santo não é um ser pessoal, nem tampouco Divino; não reconhecem a eficácia do sangue de Jesus na purificação de pecados; não veem o Diabo como um anjo decaído e irrecuperável. O Kardecismo nega as seguintes doutrinas do Cristianismo: 
A veracidade da Bíblia como sendo 100% a Palavra de Deus; 
A triunidade de Deus; 
A Divindade de Jesus; 
A personalidade e Divindade do Espírito Santo; 
A unicidade de nossa existência neste mundo (não há reencarnação); 
A eficácia do sangue de Jesus na purificação de pecado; 
A ressurreição dos mortos; 
A segunda vinda de Jesus; 
O arrebatamento da Igreja; 
O Juízo Final; 
A existência do Diabo e dos demônios segundo a Bíblia; 
O tormento eterno no Inferno para o Diabo, os demônios e os homens que se 	perderem; 
A negação da mediunidade e, por conseguinte, a proibição de consulta aos mortos; 
Batismo; 
A Santa Ceia do Senhor; 
Que todos descendemos de um tronco único: Adão e Eva, etc. 
Características
	Apesar de receberem influência do evangelho de Jesus, os kardecistas não o aceitam como manual de orientação para a salvação da alma, uma vez que não creem na ressurreição do corpo e no juízo universal. Para eles os ensinamentos de Jesus são de ordem exclusivamente moral, algo para ser observado como regra de conduta e não como imperativo da salvação. Para eles Jesus não é o Filho unigênito de Deus, enviado para trazer redenção à humanidade através de seu sacrifício vicário.
	O sincretismo religioso é outra característica do espiritismo kardecista pois contém elementos de várias correntes ideológicas como: budismo, hinduísmo, teosofia, bramanismo e outras formas de esoterismo. No kardecismo o médium entra em contado com os espíritos evoluídos através da canalização que se dá exclusivamente por intermédio de pessoas dotadas das faculdades necessárias para a intermediação. 
Deus
	Na concepção panteísta espírita kardecista, Deus é tudo em todos, ou seja, é o fluido universal, a grande alma universal da qual a alma humana é uma centelha. 
	A Bíblia declara que o próprio Deus manifestou a sua presença pessoal na Terra e se declarou o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o que indica um Deus exclusivo. Pessoal, único e extremamente envolvido no cotidiano da humanidade.
	Os kardecistas estão enganados com a concepção de Deus. Existem centenas de versículos na Bíblia que falam de Deus, no seu caráter e atributos. Deus jamais poderia se enquadrar no pensamento de Kardec, que é pequeno demais para tanta grandeza.
Jesus
	No espiritismo kardecista, Jesus é um exemplo ideal de perfeição moral, um depositário da sabedoria divina e o mestre por excelência no ensinamento da lei de Deus. Creem assim e afirmam que “por sua bondade e pureza, Jesus recebeu em si o Espírito do Próprio Deus”.
	A afirmação de que Jesus não é deus e que foi o tipo mais perfeito de homem, oferecido ao mundo como modelo, é completamente desprovida de razão. É uma demonstração de total desconhecimento daquilo que a Bíblia diz respeito de Jesus. Ninguém pode pretender-se cristão sem ter Jesus como filho unigênito de Deus, o Senhore salvador do homem, que morreu crucificado e ressuscitou no terceiro dia para que todo aquele que nele crê possa também ressuscitar no último dia. Não há como separar Jesus do seu sacrifício de sangue a favor dos homens, motivo pelo qual ele é muito mais do que um iluminado ou espírito extremamente evoluído.
	Jesus é Deus encarnado, que se fez homem e habitou entre os homens, sentiu as mesmas angústias e limitações para poder julgar com equidade e justiça (Jo 12.44-45). Em Jo 10.30 Jesus disse: “Eu e o Pai somos um”; em Mc 14.61 está escrito que Jesus é o Filho de Deus bendito.
A Trindade
	Para eles a Trindade não passa de uma lenda oriunda do hinduísmo e adotada pelos cristãos para fazer de Jesus um deus.
	Os kardecistas apegam-se ao fato da Bíblia não mencionar a palavra Trindade para descartar a existência de um Deus triúno. É mais um equivoco que precisa ser corrigido, pois Jesus ensinou: “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). em I Co 12.4-6 o Apóstolo Paulo deia bem clara a existência de um Deus triúno. Outras passagens nas Escrituras também provam a existência da Trindade divina, são elas: Ef 2.18; 3.14-17; 4.4-6; 2 Ts 2.13-15; Hb 6.4-5; 1 Jo 3.23-24; Ap 1.4-5
O Carma
	A lei da causa e efeito, como é chamada pelos espíritas kardecistas, o carma tem como objetivo cobrar do indivíduo o pagamento das faltas praticadas em vidas passadas, ou seja, toda falta ou erros cometidos tornam-se causa, cujas consequências serão sentidas em futuras encarnações. Esta lei determina a intensidade do castigo, conforme a gravidade das faltas. É ela que explica o nascimento de pessoas com deformações físicas.	
	Para o espírita, a reencarnação e o carma são como a mão e a luva. O carma coloca o fardo nas costas do devedor, ele que se vire; a “graça” transfere todo o fardo para os ombros do Senhor Jesus (Is 53.5-6). O carma coloca o infeliz devedor num ciclo infinito de nascimento, morte e renascimento; a “graça” coloca o devedor no patamar do paraíso (Lc 23.42-43). O carma transfere o devedor de cadeia em cadeia; a “graça” infinita do senhor tira o devedor do cárcere (Lc 4.18). O carma prega o renascimento; a “graça” prega a ressurreição. Se a reencarnação não é rela, também o carma está desprovido de lógica, já que um é a consequência da outra. 
Livre arbítrio
	Os kardecistas creem que o livre-arbítrio é exercido quando o espírito vai reencarnar-se, momento em que pode escolher como pagará suas dividas de vidas passadas.
	Isso não faz parte do caráter de Deus. Seu amor e misericórdia jamais permitiriam que uma alma escolhesse esse ou aquele castigo, em pagamento de seus pecados. Tanto que enviou seu próprio filho para o sacrifício expiatório e todo aquele que aceitar esta realidade, obterá o perdão que há em Jesus. O único livre-arbítrio encontrado na Bíblia é a faculdade do homem aceitar ou não a Jesus como seu único e suficiente salvador, o resto é crendice e filosofia barata, sem base e sem consistência.	
O Perispírito
	Segundo o kardecismo, o perispírito seria uma substância imaterial que envolve o espírito ou se encontra em torno dele. É também chamado corpo astral, ectoplasma ou corpo fluídico da alma. Ele é uma substância intermediária que liga o espírito ao corpo e desliga-se deste na ocasião da morte, mas não se desliga do espírito.
	É uma crença totalmente desprovida de lógica e não encontra nenhum respaldo bíblico. Lc 16.26 prova quer não é possível a comunicação dos mortos com os vivos. Deus condena a adoção de quaisquer outras doutrinas que não sejam as que estão expostas na Bíblia (Gl 1.8). O cristão genuíno jamais deverá ter como crença algo que a Bíblia não ensine. 
Vários Mundos são habitados
	Os espíritas kardecistas consideram o planeta Terra local de expiação para a humanidade. Após a passagem pelo nosso planeta, os espíritos vão para outras dimensões, conforme o seu grau de evolução, a fim de se aperfeiçoarem mais para retornarem à terra em outra encarnação. Essa crença é totalmente desprovida de fundamentos sólidos pois no sistema solar está provado ser impossível a existência de vida além do planeta terra.
A Evolução do espírito
	Esse conceito doutrinário do kardecismo é uma colcha de retalhos de várias matizes, formando um mosaico bizarro. Se o espírito evoluísse, como defende o kardecismo, não estaríamos vivendo um período áureo agora, já que se passaram séculos desde que o primeiro homem veio a existir?
Espíritos Imperfeitos
	São as pessoas com tendência a desvios de caráter, à prática da imoralidade, ao cultivo do orgulho e do egoísmo, não sendo capazes de compreender as virtudes da caridade, bondade e compreensão. Estes sofrem na vida terrena e necessitam voltar a reencarnar com maior urgência para acelerar seu processo evolutivo.
Espíritos Bons
	Neste estágio, o espírito já predomina sobre a matéria. São pessoas caridosas, compreensivas, calmas, promotoras da paz e amantes da justiça. Não se apegam aos bens materiais e têm oportunidade de alcançar maior grau de evolução entre uma encarnação e outra.
Espíritos Puros
	Neste grupo não há nenhuma influência da matéria. O espírito é livre dos grilhões da carne e as tentações terrenas não os atingem. São superiores aos demais e tornam-se anjos, mas continuam a evoluir em mundos superiores, alcançando o grau de arcanjos e comandantes das milícias celestiais.
Refutação Bíblica sobre a doutrina dos espíritos kardecistas
	A Bíblia não nos deixa enganar. Ec 12.7 afirma: “e o pó volte à terra, como era, e o espírito volte a Deus, que o deu”. Em Ec 9.5-6 declaram que os mortos entram num estado de esquecimento total e há um conselho para que o homem faça o possível enquanto estiver vivo. 
	Quando o homem morre, seu espírito volta às origens. Não há uma menção bíblica de que existam espíritos imperfeitos, bons ou puros, conforme os ensinamentos kardecistas. 
	A Bíblia diz que não há comunicação com os espíritos dos mortos e ainda proíbe quaisquer tentativas neste sentido (Lc 16.19-31). 
	a salvação da alma é conquistada em vida. Se o indivíduo morrer em estado pecaminoso, não há como retroceder; este deve aguardar o juízo em tormentos (Hb 9.27).
O Passe
	O sistema de “passes” é exclusivamente por imposição de mãos que pode ser através da fumaça, fogo ou círculo de pólvora, banhos de ervas e outras formas, dependendo da ocasião. O passe visa a transmissão de energia positiva, ou emanações às pessoas que o recebem. 
	A Bíblia não ensina que um homem é capaz de passar a outrem quaisquer tipos de energia ou fluidos positivos. Jesus impôs as mãos para curar. 
O Umbral
	Bastante similar com o purgatório católico, o umbral difere filosoficamente em alguns pontos. Nele os espíritos aprisionados podem ser resgatados pelos espíritos evoluídos a fim de serem tratados nas colônias espirituais. 
A Reencarnação
	Segundo a doutrina kardecista, quando o indivíduo morre, cessou a circulação do fluido vital pela ação do perispírito que envolve a alma. Ocorre então o desprendimento da alma, que ainda fica algum tempo ao lado do corpo. Depois, viaja rumo ao mundo dos espíritos, onde receberá instruções para evoluir e aguardar o tempo da nova reencarnação, que pode ser a pedido do próprio espírito ou por determinação superior. Por consequência de erros praticados na encarnação anterior, ele pode nascer aleijado ou coisa parecida a fim de pagar suas dívidas. Quando o novo corpo torna a morrer, o espírito chega novamente a outro mundo com menos débito para pagar a dívida seguinte.
	Ela é um constante nascer-morrer-renascer até o estágio final da evolução, a pureza total do espírito. Segundo o kardecismo, a reencarnação explica os males do mundo, como as desigualdades sociais, a violência, a inteligência de uns e as limitações de outros, a felicidade de uns e a desgraça de outros, a perfeição e a deficiência física, o sucesso e ofracasso.
	Para o kardecismo, a reencarnação é a forma mais justa para o pagamento das culpas do ser humano durante a vida. 
	A Reencarnação explica o Sofrimento? Longe de ser uma filosofia de consolo, felicidade e realização, esta é uma crença irracional, que rouba as pessoas a autodignidade, e reduz o sofrimento humano a caprichos pessoais. A Bíblia diz que os vivos sabem que vão morrer mas os mortos não sabem coisa nenhuma (Ec 9.5). se as Escrituras dizem que o morto nada sabe, alguém com certeza assumiu a personalidade do falecido. A verdade é que atores espirituais atuam com o objetivo de separar o homem do criador (I Sm 28.1-25).
	Esta doutrina é entre todas a mais frágil. A palavra reencarnação não existe na Bíblia, nela, a morte é o fim da matéria é mencionada, assim como a vida eterna do espírito 1Sa 20.3; Jó 24.17; Sl 23.4, 44.2; 1 Co 15.26; Tg 5.20; Jo 5.24-25; Ef 2.5).
	A Bíblia fala exclusivamente em ressurreição do corpo tendo inúmeras passagens que refutam a reencarnação (Mt 7.19, 25.46; Ap 21.8; 2 Tm 2.11, 4.1; I Co 15.12-13; Jo 5. 28-29, 6.39, 6.54, 11.25-26; Is 26.19).
Moral 
	O espírita kardecista não crê na queda de Adão, na lei do pecado e na expiação eterna para os que morreram na prática do pecado. Deus, para eles, está alheio aos acontecimentos terrenos. Ele (Deus), colocou suas leis e não participa da vida do homem, não intervém nos acontecimentos cotidianos da humanidade, ou seja, Deus criou o universo, deu corda e deixou correr frouxo.
	A observação moral não faz o homem merecedor da graça divina (Ef 2.28). 
A Igreja
	Allan Kardec não reconheceu a igreja de Jesus conforme a revelação bíblica. Para ele, as formas religiosas são fanatismo e negação. Os espíritas consideram vulgar a crença das denominações cristãs. Seus ensinamentos são vistos como preconceituosos e devem ser mudados. Consideram a Igreja dispensável, assim como a ceia, o batismo e muitas outras doutrinas. O Evangelho é aceito em parte, rejeitando importantes fundamentos como a santificação, a igreja como corpo de Cristo, o corpo como templo do Espírito santo, etc.
	A Bíblia se refere à Igreja como uma instituição divina (Mt 16.18, 18.17; Ef 5.24, 29-30; Cl 1.18; I Co 6.15-19, 12.27).
A Expiação
	Como os kardecistas não aceitam o pecado, a queda do homem e o sacrifício vicário de Jesus para reconciliar o homem com Deus; eles também não creem na necessidade da expiação. 
	Ante a possibilidade do homem pagar suas culpas por si mesmo, através de sucessivas reencarnações, a crença na expiação eterna para os que não se arrependem e buscam a salvação em Cristo, torna-se desnecessária.
	Expiação em Jesus significa reconciliação pela qual os homens voltam a gozar plena comunhão com Deus (Rm 5.11; Hb 2.9).
A Caridade 
	Ela é praticada com o intuito de ganhar crédito para diminuir o débito cármico, ou entrar na próxima encarnação com menos culpas a pagar. Não é caridade espontânea originada da alegria de servir, mas um caminho, uma chance para se receber em troca a recompensa vindoura na forma de méritos para a somatória essencial na escala evolutiva. 
	Essa doutrina é inócua e resulta numa barganha em que os esforços humanos podem influir no destino do espírito após a morte física. É uma atitude condenada pelas Escrituras e ratificada pessoalmente por Jesus. No livro “Evangelho Segundo o Espiritismo” o lema é “fora da caridade não há salvação”. Em nenhum lugar na Bíblia está escrito que a caridade tem poder salvífico nem que ela possa tornar o homem merecedor do favor divino. Ao contrário, está escrito que “pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de nós; é dom de Deus. Não vem de obras para que ninguém se glorie”. (Ef 2.8-9). 	
	Enquanto o evangelho de Kardec proclama a salvação exclusivamente através das boas obras. Paulo diz aos cristãos de Éfeso que a salvação não vem pelos homens, mas pela fé em Jesus Cristo. 
	Em 1 Co 13 o Apóstolo Paulo revela toda amplidão da prática da caridade, que é um mover do amor arraigado no coração do cristão. É uma consequência e não a causa da conversão a Cristo.
A Bíblia
	Não é considerada pelos kardecistas como inspiração divina nem como depositária das regras de fé e prática. Acatam somente o que lhes interessa de maneira distorcida, adaptada a seu modo particular de crer. Para Allan Kardec, a Bíblia não é vista como fonte de revelação de Deus para os homens e sim como um conjunto de livros filosóficos, tidos como narrativas exemplares, inspiradoras e de grande valor literário. 
	A Bíblia, palavra escrita, é o instrumento que Deus utilizou para manter o vínculo com a humanidade, pois através dela que se conhece Deus, o seu caráter, seus atributos e seu plano de vida abundante para todo aquele que crê. 
	É impossível ser cristão e não ter a Bíblia como livro inspirado por Deus, para ensinar o caminho que deve ser trilhado pelo homem. É a palavra de Deus inspirada aos homens e deve ser seguida ( Hb 4.12; Jo 5.39; Mt 22.29).
O Céu e Inferno
	A crença na reencarnação não deixa imagem para aceitação da realidade do céu e do inferno. Os kardecistas dizem que ambos são um estado da alma e que os céus são mundos-escolas, mais ou menos atrasados, para onde os espíritos se dirigem conforme seus graus de evolução. Ali aprendem mais e evoluem outro tanto para reencarnar novamente.
	A Bíblia diz que o céu é uma realidade literal (Gn 1.1; Êx 20.11; I Rs 8.27; Sl 2.4; Jo 3.13-31; I Co 6.9-10, 15.47; Mt 13.43, 25.34; 2 Co 5.1).	
	Não há como negar a evidência de um lugar de castigo eterno, ou seja, o Inferno (Mt 25.41; Ap 21.8; Mt 13.42). Não há inferno para os kardecistas, para eles inferno é absurdo. Contudo, Jamais podemos, baseados em nossa justiça, termos a última palavra em questões tão profundas como julgamento eterno, existência ou não de lugares onde aqueles que deliberadamente optaram por descartar Deus de seus projetos resolveram habitar. Deus não força ninguém a segui-lo, mas também não rejeita ninguém quando se inclina diante Dele e deseja Sua Palavra como regra de fé e prática (Mt 22.29). 
O Juízo
	Os kardecistas não creem e não aceitam o Juízo Universal. Crendo ou não, o juízo é uma realidade bíblica inquestionável, prometido e descrito em diversas passagens das Escrituras (Sl 1.5; Ec 12.14; Jo 5.24, 9.39, 10.15, 16.18; Mt 23.14; Lc 5.32; At 24.25).
Os Fenômenos
	Kardec credita os fenômenos parapsicológicos à ação dos espíritos desencarnados ou habitantes de outros mundos. Foram os fenômenos que impressionaram Kardec e o levaram a estudar e pesquisar o espiritismo. Ele percebeu que os acontecimentos eram exclusivos da área espírita, não havendo outra religião que pudesse produzir tais fenômenos. Então, dividiu a fenomenologia em duas partes: as espontâneas (os espíritos se manifestam por si mesmos) e as provocadas (os médiuns invocam a presença do espírito). 
Clarividência
	É o fenômeno que consiste em “ver” o que está oculto, aquilo que é impossível a percepção de pessoas que não possuem percepção extrassensorial. No espiritismo, a revelação de coisas e fatos ocultos e´atribuída a ação dos espíritos.
Premonição
	É a faculdade de pressentir acontecimentos futuros, tais como acidentes graves, desavenças, catástrofes naturais, guerras e outros fatos de grande repercussão. Seria o equivalente a adivinhação, com diferença de que a visão premonitória verifica-se sempre antes de um acontecimento de vulto.
	Esta é uma prática oculta surgida entre as mais antigas civilizações. É comumente usada e incentivada nos meios espíritas sob crença de que são revelações trazidas pelos espíritos.
Ectocoloplasmia
	É a materialização parcial do espírito de um morto. É o ectoplasma que torna possível a materialização por ser emanação visível emitida pelo corpo do médium que modela o espírito do morto tornando-o visível. 
	Os espíritas apontam Dn 5.5 para legitimarem sua crença. Só que no vs 24 do mesmo capítulo está escrito que Deus enviou aquela da mão para escrever a sentençade morte contra o rei Belsazar. Ele havia profanado os objetos sagrados que seu pai, Nabucodonosor subtraiu do templo de Jerusalém. 
Materialização	
	Consiste em tornar um espírito visível através do potencial mediúnico. O fenômeno é aceito com naturalidade pelos espíritas e não como algo extraordinário, já que acreditam na possibilidade da aparição dos mortos.
Psicografia
	É uma prática bastante conhecida nos arraiais espíritas. Nela, o médium escreve uma carta transmitida por alguém já falecido a um parente ou amigo próximo com um recado do além, normalmente transmitindo como se deu a sua “passagem” e qual o estado que ele se encontra, seja em paz numa “colônia” ou até em tormenta e sofrimento no umbral.
Conclusão
	O povo brasileiro é emotivo por natureza, crédulo e místico, sempre dependente de uma liderança forte que o conduza. Deixa-se influenciar com facilidade pelo carisma dos líderes que surgem na vida da nação e não raramente, sofre grandes decepções.
BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, André Luiz de. Atração Fatal – O Espiritismo à Luz das Escrituras. Belo Horizonte: Editora Libergráfica, 2010
MILTON, Vieira da Silva. Espiritismo (Série Conhecer). Curitiba: Editora Betânia, 2000
OLIVEIRA, Raimundo – Seitas e Heresias. Rio de Janeiro: Editora CPAD, 2002
Revista Religiões e Religiosidade – vários autores – editora: Cristã Evangélica, São Paulo, 2012
RINALDI, Natanael. ROMEIRO, Paulo. Desmascarando as Seitas. Editora: CPAD, Rio de Janeiro, 1996
CABRAL, J. Religiões, Seitas e Heresias à luz da Bíblia. Editora: Universal Produções – Coleção Reino de Deus, Rio de Janeiro, 1980
Seitas e Heresias – Vários Autores – Comunidade Cristã Jesus para o Mundo – Editora: semeador, Rio de Janeiro, 2006
COSTA, Jefferson Magno. Porque Deus condena o Espíritismo. Editoa: CPAD – Rio de Janeiro, 2001
ALMEIDA, João Ferreira. Bíblia Almeida Revista e Atualizada. Editora SBB

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