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aulasprontas biologia 7

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Fisiologia das plantas
A importância do assunto
• Compreender	aspectos	fundamentais	da	fisiologia	vegetal,
com	destaque	para	o	transporte	de	substâncias.
• Conhecer	os	principais	tipos	de	hormônios	vegetais
que	regulam	o	desenvolvimento	das	plantas.
Conceitos fundamentais
Fotossíntese
FAtor limitAnte dA Fotossíntese
Ponto de sAturAção luminosA
Ponto de ComPensAção FótiCo
mACronutrientes	miCronutrientes 
seivA minerAl trAnsPirAção	estômAto
HiPótese dA Coesão-tensão
seivA orgâniCA	HiPótese do Fluxo de mAssA
Fitormônio	AuxinA	FototroPismo
grAvitroPismo	dominânCiA APiCAl
giberelinA	CitoCininA
ÁCido AbsCísiCo	 etileno	 FitoCromo
estiolAmento	 FotoPeriodismo
A nutrição das plantas
• As	plantas	utilizam	como	fonte	de	energia	moléculas
orgânicas	que	elas	próprias	sintetizam	por	meio
da	fotossíntese	(autotróficas).
• A	temperatura	influencia	a	taxa	de	fotossíntese.
Em	condições	ideais	de	temperatura	e	concentração
de	gás	carbônico,	a	taxa	de	fotossíntese	aumenta
em	função	do	aumento	da	luminosidade,	até	um
ponto	limite	chamado	de	ponto	de	saturação
luminosa	(PSL).
400 700600500
Comprimento de onda de luz (nm)
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ila Picos de
absorção de luz 
pela clorofila
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Gráfico	que	representa	a	curva	ou	
o espectro	de	absorção	de	luz	pela
clorofila	e	mostra	as	quantidades
relativas	de	energia	absorvida	em
cada	comprimento	de	onda.
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Temperatura (°C)
Intensidade
luminosa alta
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2.0001.5001.0005000
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se
Intensidade luminosa (lux)
PSL
2.500
Efeito da temperatura na 
fotossíntese
Efeito da intensidade 
luminosa na fotossíntese
Relação entre fotossíntese e respiração
Fotossíntese:
6 CO2 1 6 H2O PLANTAS
LUZ C6H12O6 1 6 O2
Reagentes Produtos
Gás carbônico Gás oxigênioÁgua Glicose
Respiração: 
C6H12O6 1 6 O2 6 CO2 1 6 H2O 1 Energia no ATP
Glicose Gás oxigênio Gás carbônico Água
• Sob determinada intensidade luminosa,
denominada ponto de compensação
fótico (PCF), todo o gás oxigênio liberado
na fotossíntese é utilizado na respiração
e todo o gás carbônico produzido na respiração
é utilizado na fotossíntese. Para crescer,
uma planta precisa receber, pelo menos
algumas horas por dia, intensidade luminosa
superior à do PCF.
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iração (unid
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itrárias)
Intensidade luminosa 
(unidades arbitrárias)
Ponto de
saturação
luminosa
PCF
Taxa de 
respiração
Taxa de fotossíntese
Efeito da luminosidade sobre a 
fotossíntese e a respiração
Elementos químicos essenciais às plantas
Macronutrientes Micronutrientes
Hidrogênio (H) Cloro (Cℓ)
Carbono (C) Ferro (Fe)
Oxigênio (O) Boro (B)
Nitrogênio (N) Manganês (Mn)
Fósforo (P) Sódio (Na)
Cálcio (Ca) Zinco (Zn)
Magnésio (Mg) Cobre (Cu)
Potássio (K) Níquel (Ni)
Enxofre (S) Molibdênio (Mo)
Silício (Si)
Macronutrientes:	elementos	químicos	necessários	em	grande	quantidade.
Micronutrientes:	elementos	químicos	necessários	em	pequenas	quantidades.
nutrição inorgânica das plantas: 
macronutrientes e micronutrientes 
Absorção e condução da seiva mineral
seiva mineral
A	água	e	os	sais	minerais	penetram	na	planta	
pelas	extremidades	das	raízes.	Uma	vez	no	cilindro	
central,	a	solução	aquosa	penetra	no	xilema	e	passa	a	
constituir	a	seiva	mineral	ou	xilemática.
Células 
endodérmicas Estria de 
Caspary
Elementos 
xilemáticos
Endoderme
Periciclo
Células 
corticais
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Representação	do	percurso	que	a	água	
(azul)	e	os	sais	minerais	(vermelho)	
realizam	do	solo	até	os	vasos	condutores	
do	cilindro	vascular	de	uma	raiz.
Hipótese da coesão-tensão
De	acordo	com	essa	hipótese,	a	seiva	
mineral	é	arrastada	desde	as	raízes		
até	as	folhas	por	forças	geradas	
pela	transpiração	foliar.
SEÇÃO 
DE RAIZ 
(transversal) Pelo 
absorvente
Partículas 
de solo
Elementos 
traqueais
SEÇÃO 
DE CAULE 
(longitudinal)
Epiderme
SEÇÃO
DE FOLHA 
(transversal) Ar 
atmosférico
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Representação	
dos	movimentos	
de	água	em	uma	
árvore	decorrentes	
da	transpiração.
Absorção e condução da seiva mineral
O2
CO2 H2O
Epiderme 
foliarEstômato
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Representação	da	seção	transversal	da	
folha	que	mostra	a	troca	de	gases	pelo	
estômato.
estômatos
Estruturas	localizadas	nas	folhas	que	permitem	
as	trocas	gasosas	com	o	meio	ambiente.		
São	reguladores	da	transpiração.
Fatores envolvidos na abertura e no fechamento dos estômatos
Condições ambientais Comportamento do estômato
Intensidade luminosa
Alta Abre
Baixa Fecha
Concentração de CO2
Alta Fecha
Baixa Abre
Suprimento de água
Alto Abre
Baixo Fecha
Condução da seiva orgânica
seiva orgânica
Solução	de	substâncias	orgânicas	produzida	originalmente	nas	folhas	por	meio	
da	fotossíntese	e	distribuída	por	toda	a	planta	pelo	floema.
Hipótese do fluxo de massa
Movimentação	da	seiva	orgânica	pela	diferença	osmótica	entre	
floema	e	células	adjacentes.	A	maior	concentração	da	solução	do	
floema	capta	água	que	arrasta	as	moléculas	orgânicas	em	direção	
aos	seus	destinos.
Fluxo de água no xilema 
movido pela transpiração
Fluxo de 
água entre 
o xilema e
o floema
Célula 
da folha: 
fonte das 
substâncias 
orgânicas
Saída de 
substâncias 
orgânicas 
(sacarose) para 
os diversos 
tecidos (dreno)
Célula da 
raiz (dreno)
FLOEMAXILEMA
Pa
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Representação	da	
relação	entre	o	
deslocamento	da	
seiva	orgânica	e	
da	seiva	mineral	
em	uma	planta.
Água
Bolsa A, com
solução de sacarose (fonte)
Bolsa B, com
água pura (dreno)
Fluxo de 
água e sacarose
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Modelo	físico	da	hipótese	do	fluxo	de	massa.
Hormônios vegetais e controle do desenvolvimento 
	Nas	plantas,	o	desenvolvimento	é	controlado	por	substâncias	orgânicas	
denominadas	fitormônios,	ou	hormônios	vegetais.
Principais hormônios vegetais
Hormônio Principais funções Local de produção Transporte
Auxina
Estimula o alongamento celular; atua 
no fototropismo, no geotropismo, na 
dominância apical e no desenvolvimento 
dos frutos.
Meristema apical do 
caule, primórdios 
foliares, folhas jovens, 
frutos e sementes em 
desenvolvimento.
Células do floema 
e de parênquima 
associado.
Giberelina
Promove a germinação de sementes e 
o desenvolvimento de brotos; estimula
o alongamento do caule e das folhas, a
floração e o desenvolvimento de frutos.
Meristema apical 
do caule, frutos 
e sementes em 
desenvolvimento.
Provavelmente 
através do xilema e 
do floema.
Citocinina
Estimula as divisões celulares e o 
desenvolvimento das gemas; participa 
da diferenciação dos tecidos e retarda o 
envelhecimento dos órgãos.
Ápice da raiz, 
principalmente. Através do xilema.
Ácido 
abscísico
Promove a dormência de gemas e de 
sementes; induz o envelhecimento de 
folhas, flores e frutos; induz o fechamento 
dos estômatos.
Folhas e sementes.
Através do floema 
nas folhas e do 
xilema nas raízes.
EtilenoEstimula o amadurecimento de frutos; atua na queda natural das folhas e de frutos.
Diversas partes da 
planta.
Difusão através dos 
espaços entre as 
células.
Auxinas
• 	As	auxinas	são	responsáveis	pelo
alongamento	celular.	Assim	como
promovem	o	crescimento,	em	altas
concentrações	podem	provocar
inibição	do	crescimento.
• 	Uma	resposta	adaptativa	do	caule	é
crescer	em	direção	à	fonte	luminosa,
fenômeno	denominado	fototropismo
positivo.	Esse	fenômeno	é	causado
pela	migração	da	auxina	para	o	lado
oposto	do	iluminado,	estimulando	o
alongamento	celular.
Concentração de auxina (mol/L)
10211 1029 1027 1025 1023 1021
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CauleRaiz
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Efeito da auxina no crescimento
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Luz
Luz
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Auxinas
Dominância	apical	e	outros	efeitos	das	auxinas
• As	auxinas	produzidas	na	gema	apical	do	caule	exercem	forte	inibição
sobre	as	gemas	laterais,	mantendo-as	em	estado	de	dormência.
Essa	inibição	é	conhecida	como	dominância	apical.
Aplicação da 
auxina
Gemas 
dormentes
Ramos 
formados 
pelas gemas 
laterais
Eliminação 
do meristema 
apical
Planta não 
tratada
Gemas 
laterais 
dormentes
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Representação	do	efeito	inibidor	da	auxina	sobre	o	desenvolvimento	das	gemas	laterais.
Fitocromos e desenvolvimento
Fitocromo
Proteína	que	permite	às	células	vegetais	responderem	a	estímulos	luminosos.
• Os	fitocromos	estão	relacionados	a	processos	fisiológicos,
como	a	germinação	de	sementes	de	certas	espécies	de	planta,
por	exemplo,	que	só	ocorre	com	estímulo	luminoso.
• O	efeito	da	luz	sobre	a	germinação	é	denominado	fotoblastismo.
Fotoblastismo		
negativo
Sementes	não	precisam	
da	luz	para	germinar
Fotoblastismo		
positivo
Sementes	que	precisam	
da	luz	para	germinar
luz, estiolamento e floração
Fotoperiodismo
Relação	entre	períodos	iluminados	e	de	escuridão	
que	regula	a	floração	das	plantas.
Plantas de dia curto
Florescem	quando	a	duração	do	período	iluminado	
diário	é	inferior	a	um	determinado	número	de	horas,	
denominado	fotoperíodo	crítico.
• Na	escuridão,	as	plantas	desenvolvem	os	sintomas	do	estiolamento,
marcado	pelo	grande	alongamento	do	caule	e	pela	cor	amarelada.
• O	estiolamento	é	uma	resposta	adaptativa	à	escuridão
e	leva	a	planta	a	buscar	com	maior	rapidez	a	luz	solar.
Plantas de dia longo
Florescem	quando	a	duração	do	período	iluminado	
diário	é	superior	ao	fotoperíodo	crítico.	
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Dia longo Dia curto Dia curto com 
interrupção da 
noite
Planta de dia curto
Dia longo Dia curto Dia curto com 
interrupção 
da noite
Planta de dia longo
tendências evolutivas nos grupos animais
A importância do assunto
• Conhecer	as	principais	estratégias	evolutivas	apresentadas	pelos
grandes	grupos	atuais	de	animais,	relacionando-as	ao	parentesco
evolutivo	entre	eles.
Conceitos fundamentais
DiblástiCo triblástiCo
sistema Digestório inCompleto
sistema Digestório Completo blastóporo
protostômio Deuterostômio Celoma
pseuDoCeloma metameria
“explosão Cambriana” respiração Cutânea
respiração traqueal
respiração branquial respiração pulmonar
sistema CirCulatório aberto
sistema CirCulatório feChaDo
protonefríDio metanefríDio
túbulo De malpighi
parentesco evolutivo entre os principais grupos animais
Ao	longo	do	tempo	evolutivo,	os	seres	vivos	vêm	se	modificando	e	desenvolvendo	diferentes	
estratégias	de	sobrevivência.	Fósseis	de	animais	que	viveram	no	passado	e	hoje		
estão	extintos	mostram	que	certas	estratégias	não	se	perpetuaram.	Outras	foram		
bem-sucedidas	e	perduram	até	hoje.
Com	base	em	semelhanças	morfológicas	e	fisiológicas	entre	os	animais,	que	refletem	
seu	parentesco	evolutivo,	os	sistematas	elaboraram	uma	classificação	que	considera	35	filos,	
nos	quais	se	distribuem	as	mais	de	1	milhão	de	espécies	animais	descritas	até	agora.
primórdios da diversificação dos animais
Acredita-se	que	os	animais	descendam	de	protozoários	coanoflagelados	
coloniais,	organismos	unicelulares	constituídos	por	células	semelhantes	
às	que	recobrem	as	cavidades	internas	do	corpo	das	esponjas.	Estudos	
genômicos	recentes	mostram	que	genes	relacionados	com	a	adesão	e	a	
troca	de	sinais	entre	as	células	já	existiam	por	volta	de	600	milhões	de	
anos	atrás.	Essas	capacidades	foram	fundamentais	para	a	transição	da	
unicelularidade	para	a	multicelularidade.
Funil 
membranoso
Núcleo
Flagelo
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Representação	esquemática	de	coanoflagelados	coloniais	do	
gênero	Codosiga,	similar	aos	possíveis	ancestrais	dos	animais.
Animais diblásticos e triblásticos
	De	acordo	com	as	hipóteses	mais	aceitas	atualmente,	duas	linhagens
de	animais	teriam	se	diversificado	a	partir	dos	primeiros	ancestrais	
multicelulares:
• Uma	delas	teria	originado	os	poríferos	e	apresentava	células	pouco
especializadas,	que	não	estavam	organizadas	em	tecidos	verdadeiros.
• A	outra	teria	se	diferenciado	em	duas	linhagens,	uma	dando	origem
aos	cnidários	atuais	(animais	diblásticos	–	que	apresentam	dois	folhetos
germinativos)	e	a	outra	teria	originado	aos	animais	triblásticos
(com	três	folhetos	germinativos).
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Gástrula de aNimal diblástico
mesoderma
Gástrula de aNimal triblástico
endoderma
endoderma
ectoderma
ectoderma
simetria
É	uma	característica	corporal	que	evidencia	aspectos	importantes	
das	estratégias	adotadas	pelos	animais.
simetria radial
Diversos	planos	de	simetria	imaginários	podem	ser	traçados	no	eixo	longitudinal	do	corpo	
do	animal,	dividindo-o	em	metades	semelhantes.	Ocorre	em	cnidários	e	algumas	espécies	de	esponja.
simetria bilateral
Há	um	único	plano	de	simetria	possível	que	divide	o	corpo	nas	metades	esquerda	e	direita.	
Ocorre	em	todos	os	filos	animais,	com	exceção	dos	cnidários,	algumas	esponjas	
e	equinodermos	adultos.
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simetria bilateral simetria radial
Presença de sistema digestório
• As	esponjas	não	têm	sistema	digestório;	são	animais	filtradores
que	captam	partículas	alimentares	da	água.
• Todos	os	demais	filos	de	animais	estudados	possuem	sistemas
digestórios,	que	podem	ser	de	diferentes	tipos.
Sistema digestório
Incompleto
(com	apenas	uma	
abertura,	a	boca)
Completo
(com	duas	aberturas,	
a	boca	e	o	ânus)
Protostômios
(blastóporo	origina	a	boca)
Deuterostômios
(blastóporo	origina	o	ânus)
Metameria
Organização em unidades semelhantes e que se repetem ao longo 
do corpo, os metâmeros, o que confere grande flexibilidade corporal.
O animal apresenta o corpo organizado em segmentos iguais ou semelhantes, os metâmeros.
Organização metamérica do corpo de um anelídeo.
Gânglio
cerebral
Gânglio
ventral
Vaso
ventral
Nefrídio
Tubo
digestório
Vaso
dorsal
Metâmero
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Cavidades corporais
Muitos grupos animais possuem espaços internos preenchidos por 
líquido, que desempenham diversas funções. Esses espaços, ou 
cavidades corporais, podem ser de dois tipos:
• Celoma: cavidade totalmente revestida por tecido de origem mesodérmica.
• Pseudoceloma: cavidade revestida por mesoderma e endoderma.
M
CD
En
Ec
PSEUDOCELOMADO
Pseudoceloma
CD
CD
M
Ec
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CELOMADO Celoma
EnM
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ACELOMADO
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Cortes transversais dos três tipos 
corporais básicos de animais 
triblásticos. CD 5 Cavidade 
digestória; Ec 5 Ectoderma; 
En 5 Endoderma; M 5 Mesoderma. 
Não há cavidade corporal 
além da cavidade digestória. 
Ex.: platelmintos.
Tem pseudoceloma. 
Ex.: nematódeos.
Apresenta celoma. 
Ex.: moluscos, anelídeos, ar-
trópodes, equinodermos 
e cordados.
tipos de sistemas digestórios
• Em	todos	os	animais,	com	exceção	dos	poríferos,	o	alimento	ingerido	pela	boca
segue	para	uma	cavidade	em	forma	de	bolsa	ou	de	tubo,	onde	é	eventualmente
umedecido,	triturado	(digestão	mecânica)	e	digerido	por	enzimas.
Digestão intracelular
A	digestão	ocorre	no	interior	das	células.
Digestão extracelular
A	digestão	ocorre	na	cavidade	digestória.
• Nos	cnidários	e	platelmintos,	que	apresentam	sistema	digestório
incompleto,	a	digestão	começa	extracelularmente	e	se	completa
no	interior	das	células.
• Nos	animais	com	sistema	digestório	completo,	a	digestão	ocorre
extracelularmente,	e	os	produtos	obtidos	dos	alimentos	digeridos	são
absorvidos	pelas	células.	Ao	longo	do	processo	digestivo,	o	alimento	passa
sequencialmente	por:	cavidade	bucal,	faringe,	esôfago,	estômago	e
intestino,	sendo	os	restos	eliminados	pelo	ânus.
sistemas respiratórios
respiração cutânea
As	trocas	gasosas	ocorrem	pela	superfície	corporal,	que	precisa	estar	sempre	úmida.
respiração traqueal
As	trocas	gasosas	são	realizadas	
por	um	sistema	de	tubos	que	
distribui	o	gás	oxigênio	a	todas	
as	células	do	corpo.
ramificações 
das traqueias
células 
musculares
traqueia
Parede do 
corpo
espiráculo
espiráculos 
abdominais
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Sistemas respiratórios
Respiração branquial
As trocas gasosas com o ambiente 
aquático ocorrem por meio de 
estruturas especializadas, as 
brânquias, originalmente dobras 
externas da superfície corporal, 
ricas em vasos sanguíneos.
Respiração pulmonar
As trocas gasosas com o ar 
ocorrem por meio de órgãos 
internos ricamente vascularizados, 
os pulmões.
Vasos 
sanguíneos
Filamentos 
branquiais
Arco 
branquial
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PULMãO DE 
MAMÍFERO
Brônquios
Alvéolos
Fluxo de água
sistemas circulatórios
Os	nutrientes	absorvidos	no	tubo	digestório,	assim	como	o	gás	oxigênio	
absorvido	em	órgãos	respiratórios,	precisam	chegar	rapidamente	a	todas	
as	células	do	corpo.	Ao	longo	de	sua	evolução,	os	animais	desenvolveram	
diversas	estratégias	para	garantir	o	transporte	de	substâncias	pelo	corpo.
Grupos Distribuição de substâncias
Poríferos
Ocorre por difusão célula a célula.Cnidários
Platelmintos
Nematódeos Ocorre por meio do líquido que preenche o pseudoceloma.
Anelídeos
Apresentam sistema circulatório constituído por tubos 
ramificados, denominados vasos circulatórios.
Moluscos
Artrópodes
Cordados
sistemas circulatórios
Os	sistemas	circulatórios	podem	ser	de	dois	tipos:
• 	sistema circulatório aberto:	os	vasos	terminam	em	cavidades	entre	os	tecidos
corporais,	as	hemocelas.	A	hemolinfa	entra	em	contato	direto	com	os	tecidos.
• 	sistema circulatório fechado: O	sangue	circula	sempre	dentro	de	vasos	que,
à	medida	que	se	distanciam	do	coração,	ramificam-se	progressivamente,
tornando-se	cada	vez	mais	finos,	até	que	sua	parede	tenha	apenas	uma	camada
de	células,	o	que	permite	a	rápida	difusão	de	substâncias	para	os	tecidos	corporais.
Coração Coração
Hemolinfa nas
hemocelas que
circundam os órgãos
SISTEMA CIRCULATÓRIO ABERTO SISTEMA CIRCULATÓRIO FECHADO
Vasos laterais
Óstios
Coração tubular
Corações laterais
Vaso ventral
Vaso
dorsal
ARTRÓPODE ANELÍDEO
Líquido
intersticial
Capilarização
nos órgãos
Coração Coração
Hemolinfa nas
hemocelas que
circundam os órgãos
SISTEMA CIRCULATÓRIO ABERTO SISTEMA CIRCULATÓRIO FECHADO
Vasos laterais
Óstios
Coração tubular
Corações laterais
Vaso ventral
Vaso
dorsal
ARTRÓPODE ANELÍDEO
Líquido
intersticial
Capilarização
nos órgãos
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sistemas excretores
De	acordo	com	o	tipo	de	substância	nitrogenada	predominante	
na	excreção,	os	animais	podem	ser	classificados	em:
• Amoniotélicos: excretam	principalmente	amônia.
• ureotélicos: excretam	principalmente	ureia.
• uricotélicos: excretam	principalmente	ácido	úrico.
Poríferos	e	cnidários	eliminam	a	amônia	por	simples	difusão,	
através	das	membranas	celulares.	Todos	os	outros	animais	têm	sistemas	
excretores,	que	participam	na	eliminação	de	substâncias	tóxicas		
ou	indesejáveis	do	organismo.
Sistemas excretores
Alguns tipos de sistemas excretores
Protonefrídios Metanefrídios
Túbulo excretor
Célula-flama
Excreção
Dobras da 
membrana
celular
Tufo de flagelos
Núcleo
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Nefróstoma
Cavidade
celômica
Metanefrídio Capilares
sanguíneos
Nefridióporo
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Glândulas antenais Túbulos de Malpighi
Poro excretor na 
base da antena
Bexiga
Tubo 
excretor
Câmara glandular
Saco
celômico
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Túbulo de 
Malpighi
(cortado)
Fezes e urina
(ácido úrico)
Túbulo de MalpighiHemolinfa
Cavidade
intestinal
Ânus
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Os néfrons são 
as estruturas 
excretoras dos 
vertebrados e 
organizam ‑se 
em órgãos 
denominados rins.
animais invertebrados
A importância do assunto
• Conhecer	as	características	dos	principais	filos	de	animais	invertebrados,
reconhecendo	nossa	proximidade	com	diversos	grupos	desses	animais.
• Identificar	diferentes	estratégias	adaptativas	de	cada	filo	na	solução
de	problemas	de	sobrevivência.
• Conhecer	alguns	animais	invertebrados	que	podem	causar	doenças
e	as	formas	de	evitá-las.
Conceitos fundamentais
Porífero Cnidário CnidoblAsto
MetAgênese PlAtyhelMinthes
hosPedeiro definitivo
hosPedeiro interMediário
esquistossoMose teníAse
CistiCerCose huMAnA
neMAtódeo MolusCo Anelídeo
ArtróPode CrustáCeo queliCerAdo
ArACnídeo inseto MetAMorfose
equinoderMo sisteMA hidrovAsCulAr
Filo Porifera (poríferos ou esponjas)
Animais filtradores que se alimentam de partículas em suspensão na água; esta penetra 
em seus corpos através de inúmeros poros microscópicos e sai pelo ósculo.
Parede corporal
Espongiocela
Poro
Ósculo
Broto
Substrato 
submerso
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Arqueócito
Completa a digestão, distribui 
nutrientes e pode originar os diversos 
tipos celulares da esponja.
Porócito
Contém um poro, 
pelo qual a água 
penetra no corpo 
da esponja. 
Escleroblasto
Forma elementos de 
sustentação esquelética 
(espongina e espículas). 
Coanócito
Célula flagelada 
responsável pela 
movimentação da água, 
fagocitose e parte da 
digestão. 
Pinacócito
Reveste externamente o 
corpo da esponja.
Organização celular de 
uma esponja, mostrando os 
principais tipos de célula. 
reprodução dos poríferos
• Muitas	esponjas	reproduzem-se	assexuadamente	por	fragmentação,
mas	a	maioria	se	reproduz	por	brotamento.
• A	maioria	das	esponjas	é	monoica;	existem	espécies	dioicas.
Liberação de 
espermatozoides
Desenvolvimento
FEcunDação
Óvulo
Fixação ao 
substrato
células 
ciliadas
Larva
Desenvolvimento 
da anfiblástula no 
meso-hilo
Meso-hilo
Entrada do 
espermatozoide 
pelo poro
 Ex
ter
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 da
 
es
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 In
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ponja
Liberação da 
anfiblástula 
através 
do ósculo
Esponja
Esponja
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Ciclo	de	vida	de	um	porífero.
filo Cnidaria (cnidários)
Animais	aquáticos	de	corpo	mole	e	gelatinoso,	a	maioria	marinhos.	São	carnívoros,	
mas	algumas	espécies	de	hidra	e	corais	mantêm	relação	de	endossimbiose		
com	algas	unicelulares	fotossintetizantes.
Há	dois	padrões	básicos	de	organização	corporal:	pólipo	e	medusa.
• Pólipo: lembra	um	cilindro	com	a	base	fixada	a	um	objeto	submerso
e	o	topo	livre,	onde	se	situam	a	boca	e	os	tentáculos.
• Medusa: lembra	um	guarda-chuva	com	a	boca	situada	em	posição
central,	na	face	côncava	do	animal.	Ao	redor	da	boca	e	nas	bordas
do	corpo	pode	haver	tentáculos.
Boca
Tentáculo
Epiderme
Boca
Tentáculo
cavidade
gastrovascular
Mesogleia
Gastroderme
PÓLIPo
MEDuSa
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Representação	dos	padrões	de	
organização	de	um	cnidário.
Defesa e reprodução dos cnidários
Cnidoblastos
São células típicas dos cnidários. 
Contêm uma cápsula ovoide, 
o nematocisto, dentro do qual
há um filamento enovelado e
substâncias tóxicas urticantes.
Metagênese
Fenômeno de alternância entre as formas 
polipoides (fase assexuada) e medusoides 
(fase sexuada), característico do ciclo de vida 
de muitos cnidários.
Célula 
glandular
Gastroderme
Mesogleia
Epiderme
Célula 
mioepitelial 
epidérmica
Célula 
intersticial
Célula 
sensorial
Cnidoblasto
Célula 
nervosa
Célula mioepitelial 
digestória
Nematocisto
Tentáculos Boca
Cavidade 
gastrovascularGastrozoides
Liberação de 
medusas 
jovens
(éfiras)
Diferenciação
Fecundação
externa
Larva 
plânula
Fixação ao 
substrato
Cifóstoma
Desenvolvimento da colônia de pólipos
Parte de uma 
colônia adulta
Gonozoide
Espermatozoides
Óvulo
Medusa 
Medusa
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Ciclo de vida do cnidário Obelia sp.
Estrutura de um cnidário.
filo Platyhelminthes (platelmintos)
Animais	triblásticos,	acelomados,	com	sistema	digestório	incompleto,	distribuídos	em	três	grupos	
principais:	Turbellaria,	Trematoda	e	Cestoda.	Podem	ser	monoicos	ou	dioicos.
Turbellaria Trematoda Cestoda
A maioria tem vida livre e 
habita ambientes úmidos 
de terra firme ou ambientes 
aquáticos. Os representantes 
mais conhecidos dessa 
classe são as planárias.
São platelmintos parasitas, 
dotados de duas ventosas 
para fixação ao corpo 
do hospedeiro. Um 
representante da classe dos 
trematódeos é o Schistosoma 
mansoni, causador da 
esquistossomose.
São platelmintos parasitas, 
entre os quais se incluem 
as tênias, animais de corpo 
alongado e achatado como 
uma fita, que vivem no trato 
intestinal de certos animais 
vertebrados. 
ocelo
Face dorsal
Boca
Faringe
Poro genital
Face ventral
Representação	de	uma	planária	de	água	doce.
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Ciclo de vida de Schistosoma mansoni
Casal de 
esquistossomos 
adultos nas veias 
do fígado
Eliminação 
de fezes 
contaminadas 
por ovos
Miracídio invade caramujo hospedeiro
Cercárias 
libertam-se do 
caramujo
Penetração ativa das 
cercárias através da pele
Cercárias 
transformam -se 
em esquistossomos 
jovens
Fígado
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Ciclo de vida de Taenia solium
CisticercoEscólex 
invertida
Larva oncosfera
HospEdEiro 
intErmEdiário 
(porco)
porco ingere alimento 
contaminado por ovos de tênia
ovo liberado pela 
proglótide
proglótide grávida 
liberada com as fezes tênia adulta 
intestino humano
Cisticerco 
expande-se e inicia 
a formação de uma 
tênia
pessoa ingere carne 
malcozida contaminada 
por cisticercos HospEdEiro 
dEfinitivo 
(espécie
humana)Cisticercos na 
musculatura
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filo nematoda (nematódeos)
Animais	pseudocelomados,	de	corpo	cilíndrico,	alongado	e	afilado	nas	extremidades.		
A	maioria	é	dioica	e	tem	dimorfismo	sexual.	Fêmeas	têm	um	orifício	genital	na	porção	mediana	
do	corpo,	onde	termina	o	duto	final	do	aparelho	reprodutor,	a	vagina;	machos	eliminam	
espermatozoides	pela	cloaca.	Representantes	deste	filo	são	Ascaris lumbricoides	(lombriga)
e	Wuchereria bancrofti	(filária),	ambos	parasitas	de	seres	humanos.
A. Representação	esquemática
de	uma	lombriga	fêmea	em
corte	transversal.	b.	Comparação
entre	fêmea	e	macho	de	Ascaris
lumbricoides.	C.	Esquema	de	lombriga
fêmea	dissecada.
cordão nervoso
dorsal
Musculatura
ovário
canal
excretor
(renete) 
Pseudoceloma
cordão nervoso
ventral
Útero
com ovos
canal 
excretor
Intestino
Epiderme
cutícula
corTE
TranSvErSaLA
Boca
Poro
excretor
Espículas
peniais
cloaca
ovários
Úterovagina
Intestino
Faringe
BocaB C
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Ciclo de vida de Ascaris lumbricoides
Formas larvais de 
lombriga migram do 
pulmão para a traqueia 
e são engolidas
Casca
Embrião
Ingestão de água ou 
alimentos contaminados 
por ovos de lombriga
Eclosão dos ovos e 
libertação das larvas 
no intestino delgado Eliminação dos 
ovos de lombriga 
com as fezes
Nematódeos 
adultos no 
intestino delgado
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filo Mollusca (moluscos)
Animais	de	corpo	mole,	não	segmentados,	geralmente	dotados	de	concha	calcária,		
secretada	pelo	próprio	animal.	Tipicamente	têm	o	corpo	formado	por	cabeça,	pé	e	massa	visceral.	
São	classificados	em	diversos	grupos,	entre	eles	Bivalvia	(mexilhões	e	vieiras),		
Gastropoda	(lesmas	e	caramujos)	e	Cephalopoda	(polvos	e	lulas).	
A	nutrição	dos	moluscos	é	diversificada,	com	espécies	carnívoras,	herbívoras	e	filtradoras.	
Muitos	moluscos	apresentam	rádula,	uma	estrutura	dotada	de	pequenos	dentes	
e	que	executa	movimentos	de	vaivém,	raspando	o	alimento.
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n Hepatopâncreas
concha
Boca
anel nervoso
rádula
cordão nervoso 
visceral
Intestino cordão 
nervoso do pé
Brânquia
Ânus
cavidade
do manto
Metanefrídioceloma
Gônada
Estômago coração
caBEça
MaSSa 
vIScEraL
PÉ
ManTo
Organização	corporal	
de	um	molusco	hipotético.
reprodução nos moluscos
• Moluscos	têm	reprodução	sexuada.
• A	maioria	dos	bivalves	e	alguns	gastrópodes	são	dioicos	e	eliminam
os	gametas	na	água,	onde	a	fecundação	ocorre.	Quase	todas	as
espécies	apresentam	dois	estágios	larvais.
Larva TrocÓFora
Futura 
boca
Larva vÉLIGEr
Estômago Pé
concha
Intestino
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Representação	de	formas	
larvais	de	moluscos.
• A	maioria	dos	gastrópodes	é	monoica	e	apresenta	desenvolvimento
direto,	sem	estágio	larval.
• Os	cefalópodes	são	dioicos	e	apresentam	desenvolvimento	direto,
sem	estágio	larval.
filo Annelida (anelídeos)
Os	anelídeos	são	animais	de	corpo	alongado,	estruturado	em	segmentos	dispostos	em	sequência	
(metâmeros).	As	espécies	são	distribuídas	em	três	grupos	principais:	Polychaeta,	Oligochaeta	e	Hirudinea.
Polychaeta Oligochaeta Hirudinea
São dotados de parápodes 
e grande número de 
cerdas. São animais 
bentônicos, isto é, 
relacionados com o fundo 
marinho.
São caracterizados pela 
presença de relativamente 
poucas cerdas corporais. 
As minhocas são exemplos 
bem conhecidos.
Não possuem cerdas 
nem parápodes. São 
ligeiramente achatados 
dorsoventralmente. 
As sanguessugas são 
exemplos bem conhecidos.
vaso sanguíneo 
dorsal
cutícula
Epiderme
Musculatura 
longitudinal
Metanefrídio
cordãonervoso ventral
Poro excretor
celoma
vaso sanguíneo 
ventral
cavidade 
intestinal
cerdas
Musculatura 
circular
A
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A. Representação	de	uma
minhoca	em	corte	transversal.		
b. Representação	de	uma
minhoca	dissecada,	mostrando	
seus	principais	órgãos	internos.
Faringe
Gânglios 
cerebrais
Papo
receptáculo 
seminal
ovário
Glândula 
prostática
Intestino
ceco 
intestinal
Moela
vesícula 
seminal
clitelo
B
Reprodução dos anelídeos
A maioria dos poliquetos é dioica, com fecundação externa e desenvolvimento indireto, 
com larva trocófora. Oligoquetos e hirudíneos são monoicos e têm desenvolvimento direto, 
sem estágio larval.
Adesão pelas 
papilas 
copulatórias
Troca recíproca 
de espermatozoides
Casulo
INSEMINAÇÃO 
CRUZADA
Minhocas jovens
Receptáculo seminal inseminado
Óvulos
Deslizamento do casulo 
e liberação dos esperma-
tozoides acumulados nas 
vesículas
Espermatozoides Óvulos
FECUNDAÇÃO 
EXTERNA
Libertação do 
casulo com ovos
Casulo
OvosDESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
Formação do casulo 
mucoso e ovulação 
em seu interior
Separação das 
parceiras
CÓPULA
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Ciclo reprodutivo da 
minhoca. A fecundação 
é externa, no interior do 
casulo, e o desenvolvimento 
é direto, sem estágio larval.
filo Arthropoda (artrópodes)
Animais	de	corpo	metamerizado,	completamente	revestido	por	um	exoesqueleto	quitinoso,	
dotados	de	apêndices	articulados	(pernas,	antenas,	peças	bucais	etc.),	característica	que	dá	nome	
ao	filo.	É	um	grupo	muito	diversificado,	sendo	dividido	em	quatro	grupos	principais:		
Crustacea,	Chelicerata,	Hexapoda	e	Myriapoda.
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Exoesqueleto
apêndice
(perna) Músculos
Músculo
extensor
Segmentos
da perna
Exoesqueleto
DETaLHE Do 
EXoESQuELETo
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A B C
Músculo
flexor
A. Representação	esquemática	do	exoesqueleto	de	um	segmento	corporal	de	artrópode.
b. Representação	esquemática	da	articulação	de	uma	perna	de	crustáceo,	mostrando	os
músculos	responsáveis	por	sua	movimentação.	C.	Representação	esquemática	da	organização	do
exoesqueleto	de	artrópode:	(a)	epiderme;	(b)	quitina	não	calcificada;	(c)	quitina	calcificada;
(d) camada	pigmentada;	(e)	epicutícula.
Crustáceos e quelicerados
Crustáceos
Têm	dois	pares	de	antenas	e	seu	corpo	geralmente	é	dividido	em	dois	tagmas	—	cefalotórax	
e	abdome.	A	maioria	é	dioica.	Os	machos	possuem	apêndices	especializados	na	transferência	
de	pacotes	de	espermatozoides	para	os	receptáculos	seminais	da	fêmea,	onde	ficam	armazenados.	
Em	algumas	espécies	o	desenvolvimento	é	direto,	em	outras	indireto.	Exemplos:	siris,		
caranguejos,	camarões,	cracas	e	tatuzinhos-de-jardim.
quelicerados
Apresentam	como	característica	típica	um	par	de	quelíceras,	estruturas	afiadas	que	participam	
da	captura	de	alimento.	O	corpo	geralmente	é	dividido	em	dois	tagmas	—		
cefalotórax	e	abdome.	São	dioicos,	a	fecundação	é	interna	e	o	desenvolvimento	direto.		
Exemplos:	aranhas,	escorpiões,	carrapatos,	ácaros	e	límulos.
Representação	da	anatomia	
externa	de	uma	aranha.
vISTa DE cIMa
opistossoma (abdome)
Ânus
Fiandeira
Prossoma (cefalotórax)
Pernas
Pedipalpo
Quelícera
olhos simplesCe
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Miriápodes e hexápodes
hexápodes
São	artrópodes	que	têm	três	pares	de	pernas	e	um	par	de	antenas,	a	maioria	pertencente	
ao	grupo	dos	insetos,	os	únicos	invertebrados	capazes	de	voar.
Miriápodes
São	artrópodes	de	corpo	alongado	dotados	de	muitas	pernas	e	um	par	de	antenas,	divididos	em	
dois	grupos:	quilópodes	e	diplópodes.	Os	quilópodes,	que	incluem	centopeias	e	lacraias,	têm	corpo	
formado	por	cabeça	e	tronco	e	cada	metâmero	possui	um	par	de	pernas.	Os	diplópodes,		
que	incluem	os	piolhos-de-cobra,	têm	corpo	constituído	por	cabeça,	tórax	e	abdome		
e	cada	metâmero	possui	dois	pares	de	pernas.	
Anatomia	externa	de	um	
gafanhoto,	exemplo	de	inseto.
Tórax
antenas
ocelos
olho 
composto
Peças 
bucais Pernas
Espiráculos
ovopositor
1o par de asas
(tégminas)
2o par de asas
(asas membranosas)
cabeça abdome
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Filo Arthropoda (artrópodes)
Insetos são dioicos. Algumas espécies têm desenvolvimento direto, sendo denominados 
ametábolos, outras têm desenvolvimento indireto e são denominadas metábolos, 
podendo ser hemimetábolos (passam por metamorfose incompleta) 
ou holometábolos (passam por metamorfose completa).
Tipos de desenvolvimento em 
diferentes insetos.
AMETÁBOLO
(traça-dos-livros)
HEMIMETÁBOLO
(gafanhoto)
Ninfa
Ninfa com asas 
em formação
Adulto
Larva
Pupa contida no 
pupário
Adulto
HOLOMETÁBOLO
(mosca doméstica)
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filo echinodermata (equinodermos)
São	animais	com	corpo	revestido	por	uma	epiderme	fina	e	endoesqueleto	constituído	de	carbonato	
de	cálcio.	Apresentam	pés	ambulacrais,	que	auxiliam	na	movimentação	e	na	captura	de	alimento.	
Esses	pés	fazem	parte	do	sistema	hidrovascular,	exclusivo	do	grupo,	que	atua	na	locomoção,	
na	captura	de	alimentos	e	na	percepção	do	ambiente.	São	dioicos	e	o	desenvolvimento	é	indireto.	
Exemplos	são	os	ouriços-do-mar,	as	estrelas-do-mar	e	as	bolachas-do-mar.
Corte	longitudinal	de	ouriço-do-mar,	mostrando	
alguns	órgãos	internos	e	o	sistema	hidrovascular.
canal radial
Pés ambulacrais
ampolas
nervo radial
canal circularEsôfagoBocanervo 
circularDente
Substrato
Músculo 
mastigador
Estômago
Gônada
Placa do 
esqueleto
Espinhos
Placa madrepórica
Ânus Intestino
canal 
madrepórico
vesícula de Poli
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cordados
A importância do assunto
• Conhecer	a	diversidade	dos	cordados	e	as	principais	características
de	cada	grupo	que	compõe	o	filo.
Conceitos fundamentais
CordAdo NotoCordA tuNiCAdo
CefAloCordAdo CrANiAdo VertebrAdo
CoNdriCtes osteíCtes tetrápode
ANfíbio réptil oVo AmNiótiCo
AVe mAmífero moNotremAdo
mArsupiAl plACeNtário
Características gerais dos cordados
São	animais	que	apresentam	na	vida	embrionária	um	cordão	dorsal	semirrígido,	a	notocorda.	
Essa	estrutura	é	considerada	uma	exclusividade	do	filo	e	indica	que	tunicados,	anfioxos,	peixes,	
anfíbios,	répteis,	aves	e	mamíferos,	incluindo	nossa	própria	espécie,	tiveram	um	ancestral	
comum	no	passado	do	qual	herdaram	essa	característica.	Além	da	notocorda,	todo	embrião	
de	cordado	também	apresenta	tubo	nervoso	dorsal,	fendas	faringianas	e	um	prolongamento	
do	corpo	além	do	ânus,	a	cauda	pós-anal.
Embrião	de	anfíbio	em	corte	transversal	(à	esquerda)	e	longitudinal	(à	direita),	
mostrando	suas	principais	partes.
CORTE LONGITUDINAL
Ânus
Cauda 
pós-anal
Epiderme
Tubo nervoso
Notocorda
Tubo digestório
CORTE TRANSVERSAL
Epiderme
Tubo 
nervoso
Notocorda
Tubo digestório
Celoma
Somito 
(músculo)
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tunicados
São	animais	marinhos,	a	maioria	sésseis,	ou	seja,	vivem	aderidos	a	substratos	submersos.	
Apresentam	o	corpo	revestido	por	um	envoltório	espesso	(túnica)	e	a	notocorda	restringe-se	à	
região	caudal	das	larvas.	A	respiração	e	a	alimentação	no	adulto	ocorrem	a	partir	da	filtração	da	
água	que	circula	pelo	organismo,	a	qual	entra	e	sai	pelos	sifões.
Representação	do	adulto	e	da	larva	de	tunicado.
Tubo nervoso
Notocorda
CaudaCoração
Tubo digestório
Papilas 
adesivas
Sifão inalante
LARVA
Olho
Sifão 
exalante
Sifão 
inalante Gânglio 
nervoso
Sifão 
exalante
Ânus
Poro genital
Estômago
Coração
Gônada
Átrio
Túnica
Fendas 
faringianas
Músculos
ADULTO
Boca
Faringe
il
u
s
tr
a
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la
 w
e
il
Cefalocordados
São	animais	marinhos	de	corpo	achatado	lateralmente	e	afilado	nas	extremidades.	
Sua	notocorda	estende-se	até	a	extremidade	anterior	do	corpo	e	persiste	durante	toda	a	fase	adulta.	
Vivem	submersos,	semienterrados	em	praias	de	areia	grossa	em	posição	quase	vertical,	
deixando	apenas	a	extremidade	anterior	exposta.	Retiram	o	alimento	em	suspensão	na	água,	
a	qual	entra	no	organismo	pela	boca	e	sai	pelo	atrióporo.	Apresentam	respiração	cutânea.
Anfioxo	em	vista	lateral	(acima)		
e	em	corte	transversal	(ao	lado).
Tubo 
nervoso Notocorda
Intestino
Nadadeira caudal
ÂnusAtrióporoFaringe com 
fendas 
branquiais
Cirros 
bucais
Ceco 
hepático
VISTA LATERAL
(órgãos vistos por transparência)
Epiderme
CORTE 
TRANSVERSAL
Músculos
Tubo 
nervoso
Notocorda
Nefrídio
Celoma
Fígado
Faringe com 
fendas 
branquiais
Átrio
Ovário
 C
a
r
lo
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s
te
vã
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 s
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o
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k
a
Características gerais dos craniados
Craniados
São	animais	cordados	que	têm	crânio,	compartimento	localizado	na	cabeça,	
onde	ficam	contidos	o	encéfalo	e	a	maioria	dos	órgãos	sensoriais.
Vertebrados
Animais	que	apresentam	coluna	vertebral.	Inclui	todos	os	craniados,	com	exceção	
dos	peixes	-bruxa.	A	coluna	vertebral	dá	suporte	e	proteção	à	medula	espinal.
Gnatostomados
Animais	que	apresentam	mandíbula,	peça	esquelética	que	se	articula	
à	caixa	craniana	e	permite	ao	animal	abrir	e	fechar	a	boca.	Inclui	todos	os	vertebrados,	
com	exceção	das	lampreias.
Gnathostomata
Peixes-bruxa
Ancestral
craniado
Hyperotreti
Hyperoartia
Chondrichthyes
Osteichthyes
Actinopterygii
Sarcopterygii
Dipnoi
Tetrapoda
Amphibia
Amniota
Mammalia
Reptilia
Vertebrata
Peixes
cartilaginosos
Peixes com 
nadadeiras 
radiais
Peixes 
pulmonados
Anfíbios
Répteis 
e aves
Mamíferos
Lampreias
lu
iz
 r
u
b
io
Árvore	filogenética	simplificada	dos	craniados.
Características gerais dos craniados
Peixes
• O	termo	peixe	designa	informalmente	craniados	aquáticos	que	respiram
por	brânquias.
Peixes-bruxa
São	animais	marinhos	de	corpo	alongado	e	coloração	rosa	acinzentada.	Seu	esqueleto	
é	constituído	pelo	crânio,	pela	notocorda	(presente	também	na	fase	adulta)	e	por	raios	
cartilaginosos	da	nadadeira	caudal.	Vivem	semienterrados	no	fundo	dos	mares	e	têm	o	corpo	
revestido	por	uma	camada	de	muco.	Apresentam	tentáculos	curtos	em	torno	da	boca,	
com	função	sensorial.	São	monoicos	e	apresentam	desenvolvimento	direto.
Lampreias
São	animais	de	corpo	alongado,	com	olhos	bem	desenvolvidos	e	sete	orifícios	branquiais	
atrás	da	cabeça.	A	notocorda	perdura	por	toda	a	vida	do	animal	e	sobre	ela	formam-se	
vértebras	rudimentares.	Apresentam	boca	circular,	guarnecida	de	dentículos,	utilizados	
para	raspar	e	perfurar	a	pele	do	hospedeiro.	São	dioicos	e	apresentam	desenvolvimento	indireto.
Peixes
Condrictes
Peixes como tubarões, cações e raias, que possuem esqueleto totalmente constituído de cartilagens. 
São dioicos e têm fecundação interna. Certas espécies são ovíparas e apresentam desenvolvimento 
direto, mas há também espécies ovovivíparas e vivíparas.
Osteíctes
Esses peixes são dotados de esqueleto ósseo e têm ampla distribuição nos ambientes 
aquáticos do mundo. São divididos em actinopterígios (com nadadeiras radiais) e sarcopterígios 
(com nadadeiras carnosas de sustentação óssea). Possuem bexiga natatória, estrutura que controla 
a flutuação do peixe. São dioicos e a maioria é ovípara, com fecundação externa. 
O desenvolvimento pode ser direto ou indireto.
tetrápodes: anfíbios e répteis
tetrápodes
São	vertebrados	que	descendem	de	ancestrais	vertebrados	dotados	de	quatro	membros	com	dedos	
e	adaptados	à	vida	em	terra	firme.	Inclui	anfíbios,	répteis,	aves	e	mamíferos.
Anfíbios
Recebem	essa	denominação	porque	muitas	espécies	têm	uma	fase	larval	aquática	e	uma	fase	
adulta	adaptada	ao	ambiente	de	terra	firme.	Os	adultos	têm	glândulas	produtoras	de	muco	na	
pele,	o	que	ajuda	a	manter	a	superfície	corporal	úmida	e	lubrificada	e	permite	a	respiração	cutânea.	
São	dioicos	e,	na	maioria,	ovíparos,	com	fecundação	externa	e	desenvolvimento	indireto.
répteis
Esses	animais	têm	o	corpo	recoberto	por	uma	espessa	epiderme	de	queratina	e	apresentam	
pulmões	eficientes	nas	trocas	gasosas	com	o	ambiente	aéreo,	duas	características	que	mostram	
a	adaptação	do	grupo	à	vida	em	terra	firme.	Possuem	ovo	amniótico,	ou	seja,	protegido	por	uma	
casca	e	no	interior	do	qual	o	embrião	forma	estruturas	extraembrionárias	(saco	vitelínico,	âmnio	e	
alantoide).	A	maioria	é	dioica,	ovípara,	tem	fecundação	interna	e	desenvolvimento	direto.	
Tetrápodes: aves e mamíferos
Aves
Apresentam como principal característica a capacidade de voar, embora algumas espécies 
tenham perdido essa habilidade no curso da evolução. Têm a pele recoberta por penas, 
que protegem o animal contra choques mecânicos, impermeabilizam a pele e auxiliam 
na manutenção da temperatura corporal, além de possibilitar o voo. São dioicas e ovíparas, 
com desenvolvimento direto e fecundação interna. A maioria apresenta dimorfismo sexual, 
com nítida diferença morfológica entre os machos e as fêmeas.
Mamíferos
São dotados de glândulas mamárias e corpo total ou parcialmente recoberto por pelos. 
Outras características típicas do grupo são os dentes diferenciados e presença de diafragma, 
membrana dermomuscular que separa as cavidades torácica e abdominal. 
São classificados em três grupos: monotremados (Prototheria), 
marsupiais (Metatheria) e placentários (Eutheria).
Características dos grupos de mamíferos
monotremados
Representados	atualmente	por	ornitorrincos	e	équidnas,	são	mamíferos	ovíparos	
encontrados	apenas	na	Austrália	e	na	Nova	Guiné.
marsupiais
Seus	representantes	mais	conhecidos	são	os	cangurus	australianos	e	os	gambás	sul-americanos.	
Vivem	na	Austrália	e	na	América	do	Sul.	O	desenvolvimento	embrionário	inicia-se	no	útero	materno.	
O	filhote	imaturo	nasce	e	se	desloca	até	o	marsúpio	(bolsa	de	pele	no	ventre),	onde	os	filhotes	
abrigam-se	até	completar	seu	desenvolvimento.	
placentários
Constituem	95%	das	espécies	de	mamíferos.	Cães,	gatos,	girafas,	cavalos,	elefantes,	coelhos,	
camundongos	e	seres	humanos	são	exemplos	desse	grupo,	caracterizado	pela	presença	da	placenta.	
A	placenta	é	um	órgão	formado	por	tecidos	maternos	e	embrionários,	por	meio	do	qual	o	embrião	
recebe	nutrientes	e	gás	oxigênio	do	sangue	da	mãe	e	elimina	gás	carbônico	e	excreções	resultantes	
do	seu	metabolismo.	O	embrião	liga-se	à	placenta	pelo	cordão	umbilical.

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