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História das Mulheres – As questões de gênero na Enfermagem Disciplina: História da Enfermagem Professora: Liliana Müller Larocca Camila Rodbard Isabeli Chevonik Luciana Marin Luiz Henrique Buzelin 1º Período Mulheres na Antiguidade A invisibilidade “Que a mulher conserve o silencio, diz o apostolo Paulo. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E não foi Adão que foi seduzido, mas a mulher que, seduzida, caiu em transgressão. Elas devem pagar por sua falta num silencio eterno” Mulheres e a Pré-Histótia A pré-história é caracterizada justamente pela inexistência de documentos escritos. Por isso, não se sabe ao certo o papel da mulher no período pré-histórico. O que sabe-se é que a figura feminina tinha um enorme peso nas sociedades de todo o mundo. Não eram sociedades matriarcais, e sim matricêntricas, pois a mulher não dominava, mas as sociedades eram centradas nela por causa da fertilidade As mulheres no mundo Greco-romano Não eram consideradas cidadãs Ocupavam uma posição de inferioridade social em relação aos indivíduos do sexo masculino. Papel da mulher Mulheres de Esparta. Genêro na Antiguidade Papel da mulher = MÃE, ESPOSA E DONA DE CASA Acreditavam que a mulher tinha um intelecto inferior ao dos homens O estudo e as mulheres Bruxas Parteiras e Enfermeiras Ao analisarmos o contexto histórico da Idade Média, vemos que bruxas eram as parteiras, as enfermeiras e as assistentes. Estas mulheres eram, muitas vezes, a única possibilidade de atendimento médico para mulheres e pessoas pobres. Eram culpadas por se organizarem em grupos – geralmente reuniam-se para trocar conhecimentos acerca de ervas medicinais. Outra acusação levantada contra elas, era de que possuíam “poderes mágicos”, os quais provocavam problemas de saúde na população, problemas espirituais e catástrofes naturais Com o apoio do Estado, criou tribunais, os chamados “Tribunais da Inquisição” ou “Tribunais do Santo Ofício”, os quais perseguiam, julgavam e condenavam todas as pessoas que representavam algum tipo de ameaça às doutrinas cristãs. O conhecimento da ciência era guardado porque ia contra o Cristianismo e muitos pensadores e cientistas para fugirem da Santa Inquisição negaram suas descobertas, como por exemplo Galileo Galilei. As Enfermeiras durante os séculos XII e XIV Os conhecimentos dos atos de cuidar eram passados de mãe para filha, de geração em geração, comunidade para comunidade. Desenvolveram grandes conhecimentos ligados aos ossos e músculos, ervas e drogas. Para o povo elas eram conhecidas como “sábias”, para as autoridades como feiticeiras e/ou charlatãs. Durante os séculos XIV a XVII As igrejas (católicas e protestantes) desapropriaram o poder do conhecimento para as mulheres que detinham o “poder da cura.” Surgimento da enfermagem como atividade profissional está vinculada com a Revolução Industrial no século XVI. Tratado de SORANUS DE MULIERUM PASSIONIBUS “Parteira é toda mulher que examina as mulheres, instruída e perita na arte de tratar com eficiência, de tal maneira que é capaz de curar-lhes de todas as doenças.” Conflito entre a igreja e as parteiras. Do século XVII ao XIX Muitas parteiras perderam a vida em forcas e fogueiras. A enfermagem no Brasil era exercida por religiosas, enfermeiras estrangeiras de famílias de diplomatas, pastores protestantes... Surgimento da enfermagem moderna na Inglaterra (séc XIX). A enfermagem nessa época, até meados do século XX, enfatizava valores relacionados ao amor, abnegação e desprendimento, desprezando a luta por remuneração digna, condições de trabalho, entre outros. Mulheres durante a 2ª Guerra Mundial Poucos homens – com a guerra diminuiu o número de homens em algumas áreas de trabalho, iniciando o trabalho das mulheres em alguns setores: o setor da saúde foi um deles. Mercado de Trabalho expandindo. As mulheres começaram a frequentar universidades e fazerem pós-graduações no exterior. Aumento da visibilidade feminina na sociedade. Houve o primeiro grupamento feminino de enfermeiras na guerra – 67 enfermeiras, ditas como “febianas (FEB)” Divisor de águas para as mulheres – aumento dos direitos. 19 Mulheres nos dias atuais Desigualdade de gênero – mulher ganhando mais espaço, mesmo a sociedade sendo generalizadamente machista Minoria masculina – ainda assim, as mulheres são menos valorizadas Diferença salarial Mulher: o sexo frágil Poder de trabalho – os melhores cargos ficam para os homens
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