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SAF: Semiologia Aplicada à Fisioterapia Professora Dra: Gracielle Vieira Ramos/Email: gravr13@yahoo.com.br Aula 1: Anamnese e Avaliação Física Exame sistemático adequado e completo do paciente. DIAGNÓSTICO CORRETO DIAGNÓSTICO CORRETO DEPENDE: ANATOMIA FUNCIONAL OBSERVAÇÃO CONHECIMENTO DA PATOLOGIA CONHECIMENTO DOS MECANISMOS DE LESÃO TESTES ESTIMULANTES PALPAÇÃO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM ANAMNESE PRECISA SINAIS CLÍNICOS E SINTOMAS Relato do paciente à respeito de sua própria condição. CONJUNTO DE INFORMAÇÕES É O QUE VAI DETERMINAR UM DIAGNÓSTICO MAIS PRECISO Detalhada e redigida para garantir confiabilidade Fisioterapeuta deve perceber/avaliar: -Personalidade do paciente; - Capacidade Cognitiva - Efetividade de Tratamento Anterior - Comportamento da Lesão Examinador deve ouvir o paciente e ser enfático, interessado, cuidadoso e profissional; Motivo: o porque da entrevista, qual o objetivo Apresentar-se: “eu sou Fisioterapeuta que irá lhe atender .... Durante a Anamnese, o que observar e perguntar? Tipos de Pergunta durante a Anamnese? Abertas (Informações Narrativas) - Respostas longas - Objetivas ou Diretas (Informações específicas) - Respostas curtas - PERGUNTAS PERGUNTAS FORMULADAS DEVEM SER DE FÁCIL COMPREENSÃO DE FORMA QUE NÃO INDUZA A RESPOSTA DO PACIENTE Exemplo: Quando ocorreu a lesão?? Como ocorreu? Exemplo: Este movimento altera sua dor?? Tem diabetes? Tipos de Pergunta durante a Anamnese? - Formular uma pergunta por vez e aguardar a resposta do paciente; - Manter o paciente focado com informações relevantes e descartar as não-relevantes; - Ficar atento à certos sinais e sintomas (“BANDEIRA VERMELHA”) Tipos de Pergunta durante a Anamnese? Tipos de Pergunta durante a Anamnese? Começando a anamnese ... Data: ordem cronológica dos fatos Dados pessoais do paciente Nome Completo, telefone, Data nasc. IMPORTANTE: Profissão; Nome do médico Diagnóstico Médico Usar palavras fáceis Neutralidade Escrever de forma técnica Perguntas: - Idade, Sexo e Ocupação - queixa principal; - história da moléstia atual (HDA); - história da moléstia pregressa (HDP); - antecedentes pessoais e familiares; - exames complementares; - hábitos de vida (AVDs e AVPs). Sinais Vitais: -FR; FC, PA Exame Físico: - Inspeção (edema, trofismo, curativos, cortes, alterações cutâneas, localização ...) - Palpação (tônus, trofismo, edema, dor; temperatura, sensibilidade...) - Goniometria - Força Muscular Pergunta 1: Qual a idade e sexo do paciente? Direciona alguns distúrbios mais frequentes Síndrome de Osgood-Schlatter (Adolescentes) Osteoartrose (Idosos) Pergunta 2: Qual a ocupação do paciente? No que ele trabalha? Qual sua postura assumida? Epicondilites Movimentos Repetitivos Pergunta 3: Por que o paciente procurou ajuda? 3.1 - QUEIXA PRINCIPAL 3.2 – HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL IMPORTANTE: (PERSPECTIVAS QUANTO AO TRATAMENTO) Pergunta 3: Por que o paciente procurou ajuda? 3.3 – HISTÓRIA DA MOLÉSTIA PREGRESSA Pergunta 4: Houve algum trauma que desencadeou a lesão (MACROTRAUMA) ou alguma atividade repetitiva? QUAL O MECANISMO DE LESÃO? Formular perguntas sobre o possível mecanismo de lesão (Estruturas lesionadas?? Qual a gravidade??) Pergunta 5: Início do problema foi lento ou súbito? Dor iniciou lentamente e depois aumentou ou houve um episódio específico? Episódios instantâneos permitem melhor visualização do local da lesão. Pergunta 6: Qual a localização dos sintomas que incomodam o paciente? Lado dominante ou não-dominante? Possíveis estruturas acometidas Lado não dominante gera maior limitação Pergunta 7: Qual a locaização da dor ou de outros sintomas quando queixou-se pela primeira vez? Dor sensação subjetiva, e suas manifestações são específicas para cada indivíduo. - Dor gera limitação funcional? - Dor aguda ou crônica - Constante ou Intermitente? Anamnese Exame Físico: - CARACTERÍSTICAS DAS DOR • localização: pontual ou distribuída • Gera incapacidade funcional? (Movimento ou manutenção da postura) • Irradiada (segue o trajeto correspondente a uma raíz nervosa Ex: Ciatalgia) • Localizada (ponto específico) - QUALIDADE DA DOR •Dor contínua ou provocada; Pulsada (intervalos curtos) ou Choque (Hiperalgesia) - DURAÇÃO Aguda (irritante) – dor nova, intensa, incapacitante (Ansiedade); Crônica (agravante) – dor antiga, não tão intensa (depressão) • Quais os fatores agravantes e atenuantes? (Avaliação da Dor - EVA) Pergunta 8: Quais são exatamente os movimentos ou atividades que causam dor? Com a interrupção da atividade o sintoma permanece? Qual o fator que alivia sua dor? Não solicitar ao paciente para realizar os movimentos nesse momento, pois, os mesmos, serão realizados durante a avaliação física. - EVITAR A REPETIÇÃO DOS SINTOMAS DOLOROSOS DERMÁTOMOS (dores irradiadas ou referidas EXAME FÍSICO Observar o joelho em extensão Marcha: movimentação rítmica e uniforme? Pedir para paciente se despir: movimentos anormais para compensar dor ou rigidez do joelho? Edema: localizado ou generalizado? Bursite pré-patelar Entorse de tornozelo Avaliação local de possíveis estruturas lesionadas. Durante a palpação deve-se verificar a presença de pontos dolorosos e contratura da musculatura. Devem ser palpadas as estruturas ósseas e os tecidos moles da região. Medidas do corpo e das partes: 1. Goniometria Técnica de avaliação para mensurar as amplitudes de movimento articular. Goniometria Rotação Medial 0º - 40º - Evitar a rotação e a inclinação lateral da pelve para o mesmo lado; - Evitar que a pelve se afaste da mesa; - Evitar a flexão contralateral do tronco; - Evitar a adução na artic. do quadril Amplitude Articular: 0°- 90° (Marques, 2003; Palmer & Epler, 2000) A forma mais comum e rotineira de avaliar a força muscular. Consiste em sua determinação manual praticada pelo examinador. TESTES DE FORÇA MUSCULAR (Teste Muscular Manual – TMM) Parâmetros fundamentais: - Apoio e a Resistência. Execução: Posiciona- se o paciente com o corpo alinhado em decúbito ventral, dorsal ou sentado. Logo em seguida o fisioterapeuta mantém parte do segmento corporal apoiada e aplica uma resistência manual contra o movimento e o grupo muscular avaliados. TESTES DE FORÇA MUSCULAR (Teste Muscular Manual – TMM) Extensores do Carpo • Posição do paciente: sentado, antebraço estabilizado na borda da mesa e o paciente , paciente estende o punho • Fisioterapeuta: Realiza uma contra-resistencia na região dorsal (contra o movimento de extensão) TESTES DE FORÇA MUSCULAR (Teste Muscular Manual – TMM) Grau 0 – Paralisia Total do Músculo (Nenhuma atividade – 0) Grau 1 – Esboço de contração ou discreta contração sem movimento articular (Atividade Traço– T) Grau 2 – Incapaz de vencer a força de gravidade, mas capaz de se mover em um plano (Precário– P) Grau 3 – Capaz de vencer a forçade gravidade sem resistência (Regular – R) Grau 4 – Capaz de vencer a força de gravidade contra uma pequena resistência (Bom – B) Grau 5 – Força normal (Normal – N) Daniels & Montgomery, 1995 Classificação do Edema Testes Especiais: induzir lesão Objetivos do tratamento: (curto, médio e longo prazo) Conduta de tratamento: (curto, médio e longo prazo) Obrigada!!! - Deve-se conhecer os valores de referência normais para o movimento; -O comparar com o lado contralateral -Explicar ao indivíduo de que modo vai ser executado; -Os pontos de referências anatômicas devem ser deixados descobertos; - Posição inicial zero ( posição de partida) do seguimento a ser avaliado - O movimento deve ser executado lentamente - Deve ser realizada a estabilização de segmentos adjacentes, para evitar compensações. PERIMETRIA – membro superior Membro Superior: a mensuração é determinada entre o acrômio e o processo estilóide da ulna. Mensuração fracionada do membro superior: Cotovelo do paciente à 90º. Mensuração do braço a partir do acrômio até o epicôndilo medial do úmero, e do antebraço a partir do epicôndilo medial ao processo estilóide da ulna. proximal metade distal Exemplo: Comprimento total do braço – 15 cm 5 cm abaixo do acrômio 5 cm 5 cm acima do epicôndilo med Acrômio Epic. medial PERIMETRIA – membro inferior Real: a mensuração é determinada entre a EIAS e o maléolo medial. Mensuração fracionada do membro inferior: Mensuração da coxa a partir da EIAS até o côndilo medial do fêmur, e da perna a partir do côndilo medial do fêmur até maléolo medial. proximal metade distal Exemplo: Comprimento total do braço – 25 cm 8,3 cm abaixo do umbigo 8,3 cm 8.3 cm acima do maléolo medial umbigo Maléolo Medial Aparente (+ fidedigna): a mensuração é determinada entre a cicatriz umbilical e o maléolo medial.
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