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GRUPO DE ESTUDO EM PSICOPATOLOGIA T.E.P.T

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GRUPO DE ESTUDO EM PSICOPATOLOGIA
TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO
PROFESSORA – Yzy Câmara
TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO
Um breve olhar:
CONVERSANDO BREVEMENTE SOBRE TEPT
Quadro psiquiátrico, crônico e com desencadeante ambiental,
Muitas vezes bastante grave,
Quadro de sofrimento psíquico importante,
Vida colocada em risco e integridade física do sujeito ou de quem ele testemunha evento traumático violento,
Cena muito realista e geradora de muita ansiedade.
SINAIS E SINTOMAS
CONVERSANDO BREVEMENTE SOBRE TEPT
1º grupo de sintomas: revivescência do evento traumático de modo intrusivo, por meio imagens mentais de flashback e/ou pesadelos vívidos sobre a cena presenciada ou vivida.
2º grupo de sintomas: evitação de temas, locais, pessoas, objetos e afins, como forma de controlar a não repetição da cena ansiogênica e para que não ocorra novamente (restrição social que pode chegar ao abandono do emprego e dos estudos).
2º grupo de sintomas: evitação de temas, locais, pessoas, objetos e afins, como forma de controlar a não repetição da cena ansiogênica e para que não ocorra novamente (restrição social que pode chegar ao abandono do emprego e dos estudos),
CONVERSANDO BREVEMENTE SOBRE TEPT
3º grupo de sintomas: alterações negativas dos estados emocionais ou pensamentos: pessimismo, culpa, tristeza, baixa autoestima, hipervigilância, acredita que não consegue mais expressar as emoções e alterações da memória, apagando o momento traumático ainda que muitas vezes tente resgatar na memória o evento mas não consegue)
4º grupo de sintomas: alterações da reatividade fisiológica (hipervigilância, insônia, alterações gastrointestinais, sustos constantes (resposta de sobressaltos), dificuldade de concentração, aumento da pressão arterial, taquicardia, tonturas, dores de cabeça, irritabilidade, sudorese nas mãos – agravamento ou início após a exposição ao evento traumático
POSSÍVEIS FATORES DESENCADEANTES:
Histórico pré-mórbido de crianças negligenciadas ou violentadas (moral, física ou sexualmente) possibilita maior vulnerabilidade ao TEPT frente a um grande trauma e aos transtornos mentais, 
Violência interpessoal (urbana, doméstica e militar) 
Acidentes e exposições a desastres de grande magnitude
PREDISPOSIÇÕES:
O desenvolvimento neurológico pode vulnerabilizar o sujeito em uma fase da vida mais que outra
TEPT – falha no período de acomodação pós-trauma após um mês e continuam apresentando sofrimento muito intenso que impedem ou atrapalham o curso da vida
Padrão de ativação social distintos dos outros transtornos de ansiedade
EPIDEMIOLOGIA
 O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de o portador ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando se recorda do fato, ele revive o episódio, como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais.
Aproximadamente entre 15% e 20% das pessoas que, de alguma forma, estiveram envolvidas em casos de violência urbana, agressão física, abuso sexual, terrorismo, tortura, assalto, sequestro, acidentes, guerra, catástrofes naturais ou provocadas, desenvolvem esse tipo de transtorno e em torno de 7 a 10% da população brasileira vai desenvolver TEPT no decurso da vida se a violência continuar com níveis tão alarmantes.
EPIDEMIOLOGIA
No entanto, a maioria só procura ajuda dois anos depois das primeiras crises. Os Sintomas podem levar até meses ou anos para aparecerem
representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando se recorda do fato, ele revive o episódio, como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
(DSM-VI e CID 10)
Critérios Diagnósticos para F43.1 - 309.81 Transtorno de Estresse Pós-Traumático 
A. Exposição a um evento traumático no qual os seguintes quesitos estiveram presentes:
(1) a pessoa vivenciou, testemunhou ou foi confrontada com um ou mais eventos que envolveram morte ou grave ferimento, reais ou ameaçados, ou uma ameaça à integridade física, própria ou de outros;
(2) a resposta da pessoa envolveu intenso medo, impotência ou horror. 
Nota: Em crianças, isto pode ser expressado por um comportamento desorganizado ou agitado 
B. O evento traumático é persistentemente revivido em uma (ou mais) das seguintes maneiras: 
(1) recordações aflitivas, recorrentes e intrusivas do evento, incluindo imagens, pensamentos ou percepções. 
Nota: Em crianças pequenas, podem ocorrer jogos repetitivos, com expressão de temas ou aspectos do trauma;
(2) sonhos aflitivos e recorrentes com o evento. 
Nota: Em crianças podem ocorrer sonhos amedrontadores sem um conteúdo identificável;
(3) agir ou sentir como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente (inclui um sentimento de revivência da experiência, ilusões, alucinações e episódios de flashbacks dissociativos, inclusive aqueles que ocorrem ao despertar ou quando intoxicado). 
Nota: Em crianças pequenas pode ocorrer reencenação específica do trauma;
 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
 (DSM-VI e CID 10)
(4) sofrimento psicológico intenso quando da exposição a indícios internos ou externos que simbolizam ou lembram algum aspecto do evento traumático;
(5) reatividade fisiológica na exposição a indícios internos ou externos que simbolizam ou lembram algum aspecto do evento traumático. 
C. Esquiva persistente de estímulos associados com o trauma e entorpecimento da responsividade geral (não presente antes do trauma), indicados por três (ou mais) dos seguintes quesitos:
(1) esforços no sentido de evitar pensamentos, sentimentos ou conversas associadas com o trauma;
(2) esforços no sentido de evitar atividades, locais ou pessoas que ativem recordações do trauma;
(3) incapacidade de recordar algum aspecto importante do trauma;
(4) redução acentuada do interesse ou da participação em atividades significativas;
(5) sensação de distanciamento ou afastamento em relação a outras pessoas;
(6) faixa de afeto restrita (por ex., incapacidade de ter sentimentos de carinho);
(7) sentimento de um futuro abreviado (por ex., não espera ter uma carreira profissional, casamento, filhos ou um período normal de vida). 
D. Sintomas persistentes de excitabilidade aumentada (não presentes antes do trauma), indicados por dois (ou mais) dos seguintes quesitos:
(1) dificuldade em conciliar ou manter o sono
(2) irritabilidade ou surtos de raiva
(3) dificuldade em concentrar-se
(4) hipervigilância
(5) resposta de sobressalto exagerada. 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
(DSM-VI e CID 10)
E. A duração da perturbação (sintomas dos Critérios B, C e D) é superior a 1 mês. 
F. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. 
Especificar se:
Agudo: se a duração dos sintomas é inferior a 3 meses.
Crônico: se a duração dos sintomas é de 3 meses ou mais.
Especificar se:
Com Início Tardio: se o início dos sintomas ocorre pelo menos 6 meses após o estressor.
TRATAMENTO
Medicações antidepressivas, ansiolíticas e estabilizadoras para reduzir sintomas e prevenir intercorrências assim como melhorar relacionamento interpessoal e vivências escolares e profissionais
Compreender como os sintomas se comportam ao longo do tempo: dissociação, comorbidades (depressões e outros tipos de ansiedade), rede de apoio social, personalidade e estratégias para lidar com situações estressoras
Orientaçãopsicoterápica: psicoeducação, reorientação do sentido de vida, TCC (psicoeducação do trauma, transtorno e terapia, técnicas de exposição (isoladamente ou em conjunto com outras técnicas), técnicas de reestruturação cognitiva e prevenção de recaídas). 
Tratamentos longos e de forma séria: bom prognóstico
TEPT complexo – experiências que surge muito cedo e vai acompanhando o sujeito no decurso da vida
MECANISMO DE EVITAÇÃO é a parte central do transtorno pessoas, lugares, estímulos, animais. Estratégia que se propõe expor de modo gradual, hierárquico e prolongada do estimulo ansiogênicos, a estímulos relacionados à situação traumática de tal forma que o sujeito experencie um aumento na ansiedade a situações que estão cada vez mais associadas para que a ansiedade entre num platô (estacione) pra haver uma diminuição da ansiedade – pressuposto de extinção de memória ( não é apagar a memória traumática, mas formar uma nova memória de tal forma que a situação traumática passada possa ser acessada mas que não provoque o medo intenso) e desconforto incapacitante) – diminuir as respostas fisiológicas de medo associadas à vivência traumática. 
FONTE
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Referência Rápida aos Critérios Diagnósticos ao DSM – IV -Tr. 4ª ed. Ver. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
Organização Mundial da Saúde. CID-10 Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1997.  
https://www.youtube.com/watch?v=u0u9p2jan6A (Palestras do Dr. Marcelo Feijó)
https://www.youtube.com/watch?v=Nqg0A0AUrIg
http://drauziovarella.com.br/letras/e/transtorno-do-estresse-pos-traumatico/

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