Buscar

Av2 resumo

Prévia do material em texto

TGP – AV2
Cumulação de Pedidos:
 Em princípio, há dois tipos de cumulação: a cumulação própria, em que é possível o acolhimento de todos os pedidos; e a cumulação imprópria, na qual existe mais de um pedido, mas apenas um poderá ser acolhido.
A cumulação própria, ou em sentido estrito, se divide:
a) cumulação própria simples – os pedidos são independentes, o resultado de um não influi no resultado de outro. Ex: pedidos de dano moral e dano material.
b) cumulação própria sucessiva – existe relação de dependência entre os pedidos. O pedido posterior só será apreciado se o pedido anterior for acolhido. Ex: investigação de paternidade cumulada com alimentos; rescisão do contrato por culpa e pagamento de multa compensatória.
Por seu turno, a cumulação imprópria se divide:
a) cumulação imprópria subsidiária, ou cumulação eventual – os pedidos são apresentados em ordem de preferência; os anteriores são principais, os posteriores, na impossibilidade de acolhimento dos principais, são formulados subsidiariamente. Ex: pedido de entrega do veículo comprado, ou de um veículo do mesmo modelo, ou do valor pago corrigido e com juros.
b) cumulação alternativa – não há ordem de preferência, o autor pretende qualquer um dos pedidos, ou seja, ele formula dois pedidos e o acolhimento de qualquer deles o satisfaz.
Nesse sentido, sobrevela notar que, os requisitos para cumulação de pedidos (art. 292 do CPC) são:
1. Compatibilidade entre os pedidos (esse requisito só é exigido na cumulação própria).
2. Competência do juízo para todos os pedidos – se a competência for absolutamente distinta, não é possível a cumulação. Ex: quando um pedido é contra o particular e o outro contra a União. Por outro lado, se a competência for relativamente diferente, será possível a cumulação se: a) os pedidos forem conexos, pois neste caso, em razão da conexão e da prevenção, a competência do juízo fica prorrogada para todos os pedidos; e, b) não havendo conexão, se o réu não oferecer exceção no prazo de resposta, também ocorre a prorrogação da competência. Neste caso, se for oposta a exceção, o juiz desmembrará as ações, frustrando a cumulação.
3. O procedimento deve ser adequado para todos os pedidos, ou deve o autor optar pelo procedimento ordinário (art. 292, §2ª do CPC). Cuidado, pois, quando a lei fala em adotar o procedimento ordinário, significa adotar o procedimento mais amplo dentre os previstos para os pedidos. Assim, se a cumulação for entre um pedido de procedimento sumaríssimo e outro de procedimento sumário, adota-se o sumário. Se houver um terceiro pedido de procedimento ordinário, adota-se este (na justiça estadual, pois na federal, a competência do JEC é absoluta, impedindo a cumulação no juízo comum). Ainda mais, destaque especial deverá ser dado quando houver procedimento especial, isso porque, só será possível cumular, adotando-se o procedimento ordinário. Destarte, isso somente será aplicado naqueles falsos procedimentos especiais, ou seja, naqueles que só têm uma fase inicial diferenciada – ex: possessórias. Uma vez que, nos procedimentos especiais genuínos, não será possível adotar o procedimento ordinário (aqueles totalmente diferenciados).
Princípio da Causa Madura:
Quando a causa versar somente sobre questão de direito e estiver em condições de julgamento imediato, ou seja, não necessitar de produção de outras provas além das que já constam nos autos, o juiz poderá julgar o meritum causae de imediato sem sequer a necessidade da citação da parte contrária.
A teoria da causa madura prestigia os princípios da celeridade e da instrumentalidade sem que nenhuma das partes saia prejudicada.
ART. 285-A, CPC: “Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada”.
ART. 515 §3º, CPC: “nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito (art. 267), o tribunal pode julgar desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de direito e estiver em condições de imediato julgamento”. No concernente ao direito recursal, o § 3º do art. 515 discorre sobre a possibilidade de julgamento imediato do mérito pelo tribunal, quando a causa tiver sido resolvida no primeiro grau por decisão terminativa. Veio para permitir que o Tribunal, nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, pudesse julgar desde logo a lide, em se tratando de questão exclusivamente de direito ou quando devidamente instruído o feito (‘causa madura’)" (STJ – 2ª Turma – REsp nº 722410/SP – Rel. Min. Eliana Calmon – j. 15.08.05).
A esse respeito, Eliézer Rosa, citado por Câmara (2007), ensina que:
“Causa madura é aquela que está completamente instruída e pronta para receber a sentença de mérito. Onde e quando se aplica o princípio da causa madura?
Onde – no tribunal, em segunda instância. 
Quando – quando o juiz, por erro in judicando, em lugar de julgar o mérito, põe fim ao processo por uma sentença processual, sobre a ação, julgando, por exemplo, o autor carecedor da ação. Havendo recurso, a segunda instância tem dois caminhos a seguir: 
a) cassa a sentença, fazendo baixar os autos, para que o juiz profira sentença de mérito;
b) pelo princípio da causa madura, reforma a sentença na sua conclusão e profere um julgamento sobre o mérito, pela procedência ou improcedência do pedido. Dirão que assim se suprime uma instância. Não. Não se suprime nenhuma instância, porque na primeira instância o feito percorreu todo o seu curso, estando pronto para receber sentença de mérito, sem que o tenha feito o juiz, como já se disse acima, por erro in judicando. 
O princípio da causa madura apóia-se na regra de que a segunda instância pode fazer tudo que o juiz de primeira instância, podendo fazer, não o fez, por erro no julgamento. O princípio da causa madura atende à maravilha o princípio da economia processual”
Princípio do Contratitório:
 Modalidade indicadora de que ninguém pode ser condenado criminalmente sem que lhe seja assegurado o exercício do direito de defesa. O princípio floresceu e se consagrou no período humanitário, embora a Magna Carta haja registrado que ninguém poderá ser detido, preso ou despojado de seus bens, costumes e liberdades, senão em virtude de julgamento de seus pares, segundo as leis do país. Tendo em vista o princípio da igualdade (IGUAIS PODERES E DIREITOS), tal igualdade se REALIZA através do CONTRADITÓRIO.
Consiste na NECESSIDADE DE OUVIR A PESSOA PERANTE A QUAL SERÁ PROFERIDA A DECISÃO, GARANTINDO-LHE O PLENO DIREITO DE DEFESA E DE PRONUNCIAMENTO DURANTE TODO O CURSO DO PROCESSO. NÃO HÁ PRIVILÉGIOS, DE QUALQUER SORTE.
O princípio do Contraditório é ABSOLUTO, não admite exceções, SOB PENA DE NULIDADE DO PROCESSO.
São 3 as conseqüências básicas deste principio:
       a) a sentença só é valida contra as partes integrantes da relação processual;
       b) a citação válida é indispensável para que a sentença produza seus efeitos em relação ao réu; 
       c) a não observância desse princípio gera a nulidade do processo.
Tal OPORTUNIDADE de realizar o direito de defesa, quer dizer NÃO SÓ sobre FALAR SOBRE AS ALEGAÇÕES DO OUTRO LITIGANTE, COMO TAMBÉM FAZER A PROVA CONTRÁRIA.
NEGAR-SE O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO, INCLUSIVE, FACE À ISONOMIA DAS FACULDADES PROCESSUAIS, PODE SER CONSIDERADO CERCEAMENTO DE DEFESA, UMA VEZ QUE TAMBÉM ASSEGURA A PRODUÇÃO DE UMA PROVA OU CONTRAPROVA.
Apesar de se apresentar como princípio absoluto, que não aceita exceções, sua aplicação pode ser postergada para outro momento, como no caso das Medidas Cautelares, tendo em vista que, nesse caso, devem ser aplicadas MEDIDAS INDISPENSÁVEIS À EFICACIA E EFETIVIDADE DA GARANTIA DE ACESSO AO DIREITO PLEITEADO.
ASSIM, NO CASO DAS LIMINARES – o juiz determina sua aplicação a priori, e num segundo momento, permite a realização do contraditório, senão TUTELA PRETENDIDA PODERIA SER FRUSTRADA.
Contudo,as medidas cautelares devem ser utilizadas apenas em casos EXCEPECIONAIS, e não podem causar a eliminação do Contraditório, que mesmo nesses casos deve ser respeitado. Dessa maneira, não se nega o contraditório, mas apenas se protela um pouco o momento de seu exercício.
Princípio da Demanda:
Princípio da demanda / Princípio da ação. Princípio segundo o qual cabe ao titular da pretensão a faculdade de apresentá-la ou não em juízo, na via que entenda adequada. É basicamente a ideia de que cabe à parte apresentar o processo à autoridade judicial. É uma correlação com o princípio da inércia jurisdicional, qual seja: o juiz é imparcial e inerte, só se pronunciando sobre o processo quando a parte, ou as partes, se dirigem a ele. 
EXEMPLOS: CPC
Art. 2o. Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.
Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
Art. 262. O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial.
Art. 459. O juiz proferirá a sentença, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor. Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz decidirá em forma concisa.
EXCEÇÕES:
Art. 989. O juiz determinará, de ofício, que se inicie o inventário, se nenhuma das pessoas mencionadas nos artigos antecedentes o requerer no prazo legal.
Art. 1.129. O juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer interessado, ordenará ao detentor de testamento que o exiba em juízo para os fins legais, se ele, após a morte do testador, não se tiver antecipado em fazê-lo.
Nestes dois artigos se comportam exemplos de atividades que o próprio Magistrado faz sem que haja necessidade de qualquer interpelação de parte. Decorre daí que são uma exceção ao princípio da demanda processual, ou seja, a parte não demandou, mas o Juiz agiu, ex officio. 
Princípio da Ampla Defesa:
O Princípio da Ampla Defesa apresenta-se enquanto um princípio garantidor de direitos, que tem como essência evitar que ocorram condenações sem direito de defesa plausível, coerente e justa, o que implicaria necessariamente em um ato autoritário e ditatorial, ferindo o Estado Democrático de Direito e solapando a Constituição Federal.
Condições da Ação:
Grande parte da doutrina segue o trinômio previsto no inciso VI do artigo 267 do CPC, afirmando que as condições da ação são:
 a)- a possibilidade jurídica do pedido; A possibilidade jurídica do pedido não é simplesmente a previsão, in abstracto, no ordenamento jurídico, da pretensão formulada pela parte.É a aptidão de um pedido, em tese ser acolhido, se em tese, o pedido é possível,está preenchida esta primeira condição da ação.
b)- a legitimidade das partes, também chamada de ad causam; e ou legitimidade ad causam. A doutrina fala em condição subjetiva, vez que analisa os sujeitos da relação processual, exigindo que estejam em determinada situação jurídica que lhes autorize a conduzir o processo em que se discuta aquela relação jurídica de direito material deduzida em juízo.A legitimidade ad causam é bilateral, pois deve ser analisada tanto sob o aspecto do autor como do réu. Ainda, pode se falar em legitimidade ordinária ou extraordinária, dependendo da relação entre o legitimado e o objeto litigioso.Há legitimidade ordinária quando houver correspondência entre a situação legitimante e as situações jurídicas submetidas à apreciação do magistrado. Em simples palavras, legitimado ordinário é aquele que defende em juízo interesse próprio.De outra sorte, fala-se em legitimidade extraordinária, legitimação anômala ou substituição processual quando alguém defende em nome próprio interesse de outro sujeito de direito, ou seja, não há correspondência total entre a situação legitimante e as situações jurídicas submetidas à apreciação do magistrado. A legitimidade extraordinária pode ser exclusiva, concorrente ou subsidiária. É exclusiva quando apenas o legitimado extraordinário pode ir a juízo, mas não o legitimado ordinário, o que, segundo o autor, violaria o direito de acesso ao Judiciário. A concorrente ocorre quando tanto o legitimado ordinário como o extraordinário podem ir a Juízo isoladamente, sendo certo que poderão eles também demandar em conjunto (formando, portanto, litisconsórcio). A legitimidade extraordinária subsidiária ocorre quando o legitimado extraordinário só pode ir a Juízo diante da omissão do leg.itimado ordinário em demandar
c)- o interesse processual, denominado por alguns de interesse de agir.  Interesse é justamente a relação que existe entre o pedido deduzido e a prestação da atividade jurisdicional. Está presente o interesse de agir quando o autor tem a necessidade de se valer da via processual para alcançar o bem da vida pretendido, interesse este que sofre resistência pela parte ex adversa.
Espécies de Tutelas:
Tutela declaratória. 
Na tutela declaratória o que se busca é a declaração de um direito. Entretanto quando estamos diante de uma sentença considerada improcedente, a situação seria de uma tutela declaratória negativa.
 Tutela constitutiva. 
Na tutela constitutiva o que se busca é a declaração da constituição, ou desconstituição ou ainda a modificação de um determinado direito.
 Tutela condenatória. 
Na tutela condenatória se busca a imposição da parte em pagar, ou entregar ou fazer aquilo que foi pleiteado. Essa ação que para Pontes de Miranda, se valendo da doutrina alemã, passou a determinar que se a condenação for para a prática de uma ordem determinada estaríamos diante de uma tutela mandamental.
Tutela Executiva:
Através desta forma de tutela o vencedor da ação condenatória poderá efetivamente garantir sua satisfação. A tutela executiva se caracteriza pela expropriação de um bem, inicialmente do patrimônio disponível do devedor.Da mesma forma nessa tutela jurisdicional, face a exigência da existência de um título, não há necessidade de uma apuração cognitiva.
Tutela de Urgência:
Determinados tipos de tutelas, se não forem concedidos em caráter emergencial, podem provocar o perecimento de direitos . EXEMPLO: Observa-se que a ação cautelar é conhecida como sendo instrumento do instrumento, não visando à tutela do direito propriamente dito, mas sim, assegurar a proteção de efetividade do próprio processo no qual se pleiteia a proteção a tal direito material. As tutelas de urgência podem se manifestar nas formas cautelar,antecipatória e inibitória.
Tutela cautelar 
A tutela jurisdicional se caracteriza pela emergencialidade e acessoriedade da medida pleiteada, razão pela qual se exige que a tutela apresentada tenha como pressupostos o “fumus boni iuris” e o “periculum in mora”.
Diferenças entre tutela cautelar e antecipatória:
A tutela cautelar cuida de preservar os efeitos úteis da tutela definitiva satisfativa, já a tutela antecipada  justamente faz antecipar os efeitos próprios da tutela definitiva satisfativa ( ou não satisfativa; isto é, a própria cautelar). Ou seja, a cautelar garante a futura eficácia da tutela definitiva (satisfativa) e a antecipada confere eficácia imediata à tutela definitiva (satisfativa ou cautelar). Deste modo a tutela antecipada possui caráter provisório enquanto a cautelar se reveste de natureza definitiva.
"Ambas identificam-se por ter uma mesma finalidade, que é abrandar os males do tempo e garantir a efetividade da jurisdição (os efeitos da tutela). Servem para redistribuir, em homenagem ao princípio da igualdade, o ônus do tempo do processo (se é inexorável que o processo demore, é preciso que o peso do tempo seja repartido entre as partes, e não somente o demandante arque com ele)(...)"
 
Fredie Didier Jr. cuida de nos fornecer os traços diferenciadores dessas duas espécies de decisão em quadro elucidativo:
 
	TRAÇOS DISTINTIVOS
	TUTELA ANTECIPADA
	TUTELA CAUTELAR
	Função
	Dá eficácia imediata à tuteladefinitiva (satisfativa ou não).
	Assegura futura eficácia de tutela definitiva (satisfativa). É uma tutela definitiva não satisfativa (com efeitos antecipáveis).
	Natureza
	 
Atributiva (satisfativa) ou conservativa (cautelar).
 
	Sempre conservativa
	Pressupostos (verossimilhança)
	Normalmente mais rigorosos (quando for atributiva): prova inequívoca da verossimilhança do direito.
	Normalmente mais singelos (por ser conservativa): simples verossimilhança do direito acautelado.
	Pressupostos (urgência)
	 
Pode pressupor urgência ou não.
 
	Sempre pressupõe urgência.
	Estabilidade
	Provisória (a ser confirmada) Precária.
	Definitiva
Predisposta à imutabilidade.
	Cognição
	Sumária
	Exauriente
Sumária é a congnição do direito acautelado.
	Temporariedade (eficácia)
	Temporária (se conservativa ou se atributiva revogada)
ou
Perpétua (se atributiva e confirmada)
	Temporária
Perempção:
Quando o autor deixa de promover atos e diligências que deveria ter exercido, abandonando a causa por mais de trinta dias, gera a extinção do processo sem julgamento do mérito em virtude da inércia do autor, conforme previsto no art. 267, III do CPC. 
Mas isso não impede que o autor ajuíze, novamente, ação idêntica à anterior. Mas se esse comportamento do autor se repetir por três vezes, deixando que a ação se extinga por sua inércia, ocorre a chamada perempção. 
Assim, se o autor, ajuizar, numa quarta tentativa, a mesma ação, o réu pode alegar a perempção, caso em que o processo será extinto, e ao autor somente será permitido alegar a matéria em sua defesa, caso seja necessário. Tal regra se encontra prevista no art. 268 do CPC: 
Art. 268. (...) 
Parágrafo único. Se o autor der causa, por três vezes, à extinção do processo pelo fundamento previsto no no III do artigo anterior, não poderá intentar nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.
Rito:
O rito pode ser;
 Ordinário: (comum) (A partir do artigo 282 do Código de Processo Civil) Quando forem demandas complexas que versam sobre valores acima de sessenta salários mínimos; 
Sumário: (Regido pelo artigo. 275 do CPC). Atinge as causas que não excederem a 60 vezes o valor do salário mínimo, ou independente do valor, que verse sobre parceria, arrendamento, danos causados em acidente de veículo, entre outros; 
Sumaríssimo: (É previsto no artigo 852, alínea a, e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho) Versa normalmente sobre matérias não complexas. Para se enquadrar neste rito é necessário que o valor da demanda não exceda a 40 vezes o valor do salário mínimo.
O Processo de execução se dá quando já se possui um título executivo judicial (Artigo 475, n, CPC) – que já tenha transitado em julgado – ou extrajudicial (Artigo 585, CPC). Execução é o meio pelo qual alguém é levado a juízo para solver uma obrigação que tenha sido imposta por lei ou por uma decisão judicial.
O Processo Cautelar é um processo preventivo, que visa evitar danou ou vício irreparável ou de difícil reparação. O processo cautelar pode apresentar-se na forma preparatória, quando instaurado antes da propositura da ação principal, ou na forma incidental, quando essa se encontra  em andamento. De acordo com o artigo 800 do CPC, as medidas quando cautelares serão requeridas ao juiz competente para conhecer a causa e, quando preparatórias, ao juiz competente para conhecer da ação principal.
Lei dos Juizados Especiais ( rito mais ágil que o sumário)
Art. 1º Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, órgãos da Justiça Ordinária, serão criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para conciliação, processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência.  
A Lei 9099/95 estabeleceu o rito adotado nos processos em curso perante os Juizados Especiais Cíveis Estaduais, os quais, implantados, representaram grande avanço no acesso à justiça. Através desta justiça especializada em causas de menor complexidade, vasta gama de conflitos que não eram levados ao conhecimento do Poder Judiciário – em razão da dificuldade de acesso e da desfavorável relação custo-benefício da demanda – passou a ser apresentada às autoridades públicas competentes para o seu julgamento. 
Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível à conciliação ou a transação.   Princípios orientadores do procedimento nos Juizados Especiais Cíveis O segundo artigo da Lei 9.099/95 utiliza a palavra critérios, elencando na verdade os princípios que regem o rito sumaríssimo, que, como se verá, conferem uma dinâmica distinta da atribuída ao rito ordinário.
 Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:
        I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;
        II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil;
        III - a ação de despejo para uso próprio;
        IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso I deste artigo.
        § 1º Compete ao Juizado Especial promover a execução:
        I - dos seus julgados;
        II - dos títulos executivos extrajudiciais, no valor de até quarenta vezes o salário mínimo, observado o disposto no § 1º do art. 8º desta Lei.
Ritos Especiais:
O procedimento especial existe para reger situações especiais, que requerem soluções e prazos diferenciados, para melhor resolução dos conflitos incomuns. Assim não poderia o processo ignorar as situações excepcionais e tratá-las na forma comum, sendo necessário um regramento especifico para o tratamento das mesmas.
A especialidade não resulta apenas do encurtamento dos ritos, mas sim do tratamento que deve ser dado as particularidade que escapariam do alcance do tratamento processual comum. Assim há um ajuste dos procedimentos comuns para os procedimentos especiais, para que as peculiaridades sejam atendidas e a resolução do conflito ocorra de forma harmoniosa.
O procedimento especial tem como finalidade a simplificação e agilização dos trâmites processuais, por meio de expedientes específicos, com prazos adequados, eliminando assim atos desnecessários para a solução daquele conflito proposto.
Para que seja aplicado o procedimento especial, há requisitos materiais e processuais a serem atendidos. Como requisito material há de ocorrer a pretensão de situar-se no plano do direito material, correspondente ao rito, sendo a inexistência desse requisito causa para a improcedência do pedido. Já os requisitos processuais nada mais são do que a ligação a requisitos que condicionam a forma e o desenvolvimento do processo. Ocorre nos procedimentos especiais alteração dos prazos de resposta, podendo os mesmo serem inferiores ou superiores ao prazo determinado para resposta no rito comum ordinário.
A legitimidade se estende a quem a não está presente na relação jurídica, devendo esse ser citado, ainda pode o juiz ex officio determinar a instauração do processo.
As ações do procedimento especial tem natureza duplica, uma vez que há possibilidade de vir o réu a obter tutela jurisdicional, sem necessidade de valer-se da reconvenção, podendo autor e réu assumirem ambas as posições na base da relação jurídica processual.
Há ainda regras especiais para citação, como a adoção de alguns procedimentos especiais para a citação editalícia ou ainda em alguns procedimentos poderá a citação não apenas dar conhecimento ao réu da existência da ação. Outra característica especial do procedimento especial é a possibilidade de fusão de providencias de natureza cognitiva, cautela e executiva
Existe a possibilidade de concessão de medidas liminares sem que seja ouvida a parte contrária para algumas ações ou ainda a limitação do direito de defesa
Preâmbulo:
Preâmbulo – é requisito essencialcom a indicação do numero da peça se for o caso, do interessado, do órgão originário e do objeto pleiteado.

Continue navegando