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Zootecnia Geral Zootecnia Geral Etologia Bioclimatologia Professor: Jean Carlos dos Reis Soares Zootecnia Geral Material: NETAULA Zootecnia Geral Zootecnia Geral Zootecnia Geral INTRODUÇÃO Zootecnia Geral Provérbio Chinês: “O começo da sabedoria, advêm com o nome correto das coisas.” Zootecnia Geral Vídeo Zootecnia!!!! Zootecnia Geral Definição de Zootecnia: “Ciência aplicada que estuda e aperfeiçoa os meios de promover a adaptação econômica do animal ao ambiente, e deste aquele.” Ciência: “Zootecnia é uma ciência, pois investiga através da observação e experimentação os fenômenos biológicos, que se passam com os animais domésticos, em determinados ambientes (natural ou artificial).” Zootecnia Geral Zootecnia Geral Definição e objetivo: “Pode-se definir zootecnia como produção animal e seu objetivo como "produzir o máximo, no menor tempo possível, sempre visando lucro, tendo em conta o bem estar animal". Zootecnia Geral “É também a arte de criar animais.” Zootecnia Geral “É também a arte de criar animais.” Zootecnia Geral Aperfeiçoamento: Zootecnia está em constante desenvolvimento É uma ciência integrada Zootecnia está integrada (princípios e conceitos): Fisiologia, sanidade, genética, nutrição economia, estatística, física, química, comercialização, instalações (engenharia), bem estar e comportamento animal, gestão entre outros. GESTÃO!!!!! Sanidade Reprodução Genética Nutrição Gestão Zootecnia Geral Zootecnia Geral Aperfeiçoamento: Evolução rebanho leiteiro -EUA 1940 - 25.000.000 animais 2.045 lt/vaca/ano 1960 - 19.500.000 animais 2.926 lt/vaca/ano 1980 - 10.000.000 animais 5.214 lt/vaca/ano 1992 - 9.904.000 animais 7.300 lt/vaca/ano 2004 - 8.935.000 animais 8.703 lt/vaca/ano Evolução do rebanho leiteiro - Brasileiro 1992 - 17.800.000 animais 873 lt/vaca/ano 1997 - 17.067.000 animais 1.207 lt/vaca/ano 2004 - 15.100.000 animais 1.534 lt/vaca/ano + 325% - 65% + 175% Zootecnia Geral Aperfeiçoamento: Zootecnia está em constante desenvolvimento. Aves de corte DATA C.A Idade Peso 1950 3,0: 1 70 dias 1,4 kg 1970 2,2: 1 56 dias 1,7 kg 2013 1,7: 1 42 dias 2,8 kg 2020 1,5: 1 40 dias 2,8 kg Zootecnia Geral Aperfeiçoamento: Zootecnia está em constante desenvolvimento. Suínos Prolificidade C.A 3,5:1 2,4:1 2,2:1 Idade Zootecnia Geral Aperfeiçoamento: Década 60 Década 70 Zootecnia Geral Aperfeiçoamento: Década 2010 Zootecnia Geral Ambiente: O animal melhor e mais rentável, não é mais aperfeiçoado no sentido geral, ou o mais especializado em determinada função produtiva. É aquele adaptado as condições de criação e exploração. Zootecnia Geral Ambiente: Zebuino X Britânico Zootecnia Geral Objeto da Zootecnia: “O objeto da zootecnia é o animal doméstico, cuja vida o criador precisa conhecer bem, para explora-lo melhor, obtendo o retorno econômico.” O bom desenvolvimento deste animal é que irá influenciar o lucro do criador. Este desenvolvimento está intimamente relacionado com o ambiente. A adaptação ao ambiente, no qual se explora o animal é a condição mais importante para o sucesso e êxito da criação. Zootecnia Geral Objetivo da Zootecnia: “O objetivo da zootecnia é manter a saúde e produção animal mais eficiente nível, que possibilite o máximo de retorno ao criador.” “Produzir o máximo possível, no menor tempo possível, da melhor forma possível, sempre considerando aspectos econômicos, sociais e ambientais.” Produção animal Zootecnia Geral Manejo: “ MANEJO é definido como o PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES.” Manejo: tomada de decisões corretas resultados Primordial o planejamento de todas as áreas que afetam a produção animal Zootecnia Geral A produção depende de: Tecnologia Conhecimento Especialização Com o desenvolvimento populacional e a concentração da população em áreas urbanas cada vez mais se deve aumentar a produção e produtividade nos sistemas de criação dos animais domésticos. Zootecnia Geral A produção depende de: De todas as necessidades básicas do ser humano, nenhuma é mais importante do que a nutrição. A explosão demográfica mundial criou a necessidade de aumentar a produção e produtividade, baseados em conhecimento, tecnologia e especialização. Zootecnia Geral Anos População mundial 1650 500 milhões 1850 (200 anos) 1 bilhão 1930 (80 anos) 2 bilhões 1975 (45 anos) 4 bilhões 2000 (25 anos) 6 bilhões 2013 (13 anos) 7,2 bilhões Crescimento exponencial!!!! Zootecnia Geral As estimativas demonstram que: Em 2025 a população mundial 8,2 bilhões de habitantes Em 2050 a população mundial 9,6 bilhões de habitantes Em 2100 a população mundial 10,9 bilhões de habitantes Zootecnia Geral Anos Produtor Consumidor urbano 1820 1 4,1 1900 1 8,0 1940 1 11,0 1975 1 45,0 1992 1 80,0 Relação entre produtor e consumidores urbanhos (EUA). Zootecnia Geral Tipo animal Conc. % Volumoso % Bovinos de leite 31,3 68,7 Bovinos de corte 21,2 78,8 Ovino Caprino 10,2 89,8 Suíno 95,6 4,4 Aves 98,2 1,8 Equinos 22,9 77,1 Utilização de alimentos volumosos e concentrados (%) para a produção animal. Zootecnia Geral PECUÁRIA Zootecnia Geral Pecuária: PECUS em Latim significa GADO Gado: conjunto de animais criados no campo para os trabalhos agrícolas e uso doméstico. “Desta forma pecuária significa criação dos animais domésticos”. Pecuária e Zootecnia: para a zootecnia moderna, pecuária diz respeito à criação dos gados (bovino, ovino, caprino, suíno, eqüino etc..) aves e insetos (abelhas, bicho da seda) utilíssimos criados em regime de domesticidade. Zootecnia Geral Pecuária: o Pecuária BOVINA - Corte, leite ou Mista. o Pecuária EQÜINA o Pecuária OVINA o Pecuária CAPRINA o Pecuária SUÍNA o Pecuária AVÍCOLA o Pecuária SERICÍCOLA o Pecuária APÍCOLA o Pecuária CUNÍCULA Cada uma com sua técnica peculiar de criação e destino econômico especial. Zootecnia Geral Pecuária: Ao invés de pecuária bovina a exploração de bovinos pode ser chamada de: o BOVINOCULTURA o BUBALINOCULTURA o EQUINOCULTURA o SUINOCULTURA o OVINOCULTURA o CAPRINOCULTURA o AVICULTURA o Entre outras E ainda há a PISCICULTURA e RANICULTURA para o caso de espécies não propriamente domésticas. Zootecnia Geral Base teórica geral da pecuária e sua evolução: Criação de animais domestico/agricultura. Maior o progresso do povo, mais aperfeiçoada seria a técnica de criação. Domínio do empirismo total. 1844 o Conde GASPAREN propôs o termo ZOOTECNIA. ZOON – animais e TECHNÊ – arte, técnica. 1848, em Paris, criada a primeira disciplina. Zootecnia passou a constituir a base teórica da pecuária. Zootecnia Geral Conhecimento do animal: Domesticação: e sua importância para zootecnia. Individualização: característicasraciais e produtivas Aclimatação: ação do meio sobre o animal e seus reflexos sobre a produção Melhoramento: ação das condições reguladas pelo homem; manejo, alimentação, higiene. Estatística: variabilidade, como pré-requisito para seleção, curva de seleção normal – Gauss. Genética: reprodução, seleção e herdabilidade. Métodos de reprodução: biotécnicas da reprodução e melhoramento genético. Zootecnia Geral Domesticação: • Domus = casa (latim) • Domesticação: ato de uma espécie animal sair do estado de selvagem, para passar a viver com o homem e depender dele. • Domesticidade: Estado de domesticação. Condição de sujeição, de servidão em que vivem, certos animais relativamente ao homem Milen, 1975 Zootecnia Geral Origem da domesticação: • Mais de 6 mil anos antes de Cristo • Abandono da vida nômade • Sociabilidade entre homem e animal • Mansidão • Perda do estado selvagem • Início da reprodução em cativeiro • Início com pequenos animais Zootecnia Geral Domesticidade - fases São três fases ou estados de domínio do homem sobre os animais: • Cativeiro • Mansidão • Domesticidade Zootecnia Geral Domesticidade - fases • Cativeiro É a fase inferior de domínio que o homem exerce sobre o animal. Mantem o animal preso, mas, ainda é selvagem – zoológico. • Mansidão Estado intermediário. Existe uma convivência pacífica entre homem e animal. Animais prestam serviços ao homem – elefante na África. Animal reproduz em liberdade sendo capturado. Domínio sobre poucos indivíduos. Zootecnia Geral Domesticidade - fases Zootecnia Geral Domesticidade - fases • Domesticidade Os animais são naturalmente mansos e prestam serviços ao homem e sem eles seria impossível a vida do homem civilizado. Atributos animais domésticos: Sociabilidade (facilitou a aproximação entre homem e animais) Tendência hereditária à mansidão Reprodução em cativeiro. Zootecnia Geral ANIMAL DOMÉSTICO: É aquele criado e reproduzido pelo homem, em estado de cativeiro e de mansidão natural, com o fim de obter uma utilidade ou um serviço. (DOMINGUES, 1960) Zootecnia Geral Efeitos da domesticação: a) Dimensão do pelo - Ovino primitivo não apresentava lã b) Suíno primitivo não apresentava gordura subcutânea c) Bovino - Os chifres, defesas naturais, se reduziram ou desapareceram d) Tamanho - Antes bastante uniforme, hoje muito variável e) Constituição - deixou de ser rústica. f) Temperamento - maior mansidão. g) Prolificidade - aumentou. h) Aptidão leiteira - aumentou em diversas vezes. i) Postura - aumentou grandemente. j) Multiplicação do número de raças em cada espécie. Zootecnia Geral CURIOSIDADES ZOOTÉCNICAS Zootecnia Geral Primeiro animal domesticado foi o cachorro – lobos asiáticos (30 mil anos) Segundo foram as cabras e ovelhas (10 mil anos) Após porco, burro, cavalo, camelo, galinha, Gatos somente após o surgimento da agricultura (roedores) Domesticação pelo homem: Zootecnia Geral Domesticação pelo homem: “SERIA DUVIDOSO O HOMEM TER SAÍDO DA BARBARIA, SE NÃO TIVESSE OS ANIMAIS EM SERVIDÃO! “A OBTENÇÃO DO FOGO, O CULTIVO DAS PLANTAS E A CRIAÇÃO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS, SÃO OS TRÊS PILARES FUNDAMENTAIS, SOBRE O QUAL SUSTENTA O DESENVOLVIMENTO DA HUMANIDADE!” Zootecnia Geral FUNÇÕES ZOOTÉCNICAS Zootecnia Geral Funções zootécnicas (5 grupos): GI - Produtores de alimento. Ex: animais produtores de carne, leite, ovos. GII - Produtores de matéria prima - Ex: lã, couro. GIII - Produtores de trabalho - Ex: tração animal GIV - Hobby, lazer, social - Ex: cães, cavalos de corrida, cães para cegos. GV - Produtores de adubo orgânico - Ex: esterco, urina. Muitos animais podem pertencer a dois ou mais grupos. Zootecnia Geral Funções zootécnicas (5 grupos): Zootecnia Geral RAÇAS Zootecnia Geral Raças: As espécies domésticas, objeto da zootecnia, apresentam-se divididas em raças. É o grupo fundamental da zootecnia. Espécie raça Definição: Animais da mesma espécie, com características comuns, de acordo com um padrão zootécnico pré- estabelecido por cada Associação de Raças. Na caracterização das raças deve-se procurar conferir cada vez maior importância aos ATRIBUTOS ECONÔMICOS. Raças em constante evolução Adaptação ao ambiente Zootecnia Geral Evolução: Década 60 Década 70 Zootecnia Geral Raças: Para a existência oficial de uma raça, a mesma precisa ter um padrão racial e um livro genealógico ou livro de registros, a cargo da Associação de criadores. Zootecnia Geral Raças – padrão e livro: Zootecnia Geral Raças – padrão e livro: Raças devem ser produtivas Não são estáticas Padrão é um acordo entre criadores – Associação Existência oficial necessita livro genealógico Registro aberto ou fechado Puros de origem ou pedigree (PO ou PP) Puros por cruza (PC) Zootecnia Geral Natureza das raças: São classificadas em primitivas ou derivadas Primitiva ou natural é a raça de determinada região, formada inicialmente por seleção natural. Ex: cavalo árabe, cavalo pantaneiro e bovinos hereford, angus, devon e zubuínos. Derivada provêm de raças primitivas, após cruzamentos. Ex: Brangus e Braford Zootecnia Geral Variedade das raças: Certas raças se dividem por variedades, conforme características – raciais ou econômicas. Exemplo: holandês preto e branco e vermelho e branco Zootecnia Geral Variedade das raças: Exemplo: Angus vermelho (Red) ou Angus preto Zootecnia Geral Linhagem das raças: Expressa o conjunto de indivíduos descendentes de um mesmo antepassado, em linha direta. Zootecnia Geral Indivíduo (genótipo e fenótipo): É a unidade em zootecnia que não pode ser dividida. Espécie – raça – família – linhagem - indivíduo • Indivíduo nunca igual ao outro (gêmeos univitelinos) • Diferenças aumentam com a idade • Diferenças não dependem só dos genes • Influenciadas pela alimentação, sanidade, manejo Zootecnia Geral Indivíduo (genótipo e fenótipo): Genótipo: É o indivíduo considerado segundo sua origem genética, ou seja, os genes que ele apresenta. Fenótipo: É a expressão exteriorizada do genótipo, sob a influência do meio (ambiente). Fenótipo = genótipo + ambiente Melhoristas!!!!! Zootecnia Geral Tipo zootécnico: “Tipo em zootecnia traduz-se por conformação que torna o animal altamente utilizável em determinado gênero de exploração. Ou seja, a conformação mais adequada a um fim econômico.” Obs: tipo é diferente de raça Zootecnia Geral Tipo zootécnico: Zootecnia Geral Tipo zootécnico: Obs: tipo é diferente de raça Zootecnia Geral Caracteres zootécnicos: Exteriores Fisiológicos Econômicos ou zootécnicos Caracteres exteriores = fenótipo: Importante na distinção das raças Características menos influenciadas pelo ambiente Maior herdabilidade e fácil fixação Podem indicar o valor econômico dos animaisPrepúcio Bem aderido ao corpo Cabeça Mocho, levemente côncava c/ Polled Paletas Musculosas mas não proeminentes Profundidade corporal Pescoço e peito Pouca barbela Pelagem Preta ou vermelha Linha Dorso- lombar A mais reta possível Massas musculares Desenvolvidas e harmônicas Aprumos corretos Testículos desenvolvidos Zootecnia Geral Caracteres fisiológicos: Temperamento do animal (calmo, vivo, nervoso) Constituição orgânica (rústica, delicada) Imunidade (resistência contra doenças) Caracteres econômicos ou zootécnicos: Prolificidade Lactação Precocidade Ganho de peso Produção de lã Desenvolvimento de faro de cães Entre outros Zootecnia Geral Diferença entre sexos Zootecnia Geral Dimorfismo sexual: “É a diferença na caracterização determinada pelo sexo.” Os caracteres sexuais se dividem em dois grupos: 1 - Caracteres sexuais primários - órgãos genitais 2 - Caracteres sexuais secundários - ou simplesmente caracteres sexuais, são de natureza morfológica e fisiológica. Zootecnia Geral Dimorfismo sexual: Os caracteres sexuais (secundários) são de certo modo uma consequência da atividade dos órgãos genitais (produzem hormônios sexuais) e por isso o dimorfismo sexual se evidencia em animais adultos. Além de ser mais evidente na idade adulta, o dimorfismo sexual, é maior ou menor conforme a espécie considerada. Em ordem decrescente a classificação de algumas espécies domésticas quanto ao dimorfismo sexual: Galo; carneiro, touro, bode, suíno, cão, eqüino, gato, coelho. Zootecnia Geral Dimorfismo sexual: Zootecnia Geral Dimorfismo sexual: Zootecnia Geral Zootecnia Geral Zootecnia Geral Castração: Como já foi dito, características de dimorfismo sexual, são resultantes da formação dos hormônios sexuais pelas gônadas. Desta forma, com a castração impede-se a formação dos hormônios sexuais, alterando-se, então a expressão dos caracteres sexuais secundários. Zootecnia Geral Justificativa da castração: 1- Engorda, animais castrados passam a depositar maior quantidade de gordura. Ganho de peso (gordura X músculo) Animais inteiros ganham mais peso Animais castrados depositam mais gordura 2- Modifica o temperamento ( > docilidade) 3- Diminuir o odor desagradável do macho fértil (bode) 4- Eliminar da reprodução animais indesejados. 5- Melhorar a qualidade de certos produtos como carne (relacionada com a idade de abate) Zootecnia Geral Seleção Zootecnia Geral História da seleção: Antes da domesticação: • Seleção natural • Ambiente desfavorável • Esforço de subsistência • Rusticidade Após a domesticação: Seleção artificial Comodidade, segurança e conforto Auxílio do homem Menor rusticidade (ambientes adversos) Zootecnia Geral História da seleção: Problemas: • Seleção pela capacidade produtiva • Sem limitação nutricional • Desconsideração do ambiente • Baseado em beleza - show Outras dificuldades: Pequena exigência produtiva (metas) Avaliação apenas de pedigree Animais sub-férteis Problemas de genéticos Seleção por peso no cocho Animal caro = BOM Zootecnia Geral SELEÇÃO: • É o caminho mais eficaz para melhoramento • Incremento da produção – carne, leite, ovos etc • Precisa também de nutrição, sanidade, reprodução e manejo Importante: Número de animais selecionados Filhos superiores aos pais “O potencial genético é que predetermina as qualidade do animal, mas, este só se torna evidente se houver um meio favorável”. Zootecnia Geral SELEÇÃO: • Seleção de macho deve ser rigorosa!!!! • Média 100 crias em 5 anos • Custo genético: R$ touro / Nº de crias (R$ 8.000,00/100 = R$ 80,00) • A inseminação artificial dilui este custo Caracteres produtivos: avaliar tempo e custo Seleção de corte X leite Seleção fenótipo X genótipo Seleção animal bonito X produtivo e útil Zootecnia Geral SELEÇÃO: Critérios de Seleção: • Tipo ou individualidade (exterior do animal) • Pedigree (antecedentes genealógicos) • Prêmios obtidos em exposições • Provas de produção Cada método tem aplicação particular, mas, as provas de produção são as mais importantes. Zootecnia Geral Tipo ou individualidade (exterior do animal) Zootecnia Geral Pedigree (antecedentes genealógicos) Zootecnia Geral Prêmios (exposições) Zootecnia Geral SELEÇÃO: Provas de produção: • Registro de produção • Características de ordem econômica • Avaliação de forma objetiva • Divisão: provas de desempenho e progênie Provas de desempenho: • Peso ao desmame • Peso ao sobreano • Ganho médio diário • Conversão alimentar Provas de progênie: • Avaliação dos dados dos Filhos • Mais precisa Zootecnia Geral Zootecnia Geral Até a próxima aula!!!! Zootecnia Geral Bovinocultura Leiteira Professor: Jean Carlos dos Reis Soares Zootecnia Geral Zootecnia Geral INTRODUÇÃO Fonte: Prof. Dr. Carlos S. Gottschall Zootecnia Geral Material: NETAULA Zootecnia Geral Bovinocultura leiteira MUNDIAL LEITE NO AGRONEGÓCIO Os maiores produtores mundiais Países/blocos 2015 2014 2013 União Europeia 148.100 146.500 140.100 Estados Unidos 94.480 93.461 91.277 Índia 64.000 60.500 57.500 China 37.250 37.250 34.300 Rússia 30.025 30.499 30.529 Brasil 26.300 25.489 24.259 Nova Zelândia 21.391 21.893 20.200 México 11.750 11.464 11.294 Fonte: Anuário DBO – Mil toneladas métricas LEITE NO AGRONEGÓCIO As maiores produtividades mundiais Países/blocos 2015 2014 2013 Estados Unidos 10.148 10.096 9.896 Japão 9.833 9.488 9.409 Canadá 9.091 8.835 8.786 União Europeia 6.287 6.239 6.041 Argentina 6.131 5.808 5.485 Austrália 5.865 5.706 5.697 Ucrânia 4.606 4.445 4.381 Brasil (12ªlugar) 1.362 1.515 1.461 Fonte: Anuário DBO – em kg de leite vaca/ano LEITE NO AGRONEGÓCIO As maiores produtividades mundiais Países/blocos 2015 l/dia Estados Unidos 10.148 37,59 Japão 9.833 36,42 Canadá 9.091 33,67 União Europeia 6.287 23,29 Argentina 6.131 22,71 Austrália 5.865 21,72 Ucrânia 4.606 17,06 Brasil (12ªlugar) 1.362 5,04 Fonte: Anuário DBO – lactação de 270 dias LEITE NO AGRONEGÓCIO VACA BRASILEIRA produz cerca de 5 litros de leite/dia, o que equivale a 7,5 vezes menos do que uma VACA AMERICANA LEITE NO AGRONEGÓCIO LEITE NO AGRONEGÓCIO Produção de leite 2015: 36,2 Bilhões de litros Vacas Ordenhadas: 23,2 milhões de cabeças Produtividade de leite ( litros/vaca/ano) 1.558 Fonte: Anuário DBO BRASIL 2º maior rebanho leiteiro mundial 1º Índia: 38,5 milhões LEITE NO AGRONEGÓCIO Unidade 2015 2014 2013 Vacas em ordenha Cabeças 23.261.397 23.064.495 22.954.537 Produção mil litros 36.230.121 35.174.271 34.255.236 Produtividade l/vaca/ano 1.558 1.525 1.492 Produtividade l/vaca/dia 5,77 5,65 5,53 Exportação ton 76.813 86.037 42.473 Importação ton 137.165 108.572 159.127 Consumo l/hab/ano 170 174 175 Fonte: Anuário DBO Leite no Brasil: 0,37% LEITE NO AGRONEGÓCIO Vacas ordenhas por região Fonte: Anuário DBO LEITE NO AGRONEGÓCIOVacas ordenhas por Estados Região/Estado 2014 2013 Variação (%) Minas Gerais 5.808.524 5.850.737 -0,72 Goiás 2.658.373 2.723.594 -2,39 Bahia 2.068.800 2.081.959 -0,63 Paraná 1.723.996 1.715.686 0,48 Rio Grande do Sul 1.544.072 1.554.909 -0,70 São Paulo 1.287.509 1.390.485 -7,41 Santa Catarina 1.107.263 1.132.664 -2,24 Rondônia 773.079 582.306 32,76 Pará 742.821 717.419 3,54 Maranhão 623.347 620.125 0,52 1º 5º Fonte: Anuário DBO LEITE NO AGRONEGÓCIO Produção de leite por Estados Região/Estado 2014 2013 Variação (%) Minas Gerais 9.367.470 9.309.165 0,63 Rio Grande do Sul 4.684.960 4.508.518 3,91 Paraná 4.532.614 4.347.493 4,26 Goiás 3.684.341 3.776.803 -2,45 Santa Catarina 2.983.250 2.918.320 2,22 São Paulo 1.776.563 1.675.914 6,01 Bahia 1.212.091 1.162.598 4,26 Rondônia 940.621 920.496 2,19 Mato Grosso 721.392 681.694 5,82 Pernambuco 656.673 561.829 16,88 Fonte: Anuário DBO Bovinocultura de leite LEITE NO AGRONEGÓCIO Presente em quase todos municípios (5.500) Em 50 municípios é a atividade principal Crescimento desde os anos 80 2.062 estabelecimentos industriais (IBGE 2015) Leite no Brasil: Bovinocultura de leite - co m p le xo Extensivo Pasto + Animais + RH C o m p le xo Intensivo a Pasto +++ Fertilizantes + Manejo de Pastagens + Conhecimento + co m p le xo Confinado ++++++ Silagem + Concentrado + Manejo nutricional e Sanitário + Genética + Infraestrutura Sistemas de produção: Bovinocultura de leite EXTENSIVO Bovinocultura de leite INTENSIVO A PASTO Bovinocultura de leite CONFINADO Zootecnia 2 C. S. Gottschall Produção de bovinos leiteiros Características gerais de bovinos leiteiros: Genética adequada à produção leiteira Conformação (tipo leiteiro) –Desenvolvimento mamário, –Angulosidade, –Volume torácico e abdominal Zootecnia 2 C. S. Gottschall • Úbere grande, largo e bem inserido, quartos mamários volumosos e simétricos. • Glândula repleta antes da ordenha e completamente vazia após Bovinocultura de leite Raças leiteiras Zootecnia 2 C. S. Gottschall PRINCIPAIS RAÇAS LEITEIRAS Holandesa Animais de maior porte (550 a 750 kg) Maior produção leiteira Maior exigência nutricional Característica VACAS TOUROS Comprimento do corpo (cm) 168 172 Altura das cruzes (cm) 140 150 Peso vivo (kg) 550 - 750 700 - 1200 Peso ao nascer (kg) 30 - 50 30 - 50 Zootecnia 2 C. S. Gottschall PRINCIPAIS RAÇAS LEITEIRAS Holandesa Indiscutivelmente apresentam o maior potencial genético para a maior produção leiteira. São representados por 3 variedades, cada uma com seu próprio registro genealógico: 1- Holandês preto e branco – aproximadamente 80% do total de animais 2- Mosa-Reno-Issel – aproximadamente 18% do total de animais (Vermelho e branco) 3- Groningen (cabeça branca), com cerca de 2%. Bovinocultura de leite • Domesticada a 2.000 anos A.C • Origem Holanda • Raça cosmopolita – vários países • Rebanho aproximado de 226.7 milhões • No Brasil - 1530 e 1535 • Produção de 8.000 a 9.000 l. Holandesa Preto e Branco Bovinocultura de leite • Criados no vale do rio Mosa, Reno e Issel (MRY) • Produção semelhante ao Preto e Branco • Pequeno quantidade de animais • Brasil foi um polo da genética Holandesa Vermelho e Branco Zootecnia 2 C. S. Gottschall PRINCIPAIS RAÇAS LEITEIRAS Jersey Característica VACAS TOUROS Comprimento do corpo (cm) 140 150 Altura das cruzes (cm) 120 125 Peso vivo (kg) 400 - 500 600 - 750 Peso ao nascer (kg) +/- 20 +/- 20 • Animais menores (400 a 500 kg) • Produção de leite com maior teor de gordura (4,0% a 6,0%) • Menor exigência nutricional Bovinocultura de leite Em 1895, Joaquim Francisco de Assis Brasil comprou da Granja de Windsor-Inglaterra, da Rainha Vitória, as vacas Jersey Fennel e Sagé, com seus respectivos “rebentos” Vitelio e Vitória, trazidos para o Brasil no ano seguinte. Zootecnia 2 C. S. Gottschall AYRSHIRE Bovinocultura de leite AYRSHIRE Descendente do gado Escocês – Condados de Ayr e Lanakde Caracterizado por terras pobres Pelagem branca e vermelha São menores que as holandesas Produção média de 3.900 litros e 3,8% gordura Rico em matéria seca – melhor queijeira Inglesa Zootecnia 2 C. S. Gottschall GUERSNEY Bovinocultura de leite Guerney Formada por cruzamentos de raças francesas Considerada mais rústica que o Jersey Necessitam de boa alimentação para produzir Pelagem avermelhada / amarelada com manchas brancas Zootecnia 2 C. S. Gottschall GIR LEITEIRO Bovinocultura de leite GIR LEITEIRO Raça de origem zebuína (Índia) Muito adaptada ao calor Linhagem para produção de leite Rebanho considerável no Brasil Produção média de 4.000 litros Utilizada em cruzamentos com holandesa Origem da raça Girolanda Bovinocultura de leite Zootecnia 2 C. S. Gottschall GIROLANDA Bovinocultura de leite GIROLANDA Rusticidade da raça GIR Produção da raça holandesa Adaptado a produção nos trópicos Desempenho muito satisfatório Bovinocultura de leite Raças de duplo propósito Zootecnia 2 C. S. Gottschall RAÇAS DE DUPLO PROPÓSITO Pardo Suíço Bovinocultura de leite PARDO SUÍÇO Originária da Suíça Duplo propósito – uma das raças mais antigas Bom tempo de vida útil Adapta-se em diferentes regiões – rusticidade Produção média 2.500 litros de leite Zootecnia 2 C. S. Gottschall RAÇAS DE DUPLO PROPÓSITO Normanda Bovinocultura de leite NORMANDA Originária da Normandia – Noroeste da França Pelagem amarelada ou avermelhada; castanho escuro; vermelho ou ruivo-blonde (rajadas ou malhadas) Pode ser mocho ou aspado A produção média 6.170 litros e 4,18% gordura Principal raça leiteira da França Necessitam ser bem alimentadas!! Zootecnia 2 C. S. Gottschall RAÇAS DE DUPLO PROPÓSITO Simental Bovinocultura de leite Simental Originária da Suíça – Vale do Simme ou Simmenthal Produção média de 5.500 litros e 4,2% gordura Pelagem com coloração amarelada ou avermelhada com manchas brancas – características No Brasil muito utilizado a linhagem de corte!!! Zootecnia 2 C. S. Gottschall RAÇAS DE DUPLO PROPÓSITO Red-Poll Bovinocultura de leite RED-POLL Originária da Inglaterra Criada a partir de cruzamentos A pelagem é vermelha Difundida na Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Argentina e Uruguai Alta fertilidade e precocidade Tamanho moderado Cruzamento com Guzerá, originou a raça Pitangueiras Bovinocultura de leite PITANGUEIRAS Bovinocultura de leite Pitangueiras Originária do Brasil Fazenda Três Barras – Município de Pitangueiras-SP A raça é de porte médio Aptidão leite e carne Zootecnia 2 C. S. Gottschall RAÇAS DE DUPLO PROPÓSITO Shorthorn Zootecnia 2 C. S. Gottschall RAÇAS DE DUPLO PROPÓSITO Shorthorn Bovinocultura de leite SHORTHON Originária da Escócia No século XIX muito popular na Inglaterra Pelagem varia entre o vermelho a branco, comanimais rosilhos Animais mochos e aspados Tamanho moderado Bovinocultura de leite CARACU Bovinocultura de leite CARACU Originária do Brasil Descendente dos bovinos portugueses – colônia Extremamente adaptado Mais comum no nordeste, sudoeste, centro oeste Dupla aptidão Bovinocultura de leite Classificação conforme TIPO ideal leiteiro – Raça Holandesa Zootecnia 2 C. S. Gottschall CLASSIFICAÇÃO CONFORME TIPO IDEAL – RAÇA HOLANDESA Modelo ideal para o Macho e Fêmea Tipo leiteiro Fêmeas Aparência ................................. 30 pontos Características leiteiras............... 20 pontos Capacidade corporal .................. 20 pontos Sistema mamário....................... 30 pontos Machos Aparência ................................. 45 pontos Características leiteiras............... 30 pontos Capacidade corporal .................. 25 pontos Zootecnia 2 C. S. Gottschall CLASSIFICAÇÃO CONFORME TIPO IDEAL – RAÇA HOLANDESA Somatório das notas - EXCELENTE (EX)................... 90 a 100 pontos - MUITO BOA (MB) ................. 85 a 89 pontos - BOA MAIS (B +).................... 80 a 84 pontos - BOA (B) .............................. 75 a 79 pontos - REGULAR (R)....................... 65 a 74 pontos - FRACA (F) ........................... abaixo de 65 pontos Zootecnia 2 C. S. Gottschall CLASSIFICAÇÃO CONFORME TIPO IDEAL – RAÇA HOLANDESA Zootecnia 2 C. S. Gottschall Características da raça: pelagem, tamanho, cabeça ossatura, aprumos, inserção das paletas, feminilidade, vigor, fortaleza, harmonia, equilíbrio (SUBJETIVIDADE) CABEÇA ........................... 10 pontos PALETAS .......................... 10 pontos PERNAS e CASCOS ............ 10 pontos Aparência Geral (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall - MOTIVOS PARA REJEIÇÃO: Assimetria de cabeça; Cegueira; Prognatismo; Hérnias; Hipoplasias; Pelagem totalmente branca / preta; Aparência Geral (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall CABEÇAS JERSEY Aparência Geral (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall CABEÇAS HOLANDESA Aparência Geral (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall PALETAS Holandesa Guernsey INSERÇÃO ADEQUADA ANIMAL “ALADO” - FRAQUEZA Aparência Geral (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall Aparência Geral (30 pontos) PERNAS E PÉS APRUMOS ADEQUADOS DEDOS ABERTOS Zootecnia 2 C. S. Gottschall CARACTERÍSTICA LEITEIRA (20 pontos) Capacidade leiteira, Angulosidade, Amplitude Pescoço longo, feminino, delgado, suave Cruzes definidas e angulosas Costelas espaçadas, arqueadas, largas, plana AMPLITUDE Coxas ligeiramente côncavas, cedendo espaço para o úbere Ossos planos, achatados, fortes Zootecnia 2 C. S. Gottschall Angulosidade, arqueamento de costelas, ossos largos, planos, chatos CARACTERÍSTICA LEITEIRA (20 pontos) “Curta, pesada, grossa” semelhante à vaca de corte Zootecnia 2 C. S. Gottschall ANGULOSIDADE (forma triangular) CARACTERÍSTICA LEITEIRA (20 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall CAPACIDADE CORPORAL (20 pontos) Ampla capacidade, Força, Vigor Tórax com base larga, separação membros anteriores Perímetro torácico grande, profundo, arqueado – FORÇA Abdômen forte, comprido, profundo – CAPACIDADE DIGESTIVA Zootecnia 2 C. S. Gottschall EXCELENTE CAPACIDADE CORPORAL REDUZIDA CAPACIDADE CORPORAL CAPACIDADE CORPORAL (20 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall EXCELENTE CAPACIDADE CORPORAL CAPACIDADE CORPORAL (20 pontos) SOFRÍVEL CAPACIDADE CORPORAL Zootecnia 2 C. S. Gottschall ABERTURA DE ANTERIORES FECHAMENTO CAPACIDADE CORPORAL (20 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall SISTEMA MAMÁRIO (30 pontos) ÚBERE .............................. 10 pontos ½ ÚBERE ANTERIOR ...... 06 pontos ½ ÚBERE POSTERIOR .... 07 pontos TETOS ............................... 05 pontos VEIAS MAMÁRIAS ............ 02 pontos Zootecnia 2 C. S. Gottschall • Úbere fortemente aderido, simétrico, capacidade, textura macia • Úbere comprimento, largura e profundidade moderada, fortemente inserido, divisão acentuada entre as metades, macio, volume reduzido após a ordenha • Ligamento médio (CENTRAL) marcado, evidenciando as metades SISTEMA MAMÁRIO (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall • Úbere anterior inserção firme e suave, comprimento e largura moderados • Úbere posterior alto, largo, ligeiramente arredondado, aderido • Tetos comprimento e diâmetro medianos (+/- 6 cm), cilíndricos, perpendiculares, centrados em cada quarto • Veias mamárias grandes, compridas, volumosas, tortuosas, ramificadas SISTEMA MAMÁRIO (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall ÚBERE PRÓXIMO AO IDEAL FORTEMENTE INSERIDO BALANCEADO VEIAS MAMÁRIAS DESENVOLVIDAS SISTEMA MAMÁRIO (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall ÚBERE ALTO E AMPLO CORRETA COLOCAÇÃO E TAMANHO DOS TETOS SISTEMA MAMÁRIO (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall ÚBERE ABAIXO DA LINHA DO JARRETE LIGAMENTO ANTERIOR FRACO QUARTOS TRASEIROS PROJEÇÃO PARA FRENTE DESBALANCEADOS INDICA FRAQUEZA DE TETOS CORRETAMENTE INSERIDOS LIGAMENTO CENTRAL SISTEMA MAMÁRIO (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall ÚBERE - DESBALANCEADO SISTEMA MAMÁRIO (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall QUARTO TRASEIRO ESQUERDO AUSÊNCIA DE SEPARAÇÃO “ “CEGO” ENTRE AS METADES ÚBERE RASO POUCO PROFUNDO FALTAS GRAVES SISTEMA MAMÁRIO (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall PERDA DE AÇÃO LIGAMENTO CENTRAL SISTEMA MAMÁRIO (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall LIGAMENTO DO ÚBERE ANTERIOR “VAZIO” ENTRE PAREDE ABDOMINAL ROMPIMENTO DOS LIGAMENTOS ANTERIOR, CENTRAL, POSTERIOR - HIGIENE - MAMITES - ORDENHA - DESLOCAMENTO SISTEMA MAMÁRIO (30 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall QUALIDADE DO ÚBERE Observação e palpação Suave e pegável (suave flácido e pegável sem excesso de tecido) Intermediário – textura fraca, com algum excesso de tecido adiposo Carnoso – volumoso, grande quantidade de tecido adiposo ou conjuntivo SISTEMA MAMÁRIO (30 pontos) Bovinocultura de leite Características Lineares descritivas – Raça Holandesa Zootecnia 2 C. S. Gottschall CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Sistema de classificação linear – desenvolvido pela HOLSTEIN ASSOCIATION Permite uma classificação de características biológicas melhoramento genético Mede características biológicas isoladas, por observação, de um extremo a outro Avalia características de potencial econômico e importância funcional Avaliação uniforme – escala de 1 a 50 ou 1 a 9 Bovinocultura de leite ...... ...... “True type” 2012 127º Reunião Associação Americana Zootecnia 2 C. S. Gottschall HERDABILIDADE DAS CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES CARACTERÍSTICA h 2 CARACTERÍSTICA h 2 Estatura0,37 Ligamento anterior 0,18 Força 0,26 Altura úbere posterior 0,18 Profundidade corporal 0,32 Largura úbere posterior 0,16 Angulosidade 0,23 Ligamento central 0,15 Angulo de garupa 0,29 Profundidade de úbere 0,25 Comprimento de garupa 0,24 Colocação de tetos 0,21 Pernas, vista de lado 0,16 Comprimento de tetos 0,26 - Angulo de casco 0,10 Escore final 0,30 CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall ESTATURA Holandês e Pardo Suíço 9 - Muito alta. > ou = 150cm 7 - Alta. 145cm 5 - Média. 140cm 3 - Baixa. 135cm 1 - Muito Baixa. < ou = 129cm Jersey 9 - Muito alta. > ou = 135cm 7 - Alta. 129cm 5 - Média. 124cm 3 - Baixa. 119cm 1 - Muito Baixa. < ou = 114cm CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall ANGULOSIDADE 9 - Extremamente angulosa,descamada. 7 - Angulosa. 5 - Angulosidade mediana, moderadamente musculosa. 3 - Pouca angulosidade, ossos arredondados, tosca. 1 - Extremamente tosca, sem angulosidade. CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall CAPACIDADE CORPORAL (20 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall 9 - Peito extremamente profundo, narinas amplas e ossatura consistente. 7 - Forte e boa largura de peito. 5 - Largura de peito e força medianas. 3 - Carência de força e abertura de peito. 1 - Extremamente fina e débil. FORÇA CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall CAPACIDADE CORPORAL (20 pontos) Zootecnia 2 C. S. Gottschall PROFUNDIDADE CORPORAL 9 - Costelas extremamente profundas, arqueadas e grande capacidade corporal. 7 - Corpo profundo. 5 - Profundidade média. 3 - Pouca profundidade. 1 - Muito pouca profundidade. CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall LARGURA DE GARUPA 9 - Extremamente larga. 7 - Larga. 5 - Medianamente larga. 3 - Apertada. 1 - Extremamente apertada. CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall ÂNGULO DE GARUPA CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall ÂNGULO DE GARUPA 9 - Extremamente caída. 7 - Moderadamente caída. 5 - Nivelada. 3 - Moderadamente levantada. 1 - Extremamente levantada. CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall PERNAS – VISTA LATERAL 9 - Extremamente curvas, jarrete. 7 - Mederadamente curvas. 5 - Ângulo do jarrete levemente curvado. 3 - Moderadamente retas. 1 - Extremamente retas. CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall PERNAS VISTA POSTERIOR 9 - Caminha com os jarretes certos sem colocar o casco para fora. 7 - Jarretes para dentro, casco levemente para fora. 5 - Jarrete medianamente para dentro, casco também. 3 - Jarrete raspando no úbere, casco para fora. 1 - Jarrete extremamente fechado, casco para fora. CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall ÂNGULO DE CASCOS 9 - Extremamente encastelados (talões altos). 7 - Levemente encastelado. 5 - Muralha 45 graus. 3 - Levemente achinelados. 1 - Extremamente achinelados. CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall ÂNGULO DE CASCOS CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall ÚBERE ANTERIOR 9 - Firme, fortemente ligado à parede abdominal. 7 - Bem ligado. 5 - Medianamente ligado, um pouco bojudo. 3 - Solto e bojudo. 1 - Extremamente solto. CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall ALTURA DO ÚBERE POSTERIOR 9 - Extremamente alto (10cm) acima de um ponto médio entre o jarrete e o ísquio. 7 - Alto (+5cm). 5 - Medianamente alto. 3 - Baixo (-5cm). 1 - Extremamente baixo (-10cm). CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall ALTURA DO ÚBERE POSTERIOR CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall ALTURA DO ÚBERE POSTERIOR CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall LARGURA DO ÚBERE POSTERIOR 9 - Extremamente largo no ponto de insersão com perna (22cm) ou mais. 7 - Largo (19cm). 5 - Largura mediana (14cm). 3 - Estreito (8cm). 1 - Extremamente. CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall LIGAMENTO CENTRAL 9 - Extremamente repartido, ligamento forte, fenda 7,5cm. 7 - Claramente repartido, bom ligamento (5cm). 5 - Quase não tem repartição (2,5cm). 3 - Base do úbere sem repartição (1,5cm). 1 - Sem repartição, assoalho convexo (2,5cm). CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall LIGAMENTO CENTRAL CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall PROFUNDIDADE DE ÚBERE 9 - Base extremamente alta (15cm) acima do jarrete. 7 - Base alta (10cm) acima do jarrete. 5 - Base acima do jarrete (5cm). 3 - Base na altura do jarrete. 1 - Muito profundo, bem abaixo do jarrete (+5cm). CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES PROFUNDIDADE DE ÚBERE Zootecnia 2 C. S. Gottschall POSIÇÃO DE TETOS 9 - Extremamente fechados, base do teto para dentro. 7 - Localização interna do quarto. 5 - Localização no centro do quarto. 3 - Localização na periferia do quarto. 1 - Extremamente aberto, base do teto na periferia. CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall POSIÇÃO DE TETOS CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall COMPRIMENTO DOS TETOS 9 - Medindo da base à ponta do teto anterior (7,5cm). 7 - Medindo da base à ponta do teto anterior (6,5cm). 5 - Medindo da base à ponta do teto anterior (5,0cm). 3 - Medindo da base à ponta do teto anterior (3,5cm). 1 - Medindo da base à ponta do teto anterior (2,5cm). CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS LINEARES Zootecnia 2 C. S. Gottschall7HO03707 PARADISE-R CLEITUS MATHIE Excellent (96) GM CLEITUS X BELL MATHIE Zootecnia 2 C. S. Gottschall Produção USDA (PTA-Lbs) Leite 696 Proteína 2 % Proteína -0.07 Gordura 27 % Gordura 0.01 % Conf 99 Filhas/Rebanhos 60107/10749 Mérito Líquido 261 Mérito Fluído 327 Mérito em Queijo 218 Células Somáticas 2.88 CS % Conf 99 Tipo (PTA) Tipo 0.50 % Conf 99 Filhas/Rebanhos 13534/4742 TPI 1376 Comp Úbere 1.18 Comp Pernas/Pés 0.56 Comp Corporal 0.01 Comp Leiteiro -0.43 País de Origem USA Número de Reg 2080263 Vida Produtiva 4.3 VP % Conf 99 Facilidade de Parto % Facilidade Parto Touro 7 % Conf/Obs 99/62492 % Facilidade Parto Filhas 6 % Conf/Obs 99/38614 % Nas Mortos (Pai) 7.5 % Conf/Obs 99/38343 % Nas Mortos (Filhas) 7.8 % Conf/Obs 99/ Indice Preñez Filhas -0.8 IPF % Conf 99 Produção USDA (PTA-Lbs) Leite 696 Proteína 2 % Proteína -0.07 Gordura 27 % Gordura 0.01 % Conf 99 Filhas/Rebanhos 60107/10749 Mérito Líquido 261 Mérito Fluído 327 Mérito em Queijo 218 Células Somáticas 2.88 CS % Conf 99 Tipo (PTA) Tipo 0.50 % Conf 99 Filhas/Rebanhos 13534/4742 TPI 1376 Comp Úbere 1.18 Comp Pernas/Pés 0.56 Comp Corporal 0.01 Comp Leiteiro -0.43 País de Origem USA Número de Reg 2080263 Vida Produtiva 4.3 VP % Conf 99 Facilidade de Parto % Facilidade Parto Touro 7 % Conf/Obs 99/62492 % Facilidade Parto Filhas 6 % Conf/Obs 99/38614 % Nas Mortos (Pai) 7.5 % Conf/Obs 99/38343 % Nas Mortos (Filhas) 7.8 % Conf/Obs 99/ Indice Preñez Filhas -0.8 IPF % Conf 99 Estatura 0.63 A Caráter Leiteiro -0.13 C Força -0.64 D Profundidade Corporal -0.57 P Largura da Garupa -0.64 E Ângulo da Garupa 1.47 B Pernas, Vista Lateral -0.71 R Pernas, Vista Posterior -0.02 A Ângulo do Casco 1.20 A Escore de Pernas e Pés 0.44 A Úbere Anterior, Inserção 1.36 F Úbere Posterior, Altura -0.78 B Úbere Posterior, Largura -0.42 E Ligamento Central Úbere 1.15 F Profundidade do Úbere 2.53 P Colocação Tetas Anteriores 1.69 C Colocação Tetas Posteriores 1.26 J Comprimento, Tetas Ant. -0.24 C -2 0 2 MATHIE 7HO03707 PARADISE-R CLEITUS MATHIE Excellent (96) GM Bovinocultura de leite Bovinocultura de leite Bovinocultura de leite Até a próxima aula!!!! Zootecnia Geral Bovinocultura de corte Professor: Jean Carlos dos Reis Soares Zootecnia Geral INTRODUÇÃO Fonte: Prof. Dr. Carlos S. Gottschall Zootecnia Geral Material: NETAULA Zootecnia Geral Zootecnia Geral 5 • Globalização • Aumento da competitividade • Diminuição da rentabilidade • Explosão tecnológica • Expansão ambiental • Função social das organizações Bovinocultura de corte Tempo M o d e rn iz a ç ã o Evolução da atividade Pecuária Competitividade Tecnologias Gestão Bovinocultura de corte Bovinocultura de corte Bovinocultura de corte Rebanho Bovino 2014 Mato Grosso 28.592.183 Minas Gerais 23.707.042 Goias 21.538.072 Mato Grosso do Sul 21.003.830 Pará 19.911.217 Rio Grande do Sul 13.956.953 Rondônia 12.744.326 Bahia 10.824.134 São Paulo 10.126.223 Paraná 9.181.577 Tocantis 8.062.227 Demais estados 32.696.148 Rebanho bovino: 212.343.932 33% 22% 18% 13% 14% Centro Oeste Norte Sudeste Sul Nordeste Fonte: Anúário DBO Zootecnia Geral Norte: 22% Centro Oeste: 33% BOVINOS EM 2014 Nº DE CABEÇAS POR REGIÕES PRODUTORAS (%) Fonte: Anuário DBO Sul: 13% Nordeste: 14% Sudeste: 18% Zootecnia Geral MT: 13% BOVINOS EM 2014 Nº DE CABEÇAS POR REGIÕES PRODUTORAS (%) Fonte: Anuário DBO MG: 11% GO: 10% MS: 10% PA: 9% RS: 7% Zootecnia Geral Principais produtores mundiais de carne bovina*** País 2016* 2015** 2014 EUA 11.389 10.861 11.076 Brasil 9.600 9.425 9.723 U Europeia 7.560 7.540 7.443 China 6.785 6.750 6.890 Índia 4.500 4.200 4.100 Argentina 2.680 2.740 2.700 Austrália 2.300 2.550 2.595 México 1.865 1.845 1.827 Paquistão 1.775 1.725 1.675 Rússia 1.300 1.355 1.370 Canadá 975 1.025 1.099 Outros 8.467 8.427 9.248 Total 59.196 58.443 59.746 * Estimativa; ** Dados preliminares; *** Milhões de toneladas equivalente carcaça; Fonte: USDA/DBO 2015 Zootecnia Geral Principais exportadores mundiais de carne bovina*** País 2016* 2015** 2014 Índia 2.175 2.000 2.082 Brasil 1.775 1.625 1.909 Austrália 1.625 1.815 1.851 EUA 1.100 1.035 1.167 Nova Zelândia 598 590 579 Paraguai 410 400 389 Uruguai 395 360 350 Canadá 370 375 370 U Europeia 310 300 300 México 300 245 194 Argentina 265 230 197 Outros 603 626 594 Total 9.926 9.601 9.982 * Estimativa; ** Dados preliminares; *** Milhões de toneladas equivalente carcaça; Fonte: USDA/DBO 2015 Zootecnia Geral Principais importadores mundiais de carne bovina*** País 2016* 2015** 2014 EUA 1.381 1.559 1.337 Rússia 735 700 929 Japão 727 740 739 China 700 600 417 Hong Kong 500 450 646 Coréia do Sul 454 400 392 U Europeia 370 370 372 Canadá 285 290 284 Egito 285 270 270 Malásia 250 235 205 Chile 230 200 241 Outros 1.794 1.745 2.068 Total 7.711 7.559 7.900 * Estimativa; ** Dados preliminares; *** Milhões de toneladas equivalente carcaça; Fonte: USDA/DBO 2015 Zootecnia 3 C. S. Gottschall BOVINOS DE CORTE ANIMAIS TIPO CARNE: “Em contraposiçãoaos bovinos de leite, nos bovinos de corte observamos indivíduos corpulentos, corpo compacto e linhas redondas”. Zootecnia 3 C. S. Gottschall Produção de bovinos de corte ANIMAIS TIPO CARNE: Caracterizam-se por grande profundidade e espessura do corpo. Seu propósito principal é converter eficientemente o alimento em carne de alta qualidade para o consumo humano. PADRÃO Características de carcaça comercializável de acordo c/ o gosto do consumidor. Deve apresentar alto rendimento - compacto, profundo, desenvolvido, espessa cobertura muscular ( cortes nobres) Zootecnia 3 C. S. Gottschall MELHORAMENTO / SELEÇÃO Em 1710 vacas c/ 170 kg e terneiros c/ 22 kg ROBERT BAKEWELL Em 1795 vacas c/ 362 kg e terneiros c/ 67 kg. O aumento da população de gados não aumentou de forma paralela com o aumento da população humana. Entretanto a produtividade animal aumentou de forma considerável. O mais importante sem dúvida é identificar e eliminar os animais improdutivos, para manter a lucratividade dos rebanhos. Bos primigenius Bos indicus Zebu indiano Zebu africano Bos taurus Europeu Africano Origem das raças 18 Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Britânicas: Aberdeen Angus; Hereford; Devon Continentais (grande porte): Charolês, Chianina Zebuínas: Nelore; Brahman; Guzerá; Tabapuã Adaptadas: Boran; Tuli; Senepol Derivadas ou compostas: Santa Gertrudis; Brangus; Braford; Montana Zootecnia 3 C. S. Gottschall B. taurus ZONAS TEMPERADAS. Ex: Red Angus B. indicus ZONAS TROPICAIS, > RESISTÊNCIA AO CALOR, CERTAS ENFERMIDADES E PARASITOS EXTERNOS. Ex: Nelore ORIGEM – Bos taurus, Bos indicus e CRUZAS. Produção de bovinos de corte Zootecnia 3 C. S. Gottschall ORIGEM – Bos taurus, Bos indicus e CRUZAS. Produção de bovinos de corte Bos indicus Bos taurus Tolerância ao calor Elevada Pequena Ecto e endoparasitos > Resistência < Resistência Regime de pastoreio < exigente > exigente Necessidades nutricionais < exigente > exigente Gestação 292 dias 281 dias Pescoço Curto e estreito Curto e amplo Giba Presente Ausente Barbela Com barbela Sub desenvolvida Umbigo na fêmea Desenvolvido Vestígio Pelos > curto e lisos < curto e lisos Bolsa escrotal/testículos Menor Grande Pele > elástica < elástica Zootecnia 3 C. S. Gottschall ORIGEM – Bos taurus, Bos indicus e CRUZAS. Produção de bovinos de corte Bovinocultura de corte RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Britânicas: Aberdeen Angus; Red Angus Bovinocultura de corte Origem e História Nativa da Escócia – condado de Aberdeen e Angus Uma das raças mais antigas Início era aspada – mocho é dominante Pelagem não era padrão Produção e qualidade de carne (tipo zootécnico) Pressão de seleção Primeiro registro (histórico oficial 1862) Maior impulso da raça nos EUA (1870 – A.A.A) Bovinocultura de corte RAÇA ABERDEEN ANGUS Origem e História - BRASIL No Brasil – primeiro criador Leonardo Collares Sobrinho – Bagé Touro Menelik – registrado em 1906 Bovinocultura de corte Aberdeen Angus e Red Angus Origem Escocesa – Britânica Raça mocha Pelagem preta ou vermelha Utilizada em cruzamentos – reprodução Aptidão produção de carne Origem da raça Brangus (Brahman) Grande crescimento no Brasil Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Britânicas: Hereford; Polled Hereford Bovinocultura de corte Bovinocultura de corte Hereford Origem Inglaterra – Condado de Hereford Primeiro registro no Brasil 1907 Pelagem vermelha e branca A cara, o bordo superior do pescoço, a frente do peito, extremidades dos membros e a ponta da cauda são brancos. Variedade mocha e aspada Utilizada em cruzamentos – reprodução Aptidão produção de carne Origem da raça Braford (Brahman) Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Britânicas: Devon Bovinocultura de corte Devon Origem Inglaterra – Condado de Devon Pelagem avermelhado escuro – No Brasil pelagem Rubi Apresentam chifres Muito criada no RS Devon no Brasil – Assis Brasil Bovinocultura de corte Devon Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Continentais (grande porte): Charolês, Bovinocultura de corte Charolês Origem na França Pelagem branco creme uniforme Porte Grande Alta produção de carne Alta exigência nutricional O RS foi um importante polo da raça Forma a raça Canchim Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Continentais (grande porte): Limousin Bovinocultura de corte Limousin Origem na França Animais de grande porte Alta produção de carne Pelagem amarelo claro com áreas mais claras em torno dos olhos, do focinho, ventre, períneo e extremidades dos membros Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Continentais (grande porte): Chianina Bovinocultura de corte Chianina Origem na Itália Raça de maior porte Pelagem de cor branco porcelana Utilizado para cruzamentos No Brasil os primeiros animais chegaram em 1956 Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Zebuínas: Nelore; Bovinocultura de corte Nelore Origem na Índia Pelagem branca ou cinza clara e vermelha amarelada e pintada de preto Pele é preta, solta, macia e oleosa Pelo curto fino e sedoso e orelhas curtas Representa o maior percentual do rebanho brasileiro Nelore mocho e aspado Muito utilizado em cruzamentos Bovinocultura de corte Nelore Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Zebuínas: Brahman; Bovinocultura de corte Brahman Criada nos EUA Cruzamento das raças Nelore, Gir, Valley e Sindi Entrou no Brasil em 1994 – vindo EUA Pelagem cinza claro para escuro Origem as raças Braford e Brangus 40 Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Zebuínas: Guzerá; Bovinocultura de corte Guzerá Origem da Índia Primeira raça zebuína a chegar no Brasil - 1870 Chifres desenvolvidos e simétricos Pele preta, solta, fina e flexível Pelagem de cinza clara a cinza escuro Anterior e posterior normalmente mais escuro Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Zebuínas: Tabapuã Bovinocultura de corte Tabapuã É uma raça nacional – Município de Tabapuã – SP Descendente da raça Nelore e Guzerá - 1940 Raça Mocha Pelagem branca ou variações de cinza “Zebu Brasileiro” – conhecido O Gir e o Guzerá foram introduzidos na raça Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Adaptadas: Tuli; Bovinoculturade corte Tuli É uma raça originária do Zimbabwe A pelagem varia entre amarelo, marrom e vermelho Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Adaptadas: Senepol Bovinocultura de corte Senepol É uma raça originária das Ilhas Virgens no Caribe (1918) Origem do cruzamento das raças Red Poll (britânica) e N´Dama (Senegal) 1940 registro da raça Senepol No Brasil importação de sêmen em 1998 Pelo curto Adaptada a temperaturas altas Raça mocha Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Derivadas ou compostas: Santa Gertrudis Bovinocultura de corte Santa Gertrudis Origem no Texas – EUA Nome em homenagem ao rio Santa Gertrudis Origem do cruzamento das raças Shorthon e Brahman 1940 reconhecimento da raça Pelagem vermelho escuro Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Derivadas ou compostas: Brangus Bovinocultura de corte Red Brangus Bovinocultura de corte Brangus e o Red Brangus Criada nos EUA - 1912 Originária das raças Brahman e Angus No Brasil, utilizado com a raça Nelore Animais 3/8sangue zebuino e 5/8 angus Brangus no Brasil: Ibage – EMBRAPA Bagé – RS Objetivo: maior produção de carne e rusticidade Pelagem curta preta ou vermelha Bovinocultura de corte Exemplo Girolando Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Derivadas ou compostas: Braford; Bovinocultura de corte Derivadas ou compostas: Braford; Bovinocultura de corte Braford Criada nos EUA – Flórida - 1964 Originária das raças Brahman e Hereford No Brasil, utilizado com a raça Nelore Animais 3/8sangue Brahman e 5/8 hereford No Brasil: EMBRAPA Bagé – RS Objetivo: maior produção de carne e rusticidade Pelagem curta –variações de vermelho Zootecnia 3 C. S. Gottschall RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE: Derivadas ou compostas: Montana NABC Bovinocultura de corte Montana Produto composto – Nelore, Adaptado, Britânico, Continental (NABC) Envolve de 4 a 8 raças Composto = comum em suínos e aves Explora o ganho de heretose (cruzamento) No Brasil, Início em 1994 Empresas responsáveis: Cia CFM e Leachman (EUA) Trabalha no sistema de Franquia Apoio técnico da USP – Pirassununga – SP Bovinocultura de corte Highland Bovinocultura de corte Long horn Bovinocultura de corte Franqueiro – Crioulo Lageano 60 Zootecnia 3 C. S. Gottschall CATEGORIAS DE UM REBANHO 1- Terneiros / as 2- Novilhos (sobreano) 3- Novilhos (2,5 anos) 4- Bois de 3,5 anos 5- Bois de 4,5 anos 6- Bois de 5,5 anos 7- Novilhas de sobreano 8- Novilhas de 2,5 anos 9- Novilhas de 3,5 anos 10- Vacas c/ cria 11- Vacas solteiras 12- Vacas de invernar (descarte) 13- Touros Zootecnia 3 C. S. Gottschall FASES DO PROCESSO PRODUTIVO 1- Cria 2- Recria 3- Terminação ou Engorda I. CRIA II. RECRIA III. TERMINAÇÃO (Venda R$) Quando a propriedade realiza as três fases pode ser denominado CICLO COMPLETO. CRIA Objetivo: Produção de Bezerros Sistemas extremamente complexos Sistemas de Produção – Bovinocultura de Corte CRIA Objetivo: Produção de Bezerros Sistemas extremamente complexos Sistemas de Produção – Bovinocultura de Corte CRIA Objetivo: Produção de Bezerros Sistemas extremamente complexos Sistemas de Produção – Bovinocultura de Corte Objetivo número 1 da vaca de cria Um terneiro viável por ano Objetivo: Produção de Bezerros Sistemas extremamente complexos Sistemas de Produção – Bovinocultura de Corte VIVO PARIDO NO TEMPO CERTO SAUDÁVEL DESMAMADO COM BOM PESO Bezerro viável!!!! DESAFIOS Pecuária competitiva e de alta eficiência Otimizar produção de bezerros (taxas) Bezerros mais pesados Utilizar de forma adequada as tecnologias Produtividade – palavra chave Produção de Bezerros 73 RECRIA Objetivo: Desenvolvimento de Machos e Fêmeas Espaço curto de tempo Sistemas de Produção – Bovinocultura de Corte RECRIA Objetivo: Desenvolvimento de Machos e Fêmeas Espaço curto de tempo Sistemas de Produção – Bovinocultura de Corte ENGORDA / TERMINAÇÃO Objetivo: Produção de carne Entre 90 a 150 dias Sistemas de Produção – Bovinocultura de Corte ENGORDA / TERMINAÇÃO Objetivo: Produção de carne Entre 90 a 150 dias Sistemas de Produção – Bovinocultura de Corte ENGORDA / TERMINAÇÃO Objetivo: Produção de carne Entre 90 a 150 dias Sistemas de Produção – Bovinocultura de Corte ENGORDA / TERMINAÇÃO Objetivo: Produção de carne Entre 90 a 150 dias Sistemas de Produção – Bovinocultura de Corte Zootecnia 3 C. S. Gottschall OBJETIVO – DIMINUIR ESTOQUE (Diminuir custos) Eliminar do processo animais improdutivos --- --- XXX XXX XXX ---XX3,5 anos Pecuária Moderna Pecuária Tradicional Categorias XXXXXXXTerneiros ---XX4,5 anos ---XX2,5 anos ---XXSobreano Eficiência de utilização do estoque bovino Zootecnia 3 C. S. Gottschall INDICADORES MÉDIOS DE PRODUTIVIDADE – BOV. DE CORTE Taxa de natalidade 45-50% (desmame = 37%) Idade de abate 4 anos Idade ao 1o acasalamento 3 anos Idade ao 1o parto 4 anos Taxa de mortalidade metade ou mais do que é abatido Taxa de desfrute 17 – 18 % INDICADORES DESEJADOS DE PRODUTIVIDADE – BOV. DE CORTE Taxa de natalidade 80-90% (desmame = 75-85%) Idade de abate 1,5 a 2,5 anos (10 meses) Idade ao 1o acasalamento 14-15meses; 2 anos Idade ao 1o parto 2 ou 3 anos Taxa de mortalidade entre 1 a 3% Taxa de desfrute 23 - 45 % Indicadores de Produtividade na Cria (Barcellos, 2013) Sistema de cria Tradicional Competitivo Taxa de natalidade (%) 60-80 80-95 Taxa de mortalidade até 1 ano (%) 4-10 2-4 Idade ao desmame (meses) 3-5 6-8 Peso ao desmame (kg) 120-140 180-225 Idade ao 1º acasalamento (meses) 24-36 18-24 Peso ao 1º acasalamento (kg) 270-300 300-320 Intervalo entre partos (meses) 16-20 14-16 Lotação (UA/há) 0,5 a 1,0 1,0 a 2,5 Zootecnia 3 C. S. Gottschall ESTRUTURA DO REBANHO RELACIONADA AO MANEJO TRADICIONAL x MANEJO PROPOSTO Manejo tradicional 45 - 50% natalidade Manejo proposto 80% natalidade Vacas com cria ao pé 20 % 38 % Vacas solteiras 19 % --- Novilhas de 3 anos 8 % --- Novilhas de 2 anos 9 % 15 % Terneiros/as 18 % 30 % Novilhos de 4 anos 7 % --- Novilhos de 3 anos 8 % --- Novilhos de 2 anos 8 % 14 % Touros 3 % 4 % Zootecnia 3 C. S. Gottschall PRINCIPAIS CAUSAS DE BAIXO DESEMPENHO Nutricional (fome) Ausência de conhecimento e práticas de manejo Seleção - tipo animal interação com o ambiente Zootecnia 3 C. S. Gottschall PROCESSO PRODUTIVO Baseado em Campo nativo Apresenta uma estacionalidade de produção em qualidade e quantidade Produção de matéria seca do campo nativo em Kg/haBAGÉ 650 750 217 277 563 835 167 95 133 200 383367 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 J F M A M J J A S O N D Meses Kg de MS/ha Zootecnia 3 C. S. Gottschall PROCESSO PRODUTIVO Baseado em Campo nativo Desenvolvimento de novilhos em campo natural X pastagem cultivada 214 255 325 400 427 466 512 409 442 342 362 219230 190179 200 235 0 100 200 300 400 500 600 Ju l S et 1 a no Ja n A br A go O ut 2 a no s M ai S et 3 a no s M ai S et 4 a no s A br 4 ,5 a no s Idade e meses K g Pastagem cultivada Campo nativo Zootecnia 3 C. S. Gottschall PROCESSO PRODUTIVO Baseado em Campo nativo Variações de peso de novilhos em campo nativo (kg/dia/mês). -0,5 0 0,5 1 Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Adaptado de CAGGIANO FILHO et al., (1987). • Ganho de peso = + 110,8 kg • Perda de peso = - 40,4 kg Saldo = + 70,4 kg Zootecnia 3 C. S. Gottschall PROCESSO PRODUTIVO Baseado em Campo nativo Ganhos (Kg) Perdas (kg) Saldo (G.P.V/Ha) Lotação Vacaria 79,5 Set/Fev -43,8 35,8 kg/ha 1,5 nov/ha São Gabriel 118,7 Set/Abr -32,8 85,9 kg/há 1,0 nov/ha Uruguaiana 96,1 Ago/Jun - 9,6 86,5 kg/ha 0,7 nov/ha 80 Manter registro - eficiência na produção Exemplo de controles: Ganho de peso Reprodução Mortalidade Uso de produtos Facilita a identificação e a correta tomada de decisão A identificação é um manejo importante na pecuária Ideal é realizar o quanto antes IDENTIFICAÇÃO Composta por um código (números/letras) Identificação única para o animal Procedimento de identificação é simples, mas, necessita de atenção especial Pessoa treinada e equipamentos bons Métodos de identificação: Tatuagem Brincos (visual ou eletrônicos) Marcação a fogo Outros: corte na orelha, marcação a frio, colares e etc. Todos os métodos tem limitações de usos!!!! IDENTIFICAÇÃO Método permanente Fácil realização Visualização ruim Realizado animal jovem Combinado com outro método IDENTIFICAÇÃO Método permanente Fácil realização Visualização ruim Realizado animal jovem Atenção ao local!!!!! Combinado com outro método IDENTIFICAÇÃO Muito comuns Fácil aplicação Boa visibilidade Perda de brincos!!! (produtos ruins e aplicação) Treinar a pessoa responsável IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO Método mais comum Identificar a raça, proprietário, indivíduo, manejos e etc. Desaconselhado – bem estar Manejo mais complexo Fácil visualização Pessoa capacitada e treinada para executar a tarefa IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO 101 IDENTIFICAÇÃO Muito obrigado. Até a próxima aula!!!! Jean Carlos dos Reis Soares Bovinocultura de corte Bovinocultura de corte Continuação..... Professor: Jean Carlos dos Reis Soares Zootecnia Geral INTRODUÇÃO Fonte: Prof. Dr. Carlos S. Gottschall Zootecnia Geral Material: GMAIL E-mail: zootecniaulbra@gmail.com Senha: agrovet2016 Zootecnia Geral Zootecnia Geral 107 Zootecnia 3 C. S. Gottschall PRINCIPIOS PARA O MANEJO DE BOV. DE CORTE EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NATALIDADE; Através do % parição, idade 1º acasalamento, % vacas nos rebanhos. Zootecnia 3 C. S. Gottschall PRINCIPIOS PARA O MANEJO DE BOV. DE CORTE ALIMENTAÇÃO A base alimentar dos rebanhos baseada em CN que apresenta: - Boa produção estival (Primavera / verão) - Mantêm no Outono - Perde no Inverno NO RS 90% da exploração de BOV de CORTE é baseada em campo nativo (aperfeiçoar manejo e utilização das áreas, conhecendo suas POTENCIALIDADES e LIMITAÇÕES). Zootecnia 3 C. S. Gottschall CARACTERISTICAS REPRODUTIVAS DE BOV. DE CORTE Estro ou cio A fêmea aceita o macho. Dura cerca de 16-20 hs (3 a 30 hs) Ocorre em média a cada 21-21 dias (18-23) Poliéstrica anual Sinais de estro - nervosismo, montar em outras, muco, micção, hiperemia - reflexo de imobilidade. Zootecnia 3 C. S. Gottschall CARACTERISTICAS REPRODUTIVAS DE BOV. DE CORTE Período gestação bovina - 283 dias (280-285) Zootecnia 3 C. S. Gottschall PRINCIPIOS PARA O MANEJO DE BOV. DE CORTE Anestro pós-parto (ausência de cio) é um fenômeno complexo controlado por vários fatores, sendo a NUTRIÇÃO freqüentemente a causa principal de infertilidade BAIXA NATALIDADE Zootecnia 3 C. S. Gottschall PARTIÇÃO ENERGÉTICA Os nutrientes são divididos por ordem de prioridade: - Primeiro para manter a vida do animal e; - Depois para propagar a espécie. A ordem aproximada para a divisão de nutrientes é a seguinte: 1-) Metabolismo basal; 2-) Atividade muscular; 3-) Crescimento; 4-) Reserva energética básica; 5-) Prenhez; 6-) Lactação; 7-) Reservas energéticas adicionais; 8-) Ciclo estral e início de gestação 9-) Reservas em excesso. USO DO ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL (ECC) A estimativa do estado nutricional dos ruminantes de interesse zootécnico por meio da avaliação da condição corporal é uma medida subjetiva baseada na classificação dos animais em função da cobertura muscular e da massa de gordura. Portanto, o escore de condição corporal (ECC) estima o estado nutricional dos animais por meio de avaliação visual e/ou tátil e representa uma ferramenta importante de manejo. USO DO ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL (ECC) O método é rápido, prático e barato, reflete as reservas energéticas dos animais e serve como auxiliar na indicação de práticas a serem adotadas no manejo nutricional do rebanho. Iniciou com Jefferies em 1961, na Escócia, para ovinos. A avaliação era feita por palpação do grau da cobertura muscular e da cobertura adiposa da região lombar dos animais. Essa metodologia foi estendida, ainda na Escócia, para bovinos de corte (LOWMAN et al., 1976) Zootecnia 3 C. S. Gottschall USO DO ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL (ECC) Medida subjetiva (palpação ou visual) para determinar o grau de reservas energéticas do ANIMAL Vacas em melhor ECC apresentam maior probabilidade de PRENHEZ Escala de 1 a 5 Muito Magra Magra Moderada Gorda Muito Gorda Zootecnia 3 C. S. Gottschall Método subjetivo de avaliação da reserva energética animal Escala de 1 a 5 (Lowman et al, 1978) Escala de 1 a 9 (Nebraska System) 117 Zootecnia 3 C. S. Gottschall Permite comparar animais de diversos tamanhos e raças Classificação pelo grau de reservas independente do peso Sem custo adicional Aceitável grau de precisão Indicador real de estado nutricional, podendo ser usado como preditor de eficiência reprodutiva 118 Zootecnia 3 C. S. Gottschall Inúmeros trabalhos conseguiram demonstrar uma relação direta entre o ECC ao parto e eficiência reprodutiva (Kilkenny,
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