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PREPARAÇÃO DE TECIDOS PARA ANALISE HISTOLÓGICA

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PREPARAÇÃO DE TECIDOS PARA ANALISE HISTOLÓGICA 
Resumo Básico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Discente: Josué de Sousa Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 A histologia é o estudo das células e tecidos do corpo, e a relação de como as 
mesmas organizam-se para criar e compor os órgãos. Sendo analisados em meio 
microscópio. Nesse resumo, irei apresentar pontos específicos para suas avaliações, 
descrever com clareza os métodos usuais para a preparação dos tecidos para analise 
histológica. 
PREPARAÇÃO DOS TECIDOS 
Devido o único meio de estudo da histologia ser o microscópio (microscópio de 
luz), é necessário buscar métodos mais usuais para análise dos tecidos. E com isso temos 
a preparação dos cortes histológicos dos tecidos, que normalmente seriam espessos, 
degradáveis em um minúsculo período sob condições naturais. Em relação direta, teremos 
um material conservado em lâminas, disponível para estudo em qualquer local que 
possua um microscópio de luz. Para a obtenção de tal material, teremos que usar um 
método laboratorial, que está dividido em 9 momentos: fixação, desidratação, 
clarificação, impregnação, inclusão, microtomia, pescagem em banho maria, 
coloração e montagem das lâminas. 
1. Fixação 
Depois da aquisição do material (órgão/célula) que dará origem ao tecido, é 
primordial preservar a morfologia e composição química, evitando assim a decomposição 
do tecido. Com isso temos a fixação, que consiste em colocar o órgão em solução fixadora 
pelo tempo necessário para que não ocorra a perda do material. Essa solução é chamada 
de fixador, o volume do fixador e seu tempo de ação são variáveis (o tamanho do material 
influencia). Os fixadores mais usuais, são, solução de formaldeído (formol) 10%, Boin e 
Carnoy. 
2. Desidratação 
A desidratação consiste em remover a água do tecido, por meio de uma serie 
alcoólica de concentração crescente. O material se tornará mais rígido em decorrência 
desse processo, favorecendo nas etapas seguintes. Essa técnica, consiste em: 
BANHO ETAPA REAGENTE DURAÇÃO 
1 Desidratação Álcool 70% 1 hora 
2 Desidratação Álcool 80% 1 hora 
3 Desidratação Álcool 90% 1 hora 
4 Desidratação Absoluto I 1 hora 
5 Desidratação Absoluto II 1 hora 
6 Desidratação Absoluto III 1 hora 
 
3. Clarificação 
Também conhecida como diafanização, a clarificação tem como objetivo central 
extrair o álcool do interior dos tecidos, possibilitando-os seguirem para as próximas 
etapas. A substancia mais utilizada é o Xilol, mas pode-se usar o Tuleno. Quando o Xilol 
começa processo de penetração no tecido, o mesmo vai substituindo o álcool, em contra 
partida, o tecido torna-se mais transparente. A utilização do Xilol é variada para cada 
laboratório, mas adotaremos, três banhos com xilol de uma hora. 
 
4. Infiltração 
A infiltração deve-se ser realizada sob temperatura de 60°c, devido essa 
temperatura a parafina se encontra liquida, e, evapora o solvente orgânico. Em 
consequência preenchendo os espaços vazios. Para a realização dessa técnica, é 
necessário fazer três banhos de parafina, durante uma hora cada um. 
5. Inclusão 
Após os banhos de parafinas, o material será colocado em um molde quadrado ou 
retangular (ex. molde de papel), para a formação de um bloco solido. O sucesso dessa 
etapa é dependente dos passos anteriores, principalmente das etapas de desidratação e 
clarificação. 
6. Corte 
Também chamado de microtomia, devido o nome do aparelho utilizado ser 
chamado de micrótomo. Esse equipamento realiza cortes de 4 a 10 micrômetros, com sua 
lâmina de aço ou vidro. O material obtido, terá espessura apropriada para a observação 
no microscópio, ou seja, um material fino e transparente. 
7. Pescagem 
Logo em seguida aos cortes, o material 
e colocado em banho maria na água, com 
temperatura de aproximadamente 36 graus. 
Depois de expandirem, os cortes são 
“pescados” com o auxilio de uma lâmina, 
posteriormente levado a estufa para secar e 
seguir para coloração 
8. Coloração 
Devido os tecidos serem incolores, torna fundamental a coloração, para que as 
células e estruturas celulares se tornem visíveis ao microscópio. Com isso, foram 
desenvolvidos métodos de coloração, sendo que, cada componente celular seja corado 
com um tipo especifico de corante que tenha melhor adesão. Os componentes teciduais 
que coram bem com corantes básicos (ex.: Hematoxilina, azul de Toluidina) são 
classificados como basófilos, agindo principalmente no núcleo celular. Em contra partida, 
temos os corantes de caráter ácido (ex.: Eosina, Fucsina), que por conseguinte, coram 
componentes teciduais acidófilos 
 
 
9. Montagem das lâminas 
E a ultima etapa do preparo, consiste em montar a lâmina contendo o material a 
ser analisado, mas não se descarta vários cuidados que devemos adotar. A lâmina será 
sobreposta com uma lamínula, que irá proteger a matéria da lâmina, impedindo a 
reidratação via ambiente. É necessário a utilização de um fixador para a junção da lâmina 
com a lamínula, o mais usual é o balsamo do Canadá, um tipo de resina solúvel em Xilol. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica: Texto & Atlas. 12. ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 538 p. ISBN 978 -85-277-23 11-4. 
BRITO SALMITO-VANDERLEY, Carminda Sandra; HIGINO SANTANA, Isabel 
Cristina. Histologia e Embriologia Animal comparada. 2. ed. Fortaleza - Ceará: [s. 
n.], 2015. 188 p. ISBN 978-85-7826-363-8.

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