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AMOSTRAGEM INTENCIONAL DEFINIÇÃO E APLICAÇÕES NA PESQUISA ECONÔMICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
Danielle Evelyn de Carvalho
Fernanda de Lourdes Tobias
Larissa Moreira
Marcos Paulo de Oliveira Reis
AMOSTRAGEM INTENCIONAL: DEFINIÇÃO E APLICAÇÕES NA PESQUISA ECONÔMICA
ESTATÍSTICA ECONÔMICA
ALINE CRISTINA DA CRUZ
SÃO JOÃO DEL-REI
2014
1 INTRODUÇÃO
Na execução de pesquisas que têm como principal objetivo a realização de inferências sobre uma população, o tipo de amostragem é um fator preponderante para a escolha da amostra que represente a população. 
A necessidade de métodos de inferência estatística deriva da amostragem. Como a população, geralmente, é constituída de elevado número de itens, objetos ou pessoas, torna-se muito custoso, e demanda muito tempo, obter informações e dados de toda população. Decisões sobre característica da população são baseadas em informações contidas em uma amostra dessa população. A teoria da probabilidade provê, regula, a possibilidade de acerto de que os resultados obtidos com amostra refletem os resultados da população (MARTINS, 2005, p.20).
Assim sendo, este trabalho busca abordar o que é a amostragem e como ela é feita, sendo probabilística ou não. Serão mostrados os vários tipos de amostragem, porém, há uma ênfase na amostragem por julgamento, que é um método não probabilístico. Será descrito como ela é feita, as vantagens e desvantagens de utilizá-la, onde ela é mais recorrente e citação de alguns trabalhos acadêmicos que utilizaram deste método para obterem seus resultados.
Foi realizada, inicialmente, uma pesquisa bibliográfica em livros e artigos que continham este tipo de conteúdo, para depois, então, fazer uma ilação sobre o conteúdo abordado.
Espera-se que este trabalho sirva como um meio de conhecimento e compreensão de todas as amostragens, mesmo que de forma limitada e um conhecimento mais abrangente da amostragem por julgamento. Analisou-se qual o intuito de artigos e trabalhos que utilizaram a amostragem por julgamento em seu processo de amostragem e o porquê deles utilizarem esse método. Apesar do campo de utilização da amostragem por julgamento ser restringido, porém, se for utilizada corretamente, pode cumprir o objetivo de inferência da população.
2 AMOSTRAGEM
A amostragem tem como principal função fazer inferências em relação a uma população, após ser feita a verificação apenas de uma parte dela, a qual é chamada de amostra. Segundo William Stevenson (1981), há vários fatores que tornam a análise da amostra preferível a analisar toda a população (censo), tais como o custo elevado, o tempo disponível, ensaios destrutivos e populações infinitas. 
Torna-se claro que para a amostra ser representativa dependerá de fatores como o seu tamanho e outras considerações relativas à metodologia. Logo, o pesquisador deverá se esforçar para obter aquela amostra que melhor represente a população (MARTINS, 2005).
Em vista disso, há vários tipos de amostragem, ou seja, há vários métodos utilizados para escolher essa amostra, de forma a identificar os elementos que sejam mais representativos do todo.
Os tipos de amostragem são divididos em probabilísticas e não probabilísticas. As probabilísticas, de acordo com Willian Stevenson (1981, p. 166), " são delineadas de tal modo que se conhece a probabilidade de todas as combinações amostrais possíveis. " Por isso, a amostragem probabilística é objetiva, já que não há a influência de opinião ou viés, a amostra é encontrada de modo aleatório, sem a interferência e escolha direta do pesquisador. A partir disso, pode-se, então, encontrar uma estimativa do erro amostral. 
A amostragem não probabilística, entretanto, é uma amostragem subjetiva, em que o pesquisador, por ter conhecimento da população, escolhe a amostra que, na opinião dele, representa a população. Portanto, há a influência do pesquisador na escolha da amostra, o que em alguns casos pode ser considerado bom, e em outros representa um perigo quanto à representatividade da amostra (STEVENSON, 1981).
3 FORMAS DE AMOSTRAGEM 
3.1 PROBABILÍSTICA
3.1.1 ALEATÓRIA SIMPLES
Na amostragem aleatória simples, diante de uma população de N elementos, pode-se sortear n elementos com igual probabilidade, ou seja, cada elemento possui a mesma chance de ser selecionado. Um modo de obtermos uma amostra aleatória simples é ordenarmos toda a população, cada um com um número, que podem ser sorteados em uma urna. Os elementos que forem sorteados na urna comporão a amostra, portanto, toda a população possui a mesma probabilidade de participar da amostra (SILVA et al, 2011).
3.1.2 SISTEMÁTICA
	A amostragem sistemática é utilizada quando a população se apresenta ordenada de alguma forma, seja em lista telefônica, entre outros. Sorteia-se o primeiro elemento e os demais serão retirados somados a ele, sistematicamente, parcelas iguais a r completando, assim, o total de elementos da amostra (n). Essa razão r é calculada da seguinte forma: r = N/n, sendo que N é o tamanho da população e n é o tamanho da amostra. Em seguida, será feito o sorteio do primeiro elemento da contagem entre 1 e r (FILHO, 1964).
3.1.3 ESTRATIFICADA
	A amostragem estratificada é utilizada quando a população não é homogênea, sendo elevada a variabilidade do todo. Sendo assim, divide-se a população em vários subpopulações que possuem a homogeneidade, sendo que esses subconjuntos são chamados de estratos. A partir disso, aplica-se, independentemente, o processo de amostragem em cada um dos estratos. Essa escolha é feita proporcionalmente ao número de elementos de cada estrato (MERRIL, FOX, 1977).
3.1.4 CONGLOMERADO
	 A amostragem por conglomerado agrupa os itens da população em conglomerados que são heterogêneos, sendo que a amostra é extraída dos conglomerados que foram selecionados, e não de toda a população. Para um melhor processo de inferência, o ideal seria que cada conglomerado fosse o mais próximo possível das características da população (FILHO, 1964).
3.2 NÃO PROBABILÍSTICA
3.2.1 ACESSIBILIDADE
	A escolha da amostra é feita na parte da população que é acessível. Se as características da população-alvo (aquela a quem se destina a pesquisa) forem as mesmas da população-amostrada (a amostra que é acessível), pode-se dizer que o tipo de amostragem será probabilística. Um exemplo seria uma escolha de amostra em uma máquina de peças, com a máquina ainda em funcionamento. Nesse sentido, a população ainda é hipotética, porque não foram produzidas ainda todas as peças (GUERRA, DONAIRE, 1982).
3.2.2 COTAS
O método de amostragem por quotas, é uma amostragem não-casual, ele se baseia com exclusividade no que convém ao pesquisador. Em, outras palavras, o pesquisador simplesmente inclui os sujeitos convenientes na amostra, dela excluindo os inconvenientes. Neste procedimento, diversas características de uma população, tais como idade, sexo, classe social ou etnia são amostradas nas mesmas proporções em que figuram na população. Suponham, por exemplo, que tivéssemos de extrair uma amostra, por cota, da população de alunos de uma dada universidade, onde 42% fossem mulheres e 58% homens. Usando esse método, os entrevistadores recebem a incumbência de localizar uma cota de estudantes de tal forma que somente 42% da amostra consista de mulheres e 58% de homens. As mesmas porcentagens que figuram na população são reproduzidas na amostra. Se o tamanho global da amostra fosse 200, então 84 moças e 116 rapazes deveriam ser selecionados (LEVIN, 1987).
3.2.3 CONVENIÊNCIA
A amostragem por conveniência ou acidental é uma amostragem não probabilística, onde todos os elementos escolhidos para integrá-la são selecionados por serem “mais acessíveis ou fáceis de serem estudados” (BRUNI, 2008, p. 178). 
Também são elementos “sem probabilidades previamente especificadas ou conhecidas” (ANDERSON, 2011, p. 264).
Por ser uma amostragem tendenciosa e com muita probabilidade de distorção, deve ser empregada somente em casos especiais ou situaçõesextremas. Nesse tipo de amostragem pode ocorrer tanto resultados bons como ruins, além de ser necessário ter muito cuidado ao realizá-la para evitar o máximo possível de erros (BRUNI, 2008).
4. AMOSTRAGEM INTENCIONAL
A amostragem intencional, também chamada de amostragem por julgamento, faz parte do grupo de amostragens não probabilísticas, sendo destas a que envolve a maior participação por parte do pesquisador na escolha dos elementos da população os quais irão compor a amostra. “A amostragem subjetiva, ou por julgamento, onde a variabilidade amostral não pode ser estabelecida com precisão. [...] não é possível nenhuma estimativa do erro amostral.” (STEVENSON, p. 166, 1981). Nesse sentido “Uma vez aceitas as limitações da técnica, a principal das quais é a impossibilidade de generalização dos resultados do inquérito à população, ela tem sua validade dentro de um contexto específico.” (MARCONI; LAKATOS, p.47, 1988).
Para utilizar este tipo de amostragem o pesquisador deve ter pleno ou grande conhecimento da população para que ao escolher deliberadamente os elementos da amostra possa escolher os que consideram mais representativos (COSTA NETO, 1977).
O uso da amostragem probabilística é na maioria das vezes o mais seguro e recomendado, porém em algumas situações ele se torna inviável econômica ou tecnicamente, ou não atende às necessidades do pesquisador. “ Em algumas situações uma amostra probabilística é praticamente impossível de ser realizada, como no caso do desenho de uma amostra dos peixes do oceano.” (HANSEN, HURWITZ e MADOW apud OLIVEIRA, 2001). Ainda segue que: 
Uma razão para o uso de amostragem não probabilística pode ser a de não haver outra alternativa viável porque a população não está disponível para ser sorteada. Outra razão é que apesar da amostragem probabilística ser tecnicamente superior na teoria, ocorrem problemas em sua aplicação na prática o que enfraquece essa superioridade. [...]. Outro motivo pode ser o e que a obtenção de uma amostra de dados que reflitam precisamente a população não seja o propósito principal da pesquisa. Se não houver intenção de generalizar os dados obtidos na amostra para a população, então não haverá preocupações quanto à amostra ser mais ou menos representativa da população. A última razão para usar amostragem não probabilística se refere às limitações de tempo, recursos financeiros, materiais e pessoas necessários para a realização de uma pesquisa com amostragem probabilística (Mattar, F. p. 157). 
Os resultados da escolha por amostragem intencional podem ser bons, desde que hajam bons critérios de julgamento. Este tipo de amostragem pode ser útil quando se procura colocar um viés na amostra. Um exemplo:
 [...] quando se quer avaliar uma modificação em um produto ou serviço, pode-se identificar grupos específicos que estariam dispostos a dar sua opinião em relação à modificação. Se o pesquisador avaliar que este grupo não gostou da modificação, então ele poderia assumir que o resto da população também teria uma percepção negativa em relação à mudança. Se o grupo gostou da modificação, então mais pesquisas poderiam ser requeridas para se chegar a uma conclusão a respeito do assunto. (AAKER, KUMAR e DAY (p. 376) apud OLIVEIRA, 2001)
A principal vantagem da amostragem intencional é a economia de tempo, recursos tanto financeiros quanto materiais (OLIVEIRA, 2001). A intencionalidade da escolha também torna o trabalho mais rico em termos qualitativos, pois por exemplo quando se quer saber das atitudes políticas de um grupo de operários seria interessante selecionar trabalhadores mais engajados e outros que não se aliam com os movimentos políticos. Essa escolha traria informações mais ricas que se fossem selecionados critérios rígidos estatísticos de seleção (OLIVEIRA, ALMEIDA e BARBOSA, 2012).
As desvantagens deste tipo de amostragem são as típicas da amostragem não probabilística como impossibilidade de generalização. A impossibilidade de generalização deriva do julgamento do pesquisador, uma vez que os elementos escolhidos podem não representar a população. Apesar de na amostragem não probabilística reduzirem-se custos de trabalho e de desenvolver uma amostra com base em processos rígidos de estatística, surgem problemas como criação de vieses e incerteza que podem fazer com a qualidade da informação seja comprometida em relação a uma amostragem probabilística (OLIVEIRA, 2001).
 
5 ARTIGOS 
O artigo dos autores Paulo César Rodrigues Quines e Jamur Johnas Marchi (2010), respectivamente formando e professor do curso de administração da Unipampa de Santana do Livramento Rio Grande do Sul com o título “Razões pelas quais os pequenos produtores rurais cooperam: um olhar sobre a cooperação na fronteira da paz” apresentado no 48° Congresso SOBER (Sociedade Brasileira de Economia Administração e Sociologia Rural) Tecnologia, Desenvolvimento e Integração Social de 25 a 28 de julho de 2010 traz em sua metodologia o uso da amostragem intencional.
O artigo busca avaliar quais fatores dentro de um referencial teórico leva ou não os grupos de pequenos produtores rurais a cooperarem. O estudo surgiu a partir do resultado de um curso de cooperativismo realizado na UNIPAMPA com grupos de produtores rurais de Santana do Livramento e do qual os resultados foram a criação de uma cooperativa de produtores de leite e uma não associação dos produtores de frutas. A partir daí os autores buscam identificar verificar e analisar quais fatores influenciam as escolhas da cooperação.
O texto traz a justificativa de que a cooperação é muitas vezes o melhor caminho para se obter os melhores resultados para o conjunto. O exemplo é do dilema dos prisioneiros. Os fatores apresentados para a cooperação são segundo os autores reciprocidade, confiança, interação, capital, metas, identificação, cultura, colaboração, motivação e individualismo.
A metodologia utilizada foi a do estudo de caso, segundo Quines e Marchi (2010) mais indicada para as organizações sociais e suas relações era identificar os motivos pelos quais são tomadas certas decisões. A população da amostra foi o conjunto dos pequenos produtores rurais da cidade de Santana do Livramento e a amostragem utilizada foi a intencional, pois desejava-se um fim específico e apesar de ser um método não probabilístico, não se buscava um objetivo de ser estatisticamente representativo mas sim que fosse a população alvo dos pesquisadores. Então escolheu-se aquele grupo que formou cooperativa e o que não formou cooperativa. Consideraram-se 20 produtores de cada grupo e definiu-se 40 como uma amostra representativa da população para o objetivo do trabalho. Também foram entrevistados informantes-chave escolhidos também por amostragem intencional, técnico da prefeitura, técnico da Emater e os dois produtores líderes de cada grupo. Foi utilizada a técnica de entrevistas que cujas respostas buscava-se encontrar a tendência que levou através de cada um dos fatores aos colaboradores contribuírem ou não para a cooperação. Os resultados foram analisados em gráficos com a importância dos fatores dada pelos grupos e pelos informantes chave em escalas de números e cores indicando a relevância e a existência do fator para cada grupo e informante. Os resultados obtidos foram segundo os autores:
 Os dados coletados através dos questionários aos produtores e informantes-chave, e na observação direta, nos levam a considerar como reposta para o problema de pesquisa [...]os fatores: Confiança, Interação, Reciprocidade, Cultura, Colaboração, Motivação, Metas, Individualismo e Capital, sendo que a existência em maior ou menor grau, dentro de cada grupo, influenciou a sua formação ou não. Também foram apontados como fatores influenciadores das decisões dos produtores rurais pesquisados, evidenciados na observação direta, a capacidade de escoamento do produto, a sazonalidade da produção, o tempo de retorno do investimento, a adequação legal e questões estruturais (QUINES; MARCHI, 2010, p. 17).
O trabalho é importante, pois é precisoincentivar a formação de grupos e cooperativas, pois mostra a importância da cooperação nos grupos e que se devem procurar as barreiras a sua formação para reduzi-las ou eliminá-las assim gerando mais empregos e renda. As limitações do trabalho estão em se trabalhar com pessoas que podem mudar de percepção ao longo do tempo e no uso da amostragem intencional que pode tornar o trabalho não representativo a população de produtores rurais de Santana do Livramento.
Outro artigo que apresenta em sua metodologia a amostragem intencional é o “O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) em Minas Gerais: profissionalização rural e desenvolvimento sob o ponto de vista de egressos ”, do autor Elias Rodrigues de Oliveira.
Em um mundo globalizado, que está passando por transformações econômicas e sociais, a incorporação de conhecimentos nos processos produtivos se torna necessário. Nesse sentido, são necessárias ações educativas que visem o desenvolvimento do empreendedorismo, em conjunto com a responsabilidade, sustentabilidade, humanismo crítico e participativo e a integração do conhecimento com a tecnologia. Com isso, o artigo visou capturar a compreensão de desenvolvimento que os egressos das ações educativas de Formação Profissional Rural (FPR) e de Promoção Social (PS), que foram desenvolvidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR, em Minas Gerais. Bem como os resultados obtidos na vida dos que participaram do processo de aprendizado de desenvolvimento rural. Na pesquisa foram utilizados métodos qualitativos e não só quantitativos, com a finalidade de assegurar que consiga captar o lado dos atores e não apenas os números obtidos nesse processo.
Como limites a pesquisa refere-se ao estado de Minas Gerais, em particular nas 10 regiões onde o SENAR-MG desenvolveu suas ações de FPR e PS, desde 1993, sendo elas: Alto Paranaíba, Central, Centro Oeste de Minas, Rio Doce, Jequitinhonha/Mucuri, Mata, Noroeste, Norte de Minas, Sul de Minas, Triângulo. O universo da pesquisa compreende os egressos de ações de FPR e PS visando o desenvolvimento rural, realizadas pelo SENAR-MG, de 1993 a 2003 no Estado de Minas Gerais. O processo de amostragem da pesquisa envolveu duas etapas, a de escolha dos municípios, que seguiu o critério de ser um por região e a escolha dos entrevistados em cada município. A escolha dos municípios foi feita com base na amostragem não probabilística por julgamento ou intencional e a escolha dos entrevistados foi feita com base na amostragem probabilística proporcionada (OLIVEIRA, 2004).
Para a escolha dos municípios levou-se em conta o perfil econômico, considerando o perfil econômico da cidade: com o primário centrado na agropecuária, o segundo na indústria e o terciário envolvendo o comércio e serviços. 
Do total de municípios assim tipificados, cuja relação percentual do PIB agropecuário com relação ao PIB total é igual ou superior a 33,33% e, concomitantemente, apresentam a relação percentual de ocupação de mão de obra no setor agropecuário frente à mão de obra ocupada total do município, igual ou superior a 33,33%, foi selecionado aquele que apresentou maior média ponderada entre os totais de cursos de FPR e de PS, realizados entre 1998 e maio de 2003 (OLIVEIRA, 2004, p. 9).
	De acordo com os cálculos realizados, encontrou-se o número de 60 entrevistados, distribuídos pelas 10 cidades. Uma amostra proporcionada foi realizada para definir quantas pessoas em cada cidade irão ser entrevistadas. 
De acordo com Oliveira (2004), a maioria dos entrevistados, cerca de 37%, são os que possuem menor renda, que é inferior a 3 salários mínimos, enquanto 30% possuem de 3 a 5 e 33% é superior a 5 salários mínimos. Na pergunta sobre a contribuição do SENAR no preparo para o enfrentamento das dificuldades vivenciadas no cotidiano, a maioria, cerca de 68%, respondeu que foi grande, cerca de 22% respondeu mais ou menos, 8% muito grande e 2% não respondeu.
	Conseguiu-se obter como resultado do artigo “ O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) em Minas Gerais: profissionalização rural e desenvolvimento sob o ponto de vista de egressos ” a grande importância de ações educativas visando o desenvolvimento rural, já que grande ‘’’’’’’parte dos produtores rurais usufrui quase nada da riqueza nacional. Os entrevistados também atribuem ao SENAR uma grande contribuição para resolver os problemas encontrados no dia a dia. Com isso, verifica-se a importância de trabalhos voltados para a educação e capacitação de trabalhadores rurais, não só como treinamento de mão de obra, mas também na formação humana.
No artigo “ Análise do Risco Financeiro em Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul ”, dos autores Silvia Amélia Mendonça Flores e Roberto De Gregori, nota-se a utilização do método de amostragem intencional ou por julgamento. 
O ambiente competitivo, fatores econômicos, riscos elevados e outras adversidades do cenário empresarial podem intervir na tomada de decisão e gerenciamento das cooperativas. Desta forma, estas organizações precisam encontrar formas de controle que contribuam para decisões mais acertadas. A gestão de riscos pode ser considerada uma destas formas, sendo que no contexto empresarial tem sido um tema bastante respeitado. A gestão de riscos financeiros é um dos assuntos mais estudados, devido aos fluxos incertos e investimentos realizados pelas organizações (MENDONÇA; GREGORI, 2011, p. 79).
Devido a isso, foi feito um estudo que buscou analisar, como as cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul mensuram o risco financeiro e percebem a gestão de riscos. 
No Brasil, o setor cooperativista está crescendo, gerando resultados satisfatórios para o sistema econômico. De acordo com os dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (2009), o cooperativismo está presente em 26 estados da federação brasileira, totalizando 7.682 cooperativas, 7.887.707 associados e 254.556 empregados. O setor agropecuário é um dos mais representativos, com 1.611 cooperativas, 968.767 mil associados e 134.579 funcionários. Dada a importância do cooperativismo para o ambiente econômico e rural, é preciso desenvolver estudos que possam fortalecer este sistema, principalmente relacionados com o equilíbrio entre a eficiência econômica e a eficácia social. Assim, quanto a abordagem do problema, a pesquisa caracteriza-se como quantitativa, pois procura-se quantificar o problema através de dados primários, que serão analisados de forma estatística (FLORES; GREGORI, 2011).
Segundo Flores e Gregori (2011), levando em consideração a população e amostra do estudo, pode-se dizer que a população será formada pelas cooperativas agropecuárias presentes no cadastro da Federação das Cooperativas Agropecuárias (FECOAGRO), que conta com cinquenta e cinco cooperativas. No entanto, o estudo adaptou o cadastro e selecionou somente as cooperativas ativas, totalizando cinquenta. Como a população está instalada ao longo do estado, adotou-se o processo de amostragem não probabilístico. O tipo de amostragem escolhido foi a amostra intencional ou por julgamento. Resultando em conveniência, rapidez e baixo custo na coleta de dados.
Das cinquenta cooperativas, treze responderam o questionário, representando 26% do total e formando a amostra intencional a ser estudada. Os resultados foram os seguintes: 
As cooperativas consideram o alto endividamento e a utilização de capital de terceiros aspectos importantes, tendo ambos uma média de 4,15.
As cooperativas mostraram um comportamento mais avesso ao endividamento e risco financeiro, sinalizando uma média de 1,92 e um desvio padrão de 0,28, que expressa muita importância.
A dispersão existente nas baixas margens de lucratividade (sobras), que apresentam um desvio padrão maior que 1.
A manutenção de reserva financeira foi um aspecto apontado como importante pelas cooperativas respondentes, apresentando uma média de 4,23.
Outros aspectos que apresentaram alto grau de concordância na afirmativa são a existência de 
Planejamento financeiro e oacompanhamento financeiro através de indicadores. Ambos apresentam desvio padrão baixo, de 0,52 e 0,65 e médias de 4,54 e 4,62, respectivamente.
Através do estudo de Flores e Gregori (2011) foi possível perceber que com a mensuração do risco financeiro as cooperativas conseguem prever cenários e planejar seus investimentos, resultando em rentabilidade e eficiência. E também percebe-se que as cooperativas estão preocupadas com o risco financeiro e apresentam certo medo de investir, devido à utilização de capital de terceiros. Essa preocupação é um ponto muito importante, devido à relevância da gestão de riscos dentro das cooperativas. 
O artigo “ Incertezas Associadas à Comercialização do Palmito Pupunha por Pequenos Produtores no Município de Juquiá, SP ” dos autores Luís Carlos Ferreira de Almeida, Pablo Furlan Vargas, Gláucia Maria Pereira Pavarini e Débora Kobayashi Vazamin, há também a utilização de amostragem intencional ou por julgamento. O objetivo deste trabalho era o de avaliar e discutir incertezas e dificuldades relacionadas à comercialização do Palmito junto às empresas processadoras, tendo como objetivo específico de gerar subsídios para fornecer informações para aprofundamento posterior da pesquisa.
Tendo como base a metodologia de elaboração de Diagnósticos de Sistemas Agrários, foram entrevistados dois representantes da indústria, dois da municipalidade, um representante do setor financeiro e cinco produtores rurais que, de acordo com os critérios previamente definidos no processo da amostragem intencional, possuíssem conhecimento e fossem representativos da cultura da pupunha. Que responderam as seguintes perguntas: Como é processo de funcionamento da cadeia produtiva – produção e comercialização – da pupunha? Quais os principais problemas da cultura da pupunha desenvolvida por pequenos produtores familiares em Juquiá, SP? Como se dá o manejo/condução da cultura (é feito de forma adequada)? (ALMEIDA et al, 2011).
Como resultado do artigo “ Análise do Risco Financeiro em Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul ”, constatou-se que os principais problemas relacionados à comercialização são de duas ordens, o primeiro diz respeito à forma como o produtor conduz sua cultura que, da forma como ocorre atualmente, tem implicações na produtividade total do empreendimento; já o segundo diz respeito à relação produtor-agroindústria. Além do fato de que a cultura da pupunheira ser relativamente nova na região do Vale do Ribeira, onde se inscreve o município de Juquiá, não existindo informações sistematizadas sobre qual a melhor forma de manejo para essa região.
O artigo “Participação dos beneficiários no processo de financiamento: um estudo no norte de minas” dos autores Maura Ligia Zelaya de Chévez e Marcos Affonso Ortiz Gomes nos fala sobre a implementação de uma intervenção de programas governamentais e não governamentais nas regiões do norte de minas, principalmente na agricultura familiar e nas áreas carentes, com o intuito de melhorar a qualidade do trabalho, diminuir a miséria e melhorar a vida das pessoas que ali vivem, concedendo créditos financeiros. Esses programas já acontecem há vários anos, mas os resultados não vêm sendo satisfatórios quanto às expectativas, com isso coordenadores do projeto de financiamento e o governo chegam à seguinte conclusão: o problema existente não é só por parte econômica e esse quadro não mudará se não pensarem de forma diferente.
O problema em questão a ser resolvido é conciliar o credito financeiro concedido pelos bancos, a grupos de pequenos empreendedores, trabalhadores autônomos, micro e pequenos empresários juntamente com a capacitação dos mesmos através de programas educacionais. Os bancos concedem créditos a esses pequenos grupos, mas não os auxiliam. Então não sabendo como usar corretamente o crédito concedido, a obtenção de uma solução para os problemas ou a existência de uma situação de sucesso se torna praticamente impossível e com isso ao invés de obterem lucro e crescimento passam a ter prejuízos e dívidas. Mas, por outro lado, se esses grupos fossem auxiliados aprenderiam a usar e investir o dinheiro, e saberiam lidar com problemas cotidianos e passariam a usar técnicas inovadoras, bem como contando com a participação das comunidades de cada região passariam também a desenvolver projetos locais. Isso serviria como uma grande ajuda, pois cada região tem problemas diferentes a serem resolvidos de acordo com a suas necessidades individuais, incluindo problemas relacionados ao clima. Com a participação das comunidades seria mais fácil saber qual a principal ou as principais necessidades naquele momento, o que precisa ser feito e como precisa ser feito, onde iriam encontrar recursos disponíveis e como chegariam ao objetivo traçado mais rápido (CHÉVEZ; GOMES, 1998).
No artigo temos a citação de 4 bancos que auxiliam e concedem créditos são eles: Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Fundo de Ajuda para Comunidades do norte de Minas (FUNDAJU), Programa de Apoio ao Pequeno Produtor Rural (PAPP/MG) e Visão Mundial.
Podemos ver que só com a união desses três elementos (dinheiro, capacitação e projetos comunitários) é que realmente as intervenções teriam êxito, pois de nada adianta ter dinheiro em mãos e não saber usá-lo. Pelo contrário, ao usar de modo errado poderá ocasionar em contração de dívidas e prejuízos, e para isso o governo e coordenadores devem incluir as pessoas das regiões em seus projetos além de ouvi-los mais e realmente darem atenção ao que estão falando (CHÉVEZ; GOMES, 1998).
 No artigo “Participação dos beneficiários no processo de financiamento: um estudo no norte de minas” é utilizado o método de amostragem por julgamento, pois foram escolhidos para serem entrevistados pessoas que tivessem o benefício de algum projeto de financiamento de algum dos 4 bancos selecionados. Foram entrevistadas pessoas que tiveram algum tipo de dificuldade em utilizar o financiamento, produtores que tivessem várias visões diferentes desse programa e, principalmente, os que se dispuseram espontaneamente a vontade de se expressar. 
 A amostragem nessas regiões foi feita da seguinte maneira:
Coletaram informações através de entrevistas, com aprofundamento de questões que surgiam durante a pesquisa realizada além de observações e levantamentos dos materiais documentais e bibliográficos. Procurou entrevistar principalmente produtores que já tivessem sido beneficiados com algum projeto de financiamento ou produtores que contemplassem várias visões em relação a esses programas, com diferentes níveis de dificuldade na execução dos empreendimentos, e também foram entrevistados membros da diretoria das comunidades, diretores e coordenadores dos programas de financiamento (CHÉVEZ; GOMES, 1998, p. 37).
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Luís Carlos Ferreira de, et al. Incertezas Associadas à Comercialização do Palmito Pupunha por Pequenos Produtores no Município de Juquiá, SP. 2011. CEPLAC. Disponível em: <http://www.ceplac.gov.br/paginas/pupunheira/download/CDTrabalhos/trabalhosSessoesPaineis/Incertezas%20associadas%20%C3%A0%20comercializa%C3%A7%C3%A3o%20do%20palmito%20pupunha%20por%20pequenos%20produtores%20017-11.pdf> Acesso em: 10 set. 2014 
ANDERSON, David R; SWEENEY, Dennis J; WILLIANS, Thomas A. Estatística aplicada à administração e economia. 2 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. p. 264.
BRUNI, Adriano Leal. Estatística aplicada à gestão empresarial. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008. p. 78.
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