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AULA 1 - CONCEITO E DEFINIÇÃO, MÉTODO ESTATÍSTICO, POPULAÇÃO E AMOSTRA • Aplicar o estudo da estatística. • Reconhecer as divisões das fases dos métodos estatísticos. CONTEXTUALIZANDO A APRENDIZAGEM Caro(a) Aluno(a), seja bem-vindo(a) à mais uma disciplina. Aqui, trataremos as noções básicas de estatística. Durante nossos estudos, você perceberá que a estatística se apresenta como uma disciplina muito importante, porque, pode ser utilizada como ferramenta que associa dados aos problemas reais, gerando informações relevantes para o estabelecimento de conclusões capazes de viabilizar a tomada de decisões em ambientes de incertezas e variações. Imagine que durante um telejornal o repórter divulga uma pesquisa, segundo a qual apenas 5% dos brasileiros têm hábito de ler jornal diariamente. Você já pensou em como essas pesquisas são realizadas? É possível entrevistarmos toda a população brasileira para sabermos qual a porcentagem de brasileiros que possuem hábito de ler diariamente jornal? A partir do estudo de dados, conseguimos tirar diversas informações sobre uma determinada situação, problema ou até mesmo empresa como, por exemplo, onde os riscos seriam menores nessa empresa, a viabilidade de um investimento, dentre outros. Assim, podemos perceber que, cada vez mais, a estatística é utilizada como ferramenta vital dentro da organização. Além disso, o funcionário que tem maior conhecimento na área está ganhando mais espaço no mercado e se valorizando. Por isso, na Aula 1, iremos abordar o conceito de estatística, a partir de vários estudiosos dessa área, os métodos estatísticos, população e amostra. Preparado(a) para conhecer mais sobre o mundo da estatística? Então prossiga e bons estudos! Mapa mental panorâmico Para contextualizar e ajudá-lo(a) a obter uma visão panorâmica dos conteúdos que você estudará na Aula 1, bem como entender a inter-relação entre eles, é importante que se atente para o Mapa Mental, apresentado a seguir: CONCEITO E DEFINIÇÃO, MÉTODO ESTATÍSTICO, POPULAÇÃO E AMOSTRA 1 INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA 1.1 CONCEITO E DEFINIÇÃO 1.1.1 HISTÓRIA E EVOLUÇÃO 1.1.2 IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA 1.2.3 A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA NAS QUATRO ÁREAS DA EMPRESA 2 GRANDES ÁREAS DA ESTATÍSTICA 2.1 TERMOS DE UMA PESQUISA ESTATÍSTICA 2.1.1 POPULAÇÃO, AMOSTRA E VARIÁVEL 3 MÉTODO ESTATÍSTICO CONCEITO E DEFINIÇÃO, MÉTODO ESTATÍSTICO, POPULAÇÃO E AMOSTRA 1 INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA Podemos entender a estatística como sendo um método de estudo de comportamento coletivo cujas conclusões apresentam resultados numéricos. Pois bem, seguindo esse raciocínio podemos concluir que a Estatística torna-se parte fundamental de diversas áreas, principalmente, da área de pesquisas científicas. Através dessa área é possível aumentar o lucro das empresas, aumentar a qualidade dos processos ou produtos, minimizar custos, tomar decisões de valor político ou econômico, aumentar a análise crítica, entre outros. Ao analisar uma empresa em suas quatro principais áreas: finanças, produção, marketing e recursos humanos, percebe-se que os métodos estatísticos influenciam diretamente ou indiretamente cada um desses elementos. Enquanto nas finanças e na produção são feitas análises que apontam valores quantitativos e são afetadas diretamente por esses resultados, nas áreas de marketing e recursos humanos esses impactos ocorrem de forma indireta. Reconhecendo as áreas citadas verifica-se um enorme potencial de crescimento da empresa. Presume-se utilizar dos conceitos e das fórmulas da área como indicadores de decisão para as empresas e solução de problemas. A estatística faz parte da área de estudo de pesquisa operacional que oferece ferramentas para identificar problemas através de seus sintomas e procurar solucioná-los para tomar a decisão correta (ANDRADE, 2009). 1.1 CONCEITO E DEFINIÇÃO A palavra estatística lembra, para grande parte das pessoas, recenseamento. Os censos existem há milhares de anos e constituem um esforço imenso e caro feito pelos governos, com o objetivo de conhecer seus habitantes, sua condição socioeconômica, sua cultura, religião, etc. Portanto, associar estatística a censo é perfeitamente correto do ponto de vista histórico, sendo interessante salientar que as palavras estatística e estado têm a mesma origem latina: status. De acordo com Vieira (2013, p.1), “a estatística é a ciência que fornece os princípios e a metodologia para coleta, organização, apresentação, resumo, análise e interpretação de dados”. Para Bernonville citado por Falco (2008, p.12): a “Estatística é um conjunto de métodos e processos quantitativos que serve para estudar e medir os fenômenos coletivos”. A estatística é também comumente associada às pesquisas de opinião pública, aos vários índices governamentais, aos gráficos e às médias publicados diariamente na imprensa. Na realidade, entretanto, a estatística engloba muitos outros aspectos, sendo fundamental na análise de dados provenientes de quaisquer processos onde exista variabilidade. É possível distinguir duas concepções para a palavra ESTATÍSTICA: plural e singular. No plural (estatísticas), indica qualquer coleção de dados numéricos, reunidos com a finalidade de fornecer informações acerca de uma atividade qualquer. Assim, por exemplo, as estatísticas demográficas referem-se aos dados numéricos sobre nascimentos, falecimentos, matrimônios, desquites, etc. As estatísticas econômicas consistem em dados numéricos relacionados com emprego, produção, vendas e com outras atividades ligadas aos vários setores da vida econômica. No singular (estatística), indica a atividade humana especializada ou um corpo de técnicas, ou ainda uma metodologia desenvolvida para a coleta, a classificação, a apresentação, a análise e a interpretação de dados quantitativos e a utilização desses dados para a tomada de decisões. 1.1.1 HISTÓRIA E EVOLUÇÃO Para Inesul (2007), citado por Costa (2010, p. 1), "a utilização da estatística já remonta há quatro mil anos antes de Cristo, quando era utilizada por povos guerreiros na conquista de territórios". Na própria Bíblia, no novo testamento, observa-se o interesse dos governantes pela contagem da população: Naquele tempo o imperador César Augusto mandou uma ordem para todos os povos do Império. Todas as pessoas deviam se registrar a fim de ser feita uma contagem da população. Quando foi feito esse primeiro recenseamento, Cirênio era governador da Síria. Então todos foram se registrar, cada um na sua própria cidade. Por isso José foi de Nazaré, na Galiléia, para a região da Judéia, a uma cidade chamada Belém, onde tinha nascido o rei Davi. José foi registrar-se lá porque era descendente de Davi. Levou consigo Maria, com quem tinha casamento contratado. Ela estava grávida, e aconteceu que, enquanto se achavam em Belém, chegou o tempo de a criança nascer. Então Maria deu à luz o seu primeiro filho. Enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura, pois não havia lugar para eles na pensão (BÍBLIA, N.T. Lucas, 2:1-7), (INÁCIO, 2010, p. 5). Em torno de 3 mil anos atrás, foram encontradas entre os vestígios da civilização suméria (a que inventou a escrita), tábuas de argila com listas de pessoas e seus bens. Na China, o primeiro censo com registro conhecido foi ordenado pelo Imperador Yao em 2230 a.C. Ele queria saber o número exato de habitantes do império para poder dividir o território, cobrar impostos sobre as riquezas e recrutar homens adultos para o exército (COUTINHO; SILVA, 2005). Em Roma, existem registros de censo e recenseamentos feitos entre 750 a.C. e 476 d.C. Os cidadãos romanos tinham de fornecer uma série de informações, além de seus próprios nomes, os de seus pais, de seus filhos e de suas esposas; suas riquezas; o número de escravos que possuíam e, por fim, as tribos às quais pertenciam. Quem se negava a dar essas informações ao Estado perdia seus direitos de cidadão (COUTINHO; SILVA, 2005). Por isso, que não é por acaso que a palavra estatística temorigem na palavra status, em latim, que significa Estado. Essa atividade começou com a coleta de informações de interesse do Estado sobre a população e a economia. Essas informações eram indispensáveis para os governantes conhecerem suas nações e para a construção de programas de governo. Censos são usados até os dias de hoje pelos governos para conhecer diversas características de suas populações. O desenvolvimento da estatística como ciência começou depois do Renascimento. Dois passos importantes, nesse processo, aconteceram no século XVII. Um deles foi o surgimento da teoria de probabilidades, que torna possível fazer as inferências estatísticas. No século XIX, porém, pesquisas de natureza estatísticas passaram a ser feitas com regularidade cada vez maior e foram, aos poucos, se desligando do contexto de Estado para se tornar ferramentas das ciências. Os principais nomes associados ao desenvolvimento da Estatística como ciência independente do Estado foram Karl Pearson (1857-1936) e Ronald Fisher (1890-1962). A estatística fez a física dar um salto qualitativo, com mecânica estatística e a termodinâmica. Também foi determinante para o nascimento da genética e surgimento das ciências humanas (MARTIN, 2001). Desde então, essa ciência só cresceu em tamanho e importância, até se tornar uma aliada indispensável na maioria dos campos do conhecimento. Atualmente, o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação coloca à disposição dos pesquisadores uma grande quantidade de dados. Muitas vezes, o desafio maior de um estudo não é mais encontrar as informações de que precisa, a questão é saber analisá-las e interpretá-las com ferramentas que possibilitem tirar mais e melhores conclusões. Durante o século XX, segundo Salsburg (2009), a Estatística revolucionou a ciência através do fornecimento de modelos úteis que sofisticaram o processo de pesquisa na direção de melhores parâmetros de investigação, permitindo orientar a tomada de decisões nas políticas socioeconômicas. Os métodos estatísticos foram desenvolvidos como uma mistura de ciência, tecnologia e lógica para a solução e investigação de problemas em várias áreas do conhecimento humano. A chegada de computadores pessoais cada vez mais poderosos foi decisiva e fez com que a Estatística se tornasse mais acessível aos pesquisadores dos diferentes campos de atuação. Atualmente, os equipamentos e softwares permitem a manipulação de grande quantidade de dados, o que veio a dinamizar o emprego dos métodos estatísticos. Hoje, a utilização da estatística está disseminada nas universidades, nas empresas privadas e públicas. Gráficos e tabelas são apresentados na exposição de resultados das empresas. Dados numéricos são usados para aprimorar e aumentar a produção. Censos demográficos auxiliam o governo a entender melhor sua população e a organizar seus gastos com saúde, educação, saneamento básico, infraestrutura etc. Com a velocidade da informação, a estatística passou a ser uma ferramenta essencial na produção e disseminação do conhecimento. O grau de importância atribuído à estatística é tão grande que praticamente todos os governos possuem organismos oficiais destinados à realização de estudos estatísticos. No Brasil, segundo o IBGE, durante o período imperial, o único órgão com atividades exclusivamente estatísticas era a Diretoria Geral de Estatística, criada em 1871. No ano de 1872, houve o primeiro censo da população brasileira, feito por José Maria da Silva Paranhos, conhecido como Visconde do Rio Branco. Durante o período da República, o governo brasileiro sentiu necessidade de ampliar essas atividades, principalmente depois da implantação do registro civil de nascimentos, casamentos e óbitos. Além disso, a carência de um órgão capacitado a articular e coordenar as pesquisas estatísticas, unificando a ação dos serviços especializados em funcionamento no País, favoreceu a criação, em 1934, do Instituto Nacional de Estatística (INE), que iniciou suas atividades em 29 de maio de 1936, ano em que foi instituído o Conselho Brasileiro de Geografia, incorporado ao INE, que passou a se chamar, então, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Figura 1: IBGE Fonte disponível em: https://www.ibge.gov.br/templates/novo_portal_base/imagens/logo-desktop.jpg. Acesso em 14 de jan. 2021. Desde então, o IBGE cumpre a sua missão de identificar e analisar o território, contar a população, mostrar como a economia evolui através do trabalho e da produção da sociedade, revelando como as sociedades vivem. Saiba que o IBGE é o principal provedor de dados e informações do país, atendendo às necessidades dos mais diversos segmentos da sociedade civil, bem como dos órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal, oferecendo uma visão completa e atual do país, através do desempenho de suas principais funções, a saber: • coordenação, produção, análise e consolidação de informações estatísticas; • produção, análise e consolidação de informações geográficas; • estruturação e implantação de um sistema de informações ambientais; • documentação e disseminação de informações; • coordenação dos sistemas estatísticos e cartográficos nacionais. Assim, o IBGE, ao qual a Escola Nacional de Ciências Estatísticas está vinculada, passou a ser o órgão responsável pela produção das estatísticas oficiais que subsidiam estudos e planejamentos governamentais no país. É uma instituição da administração pública federal, subordinada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que possui quatro diretorias e dois outros órgãos centrais. Para que suas atividades possam cobrir todo o território nacional, o IBGE possui a rede nacional de pesquisa e disseminação, composta por: 27 Unidades Estaduais (26 nas capitais dos estados e 1 no Distrito Federal); 27 Setores de Documentação e Disseminação de Informações (26 nas capitais e 1 no Distrito Federal); 533 Agências de Coleta de dados nos principais municípios; 1 Reserva Ecológica (Roncador), situada a 35 quilômetros ao sul de Brasília (IBGE, 2010). 1.1.2 IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA O mundo está repleto de problemas. Para resolvermos a maioria deles, necessitamos de informações. Mas, que tipo de informação? Após obtê-las, o que fazer com elas? A Estatística trabalha com as informações, associando os dados ao problema, descobrindo como e o que coletar, além de capacitar o pesquisador (ou profissional ou cientista) a obter conclusões a partir dessas informações, de tal forma que possam ser entendidas por outras pessoas. Portanto, os métodos estatísticos auxiliam o cientista social, o economista, o engenheiro, o agrônomo e muitos outros profissionais a realizarem o seu trabalho com mais eficiência. Sendo assim, podemos dizer que a Estatística é uma parte da Matemática que fornece métodos para a coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados, viabilizando a utilização dos mesmos na tomada de decisões. https://www.ibge.gov.br/templates/novo_portal_base/imagens/logo-desktop.jpg A cada dez anos, os censos demográficos produzem informações que atualizam o retrato do país. Recenseadores do IBGE percorrem todo o território nacional, de domicílio em domicílio, para coletar dados sobre a população. Com isso, o Brasil dispõe de informações necessárias para conhecer as características das pessoas e de suas residências, planejar políticas públicas e o investimento de seus recursos. Os números do Censo impressionam, em especial o quantitativo de pessoas envolvidas na operação e seu orçamento. Porém, o que impressiona ainda mais é a relevância dos temas investigados para as tomadas de decisão do poder público e da iniciativa privada. O gráfico da Figura 2, mostra a evolução da população brasileira de 1872 a 2010. Figura 2: Evolução da população brasileira de 1872 a 2010 Fonte: Disponível em Créditos - Acesso em 15 abr. 2019. Analisando os dados apresentados no gráfico da Figura 2, elaborado após resultados de pesquisa sobre a populaçãobrasileira, podemos concluir que de 1872 a 2010 a população brasileira cresceu quase 20 vezes, segundo apontam os resultados do Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano de 2010, a população brasileira atingiu a marca de 190.755.799 habitantes. Já em outro exemplo, os estatísticos do governo conduzem censos de população, moradia, produtos industriais, agricultura e outros. São feitas compilações sobre vendas, produção, inventário, folha de pagamento e outros dados das indústrias e empresas. Desse modo, essas estatísticas informam ao administrador como a sua empresa está crescendo, seu crescimento em relação a outras empresas e fornecendo- lhe condições de planejar ações futuras. A análise dos dados é muito importante para se fazer um planejamento adequado. Na era da energia nuclear, os estudos estatísticos têm avançado rapidamente e, com seus processos e técnicas, têm contribuído para a organização de empresas e utilização dos recursos do mundo moderno. Em geral, as pessoas quando se referem ao termo estatística, desconhecem que o aspecto essencial é o de proporcionar métodos inferenciais, que permitam conclusões que transcendam os dados obtidos inicialmente (CORREA, 2003). 1.2.3 A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA NAS QUATRO ÁREAS DA EMPRESA A área financeira possui uma grande aplicabilidade das pesquisas estatísticas, pois se dedica aos lucros, aos custos, aos gastos, às avaliações, às análises dos processos, dentre outras considerações. É fundamental que um gestor tenha uma ampla visão da empresa para que possa tomar decisões. Os números lhe fornecem interpretações com mais exatidão e permite maior confiabilidade na ação. Nos estudos pioneiros de Taylor (1970), o trabalho do gerente começa a ser moldado pelas suas responsabilidades e andamento do processo produtivo. Corroborando, Fayol (1990) identifica que além de ter autoridade e responsabilidade pelo andamento do processo produtivo, o gerente precisa ter iniciativa e colaborar com o alcance de objetivos organizacionais mais amplos, exercendo a função de controlador. Sendo assim, Braverman (1987) afirma que o controle é, de fato, o conceito fundamental de todos os sistemas gerenciais. A área de produção lida com métodos utilizados para verificação de dados relacionados aos produtos ou aos processos ou aos funcionários. É nessa área que há a necessidade de monitoramento como, por exemplo, no controle de qualidade dos produtos. Existem gráficos que demonstram a cada processo o avanço e as falhas de cada produto, permitindo parar a produção e fazer a manutenção, ou mesmo descobrir novas maneiras de realizar cada tarefa (VOTTO; FERNANDES, 2014; GREJO et al, 2015). A área de marketing é vista como propaganda de uma empresa pelos leigos, mas trata-se de um ramo fundamental e que engloba todas as outras. Saiba que nela também se pode usar a estatística. O marketing mantém uma empresa em atividade, sendo a imagem que a empresa quer passar aos clientes e, portanto, é essencial. Mas como os resultados quantitativos podem auxiliar o Marketing? Sendo a propaganda a parte visual do marketing onde o cliente vai analisar o produto e decidir se gostou ou não, faz-se necessário um método para verificar a aceitação do produto. A estatística pode analisar a população através de amostra para avaliar a média ou aceitação do produto através da propaganda ou mesmo analisar a aceitação por parte da amostra de sua propaganda (MATTAR; MOTTA, 2012). A área de recursos humanos é de extrema importância para a empresa ser executada corretamente, pois cuida das pessoas no ambiente de trabalho. O RH como é também chamado, é responsável por intermediar as relações entre empregado e empregador, visando manter harmonia na empresa e agregando potenciais na mesma a fim de fazê-la crescer e desenvolver, proporcionando crescimento profissional aos seus funcionários. Como o RH ocupa-se com questões humanas, dados quantitativos são pouco usados na área. Usam-se testes, dinâmicas e avaliações qualitativas em suas atribuições, deixando os valores quantitativos de lado. Porém, ao analisar os resultados das pessoas dentro da empresa é possível verificar problemas com os funcionários. Por exemplo, um funcionário que em média produz x peças e de repente passa a produzir menos ou mais do que costume, através desse resultado estatístico pode-se intervir e verificar o porquê desse resultado, podendo melhorar não só seu bem-estar no serviço, mas também de todos na empresa (ULRICH; YOUNGER e BROCKBANK, 2013). 2 GRANDES ÁREAS DA ESTATÍSTICA Para fins de apresentação, é usual se dividir a estatística em três grandes áreas, embora não se trate de ramos isolados. As áreas são: Descritiva e Amostragem, Inferencial e Probabilidade. A Estatística Descritiva e Amostragem é o conjunto de técnicas que visam coletar, organizar, apresentar, analisar e sintetizar os dados numéricos de uma população, ou amostra. A estatística descritiva pode ser representada no seguinte diagrama: Figura 3: Diagrama de Estatística Descritiva e Amostragem Fonte: Elaborado pela Autora. Esse tipo é a parte mais conhecida da Estatística. Quem vê o noticiário, na televisão ou nos jornais, sabe quão frequente é o uso de médias, índices e gráficos nas notícias. A construção do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), por exemplo, envolve a sintetização, em um único número, dos aumentos dos produtos de uma cesta básica. Já o Anuário Estatístico Brasileiro, o IBGE, publica esse anuário apresentando, em várias tabelas, os mais diversos dados sobre o Brasil: educação, saúde, transporte, economia, cultura, etc. Embora simples, fáceis de serem entendidas, as tabelas são o produto de um processo demorado e extremamente dispendioso de coleta e apuração de dados. E por fim, o Anuário Estatístico da Embratur pública que apresenta, em várias tabelas e gráficos, os mais diversos dados sobre Turismo Interno e dados sobre entrada de turistas estrangeiros no Brasil. Já a Estatística Inferencial, trata-se do processo de se obter informações sobre uma população a partir de resultados observados na amostra. A tomada de decisões sobre a população, com base em estudos feitos sobre os dados da amostra, constitui o problema central da inferência estatística. Suponhamos que a distribuição das alturas de todos os habitantes de um país possa ser representada por uma distribuição normal. Como não conhecemos de antemão a média da distribuição, então, devemos estimá-la. Outro exemplo seria a análise financeira. Os analistas financeiros estudam dados sobre a situação da economia, visando explicar tendências dos níveis de produção e de consumo, projetando-os para o futuro. Um exemplo também que é comum é a ocorrência de terremotos. Os geólogos estão continuamente coletando dados sobre a ocorrência de terremotos. Gostariam de inferir quando e onde ocorrerão tremores, e qual a sua intensidade. Trata-se, sem dúvida, de uma questão complexa, que exige longa experiência geológica, além de cuidadosa aplicação de métodos estatísticos (CORREA, 2003). A Figura 4, apresenta um esquema de técnicas de estatística inferencial que tem, como exemplo, de utilização a Pesquisa de Mercado, Pesquisa de Opinião Pública e em praticamente todo experimento. Figura 4: Fluxograma de técnicas de amostragem Fonte: Acervo e-Tec Brasil-2012 E por fim, temos a Probabilidade que são os modelos matemáticos que explicam os fenômenos estudados pela Estatística em condições normais de experimentação. O processo de generalização, que é característico do método indutivo, está associado a uma margem de incerteza. A existência da incerteza deve-se ao fato de que a conclusão, que se pretende obter para o conjunto de todos os indivíduos analisados quanto a determinadas características comuns, baseia-se em uma parcela do total das observações. A medida da incerteza é tratada mediante técnicas e métodos que se fundamentam na Teoria da Probabilidade. Essa teoria procura quantificara incerteza existente em determinada situação (CORREA, 2003). 2.1 TERMOS DE UMA PESQUISA ESTATÍSTICA Como vimos até aqui, a estatística é a parte da ciência responsável pela coleta, organização e interpretação de dados experimentais e pela extrapolação dos resultados da amostra para a população, por meio de uma variável. Mas o que representam os conceitos de população, amostra e variável? Vejamos a seguir. 2.1.1 POPULAÇÃO, AMOSTRA E VARIÁVEL Você já parou para pensar por que a Estatística trabalha com amostragem? Ao trabalhar com amostragem economizamos tempo e dinheiro. Quando queremos saber a intenção de voto dos eleitores do estado de Minas Gerais, por exemplo, não temos condições de entrevistar todos os eleitores que constituem a população ou universo estatístico. Considerando esse fato, utilizamos, então, um grupo de eleitores que chamaremos de amostra, ou seja, o grupo de eleitores consultados que permite que se chegue ao resultado próximo da realidade. Em uma cidade mineira com 32.000 habitantes, foram entrevistados 2.500 habitantes para sabermos qual a sua intenção de votos para governador do estado. A partir dos resultados encontrados, percebemos que o total de habitantes da cidade, 32.000 pessoas, constituem o que chamamos de população. O total de entrevistados, constituem o que chamamos de amostra. Assim, podemos concluir que: • População conjunto de todos os elementos ou resultados sob investigação em uma pesquisa. Para ter acesso a alguns dados gráficos do Brasil, clique aqui e acesse o site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). https://www.ibge.gov.br/pt/inicio.html • Amostra subconjunto finito formado por elementos extraídos da população. • Indivíduo ou objeto cada elemento que compõe a amostra é denominado de indivíduo ou objeto. Assim, na situação de intenção de voto, cada pessoa pesquisada é um objeto. A estatística ocupa-se fundamentalmente das propriedades das populações cujas características são passíveis de representação numérica, tais como resultado de medições e contagens. Essas características da população são comumente chamadas de variáveis, ou seja, uma variável é a característica da população que será analisada. As características ou variáveis podem ser divididas em dois tipos: quantitativas e qualitativas. As Variáveis Quantitativos é quando o resultado da observação é um número decorrente de um processo de mensuração ou contagem (CORREA, 2003). São classificadas em: Discretas são aquelas variáveis que pode assumir somente valores inteiros num conjunto de valores. É gerada pelo processo de contagem, como o número de veículos que passa em um posto de gasolina, o número de estudantes em uma sala de aula, número de filhos, número de carro e outros. Contínuas são aquelas variáveis que podem assumir um valor dentro de um intervalo de valores. É gerada pelo processo de medição. Nesse caso, serve como exemplo, o volume de água em um reservatório, o peso de um pacote de cereal, altura, idade ou peso de uma pessoa. Figura 5: Peso e altura de uma pessoa Fonte: Fonte: Acervo e-Tec Brasil-2012 Já as Variáveis Qualitativos são características de uma população que não podem ser medidas. Podemos citar como exemplo: time preferido, classe social, grau de escolaridade, dentre outros. São classificadas como: Nominal são utilizados símbolos ou números para representar determinado tipo de dados, mostrando, assim, qual grupo ou categoria eles pertencem. Por exemplos: sexo ou cor dos olhos. Ordinal ou por postos é quando uma classificação é dividida em categorias ordenadas em graus convencionados, havendo uma relação entre as categorias do tipo “maior do que”, “menor do que”, “igual a”, os dados por postos consistem de valores relativos atribuídos para denotar a ordem de primeiro, segundo, terceiro e, assim, sucessivamente (CORREA, 2003). São exemplos: classe social e grau de instrução. Para facilitar o entendimento, as variáveis estatísticas podem ser entendidas, conforme mostra a Figura 6. Figura 6: Variáveis quantitativas e qualitativas Fonte: Elaborada pela Autora. Em estatística, trabalhamos com amostragem. Você sabe o que é amostragem? Para a escolha de uma amostra representativa de uma população, devemos utilizar técnicas especiais, de modo a garantir, tanto quanto possível, o acaso na escolha. Sendo assim, cada elemento da população passa a ter a mesma chance de ser escolhido, o que garante à amostra o caráter de representatividade. As principais técnicas de amostragem são: · Amostragem casual, aleatória simples ou randômica. · Amostra proporcional estratificada. · Amostra sistemática A amostra casual, aleatória simples ou randômica é equivalente a um sorteio lotérico. Na prática, a amostragem casual pode ser realizada numerando-se a população de 1 a n e sorteando-se por um método confiável qualquer, os k elementos que constituirão a amostra. É possível gerar números aleatórios usando o Excel de maneira fácil e prática, usando apenas a função VBA do Excel. O VBA Excel é uma ferramenta poderosa dentro do Excel usada para automatizar tarefas, resolver situações e até criar sistemas com acesso a banco de dados no Excel. Para saber como gerar uma lista de números aleatórios no Excel, assista, a seguir, um vídeo que explica o passo a passo e os códigos usados. https://www.youtube.com/watch?v=8jPwLABAM1Q Muito bem, após o vídeo podemos dizer que tudo o que você precisa para gerar códigos aleatórias é basicamente de duas linhas de código de VBA para criar uma macro que faça toda a tarefa automaticamente. Bem interessante, não é mesmo? A amostra proporcional estratificada divide-se em subpopulações: os chamados estratos. Essa técnica de amostragem proporcional, considera-se a existência de tais estratos e obtém-se os elementos da amostra como uma divisão direta ao número de elementos de tais estratos. Como ficaria a divisão da amostra de 10% de uma população de 120 alunos, com 50 meninos e 70 meninas, por amostragem proporcional estratificada? Simples, como a amostra é de 10% de uma população, calculamos 10% de cada um dos estratos, levando- se em conta os arredondamentos adequados, caso seja necessário. • Meninos: 10% de 50 = 5 meninos. • Meninas: 10% de 70 = 7 meninas. E por fim, na amostragem sistemática, os elementos da população já se acham ordenados e não há necessidade de construir o sistema de referência. Nesse caso, a seleção dos elementos que constituirão a amostra pode ser feita por um sistema imposto pelo pesquisador. 3 MÉTODO ESTATÍSTICO Ao desenvolver um estudo estatístico completo, existem algumas fases do seu método que devem ser desenvolvidas em sequência, para chegar aos resultados finais do trabalho. https://www.youtube.com/watch?v=8jPwLABAM1Q As principais fases do método estatístico são: Definição do Problema Saber exatamente aquilo que se pretende pesquisar é o mesmo que definir corretamente o problema. Planejamento Consiste em planejar o modo como serão realizadas as fases seguintes, determinando o objetivo da pesquisa e os métodos que serão utilizados. Nessa etapa, serão definidos os objetivos, as características da amostra, o método de aquisição e de processamento de dados. Coleta de dados É a fase operacional. É o registro sistemático de dados, com um objetivo determinado. Após a definição do problema a ser estudado e o estabelecimento do planejamento da pesquisa, o passo seguinte é a coleta de dados, que pode ser feita de dois tipos: coleta direta e coleta indireta. A coleta direta ocorre quando os dados são obtidos pelo próprio pesquisador, através de levantamento de registros ou coletados diretamente através de questionários. Esses dados são chamados de dados brutos. Um exemplo de coleta direta corresponde ao número de multas de trânsito dadas aos motoristas de uma determinada região. Os dados foram obtidos em uma pesquisa do DETRAN e apresentados na forma em que foram coletados, por esse motivo são denominadosdados brutos. Observe os dados brutos dessa pesquisa na Tabela 1. Tabela 1: Coleta de dados DETRAN Dados bruto Código da cidade Número de multas AB01 235 CD03 254 GR23 154 FR26 60 GT78 57 FT56 125 AF02 387 Fonte: Elaborado pela Autora. Na fase do planejamento é importante que se faça perguntas como: que dados serão obtidos? Como levantar as informações? Qual levantamento a ser utilizado? Censitário? Por amostragem? E o cronograma de atividades? E os custos envolvidos? A coleta direta é classificada em: Contínua quando é feita de forma contínua, como registro de nascimento, óbitos, frequência de alunos. Periódica quando feita em intervalos constantes de tempo, como censos e avaliações mensais. Ocasional quando feita em determinada situação para atender a um objetivo, como em casos emergenciais. A coleta indireta é inferida de elementos conhecidos, através de uma coleta direta (dados primários), ou do conhecimento de características relacionadas ao fenômeno estudado. Um exemplo é a pesquisa sobre mortalidade infantil, que é feita sobre a coleta direta de dados de nascimentos e óbitos. · Apuração dos dados Obtidos os dados, eles devem ser cuidadosamente apurados ou criticados, a procura de possíveis falhas, imperfeições e erros, a fim de não incorrermos em erros grosseiros, que possam influir sensivelmente nos resultados. A crítica é externa quando visa as causas dos erros por parte do informante, por distração ou má interpretação das perguntas que lhe foram feitas; é interna quando visar observar os elementos originais dos dados da coleta. · Apresentação dos dados Por mais diversa que seja a finalidade que se tenha em vista, os dados devem ser apresentados sob forma adequada (tabelas ou gráficos), tornando mais fácil o exame daquilo que está sendo objeto de tratamento estatístico e ulterior obtenção de medidas típicas. · Análise e interpretação dos dados O objetivo último da estatística é tirar conclusões sobre o todo – população, a partir de informações fornecidas por parte representativa – amostra. Assim, realizadas as fases anteriores – na estatística descritiva fazemos uma análise dos resultados obtidos, através dos métodos da estatística indutiva ou inferencial, que tem por base a indução, inferência ou tirando daí conclusões e previsões. É importante garantir que a coleta de dados brutos seja executada de maneira estatisticamente correta, senão os resultados podem ser tendenciosos. Muito bem, após tudo que vimos aqui, podemos dizer que o relacionamento da Estatística com as demais ciências é cada vez mais intenso e mais importante. Veja-se, por exemplo, que a estatística auxilia a Genética, nas questões de hereditariedade; é valiosa na Economia, na análise da produtividade, da rentabilidade, nos estudos de viabilidade, etc; é básica para as Ciências Sociais, nas pesquisas socioeconômicas; é de aplicação intensa na Engenharia Industrial, no controle de qualidade, na comparação de fabricações, etc; é indispensável à Administração, à Programação, à Medicina, à Psicologia, à História, e, de forma direta ou indireta, às demais atividades, (FALCO, 2008). Caro(a) Aluno(a), após esta Aula, você consegue diferenciar população amostra e diferenciar variável qualitativa e variável quantitativo? Consegue identificar as divisões das fases dos métodos estatísticos? Consegue diferenciar as grandes áreas da estatística? Caso você tenha conseguido responder a essa questão, parabéns! Você atingiu os objetivos específicos da Aula 1. Caso tenha dificuldades para responder a algumas delas, aproveite para reler o conteúdo desta Aula; e acesse o UNIARAXÁ Virtual e interaja com seus Colegas, Tutor(a) e Professor(a). Você não está sozinho(a) nessa caminhada. Conte conosco! Chegou o momento de complementar seu conhecimento. Vá até seu Ambiente Virtual de Aprendizagem e acesse esta aula para assistir a Video Aula RECAPITULANDO Vimos na Aula 1, o que a Estatística estuda e como ela está presente em nosso cotidiano. Desde uma pesquisa de lista de compras até ao ligar a TV, tudo está relacionado aos números. Em um dia comum, você pode se deparar com cinco, dez ou, até mesmo, vinte diferentes estatísticas (ou até muito mais em um dia de eleição). Se lermos os jornais todos os dias, depararemos com centenas de estatísticas em reportagens, propagandas e artigos sobre todo tipo de assunto: desde sopa (quanto em média uma pessoa consome por ano?) Até castanhas (quantas castanhas você precisa comer para aumentar seus radicais livres?). Sendo assim, durante a Aula, vimos que estatística é a ciência que se preocupa com a coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados experimentais e população é um conjunto de indivíduos, objetos ou informações que apresentam pelo menos uma característica em comum. Estudamos também sobre amostra que é uma parte representativa de uma população. As características das populações são chamadas de variáveis, que podem ser divididas em: qualitativas (nominal e Ordinal) e quantitativas (contínua e discreta). E por fim, vimos que as principais fases do método estatístico são: definição do problema, planejamento, coleta de dados, apuração dos dados, apresentação dos dados e análise e interpretação dos dados. Muito bem, na Aula 2, veremos como esses dados podem ser coletados, organizados, apresentados, tabulados e interpretados. Espero que tenha gostado deste conteúdo e, se restou alguma dúvida, entre em contato com seu professor tutor. Bons estudos e até a próxima Aula! CRÉDITOS Figura 1: Gráfico, Estudos e População - Fonte: Acervo e-Tec Brasil-2012. Figura 2: Evolução da população brasileira de 1872 a 2010 - Fonte disponível em: https://www.novomundo.mt.gov.br/phpThumb/phpThumb.php?src=fotos_bancoimagem/527.jpg&w=850&h=768&zc=1. Acesso em 15 de abr. 2019. Figura 3: Diagrama de Estatística Descritiva e Amostragem - Fonte: Elaborado pela Autora. Figura 4: Fluxograma de técnicas de amostragem - Fonte: Acervo e-Tec Brasil-2012 Figura 5: Peso e altura de uma pessoa - Fonte: Fonte: Acervo e-Tec Brasil-2012 Figura 6: Variáveis quantitativas e qualitativas - Fonte: Elaborada pela Autora. REFERÊNCIAS ANDRADE, E. L. Introdução à pesquisa operacional: métodos e modelos para análise de decisões. 4. ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2009. BRAVERMAN, H. Trabalho e Capital Monopolista. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 1987. CORREA, Sonia Maria Barros Barbosa. Probabilidade e estatística. 2. ed. Puc Minas Virtual, 2003. COSTA, C. E. A estatística no mundo moderno. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/a- estatistica-no-mundomoderno/518/. Acesso em: 15 jun. 2010. FAYOL, H. Administração Industrial e Geral. São Paulo, Atlas, 1990. GREJO, L. M; PAVÃO, J. A; CAMACHO, R. R; ABBAS, K. Análise crítica das pesquisas sobre o tema custos da qualidade. Revista de Administração, Contabilidade e Economia da Fundace, 6(1), 2015. INESUL. Inesul destaca a importância da estatística no mundo contemporâneo. Disponível em: Acesso em: 10 jun. 2010. LOPES, L. F. D. Apostila Estatística, editora: DE-UFSM, 2003. MATTAR, F.; MOTTA, S. Pesquisa de Marketing. 7. ed. vol. 7. Elsevier Brasil, 2014. 2012 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – PARANÁ – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA SALSBURG, D. UMA SENHORA TOMA CHÁ...: como a estatística revolucionou a ciência no século XX. Trad. de José Maurício Gradel, revisão técnica Suzana Herculano-Houzel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. 286p. TAYLOR, F. W. Princípios de administração científica. São Paulo: Atlas, 1970. TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 7. ed. LTC Editora, 1999. ULRICH, D; YOUNGER, J; BROCKBANK, W; ULRICH, M. RH de Dentro para Fora: Seis Competências para o Futuro da Área de Recursos Humanos. Bookman Editora, 2013. VIEIRA, S. Estatística básica. São Paulo: Cengage Learning, 2013. VOTTO, R. G; FERNANDES, F. C. F. Produção Enxuta e Teoria das Restrições: Proposta de um Métodopara Implantação Conjunta na Indústria de Bens de Capital sob Encomenda. Gestão & Produção, 21(1), 45-63, 2014. https://www.novomundo.mt.gov.br/phpThumb/phpThumb.php?src=fotos_bancoimagem/527.jpg&w=850&h=768&zc=1.
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