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Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica EELET.10N1 Aula 11 Prof. Edgard Pereira Cardoso 2/2014 Centro Universitário Newton de Paiva Instituto de Ciências Exatas Escola de Engenharia Elétrica 1 Distribuição de Energia 2 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 3 Introdução • O sistema de distribuição de energia elétrica no Brasil é operado por 67 empresas, sendo 09 na região norte, 11 na região nordeste, 05 na região centro-oeste, 22 na região sudeste e 17 na região sul; 4 Introdução • O sistema de distribuição brasileiro é regulado por um conjunto de regras dispostas em Resoluções da Aneel e no documento intitulado Procedimentos de Distribuição – PRODIST • O PRODIST disciplina as formas, condições, responsabilidades e penalidades relativas à conexão, planejamento da expansão, operação e medição da energia elétrica e estabelecendo critérios e indicadores de qualidade. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 5 Introdução • O PRODIST é composto por oito módulos: Módulo 1 - Introdução Módulo 2 - Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição Módulo 3 - Acesso aos Sistemas de Distribuição Módulo 4 - Procedimentos Operativos do Sistema de Distribuição Módulo 5 - Sistemas de Medição Módulo 6 - Informações Requeridas e Obrigações Módulo 7 - Perdas Técnicas Regulatórias Módulo 8 - Qualidade da Energia Elétrica - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 6 Introdução • O sistema de distribuição de energia elétrica é parte do sistema elétrico situado entre o sistema de transmissão e a entrada de energia dos consumidores. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 7 Introdução • As tensões de conexão padronizadas para Alta tensão (AT) e Média Tensão (MT) do sistema de distribuição são: 138 kV (AT); 69 kV (AT); 34,5 kV (MT); 13,8 kV (MT). • As tensões nominais padronizadas em Baixa Tensão (BT) - Prodist Módulo 3 são: 8 Sistema de Distribuição: • O sistema de distribuição pode ser dividido em componentes como: Sistema de Subtransmissão; Subestações de Distribuição; Sistema de Distribuição Primário (Alimentadores de Distribuição) Transformadores de Distribuição; Sistema de Distribuição Secundário; Ramais de ligação - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 9 Sistema de Distribuição: - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 10 Sistema de Subtransmissão • O sistema de Substransmissão é parte do Sistema de Distribuição entre os Sistemas de Transmissão e as Subestações de Distribuição. • As topologias utilizadas na Subtransmissão são: Radial Radial com recurso Anel (loop) Reticulado (grid or network) • A maioria desses sistemas utiliza tensões de 69 a 138 kV. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 11 Diagrama Unifilar - Sistema de Subtransmissão- Radial - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 12 Diagrama Unifilar - Sistema de Subtransmissão Radial com Recurso - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 13 Diagrama Unifilar - Sistema de Subtransmissão - Em Anel - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 14 Diagrama Unifilar - Sistema de Subtransmissão Em Reticulado - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 15 Subestações • [Prodist]: Conjunto de instalações elétricas em média ou alta tensão que agrupa os equipamentos, condutores e acessórios, destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas.” - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 16 Subestações • As subestações (SE) são pontos de convergência, entrada e saída, de linhas de transmissão ou distribuição. Com frequência, constituem uma interface entre dois subsistemas. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 17 Classificação das Subestações • Quanto à Função: SE de Manobra: Permite manobrar partes do sistema, inserindo ou retirando-as de serviço, em um mesmo nível de tensão. SE de Transformação: SE Elevadora • Localizadas na saída das usinas geradoras. • Elevam a tensão para níveis de Transmissão e Subtransmissão (transporte econômico da energia). - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 18 Classificação das Subestações SE de Transformação: • Quanto à Função: SE Abaixadora • Localizadas na periferia das cidades. • Diminuem os níveis de tensão evitando inconvenientes para a população como: rádio interferência, campos magnéticos intensos, e faixas de passagem muito largas. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 19 Classificação das Subestações • SE de Distribuição: Diminuem a tensão para o nível de distribuição primária (13,8kV – 34,5kV); Podem pertencer à concessionária ou a grandes consumidores. • SE de Regulação de Tensão: Através do emprego de equipamentos de compensação tais como reatores, capacitores, compensadores estáticos, etc. • SE de Conversoras: Associadas a sistemas de transmissão em CC (SE Retificadora e SE Inversora) - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 20 Classificação das Subestações • Quanto ao Nível de Tensão: SE de Alta Tensão – tensão nominal abaixo de 230kV. SE de Extra Alta Tensão - tensão nominal acima de 230kV • Quanto ao Tipo de Instalação Subestações Desabrigadas - construídas a céu aberto em locais amplos ao ar livre. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 21 Classificação das Subestações • Quanto ao Tipo de Instalação Subestações Abrigadas- construídas em locais interiores abrigados. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 22 Classificação das Subestações • Quanto ao Tipo de Instalação Subestações Blindadas Construídas em locais abrigados. Os equipamentos são completamente protegidos e isolados em óleo ou em gás (ar comprimido ou SF6). - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 23 Classificação das Subestações • Quanto à Forma de Operação Subestações Semi-Automáticas: Possuem computadores locais ou intertravamentos eletromecânicos que impedem operações indevidas por parte do operador local Subestações com Operador: Exige alto nível de treinamento de pessoal Uso de computadores na supervisão e operação local só se justifica para instalações de maior porte. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 24 Classificação das Subestações Subestações Automatizadas: São supervisionadas à distância por intermédio de computadores e SCADA (Supervisory Control and Data Acquisiton). • Quanto à Forma de Operação - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 25 Equipamentos de uma Subestações • São vários os equipamentosexistentes em uma SE, tais como: Barramentos; Linhas e alimentadores; Equipamentos de disjunção: Disjuntores, Religadores, chaves; Equipamentos de transformação: Transformadores de Potência, Transformadores de Instrumentos: Transformador de Potencial (TP) e de Corrente (TC) e transformador de serviço; Equipamentos de proteção: relés (primário, retaguarda e auxiliar), fusíveis, para-raios e malha de terra; Equipamentos de compensação: reatores, capacitores, compensadores síncronos, compensadores estáticos - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 26 Equipamentos de uma Subestações - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 27 Equipamentos de uma Subestações - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 28 Sistema Elétrico - Subestações e Linhas - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 29 Equipamentos de uma Subestações São condutores reforçados, geralmente sólidos e de impedância desprezível, que servem como centros comuns de coleta e redistribuição de corrente. • Barramentos A denominação arranjo ou topologia de uma SE é usada para as formas de se conectarem entre si as linhas, transformadores e cargas de uma subestação; - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 30 Equipamentos de uma Subestações • Barramentos - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 31 Barramentos de Subestações • Os Arranjos mais comuns para as SE: Barramento simples; Duplo barramento simples; Barramento simples seccionado; Barramento Principal e de Transferência; Barramento duplo com um disjuntor; Barramento duplo com disjuntor duplo Barramento duplo de disjuntor e meio; Barramento em anel; - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 32 Barramentos de Subestações • Barramento Simples- Singelo - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 33 Barramentos de Subestações Mais simples, mais econômico, e menos seguro; • Barramento Simples- Singelo Todos os circuitos conectam-se a uma única barra com um disjuntor para cada circuito; A subestação possui uma só barra de AT e/ou BT; Utilizado em SEs de pequena potência; Características: Vantagens: Manobras simples, normalmente ligar e desligar circuitos alimentadores Instalações simples; Custo reduzido; - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 34 Barramentos de Subestações • Barramento Simples- Singelo Baixa confiabilidade; A ampliação do barramento não pode ser realizada sem a completa desenergização da subestação; Falha ou manutenção no barramento sistema resulta no desligamento da subestação; Desvantagens A manutenção de disjuntor de alimentadores interrompe totalmente o fornecimento de energia para os consumidores correspondentes. Falha ou manutenção nos dispositivos do sistema requerem a desenergização das linhas ligadas a ele; - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 35 Barramentos de Subestações • Barramento Duplo Barramento Simples - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 36 Barramentos de Subestações Indicado para instalações consumidoras que requerem alta confiabilidade para cargas essenciais; • Duplo Barramento Simples Encontradas nas subestações consumidoras do tipo hospital, hotel e muitos tipos de indústria. Aceitam desligamentos rotineiros para cargas não essenciais; Características: - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 37 Barramentos de Subestações Vantagens: Qualquer disjuntor pode ser retirado de serviço para manutenção; Flexibilidade de conexão de circuitos para a outra barra; Fácil recomposição.; Desvantagens: Custo mais elevado; Falha no disjuntor de linha ou no barramento a ele ligado implica em perda das cargas não prioritárias devido à presença de disjuntor de intertravamento. • Duplo Barramento Simples - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 38 Barramentos de Subestações • Barramento Simples Seccionado - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 39 Barramentos de Subestações Presença de um disjuntor de barra; • Barramento Simples Seccionado Este arranjo é indicado para funcionar com duas ou mais fontes de energia. Flexibilidade para manobras no ato da manutenção; Características: - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 40 Barramentos de Subestações Vantagens: Maior facilidade de execução dos serviços de manutenção; Maior continuidade no fornecimento; Em caso de falha na barra, somente são desligados os consumidores ligados à seção afetada Desvantagens: A manutenção de um disjuntor deixa fora de serviço a linha correspondente; Esquema de proteção é mais complexo. • Barramento Simples Seccionado - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 41 Barramentos de Subestações • Barramento Principal e de Transferência - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 42 Barramentos de Subestações O vão de entrada de linha supre a barra principal através do disjuntor principal Situação de emergência o disjuntor de transferência substitui o disjuntor principal, através do fechamento da chave seccionadora de “bypass” Características: A transferência da proteção do disjuntor principal do vão para o disjuntor de transferência através chave (função 43): Normal (N), Em Transferência (ET) e Transferido (T). • Barramento Principal e de Transferência - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 43 Barramentos de Subestações Vantagens: Qualquer disjuntor pode ser retirado de serviço para manutenção. Desvantagens: Requer um disjuntor extra para conexão com a outra barra. Falha no barramento principal resulta no desligamento da subestação; As manobras são relativamente complicadas quando se deseja colocar um disjuntor em manutenção. • Barramento Principal e de Transferência - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 44 Barramentos de Subestações • Barramento Duplo com um Disjuntor - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 45 Barramentos de Subestações Arranjo para instalações de grande porte e importância A manutenção é feita sem a perda dos circuitos de linha de saída Características: Vantagens: Permite alguma flexibilidade com ambas as barras em operação. Cada linha pode ser conectada a qualquer barra. Qualquer uma das barras poderá ser isolada para manutenção. • Barramento Duplo com um Disjuntor - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 46 Barramentos de Subestações Desvantagens: Requer um disjuntor extra de transferência para conexão com a outra barra; São necessárias quatro chaves por circuito Falha no disjuntor de transferência pode colocar a subestação fora de serviço. Facilidade de transferência dos circuitos de uma barra para a outra com o uso de um único disjuntor de transferência e manobras com chaves. Vantagens: • Barramento Duplo com um Disjuntor - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 47 Barramentos de Subestações • Barramento Duplo com Disjuntor Duplo - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 48 Barramentos de Subestações Aplica-se em instalações de grande potência; Continuidade de fornecimento; Características: Vantagens: Arranjo mais completo; Desvantagens: Alto custo. Utilizado em subestações de EHV (extra-alta tensão). Muito mais flexível; Maior confiabilidade; Qualquer uma das barras pode ser retirada de serviço a qualquer tempo para manutenção sem retirada de circuitos de serviço. • Barramento Duplo com Disjuntor Duplo - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 49 Barramentos de Subestações • Barramento de Disjuntor e Meio - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 50 Barramentos de Subestações Equivalente ao barramento duplo anterior, mas com uma importante simplificação Utilização de um disjuntor e meio para cada entrada e saída, ao contrário de dois disjuntores por circuito no arranjo anterior; Características: É mais utilizado no Brasil nos sistemas de 500 kV e 765 kV Mais econômico e tem praticamente a mesma confiabilidade; • Barramento de Disjuntor e Meio - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 51 Barramentos de Subestações Vantagens: Maior flexibilidade de manobra; Desvantagens: Demasiado número de operações envolvidas no ato de chaveamento e religamento dos equipamentos evolvidos. Rápida recomposição; Falha em um dos barramentos não retira os circuitos de serviço. • Barramento de Disjuntor e Meio - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 52 Barramentos de Subestações • Barramento em Anel - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 53 Barramentos de Subestações • Barramento em Anel Cada circuito de saída tem dois caminhos de alimentação, o tornado mais flexível Características: Vantagens: Flexibilidade na manutenção dos disjuntores, podendo qualquer disjuntor ser removido para manutenção sem interrupção da carga;; Necessita apenas um disjuntor por circuito; Não utiliza conceito de barra principal; Grande confiabilidade; - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 54 Barramentos de Subestações Desvantagens: Se uma falta ocorre durante a manutenção de um disjuntor o anel pode ser separado em duas seções; Religamento automático e circuitos de proteção são relativamente complexos. • Barramento em Anel - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 55 Sumário de Características de Arranjos de Barras - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 56 Equipamentos de uma Subestações • Disjuntor Dispositivo de manobra e proteção que permite a abertura ou fechamento de circuitos de potência em quaisquer condições de operação, normal e anormal, manual ou automática. Os equipamentos de manobra são dimensionados para suportar correntes de carga e de curto-circuito nominais. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 57 Disjuntor • Os disjuntores são classificados e denominados segundo a tecnologia empregada para a extinção do arco elétrico: - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 58 Disjuntores a Sopro magnético • Usados em média tensão até 24kV, principalmente montados em cubículos - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 59 Disjuntores a Óleo • Possuem câmaras de extinção onde se força o fluxo de óleo sobre o arco; • Os disjuntores a Grande Volume de Óleo (GVO) são empregados em média e alta tensão até 230kV e têm grande capacidade de ruptura em curto-circuito; • Os disjuntores a Pequeno Volume de Óleo (PVO) cobrem em média tensão praticamente toda a gama de capacidade de ruptura de até 63kA. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 60 Disjuntores a Óleo - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 61 Disjuntores a Vácuo • Ausência de meio extintor gasoso ou líquido; • O vácuo apresenta excelentes propriedades dielétricas, portanto a extinção do arco será de forma mais rápida; • A erosão de contato é mínima devido à curta duração do arco; • Podem fazer religamentos automáticos múltiplos; • Grande relação de capacidade de ruptura / volume tornando-os apropriados para uso em cubículos. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 62 Disjuntores a Vácuo Filme – Abertua de Disjuntor - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 63 Disjuntores a Ar Comprimido • Vantagens: Rapidez de operação (abertura e fecho) aliadas às boas propriedades extintoras e isolantes do ar comprimido • Segurança: Meio extintor não inflamável, quando comparado ao óleo, garantem uma posição de destaque a estes disjuntores nos níveis de alta tensão. • Desvantagem: Alto custo do sistema de geração de ar comprimido e uso de silenciadores quando instalados próximos a residências; - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 64 Disjuntores a Ar Comprimido - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 65 Disjuntores a SF6 (Hexafluoreto de enxofre) • SF6 é um gás incolor, inodoro, não inflamável, estável e inerte até cerca de 5000oC comportando- se como um gás nobre. • Durante o movimento de abertura forma-se um arco elétrico que deve ser extinto através de sopro do gás. A força de separação dos contatos simultaneamente aciona o pistão que produz o sopro sobre o arco. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 66 Disjuntores a SF6 (Hexafluoreto de enxofre) - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 67 Religador • É um dispositivo interruptor autocontrolado com capacidade para: Detectar condições de sobrecorrente; Interromper o circuito se a sobrecorrente persiste por um tempo pré-especificado, segundo a curva t x I; Automaticamente Religar para reenergizar a linha; Bloquear depois de completada a sequência de operação para o qual foi programado - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 - CUNP/ICE/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 1/2014 68 Religador • O princípio de funcionamento de um religador pode ser descrito como: Opera quando detecta correntes de curto-circuito, desligando e religando automaticamente os circuitos um número predeterminado de vezes; A falta é eliminada em tempo definido pela curva de operação do relé, instantânea ou temporizada- CUNP/ICE/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 1/2014 69 Religador Os contatos são mantidos abertos durante determinado tempo, chamado tempo de religamento, após o qual se fecham automaticamente para reenergização da linha. Os religadores podem ser instalados em subestações de distribuição ou em circuitos de distribuição - CUNP/ICE/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 1/2014 70 Religador - Funcionamento - CUNP/ICE/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 1/2014 71 Disjuntor x Relés Sequência de Operação do Disjuntor – Relés - CUNP/ICE/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 1/2014 72 Disjuntor x Relés • Tempo Morto de cada ciclo (os períodos em que o Disjuntor permanece aberto) também pode ser ajustado. Transformador Disjuntor Disjuntor/ Religador - CUNP/ICE/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 1/2014 73 Chaves Fusível • E equipamento cuja função é proteger os circuitos primários contra sobrecorrentes originadas por sobrecargas, curtos- circuitos, dentre outros; • São usados por muitas concessionárias de distribuição para proteger transformadores e ramais de alimentadores laterais; 74 Chaves Fusível • Utilizada nas redes aéreas de distribuição urbana e rural, bem como em pequenas subestações sejam elas do consumidor ou de concessionária de energia elétrica. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 75 Chaves Fusível • As chaves fusíveis são constituídas das seguintes partes: - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 76 Chaves Fusível • Isolador de corpo único: normalmente são feitos de porcelana vitrificada ou poliméricos e possuir uma resistência mecânica capaz de suportar o impacto mecânico decorrente destas operações, sejam em condições normais ou de defeito no sistema elétrico a proteger; - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 77 Chaves Fusível • Gancho para abertura em carga: não possuem mecanismos de extinção do arco elétrico para operação por intervenção humana, estas não devem ser operadas em carga. Utiliza-se a ferramenta Loadbuster para operar a chave fusível com o circuito em plena carga; - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 78 Chaves Fusível • Articulação: exerce uma função fundamental na operação da chave fusível. • Cartucho ou porta-fusível: consiste de um tubo de fibra de vidro ou fenolite revestido internamente - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 79 Ferramenta Loadbuster - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 80 Chaves Fusível - Elos Fusíveis • Elos Fusíveis: dispositivo de proteção que tem a função de interromper a corrente de um circuito quando a mesma excede determinados valores. • O intervalo de tempo para sua abertura é inversamente proporcional à intensidade da referida corrente; - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 81 • A curva característica inversa de tempo x corrente de um fusível define o tempo para o fusível operar para diferentes níveis de corrente de falta. Chaves Fusível - Elos Fusíveis - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 82 • A curva mais a esquerda o tempo de fusão mínimo, enquanto que a curva mais a direita representa o tempo de eliminação máximo para diferentes níveis de corrente. Chaves Fusível - Elos Fusíveis - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 83 Chaves Fusível - Elos Fusíveis • Os elos fusíveis se caracterizam pela relação corrente x tempo de atuação que permitem sua classificação em três tipos, a saber: tipo H, tipo K e tipo T: Elo fusível Tipo H: São considerados elos fusíveis de alto surto. Possuem a característica de ter uma ação lenta para altas correntes Elo fusível Tipo K: São considerados fusíveis de atuação rápida. Utilizado na proteção de redes aéreas de distribuição urbana e rurais; Elo fusível Tipo T: são de atuação lenta e empregados principalmente na proteção de circuitos primários de redes aéreas de distribuição. Estes elos fusíveis são pouco empregados no Brasil - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 84 Secionalizador • A cada vez que o religador interrompe a corrente de falta, o secionalizador conta a interrupção e, após um predeterminado número de interrupções, abre seus contatos antes da abertura definitiva do religador. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 85 Secionalizador - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 86 Chaves Elétricas • São dispositivos de manobra, destinados a estabelecer ou interromper a corrente em um circuito elétrico. São dotadas de contatos móveis e contatos fixos e podem ou não ser comandadas com carga. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 87 Chaves Elétricas • As chaves podem ser comandadas remotamente e acionadas a motor. • São chaves de segurança que garantem que uma linha seja aterrada durante operação de manutenção na linha e também auxilia na filosofia de proteção de equipamentos. - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014
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