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Estratégias de 
restabelecimento de 
populações 
Dr. Márcio Efe 
1 
 Ex Situ – Fora do Local 
 
. Proteção de espécies ameaçadas, removendo-
as de áreas afetadas e colocando-as sob cuidado 
técnico. 
 
 
 Um dos métodos mais antigos de conservação 
conhecido pelo homem. 
 
 Pequenas populações e/ou 
 desprotegidas 
Conservação ex situ 
2 
Condições artificiais sob supervisão humana: 
 
 Zoológicos; 
 Fazendas com criação de caça; 
 Aquários; 
 Programas de criação em cativeiro; 
 
 Jardins Botânicos; 
 Bancos de sementes; 
 Arboretos. 
Conservação ex situ 
3 
Geração de conhecimento 
4 
Reflexão 
 Uma população de espécie rara que foi criada em cativeiro 
saberá sobreviver no seu ambiente natural ? 
 Uma população de espécie rara mantida em cativeiro 
representa realmente a possibilidade de sobrevivência da 
espécie ? 
 É melhor deixar que os últimos indivíduos de uma espécie 
rara vivam seus últimos dias em ambiente selvagem, ou 
começar uma população em cativeiro que pode ser 
incapaz de se adaptar às novas condições naturais? 
 In Situ – No local 
 
 
. Proteção de espécies ameaçadas em seu 
ambiente natural. 
 
 Mantém diversidade genética. 
 
 Preserva o potencial de adaptação evolutiva às 
variações ambientais; 
 
 habitat preservado. 
Conservação in situ 
5 
“A melhor estratégia para proteção a longo prazo 
da diversidade biológica é a preservação de 
comunidades naturais e populações no ambiente 
selvagem. Somente na natureza as espécies são 
capazes de continuar o processo de adaptação 
evolucionária.” 
 Primack & Rodrigues, 2001. 
Conservação in situ 
6 
Conservação in situ - Estratégias 
Foco no habitat 
 
. Manutenção de áreas protegidas. 
. Recuperação de áreas degradadas. 
 
 
Áreas protegidas 
 
. Vários graus de proteção (UC) 
. Restrição ao uso - APA. 
. Proteção com Visitação - Parque. 
. Exclusão total – ESEC / REBIO. 
7 
Conservação in situ - Estratégias 
Restauração 
 
. Restaurar áreas degradadas ao seu estado 
original. 
 
• natural – a natureza, com o tempo restaura a 
área. 
 
• ações antrópicas de intervenção – plantios e/ou 
manutenção. 
Porém, qual o estado original? 
8 
Conservação in situ - Estratégias 
Foco na espécie 
 
. Protegendo espécies de predadores. 
. Assegurar a reprodução. 
 
 
População Protegida 
 
. População viável mínima: Variação genética. 
. Área de vida mínima: existência, expansão. 
9 
Três abordagens têm sido 
desenvolvidas para incrementar 
populações de animais e 
plantas.... 
 Reintrodução; 
 
 Acréscimo; 
 
 Introdução; 
10 
Conservação in situ - Intervenções 
A) Reintrodução - soltura de indivíduos (ou plantio) 
retirados do ambiente selvagem ou criados em 
cativeiro, dentro de uma área de sua distribuição 
histórica. 
 
 Controle das ameaças, 
 Restauração ambiental, 
 Soltura ou Translocação. 
11 
Por quê reintroduzir? 
Meta: restabelecer uma população viável de uma 
espécie selvagem e autosustentável por longo tempo. 
 
 
 manejar pequenas populações (i.e., aumentar a 
variabilidade genética); 
 promover a consciência conservacionista; 
 aumentar a proteção de habitat; 
 restabelecer algumas espécies “chave”. 
12 
Considerações evolutivas, genéticas e ecológicas 
 Local/hábitat de reintrodução 
 topografia, vegetação, capacidade de suporte 
 
 Ecologia e comportamento da Espécie 
 necessidades de alimento, hábitat reprodutivo, 
comunidade 
 
 Critérios genéticos 
 possibilidade de hibridização 
 
 Critérios evolutivos 
 persistência a longo prazo, tamanho mínimo viável 
 
 Transmissão de doenças 
 
 Diagnose / Monitoramento 13 
14 
Monitoramento 
antes durante depois 
 Riqueza 
 Abundância 
 Patógenos 
 DNA 
 Requisitos 
 Sobrevivência 
 Sucesso 
 Riqueza 
 Abundância 
 Patógenos 
 Requisitos 
 Interações 
 DNA 
Diagnose 
 Reintrodução de uma espécie em uma área onde não existe mais. 
Oryx arábico 
 
 Extinto em 1972 (Arábia 
Saudita, Oman, Jordânia); 
 
 Causas: caça; 
 
 Reintrodução: animais de 
cativeiro dos EUA e Oriente-
Médio, começou em 1980 
 Situação: população reintroduzida apresenta 
depressão endo e exogâmica! 
15 
Projeto 
Peixe-boi 
Para reverter o processo de extinção do peixe-boi marinho, o 
Projeto Peixe-Boi: 
 
 fez um extenso levantamento na costa brasileira, através de 
entrevistas direcionadas às populações ribeirinhas, 
 definiu as principais áreas de ocorrência, 
 recomendou a criação de Áreas de Proteção Ambiental e a 
implementação de Bases Executoras Regionais. 
 reproduz em cativeiro, resgata, reabilita e reintroduz. 
 monitora por telemetria. 
16 
Conservação in situ - Intervenções 
B) Acréscimo Populacional - liberar novos indivíduos 
em uma população existente aumentando o seu 
tamanho e seu pool genético. 
 
 Indivíduos selvagens ou não, 
17 
 Adição de indivíduos em uma área onde a população daquela espécie 
ainda existe. 
 
 População caiu para ~200 
(1970); 
 
 Causas: Perda de hábitat; 
 
Reintrodução: começou em 
1983, a partir de animais de 
140 zôos em vários países. 
Situação: adição de animais de cativeiro diminuiu a 
endogamia sendo atualmente em torno de 1,9%. 
Leonthopitecus rosalia 
Projeto Mico-leão-dourado 
18 
Projeto Quelônios da Amazônia 
Podocnemis espansa 
 Centro de Conservação e Manejo de Répteis e Anfíbios - RAN/ICMBio 
16 bases avançadas e mantidas sob proteção de 115 áreas de 
reprodução distribuídas nos rios Amazonas, Tapajós, Trombetas, Purus, 
Xingu, Juruá, Branco, Araguaia, Javaés e Rio das Mortes, entre outros; 
 
 06 espécies são protegidas e manejadas 
Podocnemis erytrocephala 19 
principais estratégias: 
 
 
1. proteger os principais sítios de reprodução das espécies, 
 
2. garantir os estoques populacionais de quelônios através das 
atividades de proteção e manejo, em seu habitat natural; 
 
3. desenvolver e apoiar pesquisas referentes à biologia, ecologia e 
genética das diferentes espécies de quelônios; 
 
4. garantir o repasse de filhotes ao sistema de criação comercial; 
 
5. desenvolver a educação ambiental; 
 
6. fortalecer o manejo e a proteção das espécies, inserindo as 
instituições de pesquisa, iniciativa privada e as organizações sociais, 
no processo de co-gestão 
20 
Projeto Quelônios da Amazônia 
21 
Projeto Quelônios da Amazônia 
22 
Conservação in situ - Intervenções 
C) Introdução – inclusão de espécies em áreas fora 
da sua distribuição (atual ou histórica). 
 
 Conservação - Válido se e somente se o 
ambiente natural dentro da área de ocorrência 
encontrar-se muito degradado. 
 
 Acidental - Movimento de animais selvagens de 
um hábitat natural para outro. 
 Introdução = Invasão 
 + desvantagens do que vantagens 
 competição 
 desequilíbrio 
23 
 Introdução de uma espécie em uma área onde esta nunca existiu - 
conservação. 
Rato da Ilha Thevenard 
 
 População entrou em extinção 
devido à introdução de roedores 
exóticos 
 
 Causas: Doenças 
 
Introdução: Ilha Serrurier, 
Austrália, em 1986. 
Situação: ?????????? 
24 
 Introdução acidental em uma área onde esta nunca existiu. 
Situação: desequilíbrio 
Rattus rattus em Abrolhos 
Extermínio 
dos gatos 
Infestação 
Gatos 
Infestação x gatos ferais x ave 
25 
 O tráfico de animais silvestres retira 
milhares de indivíduos da natureza a 
cada ano; 
 
 Os órgãos ambientais apreendem 
centenas destes animais a cada ano; 
O que fazer como toda esta bicharada?Reflexão 
26 
 Qual o objetivo desejado => 
 
 O que se deve conservar ? 
( ) ecossistemas 
( ) comunidades 
( ) espécies 
( ) populações 
( ) indivíduos 
 
incremento populacional ? 
27 
 Como devemos fazer? 
 
julgamento de valor => coitado do bichinho, 
solta ele de novo na natureza !!! 
( ) Programa sério de conservação 
( ) Solturas indiscriminadas 
julgamentos técnicos => Qual opção é a mais 
apropriada 
28 
Programas sérios de conservação – Translocações, 
Introduções, Reintroduções, Monitoramento 
• uns 10 anos antes estudando as 
áreas potenciais de soltura, investigando riqueza, tamanhos 
populacionais, mapeamento de DNA, patógenos existentes, etc, etc, 
etc.... 
Depois uns 3 anos ou mais analisando se os indivíduos a serem soltos 
estão em condições, não se estão batendo as asinhas e com cara de 
contentes, mas quais patógenos apresentam e se estes são do bem ou 
do mal, de onde os indivíduos são (qual população), se são capazes de 
se alimentarem sozinhos do alimento natural da espécie, 
se têm poder REAL de vôo, se reconhecem predadores, etc, etc, etc.... 
 Depois mais uns 10 anos para saber se os indivíduos reintroduzidos 
sobreviveram, reproduziram-se e vivem "felizes para sempre" e, 
principalmente, se os outros que lá existiam gozam da mesma felicidade, 
quantidade, saúde, riqueza, etc.... 
29 
Problemas : 
 
 Excesso de animais apreendidos; 
 Cativeiros esgotados; 
 Preferência por animais belos e formosos; 
 Dificuldades em atender àquelas premissas de 
segurança; 
 Custos elevados de tratamento e recuperação 
dos animais em cativeiro; 
 Ausência de Programas de Conservação; 
 Inexistência de protocolos padrões. 
Na prática o que acontece? 
30 
Pontos para reflexão : 
 
 Animais com problemas de conservação X 
quaisquer espécie; 
 
 Investir recursos no bem-estar ou na 
conservação; 
 
 Criadouros comerciais ? 
 
 Soltura X Sacrifício ? 
31 
Cativeiro (Criadouros, Zoológicos) 
CETRAS 
Clínicas 
Sacrifício 
Flagrante => soltura no local 
Animais com 
problemas de 
conservação 
Animais 
debilitados / 
acidentados 
Animais menos 
comuns de interesse 
para cativeiro 
Outros animais 
(excedentes) 
CETAS 
Criadouros 
Científicos 
Conservacionistas 
Programas de conservação 
Soltura monitorada 
CERAS 
Manejo de animais apreendidos 
32 
33 
E com as plantas? 
principais estratégias e considerações: 
 
 
1. Banco de sementes => viveiro de mudas => plantio 
 
2. Manutenção, proteção e controle; 
 
3. Condições de sobrevivência – micro-hábitat, umidade, insolação; 
 
4. Agentes de Dispersão natural; 
 
5. Diagnose e monitoramento; 
 
6. Riqueza, Abundância, Patógenos, Requisitos, Interações, DNA 
Estratégias Combinadas: 
 
 Conservação in situ + ex situ 
 
 
Condições naturais com intervenção humana: 
 
 monitoramento intensivo 
 manejo de populações de espécies raras e ameaçadas em 
pequenas áreas protegidas. 
 Indivíduos de populações ex situ podem ser periodicamente 
soltos na natureza; 
 Pesquisas sobre populações em cativeiro: dados 
biológicos/ecológicos/comportamentais/novas estratégias de 
conservação; 
Educação Ambiental. 
34

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