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Aula 03 O fato típico e seus elementos r

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3 O fato típico e seus elementos.
3.1 Crime consumado e tentado.
3.2 Ilicitude e causas de exclusão.
3.3 Excesso punível.
3 O fato típico e seus elementos. 
No Direito Penal, o crime é conceituado sob 03 diferentes aspectos:
A) Aspecto Material: Sob o aspecto material, crime é o comportamento humano causador de relevante lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico tutelado pelo Direito Penal.
B) Aspecto Formal: Sob o aspecto formal, crime é a conduta humana que se adequa a um determinado tipo penal. A acepção formal do crime leva em consideração apenas o enquadramento (subsunção) do fato à norma penal.
	+ No Direito Penal há duas possibilidades de subsunção:
	Tipicidade imediata: Ocorre a adequação típica imediata quando o agente pratica justamente a 	conduta prevista no tipo penal, sem depender outra norma para intermediar a adequação.
	Tipicidade mediata: É aquela em que o agente pratica uma conduta que, se não for intermediada por 	outra 	norma, não haveria subsunção, pois diretamente não há adequação típica.
C) Aspecto Analítico: O aspecto analítico leva em consideração os elementos que compõe a infração penal. Fato típico, ilicitude e culpabilidade.
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-
CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME
O crime é uma conduta típica, antijurídica e culpável.
1- FATO TÍPICO
É a conduta (positiva ou negativa) que provoca um resultado(em regra) que se amolda perfeitamente aos elementos constantes do modelo previsto na lei penal. 
São elementos do Fato Típico:
- Conduta;
- Resultado;
- Nexo causal entre a conduta e o resultado;
- Tipicidade formal e conglobante.
1.1- CONDUTA
- Conduta é o comportamento humano voluntário psiquicamente dirigido a uma finalidade.
Hipóteses excludente da CONDUTA por ausência de voluntariedade:
- A coação física irresistível. 
- Movimentos Reflexos Imprevisíveis.
- Estados de Inconsciência (Sonambulismo e hipnose).
Atenção: 
Não havendo voluntariedade não há conduta e não há sequer crime, pois não haverá Fato Típico.
A coação moral irresistível não exclui a conduta, mas sim a culpabilidade.
Formas de Conduta: A conduta humana pode ser uma AÇÃO ou uma OMISSÃO.
	+ Crimes Comissivos: São crimes descritos em seu tipo penal através de verbos que denotam uma ação e 	praticados pelo autor através de uma ação.
	+ Crimes Omissivos Próprios: São crimes descritos em seu tipo penal através de verbos que denotam 	uma 	omissão.
	+ Crimes Omissivos Impróprios ou Comissivos por omissão: São crimes descritos em 	seu tipo penal através 	de verbos que denotam ação, mas praticados através de uma 	omissão por um agente que tinha o dever 	jurídico de evitar o resultado e, que, podendo 	agir, se omite.
	Atenção: O Direito Penal não exige heroísmo de ninguém, o garante só responderá pelo resultado caso 	tenha se omitido mesmo podendo agir no caso concreto.
Conduta dolosa ou culposa
O crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo (art. 18, I, do CP).
Diz-se o crime culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.( art. 18, II, do CP)
Conduta Dolosa
- Dolo é a vontade consciente dirigida a realizar ou aceitar realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador.
- Elementos do Dolo:
	+ Consciência: elemento intelectivo.
	+ Vontade: elemento volitivo.
- Espécies de Dolo:
	+ Dolo Direto: É a vontade consciente dirigida a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador.
	+ Dolo Indireto: Há duas subespécies de Dolo Indireto, quais sejam:
		Dolo Indireto Eventual: O agente prevê que o resultado pode ocorrer em decorrência de sua 			conduta, mas, mesmo não o desejando, assume o risco de produzi-lo.
		Dolo Indireto Alternativo: O agente prevê uma pluralidade de resultados que podem ocorrer em 		decorrência de sua conduta e dirige sua conduta para realizar um ou outro com igual vontade. 
		Ex.: É o caso do agente que desfere um golpe de barra de ferro contra a cabeça de alguém 			desejando, com igual vontade, matar ou lesionar a vítima.
Conduta Culposa
- Nos crimes culposos, a conduta não é psiquicamente dirigida a um fim ilícito, como acontece nos crimes dolosos.
- Requisitos do Crime Culposo:
	+ Conduta humana voluntária;
	+ Violação de um dever de cuidado objetivo, através de:
		 Imprudência: atos afoitos.
		 Negligência: omissão decorrente de falta de precaução.
		 Imperícia: inaptidão para o exercício de arte, ofício ou profissão.
	+ Resultado Naturalístico Involuntário: não há crime culposo sem resultado natural (mundo externo).
	+ Nexo causal entre a conduta e o resultado.
	+ Previsibilidade Objetiva do Resultado: Um homem de inteligência mediana seria capaz de prever a 	possibilidade de ocorrência do resultado no caso concreto? Se não houver sequer a previsibilidade não 	haverá conduta, pois o comportamento não será nem doloso, nem culposo!
	+ Tipicidade: só há punição por crime culposo nos casos expressos em lei.
- Espécies de crimes culposos:
	+ Culpa Consciente: O agente prevê o resultado, mas não o aceita como possível, pois acredita poder evita-	lo com suas habilidades pessoais.
	+ Culpa Inconsciente: O agente não prevê o resultado que lhe era, no entanto, previsível.
1.2- RESULTADO
- O resultado, de que depende a existência do crime, pode ser:
	+ Resultado naturalístico: quando da conduta resulta alteração física no mundo exterior.
	Ex.: A morte de uma pessoa é um resultado naturalístico.
	+ Resultado normativo: quando da conduta não resulta alteração física no mundo exterior, mas sim lesão 	ou perigo de lesão a um bem jurídico tutelado. Ex.: crime de Injúria.
	Atenção: Há crime sem resultado material, mas não há crime sem resultado normativo.
- Classificação dos crimes quanto ao Resultado:
	+ Crimes materiais: Os crimes materiais são aqueles que descrevem no tipo penal um 	resultado 	naturalístico, o qual é indispensável para sua consumação. Ex.: Homicídio.
	+ Crimes formais: Os crimes formais são aqueles que descrevem no tipo penal um resultado 	naturalístico, 	o qual é dispensável para consumação do delito, constituindo mero exaurimento do fato delituoso. Ex.: Na 	extorsão, basta que o criminoso exija vantagem indevida para que se 	consuma o crime, ainda que não haja 	entrega da vantagem econômica objeto material do crime.
	+ Crimes de mera conduta: Os crimes de mera conduta são aqueles que não geram resultado 	naturalístico. 	Ex.: Porte Ilegal de Arma de Fogo.
1.3 - NEXO CAUSAL
- Nexo de causalidade, também chamado de nexo causal ou relação de causalidade, é o elo que existe entre a conduta e o resultado. É a relação de causa e efeito existente entre a ação ou omissão do agente e a modificação produzida no mundo exterior.
- Causa é todo fato que se suprimido mentalmente o resultado não teria ocorrido como ocorreu ou no momento em que ocorreu.
- Junto com a causalidade, deve-se buscar a causalidade psíquica, só vai ser causa se houver dolo ou culpa. 
- Busca aferir se o resultado pode ser atribuído objetivamente ao sujeito ativo como decorrência de seu comportamento típico.
- Só existe nos crimes materiais.
- O Código Penal Brasileiro adotou Teoria da equivalência dos antecedentes.
	+ De acordo com essa teoria, tudo quanto concorre para o resultado é causa. Todas as forças 	concorrentes 	para o evento, no caso concreto, apreciadas, quer isolada, quer conjuntamente, equivalem-se na 	causalidade.
Concausa 
- Duas ou mais causas que produzem um resultado.
- Causas absolutamente independentes - são aquelas que se originam de fontes completamente distintas, logo seu surgimento não era previsível. CAPEZ ensina que "por serem independentes, tais causas atuam como se tivessem por si sós produzido o resultado, situando-se fora da linha do desdobramento causal da conduta.
	+ Preexistentes – as causas absolutamente independentes preexistentes são causas existentes antes da 	prática da conduta, daí o resultado aconteceria com ou sem a ação praticada pelo agente. CAPEZilustra com 	o seguinte exemplo: "o genro atira em sua sogra, mas ela não morre em consequência dos tiros, e sim 	de 	um envenenamento anterior provocado pela nora, por ocasião do café matinal"
	+ Concomitantes - as causas absolutamente independentes concomitantes são causas que ocorrem no 	momento da prática da conduta, no entanto, não mantém qualquer relação com a conduta praticada. É 	o caso do genro que está inoculando veneno na sogra e naquele momento um assaltante entra na 	residência, atira na velhinha, matando-a instantaneamente.
	+ Supervenientes - as causas absolutamente independentes supervenientes são causas que ocorrem após 	da prática da conduta. Seguindo a linha de exemplos acima, após o genro introduzir todo veneno na 	sogra, 	e antes mesmo do veneno produzir efeito, o assaltante entra na residência e 	atira na velhinha, matando-a 	instantaneamente.
	Atenção: o agente responderá tão apenas pelos resultados gerados, até porque, as causas 	absolutamente independentes.
- Causas relativamente independentes- as causas relativamente independentes "encontram sua origem na própria conduta praticada pelo agente" , entretanto, possuem força suficiente para gerar o resultado por si mesmo. Elas se dividem em: preexistentes, concomitantes e supervenientes.
	+ Preexistentes – as causas relativamente independentes preexistentes ocorrem antes da prática da 	conduta delituosa. É o caso do agente que esfaqueia a vítima, hemofílica, que falece em virtude do 	sangramento descontrolado, invés do ato praticado (esfaquear). 
	+ Concomitantes – as causas relativamente independentes concomitantes são aquelas que produzem o 	resultado no momento da prática da conduta delituosa. É o caso do agente que anuncia o assalto e a vítima 	fica tão assustada que morre em decorrência de uma parada cardíaca. 
	+ Supervenientes – as causas relativamente independentes supervenientes ocorrem após a prática da 	conduta delituosa. Por exemplo, a vítima de lesão corporal está sendo transportada pela ambulância, no 	entanto, no meio do caminho, outro carro colide com a ambulância, vindo a vítima a falecer em virtude do 	acidente. Ou ainda, a vítima, internada no hospital, em decorrência de um tiro, morre queimada em razão de 	um incêndio que se alastrou no nosocômio. 
Teoria da Imputação Objetiva, causa é a ação ou omissão criadora de um risco não tolerado pela sociedade sem a qual o resultado não teria ocorrido.
1.4- TIPICIDADE 
Conceito: é o enquadramento (subsunção) de um fato concreto (o que foi praticado pelo agente) ao fato abstrato (conduta descrita na norma penal).
Elementos do tipo penal:
	- Objetivos: dizem respeito à materialidade do fato (objeto do crime, lugar, meio utilizado, 	etc). Podem ser ainda divididos em:
		Descritivos: quando é possível compreendê-los pela literalidade da lei penal;
		Normativos: quando exigem, para sua compreensão, um juízo de valor, ou seja, 			não é 	possível compreendê-los somente por meio da literalidade da lei.
	- Subjetivos: dizem respeito à finalidade do agente (dolo e culpa).
Adequação típica:
	- Direta: quando a conduta se amolda fácil e claramente ao modelo descrito no código penal.
	- Indireta: quando a conduta não se amolda ao tipo penal diretamente, porém pode ser tipificada 	por meio de normas de extensão (casos de tentativa e participação).
.
TIPICIDADE PENAL= TIPICIDADE FORMAL + TIPICIDADE CONGLOBANTE
TIPICIDADE FORMAL => quando uma situação concreta se adequa a todos os elementos previstos em abstrato em determinado tipo penal.
TIPICIDADE CONGLOBANTE => Se a conduta, apesar de contrariar a lei penalmente, é permitida no ordenamento jurídico geral. Ex: Oficial de justiça, de posse de um mandado judicial, arromba porta de residência. Apesar de caracterizar Invasão de residência do direito penal, o ordenamento jurídico permite o agente da lei adentrar no local.
	+ Antinormatividade: contrariedade do fato com as demais normas do ordenamento com 	exclusão das permissivas.
	+ Tipicidade material: Só haverá tipicidade material se houver relevante lesão ou perigo de lesão ao 	bem jurídico tutelado.
3.1 Crime consumado e tentado. 
Iter Criminis é o caminho percorrido pelo crime doloso.
- O crime vai da cogitação à consumação, passando pelos seguintes momentos:
Cogitação => Preparação => Execução => Consumação
	Atenção:
	+ A cogitação de um delito jamais é punida no Direito Penal Brasileiro. O Estado só pode 	criminalizar condutas exteriorizadas por ação ou omissão.
	+ Em regra os atos preparatórios não são puníveis. Exceções cabem aos casos de atos 	preparatórios em que a própria lei penal descreve a conduta como crime.
CRIME CONSUMADO
- Diz-se o crime consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal. (CP, art. 14, I: )
- O crime consumado é aquele que percorreu todo o iter criminis.
- Crime consumado X Crime exaurido 
Crime exaurido não se confunde com crime consumado. Exaurimento corre em relação aos acontecimentos típicos posteriores à consumação do crime. 
Exemplo: a obtenção da vantagem ilícita na extorsão. No momento em que o agente constrange a vítima, o crime já se consuma. Quando o agente obtém a vantagem o crime está se exaurindo.
Classificação dos delitos nas várias espécies de crimes
- Crime Material: a consumação se dá com a produção do resultado naturalístico.
Ex.: Homicídio.
- Crime Formal: a consumação se dá com a simples conduta do agente, o resultado naturalístico, se concretizar-se de fato, será mero exaurimento do delito.
Ex.: Corrupção Passiva.
- Crime de Mera Conduta: a consumação se dá com a simples conduta do agente, não havendo resultado naturalístico.
Ex.: Porte ilegal de arma de fogo.
- Crimes culposos: A consumação se dá com o resultado naturalístico.
Ex.: Lesão Corporal culposa.
- Crimes permanentes: O momento consumativo se prolonga no tempo.
Ex.: Extorsão mediante sequestro.
CRIME TENTADO
- Diz-se o crime tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. (CP, art. 14, II)
- Combinado com os tipos penais incriminadores o dispositivo que trata da tentativa (art. 14, II, do CP) amplia sua proibição através de uma adequação típica mediada.
Ex.: Quem tenta matar alguém, mas não obtém o resultado almejado por circunstâncias alheias à sua vontade, responde pelo delito de homicídio (art. 121, do CP) combinado com a causa geral
de redução de pena para os crimes tentados (art. 14, II, do CP).
- Elementos da tentativa
	+ Início da Execução;
	+ Não consumação;
	+ Influência de circunstâncias alheias à vontade do agente.
Formas de Tentativa
A) Quanto ao iter criminis percorrido
	+ Tentativa Perfeita ou acabada: É quando o agente pratica todos os atos executórios à sua 	disposição, mas mesmo assim não consegue alcançar o resultado almejado.
	+ Tentativa Imperfeita ou inacabada: É quando o 	agente, por circunstâncias alheias à 	sua vontade, 	não pratica todos os atos executórios à sua disposição.
B) Quanto ao resultado produzido
	+ Tentativa cruenta ou vermelha: É quando a vítima é atingida pelos atos executórios.
	+ Tentativa Incruenta ou branca: É quando a vítima não é atingida pelos atos 	executórios.
C) Quanto à possibilidade de alcançar o resultado:
	+ Tentativa idônea: é quando o resultado almejado era possível de ser alcançado.
	+ Tentativa inidônea (quase crime): é quando, por absoluta ineficácia do meio ou absoluta 	impropriedade do objeto, o resultado almejado é absolutamente impossível de 	ser alcançado. 
Tentativa inidônea é sinônima de CRIME IMPOSSÍVEL.
1) Ineficácia absoluta do meio: falta potencialidade ao instrumento colocado a serviço da conduta. Em hipótese alguma aquele meio empregado poderia gerar o resultado desejado.Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
Ex.: tentativa de homicídio com arma de brinquedo.
2) Absoluta impropriedadedo objeto: A pessoa ou coisa sobre a qual recai a conduta não pode sofrer o resultado do delito.
Ex.: abortamento em mulher não grávida.
Infrações Penais que não admitem punição por tentativa
+ Os crimes culposos;
+ Os crimes preterdolosos (crimes preterdolosos são os crimes qualificados pelo resultado em que a conduta do agente é dolosa e o resultado qualificador é culposo);
+ As contravenções penais (art. 4°, da LCP);
+ Crimes unissubsistentes (são aqueles em que não é possível o fracionamento da execução)Ex.: injúria verbal;
+ Crimes omissivos próprios.( É o crime que se perfaz pela simples abstenção do agente, independentemente de um resultado posterior)
+ Crimes habituais (são aqueles que só se consumam com a habitualidade)
+ Crimes que a lei só admite a punição quando ocorre determinado resultado. Ex.: A lei só permite a punição por participação em suicídio (art. 122, CP) se sobrevier à vítima morte ou lesões corporais de natureza grave.
+ Crimes de atentado.
3.2 Pena da tentativa. 
Atenção! - Art. 14. Parágrafo único, do CP: “Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços”. (Teoria Objetiva)
Prevalece, na doutrina e na jurisprudência, que a definição do percentual da redução da pena nos crimes tentados observará apenas o iter criminis percorrido, ou seja, quanto mais próximo da consumação do delito menor será a redução da pena.
TENTATIVA ABANDONADA
- Institutos da desistência voluntária e do arrependimento eficaz.Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
Desistência Voluntária X Tentativa Imperfeita
- Na tentativa imperfeita a execução do crime é interrompida por circunstâncias alheias à vontade do agente.
- Na desistência voluntária a não consumação do delito é por circunstâncias inerentes à vontade do agente. 
Arrependimento Eficaz
- Ocorre quando, depois de esgotados todos os atos executórios, o agente se arrepende e impede que o resultado se produza.
- Causa de extinção da punibilidade da tentativa simples.
		Atenção !
		Enquanto na desistência voluntária o agente desiste de sua empreitada	 criminosa antes de esgotados os atos executórios a sua disposição, no arrependimento eficaz o agente se arrepende depois de praticados 	todos os atos executórios, evitando o resultado.
Arrependimento Posterior
- O arrependimento posterior é uma causa geral de redução de pena.Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
	Requisitos
	+ Crime cometido sem violência ou grave ameaça à pessoa.
	Exceção: Os únicos crimes cometidos com violência contra a pessoa que admitem o 	arrependimento posterior são os crimes culposos.
	Importante! Crimes cometidos com violência contra coisa admitem o benefício do 	arrependimento posterior.
	+ Reparação integral do dano ou restituição da coisa.
	+ Até o recebimento da denúncia.
	+ Ato voluntário do agente.
3.3 Concurso de crimes. 
CONCURSO DE PESSOAS 
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§1º- Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de 1/6 a 1/3.
§2º- Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até a metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
- O concurso de pessoas pode ser definido como a ciente e voluntária participação de duas ou mais pessoas na mesma infração penal.
- Pode ser conceituado como a colaboração de dois ou mais agentes para a prática de um delito ou contravenção penal.
	+ Unissubjetivo (de concurso eventual): são aqueles que podem ser praticados por apenas um 	sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
	+ Plurisubjetivo: Delito cuja definição exige a participação de mais de uma pessoa na 	prática da 	ação típica. O mesmo que crime de concurso necessário. Não se confunde com 	a co-autoria.
	Ex.:associação criminosa, rixa, etc.
- Requisito para que haja concurso de pessoas.
	+ Pluralidade de agentes culpáveis: cada indivíduo pratica certo ato a fim de alcançar o 	objetivo criminoso. Tem-se a divisão das tarefas necessárias à execução do crime.
	+ Conduta relevante: as condutas devem estar ligadas, de modo a completarem-se no 	sentido da 	consumação do crime.
	+ Vínculo subjetivo (liame): deve haver a ligação entre as vontades dos agentes, as condutas, no 	concurso de pessoas, são previamente combinadas e não podem fugir do acordado, configurando, 	portanto, um desígnio comum.
	+ Unidade de infração penal para todos: a pluralidade de pessoas, configurado do concurso de 	pessoas, deve ter suas condutas direcionadas à prática do mesmo crime. As condutas devem se 	direcionar ao mesmo fato criminoso.
- Teorias acerca do concurso de pessoas.
	+ Monista: O crime ainda quando tenha sido praticado em concurso de várias pessoas, 	permanece único e indivisível. Não se distingue entre as várias categorias de pessoas 	(autor, 	partícipe, instigador cúmplice, etc.) regra do código penal.
	+ Dualista: o concurso de pessoas há um crime para os autores e outros para os partícipes. Existe 	no crime uma ação principal, que é a ação do autor do crime, o que executa a ação típica, e ações 	secundárias, acessórias, que são as realizadas pelas pessoas que instigam ou auxiliam o autor a 	cometer o delito. 
	+ Pluralista: à multiplicidade de agentes corresponde um real concurso de ações distintas e, em 	consequência, uma pluralidade de delitos, praticando cada uma das pessoas um crime próprio 	autônomo.
- Conceito de autor.
	+ Teoria restritiva:
	+ Teoria extensiva: Todos aqueles que, de alguma forma, colaboram para a prática do fato, são 	considerados autores. NÃO DISTINGUE AUTOR E PARTÍCIPE.
	+ Teoria do domínio do fato:
- Agravantes para o concurso de pessoas.
	+ P
- Co-autoria
	+ Há a decisão comum para a realização do resultado da conduta.
	+ P
- Participação
	+ Atividade acessória daquele que colabora para a conduta do autor com a prática de uma 	ação 	que, em si mesma, não é penalmente relevante. Essa conduta somente passa a ser relevante 	quando o autor, ou co-autores, iniciam ao menos a execução do crime.
	+ Moral: pode se dar na modalidade do induzimento ou determinação (o agente cria, 	implanta a 	ideia criminosa na cabeça de outro) ou da instigação (o sujeito reforça, 	estimula, incentiva uma 	ideia pré-existente),
	+ Material: é o auxílio material. O partícipe facilita materialmente a prática da infração 	penal, cedendo, por exemplo, a arma para aquele que deseja se matar.
- Teorias da participação:
	+ Acessoriedade mínima 
	+ Acessoriedade limitada ou moderada 
	+ Acessoriedade máxima 
	+ Hiperacessoriedade
CONCURSO DE CRIMES
Concurso de crimes é a prática de várias infrações penais por um único agente ou grupo de agentes.
Concurso Material de crimes (Art.69, CP)
Ocorre quando são praticadas duas ou mais infrações penais, idênticas ou não, mediante a prática de duas ou mais condutas (comissivas ou omissivas); cada conduta corresponde a um crime diferente. Caracteriza-se pela pluralidade de condutas e pluralidade de crimes.
- Requisitos do concurso material de crimes
	+ Pluralidade de condutas;
	+ Pluralidade de crimes;
Classificação do concurso material de acordo com os crimes praticados
	+ Concurso material homogêneo: mais de um crime da mesma espécie (dois homicídios, 	p.ex.).
	+ Concurso material heterogêneo: os crimes são de espécies diferentes (um homicídio e uma 	ocultação de cadáver, p.ex.).
Concurso Formal de Crimes (Art.70, CP)
- Ocorre quando o agente, mediante uma única conduta (ação ou omissão), pratica dois ou maiscrimes, idênticos ou não. Caracteriza-se pela unidade de ação e pluralidade de crimes.
- Requisitos do concurso formal de crimes
	+ Conduta única;
	+ Pluralidade de crimes;
- Classificação do concurso formal de acordo com o desígnio da conduta praticada
	+ Concurso formal perfeito ou próprio: O agente produziu dois ou mais resultados criminosos, mas 	não tinha o desígnio de praticá-los de forma autônoma.
	+ Concurso formal imperfeito ou impróprio: Quando o agente, com uma única conduta, pratica 	dois ou mais crimes dolosos, tendo o desígnio de praticar cada um deles (desígnios autônomos).
- Fixação da pena:
Regra geral: exasperação da pena.
	+ Aplica-se a maior das penas, aumentada de 1/6 até 1/2.
	+ Para aumentar mais ou menos, o juiz leva em consideração a quantidade de crimes.
Exceção: concurso material benéfico.
O montante da pena para o concurso formal não pode ser maior do que a que seria aplicada se houvesse feito o concurso material de crimes (ou seja, se fossem somados todos os crimes).
- Consequências do concurso formal de crimes
	+ Concurso formal perfeito ou próprio: o juiz somente aplicará a pena de um dos crimes se forem 	iguais, ou do maior, se forem diferentes, aumentada de 1/6 até metade em todo caso, desde que 	seja mais vantajoso do que a aplicação das regras do concurso material.
	+ Concurso formal imperfeito ou impróprio: o juiz somente somará as penas dos crimes.
Crime continuado (Art.71, CP)
- Ocorre quando o agente, mediante duas ou mais condutas (ação ou omissão), pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, os quais, devido a semelhantes condições de tempo, lugar, modo de execução e outras, podem ser havidos uns como continuação dos outros.
- Requisitos para aplicação das regras referentes ao crime continuado
	+ Pluralidade de condutas;
	+ Pluralidade de crimes da mesma espécie;
	+ Elo de continuidade: semelhança de condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras.
3.4 Ilicitude e causas de exclusão. 
- Ilicitude (antijuridicidade): 
	+ é a contradição entre a conduta e o ordenamento jurídico, pela qual a ação ou omissão típicas 	tornam-se ilícitas. 
	+ Na primeira fase de seu raciocínio, o intérprete verifica se o fato é típico ou não. Na 	hipótese de 	atipicidade, encerra-se, desde logo, qualquer indagação acerca da 	ilicitude.
	+ Na segunda fase de apreciação, perscrutando-se acerca da ilicitude. Se, além de típico, for ilícito, 	haverá crime.
	+ Todo fato penalmente ilícito é, antes de mais nada, típico. 
	+ No entanto, pode suceder que um fato típico não seja necessariamente ilícito, ante a 	concorrência de causas excludentes.
	+ O exame da ilicitude nada mais é do que o estudo das suas causas de exclusão, pois, se estas não 	estiverem presentes, presumir-se-á a ilicitude.
	+ Conceito formal: Contrariedade entre a conduta e o ordenamento.
	+ Conceito material: conduta que causa lesão ou expõe a perigo de lesão em bem jurídico tutelado.
Teorias
- Ratio cognoscendi:
- Ratio essendi:
Causas de excludentes de ilicitude, causas de justificação.
- Estado de necessidade art. 24:
	+ No estado de necessidade existem dois ou mais bens jurídicos postos em perigo, de 	modo que a preservação de um depende da destruição dos demais.
	
	+ Teoria Unitária: adotada pelo Código Penal. O estado de necessidade é sempre causa de exclusão da ilicitude. Estabelece que o bem jurídico protegido deve ser de valor igual ou 	superior ao sacrificado.
	+ Teoria Diferenciadora: deve ser feita uma ponderação entre os valores dos bens e 	deveres em conflito, de maneira que o estado de necessidade será considerado causa de 	exclusão da ilicitude somente quando o bem sacrificado for reputado de menor valor.
	+ Teoria da equidade (Adäquitätstheorie): criada por Kant, sustenta que o estado de 	necessidade não exclui nem a antijuridicidade, nem a culpabilidade. O fato deixa de 	ser punido, apenas por razões de equidade.
	Requisito:
	+ Situação de perigo atual.
	+ Perigo não causado voluntariamente pelo agente.
	+ Salvação de direito próprio ou de terceiro.
	+ Inexistência do dever legal de enfrentar o perigo.
	+ Perigo inevitável.
	+ Inexigibilidade de sacrifício ao interesse ameaçado.
	Elemento subjetivo:
	+ O agente precisa saber ou acreditar que atua em estado de necessidade.
	+ Estado de necessidade putativo:
- Legítima defesa art. 25 CP:
	+ Consiste em repelir injusta agressão, atual ou iminente, a direito próprio ou alheio, 	usando moderadamente dos meios necessários.
	+ Não se pode confundir com vingança privada.
	+ A injustiça da agressão deve ser aferida de forma objetiva, independentemente da 	capacidade do agente.
	+ Na legítima defesa, diferentemente do que ocorre no estado de necessidade, o agredido 	(que age em legítima defesa) não é obrigado a fugir do agressor, ainda que possa.
	+ Legitima defesa putativa: situação de agressão imaginária. A vítima imagina que o agressor pode agredi-lo (Art.20, §1º CP).
	+ Não é preciso que a agressão seja criminosa, basta apenas que seja injusta.
	+ A reação do agente, por sua vez, deve ser proporcional.
	+ Moderação no uso dos meios necessários – o agente responde pelo excesso.
	+ A legítima defesa não é presumida. Aquele que a alega deve provar sua ocorrência.
	+ Legítima defesa sucessiva: a reação ao excesso no exercício da legítima defesa, é a reação contra 	o excesso injusto.
	Requisitos:
	+ agressão injusta;
	+ atual ou iminente;
	+ a direito próprio ou de terceiro;
	+ repulsa com meios necessários;
	+ uso moderado de tais meios;
	+ conhecimento da situação justificante.
- Estrito cumprimento do dever legal (conceito doutrinário e jurisprudencial):
	+ É preciso haver um dever legal imposto por lei. Ex.: polícia, oficial de justiça.
	+ Deve ocorrer nos exatos termos impostos em lei, não pode ocorrer excesso.
	+ Tal instituto enquanto deveres de intervenção do funcionário público na esfera privada para assegurar o cumprimento da lei ou de ordens de superiores da administração 	pública, que podem determinar a realização justificada de tipos legais (coação, privação de liberdade, violação de domicílio, lesão corporal).
- Exercício regular de direito (conceito doutrinário e jurisprudencial):
	+ Responsabilização apenas pelo excesso.
	+ Ex.: lutador de MMA, práticas esportivas.
- Consentimento do ofendido:
	+ Ex.: Conjunção carnal com consentimento da mulher não é estupro.
	+ Somente o indivíduo capaz pode consentir.
	+ O consentimento deve ser válido, não pode ser alcançado mediante fraude, erro, dolo.
 	+ O bem deve ser disponível (bens patrimoniais).
	+ Não se aplica a bens indisponíveis (vida, liberdade, etc).
	+ O bem jurídico deve ser próprio.
	+ Deve ser anterior ou simultâneo à conduta.
	+ Deve ser claro e expresso.
	+ É possível nos crimes culposos.
3.5 Excesso punível. 
Art. 23, parágrafo único do CP.
"Não há crime quando o agente pratica o fato: Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo."
Cabe em quaisquer das quatro excludentes.
É a intensificação desnecessária a uma ação inicialmente justificada.
Como excesso punível, só existem duas espécies:
a) Doloso – a intensificação desnecessária é consciente e proposital. A consequência jurídica é que o agente será responsabilizado pelo crime doloso que praticou.
b) Culposo – a intensificação desnecessária emana de imprudência, negligência ou imperícia. A consequência é que o agente responde pelo crime culposo que cometeu.
Há outras duas espécies de excesso:
a) Causal ou acidental – a intensificação desnecessária emana de caso fortuito e força maior.
b) Exculpante – a intensificação desnecessária advém de perturbação de ânimo, medo ou susto do agente.
Tanto o causa quanto o exculpante, são causas supralegais de exclusão da culpabilidade. Na lei consta apenas o excesso punível doloso e culposo, essas outras duas espécies são supralegais.
3.6 Culpabilidade. 
- É o juízo de reprovaçãosocial que se faz sobre a conduta.
3.6.1 Elementos e causas de exclusão. 
Elementos da Culpabilidade:
- Imputabilidade: pessoa mentalmente sadia que intende o que faz.
- Potencial conhecimento da ilicitude (erro de proibição): o agente deve ter conhecimento de que está praticando fato ilícito.
- Exigibilidade de conduta diversa: é necessário que o agente pratique uma conduta contrária à lei.
Causas de exclusão de culpabilidade:
- Inimputabilidade: pessoa que não entende o que faz.
	+ Menor de 18 anos: pratica ato infracional análogo a crime.
		=> Criança (0|-12 anos):medida de proteção.
		=> Adolescente (12|-18): Medida socioeducativa (prazo máximo 3 anos).
	+ Doença mental:
		=> Inimputável: isento da pena.
		=> Semi-imputável: causa de diminuição de pena.
	+ Embriaguez completa involuntária: a embriaguez não é uma hipótese de inimputabilidade, salvo se decorrente de caso fortuito ou força maior.
		=> Embriaguez voluntária ou culposa não excluem a imputabilidade.
		=> Embriaguez acidental: 
			- Completa: agente é inimputável.
			- Parcial: agente é semi-inimputável.
 	+ Os silvícolas: 
- Potencial consciência da ilicitude: A potencial consciência da ilicitude é a possibilidade de o agente, de acordo com suas características, conhecer o caráter ilícito do fato.
	+ Escusável – Nesse caso, era impossível àquele agente, naquele caso concreto, saber 	que sua conduta era contrária ao Direito. Nesse caso, exclui-se a culpabilidade e o agente é isento de pena;
	+ Inescusável – Nesse caso, o erro do agente quanto à proibição da conduta não é tão 	perdoável, pois era possível, mediante algum esforço, entender que se tratava de conduta 	ilícita. Assim, permanece a culpabilidade, respondendo pelo crime, com pena diminuída de 	um sexto a um terço.
- Exigibilidade de conduta diversa: é necessário, ainda, que o agente pudesse agir de outro modo.
	+ Coação MORAL irresistível – É o ato no qual uma pessoa coage outra a praticar 	determinado crime, sob a ameaça de lhe fazer algum mal grave.
	+ Obediência hierárquica – É o ato cometido por alguém em cumprimento a uma ordem 	ilegal proferida por um superior hierárquico. Cuidado! A ordem não pode ser 	MANIFESTAMENTE ILEGAL.
****************DIFICULDADES****************
Erro sobre a pessoa => O agente, pensando atingir uma vítima, confunde-se, atingindo pessoa diversa da que pretendia. No caso, deve-se levar em conta, para fins de aplicação de pena, as qualidades da pessoa visada (Art. 20 §3º CP).
Erro na Execução => O agente, querendo atingir determinada pessoa, por inabilidade ou outro motivo qualquer, erra na execução do crime, atingindo pessoa diversa da presentida. O agente responderá pelo crime, levando-se em consideração as características da pessoa visada (vítima virtual).
ERRO SOBRE A PESSOA \(^◡^ )
- Previsão legal: art. 20, §3º do CP.
- A pessoa visada não corre perigo, pois é confundida com outra;
- O agente pratica ato CONTRA PESSOA DIVERSA da pretendida
- Não exclui dolo/ Não exclui culpa;
-  Não isenta o agente de pena;
-  Responde pelo crime considerando-se a VÍTIMA VIRTUAL pretendida e NÃO a vítima real.
- Executo bem o crime
 
ERRO NA EXECUÇÃO ┌( ͝° ͜ʖ͡°)=ε/̵͇̿̿/’̿’̿ ̿            
- Previsão legal: art. 73 CP.
- A pessoa visada corre perigo, não sendo confundida.
- O agente ERRA O ALVO NA EXECUÇÃO  e atinge pessoa diversa da pretendida
- Não exclui dolo/ Não exclui culpa;
-  Não isenta o agente de pena;
-  Responde pelo crime considerando-se a VÍTIMA VIRTUAL pretendida e NÃO a vítima real.
- Se tipifica crime culposo: responde por culpa
- se atingida também pessoa visada = concurso formal (próprio) de delitos, art. 70. É chamado de unidade complexa ou resultado duplo.
- Executo mal o crime
OBS: Em Ambos os Exemplos: O agente não responde pelo que fez e sim pelo o que ele Queria ter Feito .
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 Espécies de culpa:
a) Culpa consciente: o agente prevê o resultado, mas espera que ele não ocorra.
b) Culpa inconsciente: o agente não prevê o resultado, que, entretanto era previsível.
c) Culpa própria: é aquela em que o agente não quer e não assume o risco de produzir o resultado, mas acaba lhe dando causa por negligência, imprudência e imperícia.
d) Culpa imprópria: o agente, por erro evitável, imagina certa situação de fato que, se presente, excluiria a ilicitude do seu comportamento.
FATO TÍPICO (Excludentes exclui o crime)
=> Conduta: teoria finalística- ação voluntária dirigida a uma determinada finalidade.
	+ Dolo
		-> Dolo Direto: é aquele que se relaciona ao objetivo principal do crime desejado pelo agente.
		-> Dolo Indireto: assume o risco do resultado, sem direcionar sua vontade para um objeto específico.
			- Alternativo: A ação praticada pode fornecer mais de um resultado (lesionar ou matar)
			- Eventual: o agente não quer, mas assume o risco eventual de sua ação.
		-> É natural
		-> Não é normativo
	+ Culpa: se baseia na falta de vontade de trazer um resultado delituoso sobre a ação praticada.
		-> Pune-se a culpa apenas quando existe previsão legal para tal fim.
		-> A culpa se manifestar por meio da imperícia, da imprudência e da negligência.
		-> Tipos de Culpa.
			- Culpa própria (ou propriamente dita) – é aquela em que o agente não quer e não assume o risco de 					produzi-lo, mas acaba lhe dando causa por negligência, imprudência ou imperícia.
			- Consciente: o agente prevê o resultado, mas assume o risco por acreditar que dano algum será 						causado.
			- Inconsciente: por falta de atenção o agente não prevê o risco.
			- Imprópria: erro de pessoa, em que o agente pretende o resultado, mas pratica-o de forma errônea, 					sobre pessoa diferente de sua vontade primária.
	+ Excludente de conduta. 
		-> Coação física irresistível;
		-> Movimentos reflexos (espirro, a tosse);
		-> Estado de inconsciência (hipótese, sonambulismo);
	+ Erro do tipo
		-> Essencial:
			- Escusável: o erro não poderia ser evitado. (exclui-se o dolo e culpa)
			- Inescusável: o erro aconteceu, mas poderia ser evitado pelo agente. (exclui o dolo, MAS incide a 					forma culposa, se prevista em lei)
		-> Acidental: NÃO exclui o dolo, uma vez que o agente atua com vontade e consciência.
			- Erro sobre o objeto: o agente acha que está furtando um objeto e na verdade está levando outro.
			- Erro sobre a pessoa: o agente, ao ver uma pessoa parada na esquina, supõe ser seu desafeto e dispara contra ele, ceifando lhe 			a vida.
	+ Erro na execução (aberratio ictus): o agente tenta matar A, erra o alvo e atinge B.
		- Responde como se tivesse executado o crime sobre a vítima alvo. 
=> Resultado
	+ Naturalístico
	+ Normativo
	+ Crime formal: a simples ação do agente independente do resultado.
	+ Crime material: é aquele em que a conduta está diretamente ligada ao resultado.
	+ Crimes de mera conduta: o tipo não descreve o resultado, existindo apenas a ação ou a omissão para ocorrência do 	crime.
=> Nexo causal
	+ É a relação de causa e efeito existente entre a conduta e o resultado.
	+ Aferido apenas nos crimes que exigem resultado.
	+ Não é exigido nos crimes formais e nos crimes de mera conduta.
=> Tipicidade
	+ Tipicidade formal: adequação do fato à norma penal.
	+ Tipicidade conglobante:
ANTIJURÍDICO (ilícito) (Excludentes exclui o crime)
=> É a relação de contrariedade entre o fato e o ordenamento jurídico.
	=> Excludentes de ilicitude: são causas de inexistência da ocorrência de crime.
		+ Legítima defesa Real.
		+ Estado de necessidade.
		+ Estrito cumprimento do dever legal.
		+ Exercício regular de um direito.
CULPÁVEL (Capacidade de receber pena) (Excludentes exclui a pena)
=> Imputabilidade
=> Potencial consciência da ilicitude:
=> Exigibilidade de conduta diversa
	+ N
=> Erro de proibição:
	+ Erro de proibição direto: agente se equivoca quanto ao conteúdo de uma norma proibitiva, ou porque ignora a existência do tipo incriminador, ou 	porque não conhececompletamente o seu conteúdo, ou porque não entende o seu âmbito de incidência.
	+ Erro de proibição indireto: o agente sabe que a conduta é típica, mas supõe presente uma norma permissiva, ora supondo existir uma causa 	excludente da ilicitude, ora supondo estar agindo nos limites da descriminante.
=> Excludentes de culpabilidade: se dará para aquelas pessoas que não possuem discernimento mental para prática de suas ações. 
	+ Erro de proibição (artigo 21, caput);
	+ Coação moral irresistível (artigo 22, 1ª parte);
	+ Obediência hierárquica (artigo 22, 2ª parte);
	+ Inimputabilidade por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado (artigo 26, caput);
	+ Inimputabilidade por menoridade penal (artigo 27);
	+ Inimputabilidade por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior.
QUESTÕES
01Q893193
Com referência à lei penal no tempo, ao erro jurídico-penal, ao concurso de agentes e aos sujeitos da infração penal, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Um agente, com a livre intenção de matar desafeto seu, disparou na direção deste, mas atingiu fatalmente pessoa diversa, que se encontrava próxima ao seu alvo. Assertiva: Nessa situação, configurou-se o erro sobre a pessoa e o agente responderá criminalmente como se tivesse atingido a pessoa visada.
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Certo
Errado
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02Q883343
Acerca do crime doloso e do arrependimento posterior, julgue o item seguinte. 
Em relação ao crime doloso, o Código Penal adota a teoria da vontade para o dolo direto e a teoria do assentimento para o dolo eventual.
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Certo
Errado
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03Q883344
Acerca do crime doloso e do arrependimento posterior, julgue o item seguinte. 
O arrependimento posterior incide apenas nos crimes patrimoniais e sua caracterização depende da existência de voluntariedade e espontaneidade do agente.
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Certo
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04Q883569
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2018
Banca: CESPE
Órgão: STJ
Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
Considerando que crime é fato típico, ilícito e culpável, julgue o item a seguir.
Crime doloso é aquele em que o sujeito passivo age com imprudência, negligência ou imperícia.
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Certo
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05Q883570
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2018
Banca: CESPE
Órgão: STJ
Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
Considerando que crime é fato típico, ilícito e culpável, julgue o item a seguir.
O crime é dito impossível quando não há, em razão da ineficácia do meio empregado, violação, tampouco perigo de violação, do bem jurídico tutelado pelo tipo penal.
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Certo
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06Q874973
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2018
Banca: CESPE
Órgão: ABIN
Prova: Oficial Técnico de Inteligência - Área de Direito
      João integra conhecida organização criminosa de âmbito nacional especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Com o objetivo de tornar legal o dinheiro obtido ilicitamente, ele convenceu Pedro e Jorge, conselheiros fiscais de uma cooperativa de mineradores que atuam na região Norte do país, a modificar valores obtidos em uma mina de ouro. Pedro, sem conhecer a fundo a origem dos valores, concordou em fazer a transação. Antes de concluí-la, entretanto, ele desistiu da ação, e tentou convencer Jorge a fazer o mesmo. Tendo Jorge decidido prosseguir no esquema, Pedro, então, fez uma denúncia sigilosa à polícia, que passou a investigar o fato e reuniu elementos necessários ao indiciamento dos envolvidos. Antes que concretizasse a ação final de registro de valores, Jorge foi impedido pela polícia, que o prendeu em flagrante.
Acerca dessa situação hipotética, julgue o item subsequente. 
Pedro será punido com pena atenuada em virtude de arrependimento eficaz, e Jorge será punido por crime tentado.
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07Q874975
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2018
Banca: CESPE
Órgão: ABIN
Prova: Oficial Técnico de Inteligência - Área de Direito
Maria, esposa de Carlos, que cumpre pena de reclusão, era obrigada por ele, de forma reiterada, a levar drogas para dentro do sistema penitenciário, para distribuição. Carlos a ameaçava dizendo que, se ela não realizasse a missão, seu filho, enteado de Carlos, seria assassinado pelos comparsas soltos. Durante a revista de rotina em uma das visitas a Carlos, Maria foi flagrada carregando a encomenda. Por considerar que estava sob proteção policial, ela revelou o que a motivava a praticar tal conduta, tendo provado as ameaças sofridas a partir de gravações por ela realizadas. Em sua defesa, Carlos alegou que o crime não fora consumado.
No que se refere a essa situação hipotética, julgue o próximo item.
Carlos não será punido, pois, de fato, o crime não se consumou.
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Certo
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08Q872835
Direito Penal Concurso de Pessoas 
Ano: 2018
Banca: CESPE
Órgão: STM
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Acerca dos institutos do erro de tipo, do erro de proibição e do concurso de pessoas, julgue o item subsequente.
Inexiste, no ordenamento jurídico, a possibilidade de as condições e circunstâncias de caráter pessoal de um agente se comunicarem com as de outro agente que seja coautor de um crime.
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Certo
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09Q854352
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2017
Banca: CESPE
Órgão: TRF - 1ª REGIÃO
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Acerca dos institutos penais da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, julgue o item a seguir.
É admissível a incidência do arrependimento eficaz nos crimes perpetrados com violência ou grave ameaça.
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Certo
Errado
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10Q854353
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2017
Banca: CESPE
Órgão: TRF - 1ª REGIÃO
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Acerca dos institutos penais da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, julgue o item a seguir.
Veda-se a redução de pena em caso de arrependimento posterior nos crimes culposos.
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Certo
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11Q854354
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2017
Banca: CESPE
Órgão: TRF - 1ª REGIÃO
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Acerca dos institutos penais da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, julgue o item a seguir.
De modo geral, a doutrina indica a aplicação da fórmula de Frank quando o objetivo for estabelecer a distinção entre desistência voluntária e tentativa.
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Certo
Errado
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12Q854355
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2017
Banca: CESPE
Órgão: TRF - 1ª REGIÃO
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Julgue o próximo item, relativo ao instituto da tentativa.
Crime culposo não admite tentativa.
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Certo
Errado
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13Q854356
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2017
Banca: CESPE
Órgão: TRF - 1ª REGIÃO
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Julgue o próximo item, relativo ao instituto da tentativa.
No que concerne à punibilidade da tentativa, o Código Penal adota a teoria objetiva.
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Certo
Errado
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14Q854423
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2017
Banca: CESPE
Órgão: TRF - 1ª REGIÃO
Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
      Em sete de janeiro de 2017, João praticou conduta que, à época, configurava crime punível com prisão. O resultado desejado pelo autor, no entanto, foi alcançado somente dois meses depois, ou seja, em sete de março do mesmo ano, momento no qual a conduta criminosatinha previsão de ser punida com pena menos grave, de restrição de direitos.
Nessa situação hipotética, de acordo com a lei penal, considera-se praticado o crime somente em sete de março de 2017, momento em que se alcançou o resultado desejado.
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Certo
Errado
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15Q854424
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2017
Banca: CESPE
Órgão: TRF - 1ª REGIÃO
Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
      Antônio, renomado cientista, ao desenvolver uma atividade habitual, em razão da pressa para entregar determinado produto, foi omisso ao não tomar todas as precauções no preparo de uma fase do procedimento laboratorial, o que acabou ocasionando dano à integridade física de uma pessoa.
Acerca dessa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
Embora não tenha desejado o resultado danoso, Antônio poderá ser punido devido à imperícia na execução do procedimento laboratorial.
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Certo
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16Q854425
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2017
Banca: CESPE
Órgão: TRF - 1ª REGIÃO
Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
Acerca dessa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
A omissão de Antônio é penalmente relevante porque foi esse comportamento que criou o risco de ocorrência do resultado danoso à integridade física.
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Certo
Errado
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17Q643333
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2016
Banca: CESPE
Órgão: TCE-SC
Prova: Auditor de Controle Externo - Direito
Em relação ao direito penal, julgue o item a seguir.
Caracteriza-se o dolo eventual no caso de um caçador que, confiando em sua habilidade de atirador, dispara contra a caça, mas atinge um companheiro que se encontra próximo ao animal que ele desejava abater.
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Certo
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18Q643334
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2016
Banca: CESPE
Órgão: TCE-SC
Prova: Auditor de Controle Externo - Direito
Em relação ao direito penal, julgue o item a seguir.
A culpa imprópria ocorre nas hipóteses de descriminantes putativas em que o agente, em virtude de erro evitável pelas circunstâncias, dá causa dolosamente a um resultado, mas responde como se tivesse praticado um delito culposo.
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Certo
Errado
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19Q592481
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: TJ-DFT
Prova: Analista Judiciário
Em relação à aplicação da lei penal e aos institutos do arrependimento eficaz e do erro de execução, julgue o item seguinte. 
Segundo o Código Penal, no caso de erro de execução, devem-se considerar, para fins de aplicação da pena, tanto as condições ou qualidades da pessoa contra a qual se deseja praticar o delito quanto as condições ou qualidades da pessoa contra a qual efetivamente se praticou o crime. 
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Certo
Errado
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20Q592483
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: TJ-DFT
Prova: Analista Judiciário
Em relação à aplicação da lei penal e aos institutos do arrependimento eficaz e do erro de execução, julgue o item seguinte. 
Em se tratando do delito de furto, havendo subsequente arrependimento do agente e devolução voluntária da res substracta antes do oferecimento da denúncia, fica caracterizado o arrependimento eficaz, devendo a pena, nesse caso, ser reduzida de um a dois terços. 
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Certo
Errado
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Respostas    01:    02:    03:    04:    05:    06:    07:    08:    09:    10:    11:    12:    13:    14:    15:    16:    17:    18:    19:    20: 
21Q586499
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: TCE-RN
Prova: Assessor Jurídico
Acerca da aplicação da lei penal, dos princípios de direito penal e do arrependimento posterior, julgue o item a seguir. 
Situação hipotética: André, que tinha praticado crime de roubo e subtraído, na ocasião, R$ 1.000 de Bruno, restituiu voluntariamente o referido valor a este antes do recebimento da denúncia. Assertiva: Nessa situação, a restituição do dinheiro subtraído configura arrependimento posterior, o que incorre no reconhecimento de causa de diminuição de pena.
Parte superior do formulário
Certo
Errado
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22Q586502
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: TCE-RN
Prova: Assessor Jurídico
Com relação à teoria do crime e culpabilidade penal, julgue o seguinte item. 
Se a preparação de flagrante pela polícia impedir a consumação do crime, estará caracterizado crime impossível.
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
23Q565813
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: AGU
Prova: Advogado da união
Acerca da aplicação da lei penal, do conceito analítico de crime, da exclusão de ilicitude e da imputabilidade penal, julgue o item que se segue.
Como a relação de causalidade constitui elemento do tipo penal no direito brasileiro, foi adotada como regra, no CP, a teoria da causalidade adequada, também conhecida como teoria da equivalência dos antecedentes causais.
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
24Q565830
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: AGU
Prova: Advogado da união
João, empregado de uma empresa terceirizada que presta serviço de vigilância a órgão da administração pública direta, subtraiu aparelho celular de propriedade de José, servidor público que trabalha nesse órgão.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Se devolver voluntariamente o celular antes do recebimento de eventual denúncia pelo crime, João poderá ser beneficiado com redução de pena justificada por arrependimento posterior.
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
25Q485918
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: TRE-GO
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
No que concerne à lei penal no tempo, tentativa, crimes omissivos, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o item a seguir.
Configura-se tentativa incruenta no caso de o agente não conseguir atingir a pessoa ou a coisa contra a qual deveria recair sua conduta. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
26Q485920
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: TRE-GO
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
No que concerne à lei penal no tempo, tentativa, crimes omissivos, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o item a seguir. 
De acordo com a teoria subjetiva, aquele que se utilizar de uma arma de brinquedo para ceifar a vida de outrem mediante disparos, não logrando êxito em seu desiderato, responderá pelo delito de tentativa de homicídio. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
27Q485924
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: TRE-GO
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Julgue o item seguinte, a respeito de concurso de pessoas, tipicidade, ilicitude, culpabilidade e fixação da pena. 
Aquele que for fisicamente coagido, de forma irresistível, a praticar uma infração penal cometerá fato típico e ilícito, porém não culpável. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
28Q485919
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: TRE-GO
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
No que concerne à lei penal no tempo, tentativa, crimes omissivos, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o item a seguir. 
A mãe que, apressada para fazer compras, esquecer o filho recém-nascido dentro de um veículo responderá pela prática de homicídio doloso no caso de o bebê morrer por sufocamento dentro do veículo fechado, uma vez que ela, na qualidade de agente garantidora, possui a obrigação legal de cuidado, proteção e vigilância da criança. 
Parte superior do formulárioCerto
Errado
Parte inferior do formulário
29Q475694
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: DPU
Prova: Defensor Público
Com referência ao crime tentado, à desistência voluntária e ao crime culposo, julgue o  próximo  item.
Configura-se a desistência voluntária ainda que não tenha partido espontaneamente do agente a ideia de abandonar o propósito criminoso, com o resultado de deixar de prosseguir na execução do crime. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
30Q475695
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: DPU
Prova: Defensor Público
Com referência ao crime tentado, à desistência voluntária e ao crime culposo, julgue o  próximo  item.
No direito penal brasileiro, admite-se a compensação de culpas no caso de duas ou mais pessoas concorrerem culposamente para a produção de um resultado naturalístico, respondendo cada um, nesse caso, na medida de suas culpabilidades. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
31Q475696
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: DPU
Prova: Defensor Público
Com referência ao crime tentado, à desistência voluntária e ao crime culposo, julgue o  próximo  item.
Em relação à tentativa, adota-se, no Código Penal, a teoria subjetiva, salvo na hipótese de crime de evasão mediante violência contra a pessoa. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
32Q467357
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: DPE-PE
Prova: Defensor Público
A respeito do conflito aparente de normas penais, dos crimes tentados e consumados, da tipicidade penal, dos tipos de imprudência e do arrependimento posterior, julgue o item seguinte.
O STJ tem firmado entendimento de que, na tentativa incruenta de homicídio qualificado, deve-se reduzir a pena eventualmente aplicada ao autor do fato em dois terços. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
33Q467358
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: DPE-PE
Prova: Defensor Público
A respeito do conflito aparente de normas penais, dos crimes tentados e consumados, da tipicidade penal, dos tipos de imprudência e do arrependimento posterior, julgue o item seguinte.
A coação física irresistível configura hipótese jurídico-penal de ausência de conduta, engendrando, assim, a atipicidade do fato. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
34Q467365
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: DPE-PE
Prova: Defensor Público
      José, réu primário, após subtrair para si, durante o repouso noturno, mediante rompimento de obstáculo, um botijão de gás avaliado em R$ 50,00 do interior de uma residência habitada, foi preso em flagrante delito. 
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item subsecutivo, com base na jurisprudência dominante dos tribunais superiores a respeito desse tema.
O crime praticado por José é atípico em razão da incidência do princípio da insignificância. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
35Q402704
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2014
Banca: CESPE
Órgão: TJ-SE
Prova: Técnico Judiciário - Área Judiciária
A respeito do princípio da legalidade, da relação de causalidade, dos crimes consumados e tentados e da imputabilidade penal, julgue os itens seguintes.
Considere que Alfredo, logo depois de ter ingerido veneno com a intenção de suicidar-se, tenha sido alvejado por disparos de arma de fogo desferidos por Paulo, que desejava matá-lo. Considere, ainda, que Alfredo tenha morrido em razão da ingestão do veneno. Nessa situação, o resultado morte não pode ser imputado a Paulo. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
36Q402705
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2014
Banca: CESPE
Órgão: TJ-SE
Prova: Técnico Judiciário - Área Judiciária
A respeito do princípio da legalidade, da relação de causalidade, dos crimes consumados e tentados e da imputabilidade penal, julgue os itens seguintes.
No direito penal brasileiro, as penas previstas para os crimes consumados são as mesmas previstas para os delitos tentados. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
37Q402850
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2014
Banca: CESPE
Órgão: TJ-SE
Prova: Analista Judiciário - Direito
Julgue os itens subsecutivos, acerca de crime e aplicação de penas. 
Mesmo quando o agente, de forma espontânea, desiste de prosseguir nos atos executórios ou impede a consumação do delito, devem ser a ele imputadas as penas da conduta típica dolosa inicialmente pretendida. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
38Q402851
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2014
Banca: CESPE
Órgão: TJ-SE
Prova: Analista Judiciário - Direito
Julgue os itens subsecutivos, acerca de crime e aplicação de penas. 
Configura crime impossível a tentativa de subtrair bens de estabelecimento comercial que tem sistema de monitoramento eletrônico por câmeras que possibilitam completa observação da movimentação do agente por agentes de segurança privada. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
39Q385499
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2014
Banca: CESPE
Órgão: Câmara dos Deputados
Prova: Técnico Legislativo
Com relação ao disposto na parte geral do Código Penal, ao inquérito policial, à prisão em flagrante e à prisão preventiva, julgue os itens a seguir. 
Denomina-se arrependimento eficaz a reparação do dano ou a restituição voluntária da coisa antes do recebimento da denúncia, o que possibilita a redução da pena, em se tratando de crimes contra o patrimônio.
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
40Q387849
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2014
Banca: CESPE
Órgão: Câmara dos Deputados
Prova: Analista Legislativo
Julgue os itens subsequentes, relativos ao direito penal.
Age com dolo eventual o agente que prevê possíveis resultados ilícitos decorrentes da sua conduta, mas acredita que, com suas habilidades, será capaz de evitá-los. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
Respostas    21:    22:    23:    24:    25:    26:    27:    28:    29:    30:    31:    32:    33:    34:    35:    36:    37:    38:    39:    40: 
41Q387990
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2014
Banca: CESPE
Órgão: Câmara dos Deputados
Prova: Analista Legislativo
Julgue o   item   seguinte , relativo  a fundamentos  do direito penal.
Os elementos descritivos do tipo são aqueles que, para sua efetiva compreensão, necessitam de valoração do intérprete; como exemplo, é possível citar a expressão justa causa. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
42Q387991
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2014
Banca: CESPE
Órgão: Câmara dos Deputados
Prova: Analista Legislativo
Julgue o   item   seguinte , relativo  a fundamentos  do direito penal.
Considere a seguinte situação hipotética. 
Ricardo, com o objetivo de matar Maurício, detonou, por mecanismo remoto, uma bomba por ele instalada em um avião comercial a bordo do qual sabia que Maurício se encontrara, e, devido à explosão, todos os passageiros a bordo da aeronave morreram. 
Nessa situação hipotética, Ricardo agiu com dolo direto de primeiro grau no cometimento do delito contra Maurício e dolo direto de segundo grau no do delito contra todos os demais passageiros do avião. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
43Q472002
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2014
Banca: CESPE
Órgão: Câmara dos Deputados
Prova: Analista Legislativo
Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e espécies da infração penal, julgue os itens a seguir. 
O princípio da insignificância, com previsão legal expressa na parte geral do Código Penal (CP), é causa excludente da ilicitude do crime e exige, nos termos da jurisprudênciado STF, mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica provocada. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
44Q472003
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2014
Banca: CESPE
Órgão: Câmara dos Deputados
Prova: Analista Legislativo
Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e espécies da infração penal, julgue os itens a seguir. 
Ocorre crime preterdoloso quando o agente pratica dolosamente um fato do qual decorre um resultado posterior culposo. Para que o agente responda pelo resultado posterior, é necessário que este seja previsível. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
45Q424339
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2014
Banca: CESPE
Órgão: Câmara dos Deputados
Prova: Analista Legislativo
A respeito da criminologia, da lei penal e da teoria geral do crime, julgue o seguinte item.
Conforme a teoria do perigo desprotegido, se, durante excursão, um professor permitir que seus alunos nadem em rio perigoso, apesar da existência de placa ostensiva de advertência do perigo, e um dos alunos vier a morrer afogado, tal conduta caracterizará a assunção do risco do resultado, razão por que o professor responderá por homicídio doloso por omissão imprópria. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
46Q472796
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2014
Banca: CESPE
Órgão: Câmara dos Deputados
Prova: Analista Legislativo
Considerando o conceito de vítima e as implicações suscitadas pelo tema, julgue o item que se segue.
Nas fases do inter victimae, os atos preparatórios ocorrem no momento em que se revela a preocupação da vítima em tomar as medidas preliminares para defender-se ou ajustar o seu comportamento. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
47Q350913
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: PG-DF
Prova: Procurador
Marcos, imbuído de animus necandi, disparou tiros de revólver em Ricardo por não ter recebido deste pagamento referente a fornecimento de maconha. Apesar de ferido gravemente, Ricardo sobreviveu. Marcos, para chegar ao local onde Ricardo se encontrava, foi conduzido em motocicleta por Rômulo, que sabia da intenção homicida do amigo, embora desconhecesse o motivo, e concordava em ajudá-lo. Ricardo foi atingido pelas costas enquanto caminhava em via pública, e Marcos e Rômulo, ao verem a vítima tombar, fugiram, supondo tê-la matado.
Com base nessa situação hipotética, julgue os próximos itens. 
Houve desistência voluntária, pois os agentes fugiram do local ao perceberem a vítima tombar no chão, sem disparar o tiro de misericórdia. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
48Q352911
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: AGU
Prova: Procurador Federal
Acerca de aspectos diversos do direito penal, entre eles a desistência voluntária, o arrependimento e a coação física ou moral, julgue os itens a seguir.
Entende-se que o arrependimento eficaz se configura quando o agente, no curso do iter criminis, podendo continuar com os atos de execução, deixa de fazê-lo por desistir de praticar o crime. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
49Q353529
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: PC-DF
Prova: Agente de Polícia
Em relação ao direito penal, julgue os próximos itens.
O crime culposo advém de uma conduta involuntária. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
50Q354666
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: SEGESP-AL
Prova: Papiloscopista
Com relação ao crime consumado e tentado e à lei penal no tempo e no espaço, julgue os itens a seguir.
O crime omissivo próprio admite tentativa. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
51Q350420
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: PC-DF
Prova: Escrivão de Polícia
Julgue os itens seguintes, relativos à teoria da norma penal, sua aplicação temporal e espacial, ao conflito aparente de normas e à pena cumprida no estrangeiro. 
Na definição de lugar do crime, para os efeitos de aplicação da lei penal brasileira, a expressão “onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado” diz respeito, respectivamente, à consumação e à tentativa. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
52Q350426
Direito Penal Concurso de Pessoas 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: PC-DF
Prova: Escrivão de Polícia
Acerca do direito penal, julgue os itens subsecutivos. 
É possível, do ponto de vista jurídico-penal, participação por omissão em crime comissivo. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
53Q353998
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: TCU
Prova: Auditor Federal de Controle Externo
A respeito de tipicidade, ilicitude, imputabilidade e crimes previstos na Lei n.º 8.666/1993, julgue o item seguinte. 
Um crime é enquadrado na modalidade de delito tentado quando, ultrapassada a fase de sua cogitação, inicia-se, de imediato, a fase dos respectivos atos preparatórios, tais como a aquisição de arma de fogo para a prática de planejado homicídio. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
54Q329584
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: PRF
Prova: Policial Rodoviário Federal - Superior
Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte geral do Código Penal (CP), julgue os itens seguintes.
O ordenamento jurídico brasileiro prevê a possibilidade de ocorrência de tipicidade sem antijuridicidade, assim como de antijuridicidade sem culpabilidade. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
55Q542782
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: DPF
Prova: Delegado de Polícia
Em relação ao concurso de agentes, à desistência voluntária e ao arrependimento eficaz, bem como à cominação das penas, ao erro do tipo e, ainda, à teoria geral da culpabilidade, julgue o item subsecutivo.
No arrependimento eficaz, é irrelevante que o agente proceda virtutis amore ou formidine poence, ou por motivos subalternos, egoísticos, desde que não tenha sido obstado por causas exteriores independentes de sua vontade.
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
56Q542783
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: DPF
Prova: Delegado de Polícia
Em relação ao concurso de agentes, à desistência voluntária e ao arrependimento eficaz, bem como à cominação das penas, ao erro do tipo e, ainda, à teoria geral da culpabilidade, julgue o item subsecutivo.
O indivíduo, maior e capaz, condenado, definitivamente, por diversos crimes, a pena unificada que perfaça, por exemplo, noventa anos de reclusão, fará jus ao livramento condicional somente após o cumprimento de um terço ou metade de noventa.
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
57Q543029
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: DPF
Prova: Perito criminal
No que concerne a infração penal, fato típico e seus elementos,formas consumadas e tentadas do crime, culpabilidade, ilicitude e imputabilidade penal, julgue o item que se segue. 
A responsabilidade penal da pessoa jurídica, indiscutível na jurisprudência, não exclui a responsabilidade de pessoa física, autora, coautora ou partícipe do mesmo fato delituoso, o que caracteriza o sistema paralelo de imputação ou da dupla imputação. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
58Q543031
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: DPF
Prova: Perito criminal
No que concerne a infração penal, fato típico e seus elementos,formas consumadas e tentadas do crime, culpabilidade, ilicitude e imputabilidade penal,julgue o item que se segue. 
Considere que Aldo, penalmente capaz, após ser fisicamente agredido por Jeremias, tenha comprado um revólver e, após municiá-lo, tenha ido ao local de trabalho de seu desafeto, sem, no entanto, o encontrar. Considere, ainda, que, sem desistir de seu intento, Aldo tenha se posicionado no caminho habitualmente utilizado por Jeremias, que, sem nada saber, tomou direção diversa. Flagrado pela polícia no momento em que esperava por Jeremias, Aldo entregou a arma que portava e narrou que pretendia atirar em seu desafeto. Nessa situação, Aldo responderá por tentativa imperfeita de homicídio, com pena reduzida de um a dois terços. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
59Q547096
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: DPF
Prova: Perito criminal
A respeito das responsabilidades civil e penal do médico, julgue o  item  a seguir.
O erro de diagnóstico não enseja culpa, porém o erro de conduta a caracteriza.
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
60Q547097
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: DPF
Prova: Perito criminal
A respeito das responsabilidades civil e penal do médico, julgue o  item  a seguir.
A imprudência caracteriza-se pela omissão daquilo que razoavelmente se faz, ajustadas as condições emergentes às considerações que regem a conduta normal dos negócios humanos.
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
Respostas    41:    42:    43:    44:    45:    46:    47:    48:    49:    50:    51:    52:    53:    54:    55:    56:    57:    58:    59:    60: 
61Q331863
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: Polícia Federal
Prova: Delegado de Polícia
No arrependimento eficaz, é irrelevante que o agente proceda virtutis amore ou formidine poence , ou por motivos subalternos, egoísticos, desde que não tenha sido obstado por causas exteriores independentes de sua vontade. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
62Q331867
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: Polícia Federal
Prova: Delegado de Polícia
No que se refere à teoria geral do crime, julgue o próxima item. 
Segundo a teoria causal, o dolo causalista é conhecido como dolo normativo, pelo fato de existir, nesse dolo, juntamente com os elementos volitivos e cognitivos, considerados psicológicos, elemento de natureza normativa ( real ou potencial consciência sobre a ilicitude do fato ). 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
63Q343512
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: DPE-DF
Prova: Defensor Público
No que se refere aos crimes culposos e à confissão, julgue os seguintes itens.
De acordo com o STJ, a confissão qualificada enseja o reconhecimento da circunstância atenuante da confissão espontânea, prevista no art. 65 do CP. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
64Q343513
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: DPE-DF
Prova: Defensor Público
No que se refere aos crimes culposos e à confissão, julgue os seguintes itens.
Para a caracterização do crime culposo, a culpa consciente se equipara à culpa inconsciente ou comum. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
65Q323836
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: Polícia Federal
Prova: Escrivão da Polícia Federal
No que concerne a infração penal, fato típico e seus elementos, formas consumadas e tentadas do crime, culpabilidade, ilicitude e imputabilidade penal, julgue os itens que se seguem.
A culpa inconsciente distingue-se da culpa consciente no que diz respeito à previsão do resultado: na culpa consciente, o agente, embora prevendo o resultado, acredita sinceramente que pode evitá-lo; na culpa inconsciente, o resultado, embora previsível, não foi previsto pelo agente. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
66Q323831
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: Polícia Federal
Prova: Escrivão da Polícia Federal
No que concerne a infração penal, fato típico e seus elementos, formas consumadas e tentadas do crime, culpabilidade, ilicitude e imputabilidade penal, julgue o  item  que se segue. 
Considere que Aldo, penalmente capaz, após ser fisicamente agredido por Jeremias, tenha comprado um revólver e, após municiá-lo, tenha ido ao local de trabalho de seu desafeto, sem, no entanto, o encontrar. Considere, ainda, que, sem desistir de seu intento, Aldo tenha se posicionado no caminho habitualmente utilizado por Jeremias, que, sem nada saber, tomou direção diversa. Flagrado pela polícia no momento em que esperava por Jeremias, Aldo entregou a arma que portava e narrou que pretendia atirar em seu desafeto. Nessa situação, Aldo responderá por tentativa imperfeita de homicídio, com pena reduzida de um a dois terços. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
67Q318318
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: MPU
Prova: Analista - Direito
Com base no direito penal brasileiro, julgue os itens a seguir. 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Júlio, com intenção de matar Maria, disparou tiros de revólver em sua direção. Socorrida, Maria foi conduzida, com vida, de ambulância, ao hospital; entretanto, no trajeto, o veículo foi abalroado pelo caminhão de José, que ultrapassara um sinal vermelho, tendo Maria falecido em razão do acidente. 
Nessa situação, Júlio deverá responder por tentativa de homicídio e José, por homicídio culposo. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
68Q322477
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: PC-BA
Prova: Investigador de Polícia
Considerando que, em determinada casa noturna, tenha ocorrido, durante a apresentação de espetáculo musical, incêndio acidental em decorrência do qual morreram centenas de pessoas e que a superlotação do local e a falta de saídas de emergência,entre outras irregularidades,tenham contribuído para esse resultado, julgue os itens seguintes.
A causa jurídica das mortes,nesse caso, pode ser atribuída a acidente ou a suicídio, descartando-se a possibilidade de homicídio, visto que não se pode supor que promotores,realizadores e apresentadores de shows em casas noturnas tenham, deliberadamente,intenção de matar o público presente. 
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
69Q315286
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: PC-BA
Prova: Delegado de Polícia
Suponha que em naufrágio de embarcação de grande porte, tenha havido tombamento das cabines e demais dependências, antes da evacuação da embarcação e resgate dos passageiros e, em razão desse fato, os sobreviventes tenham sofrido diversos tipos de lesões corporais e centenas tenham morrido por politraumatismo e afogamento. Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte, de acordo com a legislação brasileira.
Caso seja comprovada imperícia, negligência ou imprudência da tripulação, esta poderá responder judicialmente pelo crime de homicídio em relação às mortes ocorridas no naufrágio.
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
70Q315290
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: PC-BA
Prova: Delegado de Polícia
Acerca da parte geral do direito penal e seus Institutos, julgue o item seguinte.
Tanto a conduta do agente que age imprudentemente, por desconhecimento invencível de algum elemento do tipo quanto a conduta do agente que age acreditando estar autorizado a fazê-lo ensejam como consequência a exclusão do dolo e, por conseguinte, a do próprio crime.
Parte superior do formulário
Certo
Errado
Parte inferior do formulário
71Q315292
Direito Penal Tipicidade 
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: PC-BA
Prova: Delegado de Polícia
As causas ou concausas

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