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Cultura e Clima Organizacional em Goiás

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tecnologo em Gestão de recursos humanos - Pcpa
karolyne maria da silva lima - 205982011
Portfólio 01
Cultura e Clima Organizacional
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Guarulhos
2018
karolyne maria da silva lima
Portfólio 01
Cultura Etinica Racial - Goiás
Trabalho apresentado ao Curso Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos do Centro Universitário ENIAC para a disciplina Cultura e Clima Organizacional.
Prof. Maria Helena Veloso Salgado
Guarulhos
2018
Respostas
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Quais elementos da projeção da estrutura organizacional podem sofrer com o processo de fusão entre as duas culturas? Explique cada um deles.
As vertentes culturais goianas resultam da história do homem no Planalto Central, desde a chegada de seus primeiros habitantes, os indígenas, perpassando pela colonização por portugueses e seus descendentes paulistas, pela atuação de indígenas e africanos escravizados e pela consolidação da chamada cultura caipira. A historiografia goiana nos conta que, após a febre pelo ouro, a sociedade goiana passa a ser constituída por negros escravizados e forros, por decadentes exploradores de ouro, por portugueses e seus descendentes, muitos desses enviados para exercer cargos políticos e religiosos e, pela presença indígena, os poucos que resistiram ao extermínio do colonizador. A construção de Goiânia foi efetivada pelas mãos de migrantes que saíram de suas cidades trazendo consigo traços culturais e identitários.
Dentro do território goiano têm-se expressões dessas culturas, grupos que se espacializam, migrantes que recriam seus costumes formando a heterogeneidade de práticas culturais. A marcante presença da população negra desde o início da colonização do interior brasileiro possibilitou que a cultura goiana herdasse grande parte de seus saberes, de suas memórias e de suas práticas. Dessa forma, as expressões culturais negras tais como o samba, as congadas, a capoeira, além das práticas religiosas de matriz africana, assumiram posições de destaque na composição cultural goiana. A respeito dessas manifestações culturais em Goiás.
Discuta os conceitos de cultura forte (branca) e fraca (afro) sob a perspectiva da gestão da cultura.
O samba se consolida no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. Sua origem é fortemente relacionada com o espaço, com o corpo e com a dança acompanhada de pequenas frases melódicas. Essa manifestação cultural dos negros era, originalmente, reconhecida como suburbana, marginalizada e até perseguida pela elite ocupante do núcleo central carioca. Em 1935, as escolas de samba foram legalizadas e oficializadas para os desfiles de rua. Em Goiânia, o processo migratório foi fundamental para a existência do samba/carnaval, pois trouxe o carnaval de rua que é recriado principalmente por migrantes do Rio de Janeiro e Minas Gerais e por goianienses que com eles tiveram contato. Apesar de haver certa negação do carnaval como cultura e tradição de Goiânia por parte de segmentos da cidade, ele é real e forte dentre os goianienses que se identificam com as práticas carnavalescas. Já a congada é um ato de manifestação cultural surgida no Brasil a partir da recriação de elementos portugueses e africanos do catolicismo negro aos moldes de cada região brasileira. As festas de devoção a Nossa Senhora do Rosário, incluindo a reverência a São Benedito e Santa Efigênia, realizadas por Reinados e Irmandades Negras e acompanhadas por Congadas (também denominadas de Congados, Reis Congos ou somente Congos) constituem uma expressão cultural conhecida no Centro Oeste, no Sudeste e estados do Nordeste brasileiro. Os congadeiros rememoram e recriam os significados desta expressão cultural que é composta por pessoas negras, brancas e de outros pertencimentos étnico-raciais. Em Goiás, as congadas ocorrem na cidade de Catalão, Goiandira, Pires do Rio, Goiânia, dentre outras. Segundo o mapeamento elaborado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, as congadas acontecem nas Vilas João Vaz, Santa Helena e Abajá, no Residencial Itamaracá e no Setor Campinas. A Roda de Capoeira, por sua vez, foi registrada como bem cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no ano de 2008 e recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO em novembro de 2014. A origem e história da capoeira é ainda assunto de debate sendo comumente defendida a ideia de que se trata de uma expressão cultural afro-brasileira que ritualiza movimentos de artes marciais, jogos, dança e música. A capoeira começou a ser difundida em Goiás por duas academias pioneiras fundadas em Goiânia: o terreiro de Capoeira Angola e a Academia de Capoeira Regional. Hoje, a capoeira é considerada uma das manifestações culturais negras mais populares praticadas por diferentes grupos em Goiás: os participantes formam uma roda e revezam tocando instrumentos musicais como o berimbau, cantando e fazendo a luta ritual em pares no centro do círculo, movimentando diferentes espaços urbanos de Goiânia e do interior. As práticas religiosas de matriz africana também estão presentes em diferentes localidades de Goiás. Segundo a indicação de alguns pesquisadores, no Brasil ocorreu um movimento de reinterpretação das práticas africanas, ou seja, como as práticas religiosas de matriz africana foram sendo marginalizadas, para que se mantivessem, passaram por um processo de ressignificação. Nesse sentido, na cidade de Goiânia, o candomblé, por exemplo, foi formado em meio a um clima de “medo da macumba”, o qual pode ser observado na imprensa religiosa goianiense das primeiras décadas do século XX. Assim, elementos do candomblé já se faziam presentes desde o final da década de 1940 quando a umbanda chegou à capital. Conforme apontam as pesquisas, o conhecido João de Abuque, negro, migrante nordestino e de poucos recursos financeiros, foi o responsável por fundar o primeiro terreiro de candomblé goianiense. Os terreiros de candomblé que existem atualmente em Goiânia são chefiados, em sua grande maioria, por filhos e filhas ou netos e netas e santo do pai João de Abuque. Diante de tais manifestações culturais existentes pelo Brasil e, especificamente, em Goiás, podemos considerar que a identidade negra está arraigada à história de seus antepassados [pela memória coletiva], a exemplo das contínuas referências à Zumbi do quilombo dos Palmares, especialmente ao longo do mês de novembro (considerado o mês pela consciência negra). A identidade negra brasileira se forma pela ciência da posição de subalternidade de grande parte dos negros brasileiros, mas admite a valorização de sua raça, em seus mais diversos aspectos, evidencia a sua atuação social e política junto ao (re)direcionamento de políticas públicas e considera o legado dos povos negros para a cultura brasileira e, especificamente, a goiana.
Discuta os focos de resistência da mudança sob a perspectiva entre dois grandes grupos.
Ao mesmo tempo que diminuía o número de escravos, aumentava, como é lógico, o número de pretos livres ou forros. Na capitação de 1745, os negros forros, que pagaram capitação, foram 120, e o número de escravos chegava quase a 11.000. No recenseamento de 1804, os negros livres eram em número de 7.936, 28% do total de pretos.
Maior era, ainda, a progressão dos mulatos. A ausência de mulheres brancas nas minas foi a determinante de uma mestiçagem, em grande escala, entre branco e preto, até então desconhecida no Brasil.
Depois de algum tempo, havia mulatos em todos os níveis da sociedade: no exército, no sacerdócio,entre os grandes proprietários. Mas nem o negro livre, nem o mulato eram socialmente bem aceitos. Escravos, negros e mulatos apareciam muitas vezes equipados nas expressões correntes e mesmo nos documentos oficiais, como formando a ralé da sociedade.
Os brancos foram sempre uma minoria, mas com a decadência da mineração, esta minoria foi-se tornando cada vez mais exígua. Ao acentuar-se a decadência, muitas famílias brancas migraram para outras regiões. Em 1804, os brancos constituíam pouco menos de 14% da população.  
Os dias de apogeu da mineração foram breves. Então, ser rico, mineiro poderoso era possuir 250 escravos ou mais. Não faltaram mineiros que em Goiás possuíam este número de escravos. Com a decadência, tornaram-se raros os que tinham 12 escravos. Mesmo entre os brancos a pobreza era geral, mas ser branco continuava sendo uma honra e um privilégio, contam os historiadores.
Faca um relato detalhadodo do estado ecolhido e as interferências afro na região (cultura social, culinaria, etc...)
Goiás ou Cidade de Goiás é um município brasileiro do estado de Goiás. Sua população estimada 6,779 milhões (2017) habitantes de acordo com o IBGE. O município foi reconhecido em 2001 pela UNESCO como sendo Patrimônio Histórico e Cultural Mundial por sua arquitetura barroca peculiar, por suas tradições culturais seculares e pela natureza exuberante que o circunda.
História
 	Fundada no século XVIII pelo bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva Filho, que lhe deu o nome de Vila Boa de Goiás, a cidade foi próspera enquanto havia riqueza na época do ciclo do ouro.
     Era a capital do estado até meados de 1930. Apesar da perda deste prestígio para Goiânia, que está a 140 quilômetros e distância, no sentido leste, Goiás Velho, como hoje é conhecida, manteve a arquitetura colonial de suas casas, muitas de pau-a-pique, ruas e nove igrejas.
     Entre as construções, destacam-se os museus de Arte Sacra e da Bandeira, prédio do século XVIII no qual funcionaram a Câmara e a cadeia e que hoje guarda a história da intervenção bandeirante na região, além do Palácio Conde dos Arcos, antiga residência do governador. 
     A preservação desse conjunto lhe rendeu o título de patrimônio da humanidade pela Unesco, mas, dias depois de ser laureada, na virada do ano 2001 para 2002, aconteceu uma enchente, as águas do Rio Vermelho arrastaram casas e pontos de interesse, como a residência em que viveu a poetisa Cora Coralina, transformada em museu após sua morte, em 1985. A água destruiu livros, tachos de cobre, o muro e peças do acervo pessoal da escritora. Após um exemplar trabalho de recuperação, quase não se vêem vestígios dessa tragédia, e turistas voltam a circular por seus hotéis, pousadas e restaurantes.
     Hoje, a Cidade de Goiás investe também no ecoturismo, graças à vizinhança da Serra Dourada. Há trilhas que levam a cachoeiras, como as das Andorinhas, que passam pelos Rios Mandu e Zanzan e chegam ao Cânion da Carioca e ao Morro das Lajes, o melhor local para ver o sol se pôr.
Geografia
Goiás se localiza em terreno bastante acidentado onde se destacam a Serra Dourada e os Morros de São Francisco, Canta Galo e das Lages.
Clima
O clima é caracterizado por dois períodos distintos: um seco, com ausência quase que total de chuvas no inverno, que vai de maio a setembro; e outro, chuvoso, com abundância de águas, no verão que vai de outubro a abril. A temperatura média anual é de aproximadamente 23 graus, sendo os meses de setembro e outubro os mais quentes e junho e julho os mais frios.
Vegetação
A vegetação típica de Goiás é a mesma do Cerrado, a vegetação da cidade em sua maior parte é semelhante à de savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. As árvores têm caules retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água, disponível nos solos do cerrado abaixo de 2 metros de profundidade mesmo durante a estação seca do inverno.
Hidrografia
O município de Goiás é cortado pelo Rio Vermelho (afluente do rio Araguaia) e está situado na bacia do Tocantins-Araguaia, que compartilha a foz com o Rio Amazonas. Ele passa do lado da casa da poetisa Cora Coralina. Há também os rios Urú, do Peixe, Ferreira e Índio.
Ecologia
O município possui diversas áreas a serem preservadas com cachoeiras e riachos. Parque da Carioca - APA da Serra Dourada - APA da Cidade de Goiás ARIE Águas de São João - Reserva Biológica da UFG.
Cultura
Movimentos culturais
O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental(FICA) é um festival realizado anualmente na Cidade de Goiás desde 1999. Atualmente é o maior festival cinematográfico sobre o meio ambiente. Sua realização está a cargo da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira (Agepel). Em seu primeiro ano de realização, 1999 o FICA aconteceu entre 2 e 6 de junho. Teve 154 obras inscritos, de 17 países. Dessas, foram selecionadas 37 produções (4 Longas-metragens, 12 Médias-metragens e 21 Curtas-metragens), de 12 países: Argentina, Áustria, Brasil, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Moçambique, Portugal e Venezuela. Na participação Brasileira, foram selecionadas 17 obras de 8 Estados: Brasília, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo
Procissão do Fogaréu: Uma das manifestações religiosas mais belas que acontecem na Cidade de Goiás anualmente é a Procissão do Fogaréu, que começa à meia noite da quarta-feira da semana santa. Neste dia, as encenações sobre a Paixão de Cristo movimentam a localidade, que acompanha tudo com devoção e certa curiosidade. A celebração, que dá continuidade a uma tradição de pouco mais de 200 anos, consiste em encenar as principais passagens bíblicas que antecedem à crucificação de Jesus pelas ruas de Goiás, da qual a Procissão do Fogaréu faz parte. Nela, os farricosos, homens encapuzados com vestes coloridas, carregam tochas acesas entre as ruas escuras, representando o caminho dos romanos até o momento da prisão de Cristo. Na quinta e na sexta-feira são representados o Lava-Pés e a Paixão de Cristo, respectivamente.
Carnaval: Festa popular realizada na Praça de Eventos Rio Vermelho. Existem três Escolas de Samba na cidade: Leão de Ouro, União Goiana e Mocidade Independente do João Francisco. Abrindo o carnaval na cidades, o tradicional Bloco do Zé Perera, que sai do Bar Casa de Pedra, no bairro Rio Vermelho, passando pela Praça Jornalista Goiás do Couto, mais conhecida como Praça do João Francisco, onde a população espera para ver o bloco, e vai em direção ao centro histórico da cidade.
A Cidade de Goiás tem em sua história e formação uma relação muito ligada as culturas Africanas e indígenas, essa relação fica ainda hoje explicita em diversas manifestações culturais por toda a cidade um exemplo são duas escolas "Espaço Cultural Vila Esperança" e "Quilombinho". Além desses exemplos temos também O Grupo de Capoeira Angola Meninos de Angola sob a coordenação do professor Chuluca.
Museus
Museu das Bandeiras: funcionando na antiga Casa de Câmara e Cadeia, tem acervo com peças e mobiliário do século XVIII.
Palácio Conde dos Arcos: tem acervo com obras do século XVIII, utensílios domésticos, pertences, artes decorativas e mobiliário dos antigos governantes.
Museu de Arte Sacra da Igreja da Boa Morte: tem o maior acervo do escultor barroco Veiga Vale, nascido em Pirenópolis, reunindo mais de 100 peças, e também coleções de prataria. A igreja foi construída em 1779.
Casa de Cora Coralina: museu permanente com objetos pessoais da poetisa de mesmo nome.
Monumentos
Casa de Bartolomeu Bueno: residência histórica do Anhanguera, a sua fachada conserva as características do estilo colonial
Chafariz de Cauda: localizado no Largo do Chafariz, é uma construção com padrões do século XVIII (1778).
Igreja de Nossa Senhora do Rosário: conhecida como antiga igreja dos pretos, foi demolida e reconstruída em estilo neogótico em 1934 pelos frades dominicanos oriundos da França. No seu interior, encontram-se afrescosrealizados por Nazareno Confaloni na segunda metade do século XX, Precursor do Modernismo no estado de Goiás e fundador da Escola de Belas Artes da Universidade Católica de Goiás.
Catedral de Santana: localizada na Praça do Coreto, é um edifício feito de adobe e recém-restaurado.
Igreja Nossa Senhora da Abadia: capela do século XVIII, tem afrescos no teto.
Igreja de Santa Bárbara: apresenta retratos de compositores goianos do século XIX feitos pelo artista Amaury Meneses.
Igreja Nossa Senhora do Carmo: edifício que é sede da Irmandade Senhor Jesus dos Passos
Mosteiro da Anunciação: edifício religioso, no qual os frades produzem artesanato de barro.
Convento dos Padres Dominicanos: edifício do século XIX que guarda uma imagem de Nossa Senhora do Rosário, trazida por religiosos franceses. Foi o segundo convento da Ordem no Brasil, fazendo parte do plano que integraria os religiosos dominicanos ao norte do Brasil, passando por Uberaba, Goiás, Porto Nacional e chegando enfim à Conceição do Araguaia no estado do Pará
Quartel do Vigésimo Batalhão de Infantaria: De onde saíram soldados para a Guerra do Paraguai. Até o final da década de 1990 abrigou o 11-010 Tiro de Guerra do Exército Brasileiro.
Religião
Predomina na população de Goiás, a religião Católica, com 16 Igrejas, seguida pelos evangélicos com 10 templos e os espíritas, com 3 centros.
Turismo
Município Histórico, mais conhecido como Goiás Velho, foi capital do Estado, conserva mais de 90% de sua arquitetura barroco-colonial original, graça ao tombamento, desde os anos 50, desse patrimônio arquitetônico do Século XVIII. A Cidade de Goiás é um magnifico mostruário do Brasil oitocentista. E além disso situa-se dentro de um cenário topográfico, singularmente bonito, dentro de um vale envolvido pelos morros verdes e ao sopé da lendária Serra Dourada. Goiás chamou-se originalmente Vila Boa. Os turistas encontram riquíssima arte sacra nas seculares igrejas e nos museus.O município tornou-se um centro turístico e permite praticamente uma viagem no tempo do Brasil colonial. Em 2001 o Centro Histórico de Goiás foi declarado Patrimônio Mundial. Na cidade todos os anos ocorre o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental que tem a participação de países da África, Europa, América e Ásia.
Pontos turísticos
Becos da Cidade de Goiás
Rio Vermelho
Prédio das Antigas Cadeia e Câmara Municipal
Casa de Fundição
Balneário Cachoeira Grande
Balneário Santo Antônio
Cachoeira das Andorinhas
Furna da Bandeirinha
Cruz do Anhanguera
Igrejas
Museus
Artes
Muitos são os nomes que se destacam e projetam na área artística em Goiás. A área musical é de maior alcance, com vários cantores, duplas e bandas com origem no estado, nos mais variados estilos, mas especialmente no sertanejo. Entre estes, destacam-se Jorge & Mateus, Zezé Di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo, Amado Batista, Guilherme e Santiago, Bruno e Marrone, Humberto e Ronaldo, Chrystian e Ralf e João Neto e Frederico, Cristiano Araújo, Wanessa Camargo, Alok, Marcelo Barra, Leo Jaime, Odair José e Hungria Hip-Hop. Entre as bandas, pode-se citar: Banda Uó e Pedra Leticia .
Na área do cinema, teatro e televisão, alguns artistas nacionais tem sua origem no estado, entre os quais: Stepan Nercessian, Carolina Ferraz, Wolf Maya, Ingrid Guimarães, Luciele di Camargo e Nana Gouvêa. Nilton Pinto e Tom Carvalho são os humoristas de maior expressividade que nasceram em Goiás.
Na escultura sacra, na cerâmica e na pintura, destacam-se José Joaquim da Veiga Vale, Antônio Poteiro, Siron Franco, Omar Souto e Antônio Poteiro. Na literatura, os principais nomes são Afonso Felix de Sousa, Basileu Toledo França, Bernardo Elis, Carmo Bernardes, Cora Coralina, Eli Brasiliense, Emídio Brasileiro, Érico Curado, Gilberto Mendonça Teles, José Décio Filho, José Godoy Garcia, José J. Veiga, Leo Lynce, Heleno Godoy, Marislei Brasileiro, Edival Lourenço, Salomão Sousa, Aidenor Aires, Yêda Schmaltz, Pio Vargas, Jamesson Buarque.
Culinária
Empadão goiano: um dos mais apreciados pratos da culinária goiana.
A culinária goiana é muito diversificada sendo seus principais pratos o peixe na telha, o suã (espinha dorsal de porco) com arroz, o arroz com pequi, e também os pratos de todos os dias dos brasileiros como o arroz e feijão; além da pamonha, que é usada como prato principal nas refeições; os frutos são a jabuticaba, a gabiroba, o jatobá, entre muitos outros do cerrado. Também se destacam as misturas, nome que se dá às verduras, como a serralha e a taioba, além da introdução da guariroba, um dos principais ingredientes do empadão, como vegetal na dieta quase diária. A quitanda, denominação que se dá aos biscoitos caseiros, também é diversificada: quebrador, mané pelado (bolo de mandioca assado na folha de bananeira), biscoito-de-queijo (que foi inventado em Goiás), mentira (biscoito de polvilho frito), a peta, o quase esquecido brevidade (polvilho batido com ovos e açúcar), o pastelinho de doce de leite e o bolinho doce de arroz (esses dois últimos são quitandas típicas da Cidade de Goiás). É riquíssima a variedade de doces: marmelada em caixeta (região de Luziânia), moça-de-engenho (melado batido e emoldurado em forma de escultura), doce-de-leite (sobretudo com pau de mamão ralado ou sidra ralada), doce-de-ovo (ambrosia feita diretamente no melaço), de frutas cristalizadas (riquíssimos em Pirenópolis), doce de sidra ralada, de cascas de frutas (laranja, limão), entre tantos outros. As rapaduras temperadas (com leite, casca de laranja, sidra ou amendoim).
Os temperos são muito diversificados sendo uma culinária rica em temperos como açafrão, gengibre e pimenta, sendo este último empregado em quase todos os pratos salgados. O pequi, por exemplo, nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII, começou a ser utilizado na culinária de Goiás. Na região que circunda a cidade industrial de Catalão, o pequi era empregado tão somente na fabricação do sabão de pequi, de propriedades terapêuticas. Hoje já é comercializado em compota. O fruto pode ser degustado das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, ao leite e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás.
Esportes
Goiás tem diversas modalidades esportivas, como o futsal, vôlei e o rugby, mas o principal esporte do estado é o futebol, sendo que todos os anos é realizado o Campeonato Goiano de Futebol, popularmente conhecido como Goianão. Os principais clubes de futebol são o , Goiás, Anápolis, Atlético Goianiense, Anapolina, CRAC, Vila Nova, Itumbiarae o Goiânia . O principal estádio de Goiás é o Estádio Serra Dourada. O time mais conhecido, com a maior estrutura física e com a maior torcida do Centro-Oeste é o Goiás, que disputa o Campeonato Brasileiro Série A, Copa do Brasil, e já disputou a Copa Libertadores da América e a final da Copa Sul-americana.
O vôlei também é muito praticado pela população goiana ocupando a 3ª colocação na preferência, sendo o segundo colocado o futsal. Um local onde o vôlei e o futsal são muito praticados é na cidade de Anápolis, possuindo o Ginásio Internacional com capacidade de sediar jogos oficiais. O rugby é o quarto colocado na preferência dos goianos, é esporte que mais cresce no país, muito por causa das Olimpíadas de 2016. Ainda com a conclusão no Novo Estádio Olímpico, o rugby em Goiás tem muito a crescer. O rugby em Goiás é representado pela Federação Goiana de Rugby (FGRu), e tem como principais clubes: Goianos Rugby Clube, UFG Rugby, Gigantes Itumbiara Rugby e o Anápolis Rugby.
Goiânia, capital do estado, foi uma das 18 cidades candidatas a subsede da Copa do Mundo FIFA de 2014, mas não foi escolhida. A Federação Goiana de Futebol já é a sétima colocada do ranking da CBF.
Eventos
Goiás tem inúmeras festas tradicionais, como os carnavais em diversas cidades do estado, o Carna - Goiânia que é conhecido como carnaval fora de época que vem pessoasdo Brasil inteiro.
As principais festas religiosas são as famosas Romarias do Divino Pai Eterno, em Trindade, a festa em louvor a Nossa Senhora do Rosário, em Catalão, onde acontece a tradicional Congada de Catalão a festa de Nossa Senhora da Abadia, no povoado de Muquém, em Niquelândia, que juntam fiéis do estado inteiro, e a festa em louvor a Nossa Senhora Auxiliadora que acontece na cidade de Iporá que é considerada a Terceira maior concentração religiosa do estado de Goiás.
E também em Pirenópolis na Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, com as Cavalhadas de Pirenópolis, trazida de Portugal no século XVIII, sendo sua primeira edição em 1819. É uma festa intercultural, pois reúne traços europeus, africanos e indígenas. Reúne amantes da música e da arte do mundo inteiro, sendo essa, a mais tradicional festa do centro-oeste brasileiro.
Um dos mais importantes eventos culturais do estado é o FICA, Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, que em 2010 teve sua 12ª edição. O festival acontece anualmente, em meados de junho, na Cidade de Goiás, antiga Vila Boa (capital do estado de Goiás até a transferência para Goiânia), e patrimônio histórico da humanidade. A mostra exibe 15 horas de vídeos com o que de melhor se produz sobre meio ambiente e tem a maior premiação de festivais de cinema e vídeo da América Latina. Os eventos paralelos trazem shows, oficinas e debates com nomes nacionais e internacionais. Cerca de 70 mil pessoas passam pela cidade durante a semana do Festival.
 
Conclusão
Por tudo isso é que dizemos que as diferenças, mais do que dados da natureza, são construções sociais, culturais, políticas e identitárias. Aprendemos, desde criança, a olhar, identificar e reconhecer a diversidade cultural e humana. Contudo, como estamos imersos em relações de poder e de dominação política e cultural, nem sempre percebemos que aprendemos a classificar não somente como uma forma de organizar a vida social, mas também como uma maneira de ver as diferenças e as semelhanças de forma hierarquizada e dicotômica: perfeições e imperfeições, beleza e feiúra, inferiores e superiores. Esse olhar e essa forma de racionalidade precisam ser superados.
A diversidade étnico-racial que o Brasil possui é a sua identidade, por isso é de pertinente valor que aprendamos a conviver com a diversidade, conhecendo e discutindo e acima tudo respeitando, pois o reconhecer-se como pertencente a um grupo sem preconceitos e de essencial importância para que mostremos uma sociedade livre e consciente. Tendo como primeiro passo desconsidera a diversidade com sinônimo de igualdade assumindo que todos nos temos particularidade e que a ideia de homogeneização da sociedade e no mínimo enganadora, pois o ser humano nunca vai ser enquadra em um padrão.
Contudo cada grupo social tem sua cultura e com esta seus costumes, regras e comportamentos dotados de particularidades e assim sendo a cultura é sim responsável pela formação da personalidade do indivíduo constituindo seres diversos que também são preceptores de culturas ímpares. A escola é o principal instrumento nesse processo, pois e responsável pelo primeiro contato social do ser humano então tem que está preparada para receber, integrar e trabalhar as diversidades tornado a formação social da criança multicultural e pluriétinica, pois, esta é responsável por um desenvolvimento livre para que se construa um cidadão consciente da realidade em que vive e essa constituição é de essencial importância e tem que ser executada com maestria pela escola, pois este é um espaço de conflitos que devem ser discutida, construídos e refeitos com instruções que desmistifiquem estereótipos.

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