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epidemiologia de doenças de plantas [Modo de Compatibilidade]

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Epidemiologia de 
doenças de plantas 
Universidade Federal do Espírito Santo
Departamento de Produção Vegetal
FITOPATOLOGIA BÁSICA (DPV 05382)
Celson Rodrigues 
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Epidemiologia: Epi = sobre
Demos = população
Logos = estudo
“ A ciência de doença em populações”“ A ciência de doença em populações”
J. E. Vanderplank, 1963
“O estudo de populações de patógenos em 
populações de hospedeiros e da doença 
resultante dessa interação, sob influência do 
ambiente e do homem” 
J. Kranz, 1974
“O estudo de populações de patógenos e 
de hospedeiros, que leva a algo novo: a 
doença. Esta pode ser considerada uma 
terceira classe de população: a 
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
terceira classe de população: a 
população de lesões ou de indivíduos 
doentes”
J. C. Zadoks
Hospedeiro
Patógeno
Patossistema SelvagemPatossistema Selvagem
Lesões
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Ambiente
Hospedeiro
Lesões
Homem
Patossistema AgrícolaPatossistema Agrícola
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Patógeno
Ambiente
Patossistema Agrícola (visão holística)Patossistema Agrícola (visão holística)
���� Estudar o efeito do ambiente sobre as
doenças;
���� Quantificar danos e perdas;
���� Estudar o progresso e disseminação
OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIAOBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA
���� Estudar o progresso e disseminação
das doenças;
���� Estabelecer estratégias de manejo das
doenças, aperfeiçoando-as para a
proteção das culturas.
PRINCÍPIO BÁSICO DA EPIDEMIOLOGIAPRINCÍPIO BÁSICO DA EPIDEMIOLOGIA
A quantidade de doença no campo 
é determinada pelo balanço entre 
dois processos opostos:
INFECÇÃO E REMOÇÃO.
INFECÇÃO REMOÇÃOmaior
Intensidade da doença crescerá 
rapidamente.
PRINCÍPIO BÁSICO DA EPIDEMIOLOGIAPRINCÍPIO BÁSICO DA EPIDEMIOLOGIA
INFECÇÃO REMOÇÃOmenor
Intensidade da doença deixará de 
aumentar, podendo até diminuir.
inf
inf
rem
rem
EPIDEMIA ENDEMIA
PRINCÍPIO BÁSICO DA EPIDEMIOLOGIAPRINCÍPIO BÁSICO DA EPIDEMIOLOGIA
inf
Intensidade
Extensão
progressiva
pandemia
explosiva
tardívaga
Intensidade
Extensão
sempre presente
co-existência
balanço neutro
AMBIENTE X EPIDEMIASAMBIENTE X EPIDEMIAS
� Sobrevivência do inóculo;
� Germinação;
� Penetração;
� Infecção;
� Produção de inóculo nas plantas doentes;� Produção de inóculo nas plantas doentes;
� Dispersão de inóculo;
�Predisposição ou resistência das plantas
hospedeiras;
� Interações de microrganismos no solo ou em
partes da plantas.
25
30
35
40
N
úm
e
ro
 
de
 
pú
st
u
la
s
Ferrugem do feijoeiro: esporulação de Uromyces appendiculatus em
função da temperatura.
AMBIENTE X EPIDEMIASAMBIENTE X EPIDEMIAS
0
5
10
15
20
1 2 3 4 5 6 7
Temperatura (Cº)
N
úm
e
ro
 
de
 
pú
st
u
la
s
14 16 18 20 22 24 26 
28
Radiação solar afetando a viabilidade de esporângios de P. infestans
0,8
1
1,2
V
ia
b
ili
d
a
d
e
AMBIENTE X EPIDEMIASAMBIENTE X EPIDEMIAS
-0,2
0
0,2
0,4
0,6
0 1 2 3 4 5 6 7
V
ia
b
ili
d
a
d
e
Dose de radiação solar total
•Água, chuva irrigação e orvalho: agente molhante ou dispersante 
Excesso – anaerobiose
Falta – dessecação das estruturas
Umidade:
AMBIENTE X EPIDEMIASAMBIENTE X EPIDEMIAS
•Fator vital para germinação, infecção e disseminação
•Facilita a dispersão do inóculo
•Facilita a movimentação do inoculo 
(água de enxurrada x nematóides)
•Em associação com a temperatura pode determinar 
a duração de esporulação do fungo
CHUVA x Colletotrichum
Temperaturas ideais permitem o potencial máximo de reprodução do nematóide.
Ex: Plantas de tomate contendo o gene Mi são resistentes a Meloidogyne incognita, 
Fitonematóides
Muito elevada – dessecação das estruturas do patogeno.
Relacionada a velocidade dos processos biológicos(acelera, retarda ou inibe).
Influencia o período de latente ou de incubação.
Temperatura:
AMBIENTE X EPIDEMIASAMBIENTE X EPIDEMIAS
Ex: Plantas de tomate contendo o gene Mi são resistentes a Meloidogyne incognita, 
M. javanica e M. arenaria. 
A efetividade da resistência é
menor em temperaturas acima
de 28ºC.
AMBIENTE X EPIDEMIASAMBIENTE X EPIDEMIAS
InfecçãoDisseminação
CICLO DE RELAÇÕES
PATÓGENO / HOSPEDEIRO
CICLO DE RELAÇÕES
PATÓGENO / HOSPEDEIRO
Colonização
Reprodução
Sobrevivência hospedeirohospedeirodoentedoente
Ciclo primário
Ciclo
secundário
Amorim (1995)
Deposição
Germi-
nação
Apressório
Infecção
estabe-
lecidaDispersão
O CICLO DE INFECÇÃO
DE GÄUMANN
O CICLO DE INFECÇÃO
DE GÄUMANN
lecida
Colonização
Lesão
Cresci-
mento
da lesãoConidióforo
Conídio
Maturação
Liberação
CICLO DE
INFECÇÃO
E. Gäumann
O CICLO DE INFECÇÃO DE GÄUMANNO CICLO DE INFECÇÃO DE GÄUMANN
0,6
0,8
1
pr
o
po
rç
ão
 
de
 
do
e
n
ça CADEIA DE
INFECÇÃO
A CADEIA DE INFECÇÃO DE GÄUMANN
0
0,2
0,4
tempo
pr
o
po
rç
ão
 
de
 
do
e
n
ça
colonização
deposição
germi-
nação
apressório
Infecção
estabe-
lecida
colonização
lesão
Cresci-
mento
da lesão
conidió-
foro
conídio
maturação
liberação
dispersão
CICLO DE
INFECÇÃO
Epidemiologia
A epidemiologia de doenças
de plantas foi fundada por
J.E. VANDERPLANK
em 1963
J.E. Vanderplank
1908-1997
Vanderplank identificou os
padrões regulares
e propôs os
princípios gerais
da Epidemiologia
de doenças de plantas
Doença monocíclica (ciclo primário)
Murcha de Fusarium em Acácia
É aquele que tem início a partir
de estruturas de sobrevivência do
Infecção
Colonização
Reprodução
Sobrevivência
Disseminação
hospedeirohospedeiro
doentedoente
ciclo primário
ciclo
secundário
Ciclo primário
microrganismo ou a partir da fase saprofítica no solo.
Caracteriza-se por apresentar:
• Pequeno número de plantas infectadas;
• Pequeno número de lesões por planta;
• Baixo índice de infecção.
Doença policíclica (ciclos primário e secundários)
Ferrugem do Eucalipto (Puccinia psidii) 
É aquele que sucede o ciclo
primário e se desenvolve a
partir do inóculo nele produzido,
Ciclo secundário
Infecção
Colonização
Reprodução
Sobrevivência
Disseminação
hospedeirohospedeiro
doentedoente
ciclo primário
ciclo
secundário
partir do inóculo nele produzido,
sem a interposição de uma fase de repouso ou dormência entre eles.
Caracteriza-se por apresentar:
• Grande número de plantas infectadas;
• Grande número de lesões por planta;
• Alto índice de infecção.
ciclo primário
inóculo
primário
infecção
primária
inóculo
primário
infecção
primária
inóculo
secundário
infecções
secundárias
Repete-se
muitas
Vezes.
Exemplos de doenças monocíclicas e policíclicas
Murchas de Fusarium
Murchas de Verticillium
Viroses sem vetor
Murchas de Fusarium
Murchas de Verticillium
Viroses sem vetor
Ferrugens
Oídios
Antracnoses
Manchas foliares em geral
Viroses com vetor
Doenças em geral com vetor
Ferrugens
Oídios
Antracnoses
Manchas foliares em geral
Viroses com vetor
Doenças em geral com vetor
fase de
sobrevivência
fase de
sobrevivência
COMO CRESCEM AS DOENÇAS AO LONGO DO TEMPO?
Doenças de Monocíclicas: o aumento gradativo do número
de plantas doentes durante o ciclo da cultura, não é devido
primariamente à movimentação do patógeno a partir das plantas doentes
para ocasionar novos sítios de infecção, mas sim ao inóculo original
previamente existente.
Doenças de Policíclicas: o aumento gradativo do numero de
plantas doentes durante o ciclo da cultura, se dá devido a movimentação
do patógeno a partir das plantas doentes em direção aos novossítios de
infecção.
PARA QUE QUANTIFICAR UMA DOENÇA?PARA QUE QUANTIFICAR UMA DOENÇA?
a) Estudar a prevalência e importância das doenças na
cultura;
b) Determinar danos ou perdas de rendimento;
c) Comparar a eficiência de fungicidas;
d) Determinar a época de aplicação de fungicidas;
e) Verificar o efeito de práticas agrícolas no controle;
f) Avaliar a resistência de genótipos aos patógenos no
melhoramento;
g) Estudar o progresso da doença ou de epidemias
(primeiros sintomas, curvas de desenvolvimento ou
evolução da doença);
h) Elaborar modelos de previsão de doenças.
- Função do objetivo do trabalho;
- Função do período latente do patógeno;
- Avaliações a intervalos pré-estabelecidos;
TEMPO E FREQUÊNCIA DA QUANTIFICAÇÃOTEMPO E FREQUÊNCIA DA QUANTIFICAÇÃO
- Avaliações a intervalos pré-estabelecidos;
- Calendário fisiológico-ambiental (ex: grau-dia).
OBJETIVO DA QUANTIFICAÇÃO DE DOENÇA?
Avaliar a intensidade de 
doença numa população de 
plantas, órgãos (frutos, plantas, órgãos (frutos, 
folhas ou ramos) ou ainda 
em produtos de plantas 
(mourões, tabuas, etc.)
As doenças podem ser quantificadas por:
� Métodos diretos:
incidência, severidade (intensidade)
� Métodos indiretos:� Métodos indiretos:
determinação da população do patógeno,
sua distribuição espacial, seus efeitos na
produção (danos e/ou perdas), a desfolha
causada.
INCIDÊNCIA
É a proporção do número de plantas ou
órgãos doentes em uma população.
PLANTAS SADIAS
PLANTAS DOENTES 32%
68%
SEVERIDADE
É a proporção de área ou de volume do
tecido doente.
USOS DA INCIDÊNCIA E SEVERIDADE
INCIDÊNCIA: 
- Fácil (só admite 2 respostas sadio ou doente)
- Preciso
- Aplicado a algumas doenças ou situações:
- Viroses sistêmicas e murchas;
- Doenças que levam a morte da planta;
- Impedem a comercialização do produto, 
como as podridões de madeira;
- Sementes infectadas por patógenos.
Vantagens:
• Facilidade e rapidez de execução;
• Os resultados obtidos são reprodutíveis,
• Independentemente do avaliador;
• Parâmetro satisfatório na fase inicial da
epidemia;
• Pode ser usado na elaboração de curvas de
progresso da doença.
Desvantagem:
Método pouco preciso para doenças foliares.
SEVERIDADE:
- Trabalhoso
- Mais difícil de quantificar
- Subjetivo
USOS DA INCIDÊNCIA E SEVERIDADE
- Subjetivo
- Aplicado à maioria das doenças:
- Ferrugens, oídios, míldios e manchas foliares;
- Teste de eficiência de fungicidas;
- Avaliação de cultivares quanto a resistência à
doenças.
Vantagens:
• Mais preciso expressando o dano real causado
pelos patógenos;
• Caracteriza melhor o nível de resistência a um
patógeno;
• Expressa com maior fidelidade a intensidade
da doença no campo e os danos causados.da doença no campo e os danos causados.
Desvantagens:
• Mais trabalhoso e demorado,
• Subjetivo,
• Dependente da acuidade do avaliador e da
escala.
Quantificação direta
Medição das dimensões(área, volume ) ou contagem do 
número de lesões
MÉTODOS DE AVALIAÇÃOMÉTODOS DE AVALIAÇÃO
ESCALA DESCRITIVA DE CAMPO COM 9 NOTAS PARA DOENÇAS FOLIARES (SUBRAHMANYAM et al., 1982).
Mancha foliar Nota Ferrugem
Sem doença 1 Sem doença
Poucas e pequenas lesões em folhas mais
velhas 2
Poucas e muito pequenas pústulas em
algumas folhas mais velhas
Leões pequenas, principalmente em folhas
mais velhas, com esporulação esparsa 3
Poucas pústulas, principalmente em folhas
mais velhas, algumas já rompidas, com
pouca esporulação
Muitas lesões, maioria nas folhas
inferiores e da parte média da planta,
doença evidente
4
Pústulas pequenas ou grandes, maioria
nas folhas inferiores ou da parte média da
planta, doença evidente
Escala descritiva
Lesões facilmente vistas nas folhas
inferiores do meio da planta, com
esporulação moderada, amarelecimento e
desfolha em algumas folhas inferiores
5
Muitas pústulas, maioria nas folhas
inferiores e do meio da planta,
amarelecimento e necroses de algumas
folhas da parte média e inferior, com
esporulação moderada
Como na nota 5, mas as lesões
apresentam alta esporulação 6
Como na nota 5, mas as pústulas
apresentam alta esporulação
Doença facilmente vista à distância, lesões
presentes em toda a planta, com desfolha
das folhas inferiores e do meio da planta
7 Pústulas em toda a planta, com secamentodas folhas inferiores e do meio da planta
Como na nota 7, mas com desfolha mais
severa 8
Como na nota 7, mas com secamento mais
severo das folhas
Plantas severamente afetadas, 50-100 % de
desfolha 9
Plantas severamente afetadas, com 50-
100% de secamento das folhas
Escala de notas para a avaliação da ferrugem do amendoim
Escala de notas
1 = ausência de ferrugem;
2 = baixa severidade (1 a 10 pústulas de ferrugem/folíolo);
3 = severidade regular (10-40 pústulas de ferrugem/folíolo);
4 = severidade alta (mais de 40 pústulas de ferrugem/folíolo)
Escala de notas para a mancha preta do amendoim
Escala de notas
1 = Sem mancha.
2 = Com pouca doença, ou seja, folíolos com 0,5 a 3,0% de área infectada
(1 a 10 manchas/ folíolo).
3 = Nível regular de doença, folíolos com 6 a 9% de área infectada (ou 11 a
25 manchas/folíolo).
4 = Nível alto de doença, folíolos com mais de 9% de área infectada (mais
de 25 manchas/folíolo).
Escala de notas
Escala de notas
Escala de notas
Escalas de notas
Aritméticas Logarítmicas 
Classe Severidad
e
(%)
Severidade 
média (%)
Severidade 
(%)
Severidade 
média (%)
1 0 0 0 0
2 0-10 5 0-3 1,5
3 10-20 15 3-6 4,5
Preferir as 
escalas 
logarítmicas 3 10-20 15 3-6 4,5
4 20-30 25 6-12 9,0
5 30-40 35 12-25 18,5
6 40-50 45 25-50 37,5
7 50-60 55 50-75 62,5
8 60-70 65 75-87 81,5
9 70-80 75 87-94 91,0
10 80-90 85 94-97 96,5
11 90-100 95 97-100 98,5
12 100 100 100 100
logarítmicas 
pois segue a lei 
da acuidade 
visual
Escala de Horsfal e 
Barrat (1945)
Escala diagramática
Escala diagramática para avaliação do mal das folhas da seringueira. 
Modificada por Gasparotto et al., (1989):
Escala diagramática para bacteriose em mudas de eucalípto
Escala diagramática
Escala diagramática para mancha de Cylindrocladium spp. em eucalípto
Escala diagramática
Escala diagramática para mancha foliar do eucalípto (Quambalaria eucalypti)
Escala diagramática
Escala diagramática para mancha foliar do eucalípto (X. axonopodis)
Escala diagramática
Escala diagramática para o oídio do eucalípto (Oidium eucalyptis)
Escala diagramática
Intensidade de desfolha em relação à altura da copa, em eucalipto
Escala diagramática
- Quantificação de Doenças de Plantas
Informática
����Caracterização das interações entre
patógeno, hospedeiro e ambiente;
���� Avaliação das estratégias de controle;
CURVA DE PROGRESSO DE DOENÇACURVA DE PROGRESSO DE DOENÇA
Proporção de doença x tempo 
(melhor representação de uma epidemia)
���� Avaliação das estratégias de controle;
���� Previsão de níveis futuros de doenças;
���� Verificação de simuladores;
���� Ajuste de modelo aos dados.
0,6
0,8
1
pr
o
po
rç
ão
 
de
 
do
e
n
ça CADEIA DE
INFECÇÃO
CURVA DE PROGRESSO DA DOENÇA
0
0,2
0,4
tempo
pr
o
po
rç
ão
 
de
 
do
e
n
ça
colonização
deposição
germi-
nação
apressório
Infecção
estabe-
lecida
colonização
lesão
Cresci-
mento
da lesão
conidió-
foro
conídio
maturação
liberação
dispersão
CICLO DE
INFECÇÃO
PRINCÍPIOS
PADRÕES
REGULARES
PADRÕES
REGULARES
AGRIOS (2004)
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
QUANTITATIVAQUANTITATIVA
inóculo
primário
infecção
primária
fase de
sobrevivência
inóculo
primário
infecção
primária
fase de
sobrevivência
inóculo
secundário
infecções
secundárias
repete-semuitas
vezes
somente dois padrõessomente dois padrõessomente dois padrõessomente dois padrões
DOENÇAS DE JUROS SIMPLES
OU MONOCÍCLICAS
DOENÇAS DE JUROS COMPOSTOS
OU POLICÍCLICAS
PRINCÍPIOS
GERAIS
Plantas infectadas durante o ciclo
da cultura não servem de fonte de
inóculo para novas infecções no 
mesmo ciclo.
Plantas infectadas durante o ciclo
da cultura servem de fonte de
inóculo para novas infecções no 
mesmo ciclo.
Tempo Tempo –– mesesmeses
(t)(t)
TipoTipo de de aplicaçãoaplicação
JurosJuros Simples Simples 
y = yy = y00 + y+ y00 r tr t
JurosJuros CompostosCompostos
y = yy = y00 expexp rr tt
Capital (y) Capital (y) dydy Capital (y)Capital (y) dydy
Demonstração de rendimentos por juros simples e compostos,
considerando um capital inicial (y0) de R$ 100,00 e uma taxa de rendimento
mensal de 10% (r = 0,1).
Analogia do crescimento de um capital aplicado no sistema
financeiro com o crescimento de doenças ao longo do tempo
Analogia do crescimento de um capital aplicado no sistema
financeiro com o crescimento de doenças ao longo do tempo
Capital (y) Capital (y) 
(R$)(R$) (R$)(R$) (R$)(R$) (R$)(R$)
11 110110 1010 110110 1010
22 120120 1010 122122 1212
33 130130 1010 135135 1313
...... ...... ...... ...... ......
5858 680680 1010 3302933029 3.1423.142
5959 690690 1010 3650336503 3.4743.474
6060 700700 1010 4034340343 3.8403.840
dy/dt = Q R 
y = y0 + Q R t
dy/dt = Q R 
y = y0 + Q R t
dy/dt = r y 
y = y0 expr t
dy/dt = r y 
y = y0 expr t
0,6
0,8
1
do
e
n
ça 0,6
0,8
1
do
e
n
ça
Crescimento Temporal de DoençasCrescimento Temporal de Doenças
Modelo Linear Modelo Exponencial
0
0,2
0,4
1 5 9 13 17 21
tempo
do
e
n
ça
0
0,2
0,4
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37
tempo
do
e
n
ça
Na natureza, nenhum sistema cresce a 
velocidade constante indefinidamente
Na natureza, nenhum sistema cresce a 
velocidade constante indefinidamente
Correção para
infecções múltiplas
Correção para
infecções múltiplas
Como cresce a 
doença ???
Como cresce a 
doença ???
Juros simples
dy/dt = Q R (1-y)
Juros compostos
dy/dt = r y (1-y)
Juros simples
dy/dt = Q R (1-y)
Juros compostos
dy/dt = r y (1-y)
0,6
0,8
1
pr
o
po
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ão
 
de
 
do
e
n
ça
0,6
0,8
1
pr
o
po
rç
ão
 
de
 
do
e
n
ça
Doenças Monocíclicas Doenças Policíclicas
O crescimento da doenças é assim modelado: O crescimento da doenças é assim modelado: 
0
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tempo
pr
o
po
rç
ão
 
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do
e
n
ça
0
0,2
0,4
tempo
pr
o
po
rç
ão
 
de
 
do
e
n
ça
Modelo monomolecularModelo monomolecular
dy/dt = Q R (1-y)dy/dt = Q R (1-y)
Modelo logísticoModelo logístico
dy/dt = r y (1-y)dy/dt = r y (1-y)
ln[1/(1-y)] = ln[1/(1-y0)] + Q R t ln[y/(1-y)] = ln [y0/(1-y0)] exp r t
ÁREA ABAIXO DA CURVA DE POGRESSO DA DOENÇA ÁREA ABAIXO DA CURVA DE POGRESSO DA DOENÇA 
yf
yo
yo
r
tempo
100
50
0
in
ci
dê
nc
ia
(
%
)
x to 50
T =duraçãototaldeepidemiat
diasapósoplantio
yf
c
AUDPC
yf
yo
yo
r
tempo
100
50
0
in
ci
dê
nc
ia
(
%
)
x to 50
T =duraçãototaldeepidemiat
diasapósoplantio
yf
c
AUDPC
AACPD
AACPD=(y2 + y1)/2 x (t 2 - t1) + (y3 + y2)/2 x (t 3 – t2) + (y4 + y3)/2 x (t 4 – t3) + (y5 + y4)/2 x (t 5 – t4)
t0 t1 t2 t3 t4 t5 
Área do trapézio = [(cateto maior + cateto menor) / 2 x hipotenusa]
ESTRATÉGIAS EPIDEMIOLÓGICAS DE MID
Redução do 
inóculo inicial
Redução da 
taxa de infecção
Patógeno Hospedeiro Ambiente
Roberts & Boothroyd, 1975
Patógeno Hospedeiro Ambiente
Exclusão Erradicação Terapia Resistência
Vertical
Resistência
Horizontal
Proteção Escape
Disseminação Sobrevivência Doença Infecção Penetração Inoculação
Imunização
EFEITOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS MEDIDAS DE MID
Princípio de controle Métodos de MID Redução de
Inspeção e certificado de sementes
Barreiras e Quarentenas
Tratamento de semente/mudas (químico, térmico)
Cultura de tecidos (indexação)
Desinfestação de máquinas e implementos
Yo
Yo
Yo
Yo
Yo
Eliminação de restos de culturas Yo
Exclusão
Eliminação de restos de culturas
Eliminação de hospedeiros alternativos
Rotação de cultura
Tratamento do solo (biológico, térmico, químico, 
solarização)
Inundação do solo
Tratamento de sementes/mudas (químicos, térmicos)
Desinfestação de embalagens, equipamentos e de 
armazéns
Poda de ramos doentes
Eliminação de plantas doentes
Pulverizações com fungicidas erradicantes
Yo
Yo
Yo
Yo
Yo
Yo
Yo
Yo r
Yo r
r
Erradicação
Proteção cruzada (pré-imunização) Yo r
Princípio de controle Métodos de Controle Redução de
Termoterapia
Quimioterapia
Cirurgia
Podas de ramos doentes
Yo 
Yo r
Yo r
Yo r
Terapia
EFEITOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS MEDIDAS DE MID
Proteção cruzada (pré-imunização)
Resistência vertical
Resistência horizontal
Biotecnologia (fusão de protoplastos, 
plantas transgênicas)
Resistência induzida 
Nutrição do hospedeiro 
Yo r
Yo
Yo r
Yo r
r
r
Imunização
EPIDEMIOLOGIA X CONTROLE (MID) 
(Qual o melhor controle???)
Lucro
-Saber diagnosticar a doença;
-Experiência e conhecimento do
avaliador;
-Diferenciar tecidos doentes e
A QUANTIFICAÇÃO DE DOENÇAS, FINALMENTE DEPENDE:
-Diferenciar tecidos doentes e
senescentes;
-Época correta de avaliação;
-Fenologia do hospedeiro;
-Precisão e acuracidade.
AGRIOS, G.N. Plant disease epidemiology. In: AGRIOS, G.N.
Plant pathology. 4th ed. San Diego: Academic Press, 1997.
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AZEVEDO, L.A.S. de. Manual de quantificação de
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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BERGAMIN FILHO, A. & AMORIM, L. Doenças de plantas
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Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1996. 289 p.

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