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MATA ATLÂNTICA Ecologia de Ecossistemas Acadêmicas: Simone Yasuda Fernandes e Adriana Ribeiro da Silva UEMS - 2018 1 A Mata Atlântica Costa leste do Litoral Brasil Paraguai Argentina ABRANGÊNCIA 2 Argentina • Originalmente - Mata Atlântica do interior de Floresta de Misiones – 27.700 Km • Remanescentes de Misiones – 17.000 Km • 30% conservação • Heterogeneidade – relevo, altitude, solo 3 4 Floresta Mata Atlântica Chaco Floresta do Alto Paraná 1990 - 2000 • 95% Desmatamento Soja e gado Paraguai 5 0,1% 6% 6 PR RS SC Fundação SOS Mata Atlântica, Área original: 2,3milhão de km² - 15% Área atual: 95.000 km² 7 % 7 8 REPRESENTATIVIDADE ORIGINAL Mapeamento em 2006 –INPS- IBAMA - 27% de cobertura de vegetação nativa Geralmente dispostas fragmentos, menos de 100 há (RIBEIRO, 2009) 9 REPRESENTATIVIDADE ORIGINAL Mapeamento em 2006 –INPE- IBAMA- 27% de cobertura de vegetação nativa Geralmente dispostas fragmentos, menos de 100 há (RIBEIRO, 2009) 10 REPRESENTATIVIDADE ORIGINAL MMA- Mapa de Vegetação Nativa 11 IBGE - 2006 Mata Atlântica e Manguezal Formação vegetal litorânea Planalto atlântico e nas baixadas litorâneas 12 Rhizophora mangle Rhizophoraceae - PE Mata Atlântica no Mato Grosso do Sul • 18 % do território – Floresta Estacional Semidecidual e Deciduais Floresta Estacional Decidual e Semidecidual 13 Floresta Estacional Decidual - Ivinhema 14 Serra Vermelha - PI Floresta Ombrófila Densa Floresta Ombrófila Densa- Quaraqueçaba - PR 15 Floresta Ombrófila Aberta AL PE BA Floresta Ombrófila Aberta Minas Gerais 16 FLORESTA DE ARAUCÁRIA Araucaria angustifolia 1.300.000 km Território Original: 200.000 km² Atual 17 Transição Cerrado – Mata Atlântica Disjunção M. Atlântica e Cerrado Mato Grosso do Sul Minas Gerais São Paulo 18 Transição Caatinga – Mata Atlântica Disjunção M. Atlântica e Caatinga Nordeste de MG Rio de Janeiro 19 CLIMA Tropical Úmido Massas de ar úmida – Oceano Atlântico 20 SUBTROPICAL TROPICAL TROPICAL - ALTITUDE SEMI ÁRIDO 21 TEMPERATURA 22 PLUVIOSIDADE P re c ip it a ç ã o - m m T e m p e ra tu ra ( C °) 23 T E M P E R A T U R A MESES TEMPERATURA –FLORESTA ARAUCÁRIA 24 RELEVO 25 26 27 Classificação dos Solos – Mata Atlântica 28 Latossolo Argissolo Espodossolo NORDETE SUL Alissolos Cambissolo Gleissolo 29 SUDESTE Neossolo NORTE Laterítíco 30 HIDROGRAFIA Mata Atlântica abriga Bacias Hidrográficas formadas por grandes rios – Abastecimento humano: Paraná Uruguai Tiête Doce Paraíba do Sul Paranapanema Ribeira do IGUAPE Bacia Amazônica Bacia do Atlântico Bacia Tocantis Bacia São Francisco Prata Bacia do Uruguai Bacia do Paraná Bacia do Paraguai 31 BACIA DO PARANÁ Leste da América do Sul Mato Grosso até RS 1.700.000 Km Afluentes do Paraná Paranaíba Tiête Paranapanema Iguaçu 32 Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta - Primavera Hidrovia Paraná - Tietê 33 BACIA DO URUGUAI Rio Canoas (SC) e Pelota (RS) 1.4OO Km Afluentes principais Quaraí Ijuí Chapecó Santa Catarina até RS 34 Usina hidrelétrica de Barra Grande – RS-SC Construção – alagar 6.000 ha de Mata Atlântica 35 BACIA DO PRATA Rios Paraná Uruguai Paraguai Argentina Distribuição Argentina Uruguai Paraguai Bolívia Brasil 54% 36 Usina Hidrelétrica – Porto Primavera 37 WWF – Fundo Mundial da Natureza • 30% das 105 maiores cidades no mundo dependem das florestas de Mata Atlântica para o abastecimento de água • 100 milhões de brasileiros Rio de Janeiro – São Paulo – Belo Horizonte – Salvador e Fortaleza ÁGUA E MATA ATLÂNTICA 38 Quantidade de Água Conservação da Floresta REGIME HÍDRICO 39 Produção de água potável para em Cunha SP Pedra da Macela . Cunha - SP Laboratório de Hidrologia Florestal Walter Emerich, do Instituto Florestal de São Paulo 40 HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO HUMANA • Povos indígenas Tupi Índios Tupi viventes na mata atlântica do ES Atividades ES 41 Primeiros europeus chegaram ao Brasil, em 1500 42 Colonizadores do séc. XX Mateiros ao lado “Mata Araucária. Norte SC. Déc. 1920 - 1940 43 ATUAIS MORADORES DA MATA ATLÂNTICA Cerca de 120 milhões de pessoas moram na área de domínio da Mata Atlântica. Guarani Índias Guarani - PR 44 Índias Guarani - RS Caiçara – Florianópolis Quilombola - PE 45 USO DA TERRA – MATA ATLÂNTICA Século XVI Pau-Brasil Século XVI ao XVII Cana-de-açúcar. Século XVII e XVIII Ouro 46 Século XIX café Século XX aumento populacional - 72% 47 48 FAUNA 49 Mico-leão-dourado Leontopithecus rosalia Callitrichidae FAUNA FAUNA EM RISCO DE EXTINÇÃO 2014 50 Fontes: Relatórios Técnicos Temáticos de Biodiversidade do Subprojeto "Avaliação e Ações Prioritárias para Conservação dos Biomas Floresta Atlântica e Campos Sulinos", PROBIO/PRONABIO/MMMA. 51 ESPÉCIES ENDÊMICAS Amazona vinacea Psittacidae Alouatta guariba Atelidae Muriqui-do-norte Brachyteles hypoxanthus - Atelidae Saíra-lagarta Tangara desmaresti - Thraupidae Araçari-poca – Selenidera maculirostris - Ramphastidae 53 Amazona pretrei Psittacidae Beija-flor-rajado - Ramphodon naevius - Trochillidae Mamíferos Mico-leão-da- cara preta Leontopithecus caissara Callitrichidae Espécies Presentes na Mata Atlântica Sagui-da-serra Callithrix flaviceps Callitrichidae Onça parda - Puma concolor -Falidae Tamanduá-bandeira - Myrmecophaga tridactyla Myrmecophagidae Tatu-peludo - Euphractus villosus Dasypodidae Irara - Eira barbara - Mustelídae Leopardus wiedii Felidae Panthera onca Felinidae Ouriço-preto Chaetomys subspinosus Erethizontidae Rato-do-mato Wilfredomys oenax Muridae Muriqui-do-norte Brachyteles hypoxanthus Atelidae Aves Araçari-banana Pteroglossus bailloni Ramphastidae Saíra-lagarta - Tangara desmaresti - Thraupidae Araçari- poca - Selenidera maculirostris - Ramphastidae Sabiaúna - Turdus flavipes Turdidae - B.A.P Jandaia-de-testa-vermelha Aratinga auricapillus Psittacidae Tangará Chiroxiphia caudata - Pipridae Gavião-de-penacho Spizaetus ornatus Accipitridae Pica Pau - Celeus flavescens - Picidae Anfíbios Sapo-cururu - Rhinella icterica Bufonidae Sapo-martelo - Hypsiboas faber Hylidae Perereca-verde - Phyllomedusa sp. - Hylidae Filomedusa - Phyllomedusadistincta Phyllomedusidae. Pererequinha-da-restinga - Dendrophryniscus berthalutzae - Hylidae Perereca-de-bromélia - Scinax perpusillus Hylidae Rã-de-cachoeira - Cycloramphus duseni Leptodactylidae Hyalinobatrachium pellucidum - Centrolenidae Rã-goteira - Leptodactylus notoaktites Leptodactylidae Rã-escavadeira - Leptodactylus plaumanny Leptodactylidae Répteis Caninana - Spilotes pullatemus Colubridae Jiboia – Boa constrictor - Boidae Jararaca - Bothrops - Viperidae Serpente olho de gato - Leptodeira annulata Colubridae Cágado -Hydromedusa tectifera Chelidae Jacaré-do-papo-amarelo Caiman latirostris - Alligatoridae Cágado amarelo - Acanthochelys radiolata Chelidae Tupinambis merianae - Teiidae 65 Fauna da Floresta de Araucária Ramphocelus bresilius Thraupidae Sanhoço -Tangara sayaca - Thraupidae Gato Mourisco – Herpallurus yaguarandi Cyanocorax caeruleus Corvidae Acanthagrion taxaense Coenagrionidae Cyanopsitta spixii Psittacidae 66 Fimoscolex sporadochaetus Glossoscolecidae Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção EX Leontopithecus caissara Callitrichidae Bradpus torquatus Bradypodidae jacutinga -Aburria jacutinga - Cracidae M.A 67 Panthera onca - Falidae FLORA Beija flora marrom – bromélia poço de jaco - Bromeliaceae 33 % das espécies – Mata Atlântica 68 Plinia cauliflora Myrtaceae Psidium guajava Myrtaceae Cambuci - Campomanesia phaea Myrtaceae Erva matte - Ilex paraguariensis Aquifoliaceae 69 ESPÉCIES ENDÊMICAS Cabeludinha - Plinia glomerata Myrtaceae Cambuçá - Plinia edulis Myrtaceae Uvaia - Eugenia pyriformis Myrtaceae Cattleya crispa Orchidaceae 70 Plinia edulis Myrtaceae Caju - Anacardium occidentale Anacardiacea 71 72 Espécies Presentes na Mata Atlântica Pau ferro - Humiriastrum dentatum Fabaceae Guatambu - Aspidosperma australe Apocynaceae 73 Pau óleo - Copaifera trapezifolia Hayne Fabaceae Jequitibá vermelho - Cariniana estrellensis Lecythidaceae Farinha seca – Albizia niopoide - Fabaceae Embaúba – Cecropia -Urticaceae 74 Peroba - Aspidosperma polyneuron Apocunaceae Feijoa - Acca sellowiana Myrtaceae Pessegueiro do mato - Prunus myrtifolia Rosaceae Capororoca - Myrsine coriacea Primulaceae 75 BROMÉLIAS – Família Bromeliaceae Aechmea amicorum Aechmea araneosa Aechmea bromeliifolia Neoregelia kautskyi 76 BEGÔNIAS – Família Begoniaceae Begonia ruschii B. geniculata 1400 sp. Helicônea – Heliconia velloziana 77 Guatambu - Aspidosperma australe Apocynaceae Flora de Araucária Cataia – Drymis brasilienesis Winteraceae Espécies da Flora em Risco de Extinção E - Dicksonia sellowiana Hook Dicksoniaceae V - Aaucaria angustifolia Araucariacea 78 E – Gravatá Dyckia distachya Hassler Bromeliaceae E - Caesalpinia echinata Fabaceae AMEAÇAS E IMPACTOS SOS – INPS. Fragmentação da Floresta causa ameaça na biodiversidade 2° conjunto de ecossistemas mais ameaçados Ano Hectare 200 - 2005 232.939 ha 2005 – 2008 102.938 ha 79 Caça na Mata Atlântica 80 Jayassu pecari Mazama americana Leopardus pardalis 81 Galleti, 2016. Hydrochoerus hydrocharis Leopardus pardalis Panthera onca Paraná Atividades de mineração Carvão - SC Desmatamento ilegal – Agricultura – SC, 2005 82 Avanço das cidades Assentamento rurais em áreas de Florestas. Déc. 90 83 Serra Vermelha - PI Áreas litorâneas do Nordeste Carciocultura 84 Destruição das Florestas com Araucária Ferrovia SP - RS 1920, Governo Federal South Brazilian Lumber 85 O que restou da Floresta com Araucária no Paraná 86 Parque Cerro Corá - Paraguai Parque Iguazú - Argentina UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 87 Fundação SOS Mata Atlântica 49%Proteção Integral 51% Uso Sustentável “abastecimento de água para a sede municipal” Parque Municipal Professor Vasconcelos Sobrinho. Atalanta - SC FEDERAIS 548 ESTADUAIS MUNICIPAIS 730 88 O Parque Nacional de Itatiaia - 1937 MG – RJ Pesquisa Científica WWF, 2008 1.523 espécies de animais 360 espécies de aves 67 espécies de mamíferos 89 Parque Nacional da Serra do Bodoquena - 2000 90 Harpia harpyja - Accipitridae Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema - MS Abriga fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual do domínio de Mata Atlântica Onça pintada - Panthera onca 91 Parque Estadual da Serra do Mar 1977 – Maior porção contínua de preservação da Floresta conservar mamíferos como queixadas, onças e muriquis http://www.parqueestadualserradomar.sp.gov.br 92 Parque Nacional dos Campos Gerais - PR 93 Parque Estadual do Morro do Diabo - 1986 Teodoro Sampaio - SP 94 Parque Nacional das Araucárias - 2005 Ponte Serrada e Passos Maia, a 512 quilômetros de Florianópolis. 95 Bacia do Paraíba do Sul APA - 1982 Órgão Gestor - ICMBio Área: 614605.00 Guarulhos - SP APAs Bacia do Cobre - Bartolomeu Área: 2.260 Salvador - BA 2001 96 APA -2002 Baía de Camamu Área 118000.00 /Itacaré, Maraú, Camamu -BA SEMA/BA - Secretaria de Estado do Meio Ambiente Conceição da Barra IEMA/ES - Instituto Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Área 7728.00 /Conceição da Barra - ES 97 Patrimônio Nacional pela Constituição Federal 1972 – Estocolmo, na Suécia – Conferência das Nações Unidas Governo Federal em 1988 1988, o advento do Decreto 750 de 1993, aprovação da Lei em 2006, passando também por muitas resoluções do CONAMA. A Lei da Mata Atlântica foi aprovada após 14 longos anos de discussão no Congresso Nacional. 98 1989 – Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) 1992 – Governo Brasileiro inclui a Mata Atlântica o Programa Piloto para Proteção das Florestas tropicais (PPG) 1991 – 2002- Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Governo Federal em 1988 1988, o advento do Decreto 750 de 1993, aprovação da Lei em 2006, passando também por muitas resoluções do CONAMA. A Lei da Mata Atlântica foi aprovada após 14 longos anos de discussão no Congresso Nacional. Patrimônio Nacional pela Constituição Federal 99 2004 – Ministério do Meio Ambiente (MMA) inicia Projeto Mata Atlântica 2006 – Lei Federal 11.428 Preservação e Recuperação das remanescentes 2009 – MMA –Meta transformar 10 % em Unidade de Conservação de Proteção Integral e Uso Sustentável Decreto presidencial - Dia Nacional da Mata Atlântica 27 de maio Lei n°4.771 de 1965 – Código Florestal 100 22 de dezembro de 2006, sob o número 11.428. A Lei da Mata Atlântica “Garantir a conservação da vegetação nativa remanescente porque determina critérios de utilização e proteção, além de impor critérios e restrições de uso, diferenciados para estes remanescentes, considerando a vegetação primária e os estágios secundário inicial, médio e avançado de regeneração”. 101 102 103
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