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UNIT - UNIVERSIDADE TIRADESNTES Área de Ciências Exatas e Tecnológicas 2014/02 Professor: Marcos Prudente marcosvsprudente@gmail.com Disciplina: ARQUITETURA E URBANISMO Ementa: Estudo do espaço residencial: setores, ligações e funcionalidades. Estudo das tecnologias e conforto ambiental. Metodologia de desenvolvimento do Projeto de Arquitetura. Representação gráfica do projeto e suas etapas. UNIT - UNIVERSIDADE TIRADESNTES Área de Ciências Exatas e Tecnológicas 2012/02 2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: Compreender as características funcionais de cada espaço residencial através do estudo dos efeitos psicológicos, necessidades biológicas e conforto ambiental; Compreender os diversos tipos de soluções de projeto e escolher a melhor solução com base em informações técnicas considerando os custos de aquisição, manutenção e durabilidade; Compreender as etapas de elaboração do projeto arquitetônico; Desenvolver capacidade criativa para propor soluções inovadoras, buscando compreender a ligação entre forma, função e tecnologia; Capacidade para elaborar os desenhos dentro das Normas da ABNT; Domínio da linguagem própria para especificação e representação das soluções arquitetônicas, coerente com a proposta de projeto. Conteúdo Programático: UNIDADE I: Análise do Espaço Construído e suas Condicionantes Medidas físicas do homem Análise dos espaços de locomoção Análise dos setores de uma edificação Área Social, Privativa, de Trabalho e de Lazer – compreensão do espaço. Conforto Ambiental Importância da iluminação natural e artificial Importância da ventilação natural e artificial Isolamento térmico e acústico Legislação Normas construtivas Programa de Necessidades Setorização Fluxograma Etapas para elaboração do Projeto Arquitetônico e compreensão dos desenhos Estudo Preliminar Anteprojeto Projeto Executivo Detalhes Construtivos Desenvolvimento de Projeto Visita ao terreno Planta de Locação Planta de Situação Planta Baixa Cortes Fachadas UNIDADE II: Elaboração de Projeto Arquitetônico Especificação e Memorial Descritivo METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas seguidas de debates com questionamentos, contextualização e reflexão. Elaboração de projetos específicos, desenvolvidos individualmente e/ou em grupo com aplicação dos assuntos do conteúdo programático apresentados em sala de aula. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO: Serão realizadas avaliações dos desenhos elaborados em sala de aula, o desenvolvimento das soluções de projeto e a apresentação das ideias. Bibliografia Básica: NEUFERT, Ernest. Arte de Projetar em Arquitetura, São Paulo: G. Gilli, 2004. SILVA, Elvan, Uma introdução ao projeto arquitetônico, Editora Porto Alegre, UFRGS, 2ª Edição, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PANERO, Julius, ZELNIK, Martin. Dimensionamento Humano para Espaços Interiores, Editora GG, Barcelona, 2002. CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. São Paulo, Martins Fontes, 2001. PEDREIRA, Laert. O partido arquitetônico. Salvador, UFBA, 1989. A arquitetura tem como princípio planejar e projetar o uso e o aproveitamento dos espaços, de forma a atender as necessidades de proteção, convivência e trabalho das pessoas. O que é Arquitetura: A arquitetura significa construção, e refere-se à arte ou a técnica de projetar e edificar qualquer ambiente. A arquitetura trata da organização do espaço e de seus elementos, como organização, estética e ordenamento de componentes. A palavra arquiteto vem do Grego arkhitektôn que significa "o construtor principal" (arqui = principal / tectônica = construção) ou “MESTRE DAS OBRAS". A história da arquitetura está diretamente relacionada à evolução humana. A arquitetura passou a existir quando o homem começou a construir para se proteger de predadores e dos fenômenos naturais. É assim que a arquitetura continua evoluindo até hoje. A EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA O ARQUITETO O arquiteto é o profissional que elabora a obra, dando seu início. Ele tem contato direto com o cliente e precisa captar as suas preferências, o seu modo de viver, suas relações familiares ou suas relações com seus funcionários . O projeto levará em conta todas essas observações a fim de garantir o conforto e o padrão de vida de seu cliente: ou seja, o arquiteto terá que planejar a “casa dos sonhos” do cliente para garantir seu bem-estar. Esse profissional vai lidar, principalmente, com o desenho: estudar a melhor forma de aproveitar o espaço, lidar com urbanismo, paisagismo e design. Durante o projeto, são realizados vários estudos: estudo da iluminação solar (para proteger algumas partes da casa e para aproveitar em outras), estudo do vento (para deixar a casa ventilada). O arquiteto deve levar em conta as legislações urbanísticas, sanitárias, ambientais, de segurança e etc... Portanto, ele deve conciliar as necessidades do cliente com as leis em vigor. O ENGENHEIRO É o profissional que vai cuidar da parte estrutural do projeto do arquiteto. Ele vai acompanhar todas as etapas da construção. Inicialmente, vai estudar o terreno: características dos materiais, tipos de solo e vento. Embasado nesse estudo, ele vai escolher o tipo de material que será usado na construção para garantir segurança e economia. Vai especificar os tipos de instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias. Lidera as equipes de obra e cuida da burocracia, dos prazos, dos custos e das normas de segurança: os materiais escolhidos devem estar de acordo com as normas em vigor. É o engenheiro que vai concretizar o projeto do arquiteto e garantir as condições de segurança. O engenheiro civil é responsável pela obra: se calcular errado e tudo vier abaixo, terá que responder por isso. Obra: espaço / objeto a ser construído. Fabricado ou montado. b) Projeto: conjunto de desenhos e documentos técnicos necessários á construção, fabricação ou montagem da obra; 1ª etapa de realização da mesma. CONCEITOS c) Execução: conjunto de ações técnicas, baseadas no projeto, necessárias à construção ou montagem da obra; 2ª etapa de realização da mesma. d) Arquiteto e Engenheiro Civil: técnicos contratados, responsávelispelo projeto e/ou execução da obra. e)Cliente: pessoa física ou jurídica contratante dos serviços do arquiteto e/ou engenheiro. Entender os fatores climáticos locais (orientação solar, umidade do ar, ventos predominantes de cada local) é importante para promover o conforto térmico da edificação. Os fatores dinâmicos do clima afetam o desempenho térmico do edifício. Os ganhos e perdas de calor da edificação também dependem de algumas variáveis arquitetônicas. - destacam os seguintes fatores: Estratégias arquitetônicas para a eficiência energética das edificações Cada região tem estratégias específicas para as soluções arquitetônicas a serem adotadas nas edificações, já que as cidades brasileiras apresentam características climáticas bem diferenciadas entre elas. a cor utilizada nas fachadas externas; a orientação solar; a forma e a altura da edificação; as características do entorno da edificação; a orientação em relação a ventilação; o desempenho das aberturas, quanto às possibilidades de iluminação natural, bem como suas devidas proteções à insolação inadequada; Toda edificação necessita de quantidades adequadas de ventilação. promover a ventilação cruzada – o ar que entra deve ter alguma saída oposta; as aberturas de entrada de ar devem ser localizadas nas zonas dos ventos predominantes favoráveis; a ventilação mais adequada é aquela em que o fluxo de ar entra pelos dormitórios e sai pela parte de serviço; o ar quente tende a subir, por isso a abertura de entrada de ar deve estar situada mais baixa que a de saída; Em regiões frias, é interessante manter uma ventilação higiênica, ou seja, acima do nível da cabeça do usuário, junto ao forro. ESTRATÉGIA DE VENTILAÇÃO A forma da edificação deve respeitar a orientação solar mais favorável ao local. Antes de projetar os espaços do empreendimento, deve-se analisar as condições da Orientação solar do terreno. Ao distribuir os ambientes no terreno, deve ser analisada a orientação solar mais favorável a cada ambiente. As condições de habitabilidade da edificação dependem da iluminação e ventilação naturais disponíveis em cada ambiente. A adequada orientação solar segue princípios do movimento do sol, observando que o nascer do sol ocorre no leste e o pôr-do-sol acontece na orientação oeste. O horário mais quente do dia é logo após o meio-dia, por isso as fachadas orientadas para o oeste tendem a ser mais quentes do que as fachadas orientadas para o leste, por exemplo. ORIENTAÇÃO SOLAR NAS EDIFICAÇÕES sob agrupamentos vegetais a temperatura do ar pode ser entre 3 e 4° C mais baixa do que em áreas expostas à radiação solar direta. E, dependendo da cobertura do solo, como o asfalto, por exemplo, essa diferença pode ser ainda mais marcante. Lei de Uso e ocupação do solo AFASTAMENTO: é a menor distância entre duas edificações, ou entre uma edificação e as linhas divisórias do lote onde ela se situa. RECUO: é a distância entre a parede frontal da edificação no pavimento térreo e o alinhamento do logradouro; sua exigência visa criar uma área livre no plano do passeio para utilização pública. TAXA DE OCUPAÇÃO: é o fator numérico pelo qual se multiplica a área do lote para obter-se a área máxima da projeção horizontal da edificação. COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MÁXIMO: é o fator numérico pelo qual se multiplica a área do lote para obtenção da área total máxima permitida de construção. ARRUAMENTO: é a abertura de via composta, no mínimo, de pista de rolamento e passeio público. Código de Obras Art. 1º - Este Código regula as obras do Município, abrangendo edificações, construções, reformas, demolições, implantação de equipamentos de circulação vertical e de segurança e execução de serviços e instalações, sem prejuízo da Legislação Urbanística vigente. Art. 2º - Qualquer construção, reforma, demolição ou ampliação de edifícios efetuadas por particulares ou entidade pública somente poderá ser executada após a concessão de licença pela Prefeitura Municipal. Parágrafo único - A licença será concedida mediante requerimento. Art. 8º - Para as edificações onde se exigem instalações de combate a incêndio, o projeto deverá ser aprovado pelo Corpo de Bombeiros e apresentado à Prefeitura Municipal até o auto de conclusão. Art. 11 - Se os projetos submetidos a aprovação estiverem em desacordo com a legislação pertinente, o proprietário e o Responsável Técnico pelo projeto serão comunicados para que compareçam ao órgão competente para conhecimento das correções necessárias. Salubridade e Conforto das Edificações I - de permanência prolongada; II - de permanência transitória; III - especiais; IV - sem permanência. Classificação dos Compartimentos Compartimentos de permanência prolongada : são aqueles que poderão ser utilizados para uma das funções ou atividades seguintes: I - dormir ou repousar, tais como dormitórios e quartos; II - atividade de estar ou de lazer, tais como salas em geral, locais de reunião e salão de festas; III - trabalhar, ensinar ou estudar, tais como lojas, escritórios, oficinas, espaços de trabalho, salas de aula, de estudo, laboratórios didáticos, salas de leitura e biblioteca; IV - preparar ou consumir alimentos, tais como copas, cozinhas, refeitórios e, bares; V - tratar ou recuperar a saúde e o bem estar, tais como enfermarias e ambulatórios; Compartimentos de permanência transitória : são aqueles que poderão ser utilizados para uma das funções ou atividades seguintes: I - circulação e acesso de pessoas, tais como, escadas, rampas, antecâmara, corredores, passagens, átrios e vestíbulos; II - higiene pessoal, tais como, instalações sanitárias; III - depósito para guarda de materiais, utensílios ou ambientes sem a possibilidade de qualquer outra atividade no local; IV - troca e guarda de roupas, tais como, rouparias, vestiários e camarins de uso coletivo. Compartimentos especiais :são aqueles que apresentam características e condições peculiares a sua destinação, tais como: I - auditórios e anfiteatros; II - cinemas, teatros e salas de espetáculos; III - museus e galerias de arte; VI - centros cirúrgicos e salas de raios-X; VII - salas de computadores, transformadores e telefonia; VIII - locais para duchas e saunas; IX - garagens. 4. NORMAS APLICÁVEIS AO PROJETO ARQUITETÔNICO DA *EDIFICAÇÃO Edificação de propriedade de pessoa jurídica e de pessoa física com área > 200 m²/ mais de dois pavimentos. 4.1. ANÁLISE EM PLANTA BAIXA 4.1.1. VENTILAÇÃO/ILUMINAÇÃO MÍNIMA DE COMPARTIMENTOS (ARTIGOS IV. 1.2, V.5.1 a V.5.3, V.11 – LEI 13/66). Insolação, Iluminação e Ventilação Art. 30 - Nenhuma abertura da edificação poderá estar situada a distância menor que 1,50m, medida em planta, na perpendicular traçada do eixo da abertura até a divisa para a qual está voltada. Art. 36 - A área das aberturas destinadas à insolação e iluminação dos compartimentos deverá corresponder, no mínimo a: I - 1/6 (um sexto) da área do compartimento, se de permanência prolongada; II - 1/8 (um oitavo) da área do compartimento, se de permanência transitória. Art. 39 - Parágrafo único - Para efeito de distribuição, localização e cálculos de capacidade ou lotação, são fixadas as seguintes dimensões mínimas para as vagas de carros de passeios e utilitários: - comprimento - 5,00m - largura 2,40m Art. 40 - As rampas de circulação de veículos deverão ter declividade máxima de 20%, tomadas sempre no eixo. GARAGENS Normas Específicas das Edificações Disposições Gerais - Toda habitação deverá dispor de ambientes para repouso (dormitórios), preparo de alimentos (cozinha) e instalações sanitárias (banheiros). Deverá dispor também de espaço, coberto ou não, destinado a guarda de um veículo por unidade habitacional. - Os compartimentos não poderão ter áreas e dimensões inferiores a: I - salas e dormitórios = 7,00m² de área, sendo 2,00m de dimensão mínima; II - cozinhas = 5,00m² de área com 1,80m de dimensão mínima; III - banheiro com vaso sanitário, chuveiro, lavatório em um único compartimento com área mínima de 1,80m²,com dimensão mínima de 1,00m IV - espaço destinado à lavagem de roupa e serviços de limpeza área mínima de 1,50m². Parágrafo único - A dimensão mínima é sempre o diâmetro de um círculo inscrito no plano horizontal do compartimento. - Cozinha - Lavanderia - Depósito - Dependência de empregada -Garagem para 02 carros PROGRAMA DE NECESSIDADEDES (base). - Residência Unifamiliar. Área Íntima: - Suíte do Casal - Suíte dos filhos Área social: - Sala de Estar - Sala de Jantar - Sala de TV (Home Theater) -Lavabo -Escritório - Banheiro social Área de Lazer: - Piscina - Quiosque com banheiro Área serviço: Cliente 01 Casal de Médicos 02 filhos: Filha de 12 anos Filho de 15 anos, adora futebol Gostam de receber amigos em casa e fazer churrascos nos finais de semana. Empregada dorme em casa Cliente 02 Marido : Advogado, adora assistir filmes Esposa: Artista plástica, adora cozinhar e preparar Jantares para amigos 02 filhos: Filho de 18 anos, gosta de jogar vídeo game Filha de 15 anos, gosta de estudar e ficar no quarto Gostam de Trabalhar em casa Empregada dorme em casa Organograma / Fluxograma O organograma deve relacionar os setores em grandes blocos de função. Em programas de pequeno porte, deve também indicar os fluxos (fluxograma). Íntimo Social Serviço Lazer Garagem
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