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CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EUCLIDES GOMES XAVIER FLAVIO DIAS DE SOUZA GABRIELA BATISTA DE OLIVEIRA GABRIELA MORETHE OLIVEIRA JOSÉ CARLOS PRAÇA AMORIM JULIANA SIQUEIRA CONSTANTINO GONÇALVES NATHÁLIA VERLY VIEIRA TRABALHO INTERDISCIPLINAR MURIAÉ 2012 EUCLIDES GOMES XAVIER FLAVIO DIAS DE SOUZA GABRIELA BATISTA DE OLIVEIRA GABRIELA MORETHE OLIVEIRA JOSÉ CARLOS PRAÇA AMORIM JULIANA SIQUEIRA CONSTANTINO GONÇALVES NATHÁLIA VERLY VIEIRA TRABALHO INTERDISCIPLINAR Trabalho Interdisciplinar apresentado à Faculdade de Minas – FAMINAS, como parte dos requisitos a serem cumpridos no 7º período do curso de Ciências Contábeis. MURIAÉ 2012 2 SUMÁRIO 1. ESTUDO DE CASO: LANCHONETE BOM GOSTO LTDA. ............................. 3 1.1 - QUESTÃO PROPOSTA 1................................................................................... 6 1.2 - QUESTÃO PROPOSTA 2................................................................................... 9 1.3 - QUESTÃO PROPOSTA 3................................................................................. 10 1.4 - QUESTÃO PROPOSTA 4................................................................................. 13 REFERÊNCIAS............................................................................................................ 14 3 1. ESTUDO DE CASO: LANCHONETE BOM GOSTO LTDA. A Lanchonete Bom Gosto Ltda. é uma empresa de pequeno porte, enquadrada no SIMPLES NACIONAL, localizada ao lado da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis do Município Exemplo. O proprietário da empresa contratou sua equipe para apresentar-lhe algumas respostas sobre seu empreendimento, tendo disponibilizado as seguintes informações já levantadas por ele e seus funcionários e apresentado as questões que busca esclarecer sobre cada uma: 1 - DADOS SOBRE O AMBIENTE DA EMPRESA: Dimensão Informações Atendimento aos clientes De acordo com os clientes, 55% consideram o atendimento ótimo; 20% muito bom; 15% bom; e 10% ruim. Gestão De acordo com os funcionários, 87% conhecem claramente os objetivos da empresa; 79% são incentivados a participar ativamente das sugestões de melhorias; e, 75% são consultados sobre as decisões sobre o negócio a serem tomadas Preço De acordo com os clientes, 40% consideram o preço ótimo; 35% muito bom; 15% bom; e 10% ruim. Estrutura De acordo com os clientes, 20% consideram a estrutura ótima; 15% muito boa; 10% boa; e 55% ruim. Marketing De acordo com o proprietário 45% da clientela é formada por residentes no bairro; 5% por estudantes da faculdade; 10% por residentes em outros bairros; e 40% por freqüentadores ocasionais. Controle Financeiro De acordo com o proprietário o negócio apresenta baixa rentabilidade; não existem controles sobre as despesas, variações de custos dos produtos e veri ficação da lucratividade; ele não tem conhecimento para a utilização de programas informatizados de controles financeiros; e desconhece os prazos de pagamente e recebimentos. Localização A empresa tem uma boa localização, estando instalada ao lado de uma faculdade e tendo ao redor diversos estabelecimentos comerciais que não atuam no mesmo ramo, além de residências e repúblicas de estudantes. Variedade de produtos De acordo com os clientes, 20% consideram a variedade de produtos ótima; 25% muito boa; 20% boa; e 40% ruim. Novos entrantes De acordo com o proprietário não há nenhuma forma de verificação das necessidades, gostos e tendências dos clientes, somente quando há alguma reclamação; e existem almas evidências de que novos concorrentes devem instalar seu negócio na região. Concorrentes De acordo com o proprietário, os concorrentes existentes possuem força de marca e poder de barganha com os fornecedores, pois contam com capital de giro suficiente. De acordo com os clientes, 15% freqüentam o concorrente por que não encontraram o que procurava na empresa; 25% porque buscam maior variedade; 10% buscam mais formas de pagamento; e 50% por que não conheciam a empresa. 4 DADOS SOBRE A EXPECTATIVA DE LUCRO OPERACIONAL De acordo com informações obtidas por meio dos cadernos econômicos de jornal de grande circulação, o proprietário sabe que a probabilidade dos cenários econômicos para o próximo ano apresenta-se da seguinte forma: Cenário Probabilidade de ocorrência do cenário Economia em crescimento 0,25 Economia estável 0,45 Economia em recessão 0,30 À partir da análise dos dados históricos da empresa, o proprietário apresenta-lhe a seguinte situação: Em períodos de crescimento econômico, o lucro operacional médio da empresa médio foi de R$ 90.000,00; Em períodos de economia estável, o lucro operacional médio da empresa foi de R% 75.000,00; Em períodos de recessão econômica, o lucro operacional médio da empresa foi de R$ 63.000,00. DADOS SOBRE PROCESSO TRABALHISTA E CONTROLE INTERNO O proprietário informou que tinha um empregado, responsável pelo caixa da empresa, que trabalhava de segunda a sábado, em uma carga horária semanal de 44 horas, mas cumpria 2 horas a mais por dia para cuidar das compras e do recebimento de mercadorias, recebendo um salário de R$ 880,00 por mês, sem nunca ter aceitado receber pelas horas adicionais. No entanto, foi demitido no mês de dezembro, tendo cumprido o aviso prévio em janeiro, por necessidade de corte nos custos e acionou a empresa judicialmente cobrando as horas extras, que para categoria é paga com 50% de adicional. Na primeira audiência, o proprietário afirma que não concordou com os valores e está pensando em pedir perícia para analisar os cálculos. As informações obtidas no processo foram as seguintes: Mês Dias do mês (*) Dias úteis Dias não úteis Horas extras trabalhadas Difere nça Descanso semanal remunerado jan/11 30 26 4 12 12 1,8 fev/11 30 25 5 10 10 2,0 5 mar/11 30 23 7 9 9 2,7 abr/11 30 24 6 11 11 2,8 mai/11 30 26 4 12 12 1,8 jun/11 30 25 5 10 10 2,0 jul/11 30 23 7 9 9 2,7 ago/11 30 24 6 11 11 2,8 set/11 30 26 4 12 12 1,8 out/11 30 25 5 10 10 2,0 nov/11 30 23 7 9 9 2,7 dez/11 30 24 6 11 11 2,8 13º 30 10,5 10,5 2,3 Férias 30 10,5 10,5 2,3 Abono 30 3,5 3,5 0,8 Aviso Prévio 30 10,5 10,5 2,3 FATOR DE ATUALIZAÇÃO DE DÉBITOS TRABALHISTAS DE ACORDO COM BASE NA TABELA ÚNIDA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO Mês FADT jan/11 1,014740209 fev/11 1,014015188 mar/11 1,013484122 abr/11 1,012257267 mai/11 1,011883882 jun/11 1,010297714 jul/11 1,009173495 ago/11 1,007934743 set/11 1,005846605 out/11 1,004838752 nov/11 1,004216138 dez/11 1,003568836 Além disso, o proprietário disse que um amigo o alertou que as tarefas desenvolvidas pelo funcionário eram incoerentes, e que o mesmo de via evitar esse tipo de acesso de um mesmo funcionário ao caixa e ao controle de estoques, podendo consultar profissionais de auditoria e controle interno. QUESTÕES PROPOSTAS: 1. QUAL A ANÁLISE DO AMBIENTE VOCÊ FARIA? 2. QUAL O LUCRO OPERACIONALPODE SER ESPERADO PARA O PRÓXIMO ANO? 3. DE ACORDO COM OS CÁLCULOS PERICIAIS, QUAL DEVERÁ SER O VALOR A SER PAGO AO FUNCIONÁRIO? 4. POR QUE AS TAREFAS EXECUTADAS PELO EMPREGADO ESTAVAM EM DESACORDO COM O CONTROLE INTERNO E AUDITORIA? 6 1.1 - QUESTÃO PROPOSTA 1 De acordo com as informações apresentadas, a empresa possui pontos positivos que necessitam ser ampliados e negativos que devem ser minimizados. Através da identificação destes pontos, foi feita a separação e classificação do ambiente em externo e interno. No interno identificamos as Forças e as Fraquezas, no externo as Oportunidades e as Ameaças, procedimento conhecido como análise de SWOT, como se apresenta abaixo. Ambiente Interno: FORÇAS (Strenghts) 1. Envolvimento e participação dos funcionários; 2. Atendimento aos clientes; 3. Preço praticado; FRAQUEZAS (Weaknesses) 1. Estrutura; 2. Pequena variedade de produtos; 3. Pouca divulgação; 4. Controle Financeiro Ambiente Externo: OPORTUNIDADES (Opportunities) 1. Localização AMEAÇAS (Threats) 1. Novos entrantes no mercado Em seguida ao levantamento dos dados da análise de SWOT, Ambiente e Cenário da empresa Lanchonete Bom Gosto Ltda., determinou ações estratégicas para a empresa, sendo elas, Ação Ofensiva, que ocorre quando podemos tirar proveito de um ponto forte relacionando-o a uma oportunidade; Ação Defensiva, que ocorre quando os pontos fortes são suficientes para anular uma ou mais ameaças; prevenção a Debilidade que ocorre quando uma oportunidade não pode ser aproveitada em função dos pontos fracos; e a Vulnerabilidade que ocorre quando uma ameaça é fortalecida por uma ou mais fraquezas. Para as duas últimas são estabelecidas ações que minimizem ou anulem essas ocorrências. Ação Ofensiva Localização x Bom atendimento aos clientes Aproveitar a localização privilegiada e o bom atendimento para com os clientes, para desenvolver uma estratégia de mercado que possibilite a conquista dos potenciais compradores, como é o caso dos estudantes da faculdade vizinha. Ação Defensiva: Bom Preço - Novos Entrantes Analisar a possibilidade de manter o bom preço praticado para evitar a entrada de novos concorrentes. 7 Debilidade Boa Localização - Estrutura Ruim Ação para anular essa debilidade: Investimento na melhoria da estrutura das instalações da lanchonete. Vulnerabilidade Pouca Divulgação (marketing ineficiente) x Novos Entrantes Ação para anular essa vulnerabilidade: aumentar a divulgação, com o aproveitando os 4 P's do Marketing, que segundo Kotler (2000) são: Produto (devendo aumentar a variedade que é deficiente); Preço (desenvolver maneiras de mantê-lo bom); Praça (aproveitar da boa localização da empresa); e Promoção (algo que não ocorre na empresa, que conforme constatação, clientes procuram os concorrentes por não conhecerem a lanchonete). Sendo assim, ao analisarmos a empresa Lanchonete Bom Gosto Ltda., pode-se perceber que sua relação com os clientes é considerada boa, pois a maioria avalia o atendimento e preço classificados como ótimos. Quanto à sua localização, esta é considerada como boa, porém, ainda não conseguiu enxergar as oportunidades, como é o caso de estar próximo a uma faculdade, e mesmo assim ter apenas 5% dos estudantes em sua clientela, o que podemos considerar ser uma possível ameaça, pois apesar de não ter neste momento, concorrentes que atuam no mesmo ramo, o fato da boa localização poderá possibilitar a instalação de novos comércios como potenciais concorrentes. Este fato pode ser ressaltado, conforme informou o proprietário, por não haver nenhuma forma de verificar as necessidades, gostos e tendências dos clientes. Além do mais, a empresa apresenta deficiência em seu Marketing, pois segundo levantamento, 50% frequentam o concorrente por não conhecerem a empresa. E de acordo com o proprietário, os concorrentes existentes possuem força de marca e poder de barganha com os fornecedores, por terem um capital de giro suficiente. Vale ressaltar, que esse fato pode ser ainda mais preocupante, devido ao fato da pouca variedade de produtos e também pela má estrutura das dependências da empresa. Neste sentido, fazemos um alerta ao proprietário, quanto a seu controle financeiro, que apresenta baixa rentabilidade. Foi constatado que não há controle sobre as despesas, sobre variação de custos e não verifica-se a lucratividade. Segundo o proprietário, não há conhecimento de programas informatizados para controles financeiros, o que pode justificar o desconhecimento dos prazos de pagamentos e recebimentos. Entretanto, uma grande força da empresa que deve ser aproveitada, é o relacionamento e participação de seus colaboradores, pois conforme os 8 funcionários, destes, 87% conhecem os objetivos da empresa; 79% são incentivados a participar ativamente das sugestões de melhorias; e 75% são consultados sobre as decisões. E, à partir da análise dos ambientes externos e internos, propomos, algumas alternativas para melhorar os pontos negativos, aproveitando e ressaltando os pontos positivos existentes. É a relação entre os aspectos levantados na análise de SWOT e o ambiente, propondo ações Ofensivas e Defensivas, e análise da Debilidade e da Vulnerabilidade, conforme os quadros acima. Estabelecemos um modelo de estratégia, onde se possa fazer uma análise de acordo com o modelo de PORTER (1999), onde identifica-se que a intensidade da competição em um determinado setor depende das cinco forças básicas, o conjunto dessas forças determina o grau de atratividade, e em ultima análise, as perspectivas de lucro do setor. Através das cinco forças que Porter evidencia, destacamos: Rivalidade entre concorrentes – É a agressividade com a qual os concorrentes do setor lidam com o cliente. A rivalidade interfere na quantidade de investimento em publicidade, taxa de crescimento da empresa, número de concorrentes, entre outros fatores. Poder de barganha dos fornecedores – O quanto o setor depende de fornecedores específicos? Há como diferenciar os insumos? Os fatores de produção afetam muito o preço de venda do produto? Qual é a relação da Lanchonete Bom Gosto Ltda. com seus fornecedores. Poder de barganha dos clientes – O quanto meus clientes exigem qualidade (certificações, garantias, promoções). Há possibilidade de negociar preços (compra em alta quantidade). Há critérios legais para se comprar atuar nesta indústria (licitações, sindicatos). Ameaça de novos entrantes – Quão alta é a barreira para um empreendedor entrar nesta concorrência? Há questões ambientais? Licenças concedidas pelo poder público? O capital para iniciar o negócio é muito alto? São questões a se avaliar sobre a ameaça dos novos entrantes, potenciais concorrentes Ameaça de produtos substitutos – Há produtos que podem substituir os da Lanchonete Bom Gosto Ltda.? Outro fator a se considerar é quanto a facilidade do produto se tornar obsoleto, e os clientes buscar alternativas na concorrência. 9 1.2 - QUESTÃO PROPOSTA 2 Conforme análise dos cenários e a probabilidade de ocorrência dos mesmos, o valor do lucro operacional a ser esperado para o próximo período é de R$ 75.150,00. Que conforme o gráfico abaixo, encontra-se dentro da linha de resultado esperado e conforme tabela 2, apresenta um desvio padrão de R$ 9.971,33 (75.150,00 + 9.9971,33 = 85121,33 e 75.150,00 - 9.971,33 = 65.178,67), reforçando o que é demonstrado no gráfico. Além do mais apresenta um índice de coeficiente de variação de 0,132686, abaixo de 1, que afirma a expectativa desseresultado. Esses resultados foram obtidos de acordo com os cálculos descritos abaixo: Cenário Resultado Esperado (Rk) Probabilidade (Pk) Rk x Pk = Ā Crescimento R$ 90.000,00 0,25 R$ 22.500,00 Estável R$ 75.000,00 0,45 R$ 33.750,00 Recessão R$ 63.000,00 0,30 R$ 18.900,00 ∑ R$ 75.150,00 Tabela 1 - Cálculo Lucro Operacional Esperado (Rk - Ā) (Rk - Ā)² Variância Pk * (Rk - Ā)² Desvio Padrão (α) Coeficiente de Variação -14.850,00 220.522.500,00 55.130.625,00 𝑃𝑘 𝑥 (𝑅𝑘 − Ā)² 𝛼 (𝑅𝑘𝑥𝑃𝑘) 150,00 22.500,00 10.125,00 12.150,00 147.622.500,00 44.286.750,00 99.427.500,00 9.971,33 0,132686 Tabela 2 - Indices de Variação de Resultado Gráfico Lucro Operacional Esperado R$ 75.150,00 Legenda: Rk = Resultado Esperado Pk = Probabilidade de ocorrência Ā = Média 𝛼 = Desvio padrão cv = coeficiente de variação 10 1.3 - QUESTÃO PROPOSTA 3 Informações obtidas no processo Mês Dias do mês (*) Dias úteis Dias não úteis Horas extras trabalhadas Difere nça Descanso semanal remunerado jan/11 30 26 4 12 12 1,8 fev/11 30 25 5 10 10 2,0 mar/11 30 23 7 9 9 2,7 abr/11 30 24 6 11 11 2,8 mai/11 30 26 4 12 12 1,8 jun/11 30 25 5 10 10 2,0 jul/11 30 23 7 9 9 2,7 ago/11 30 24 6 11 11 2,8 set/11 30 26 4 12 12 1,8 out/11 30 25 5 10 10 2,0 nov/11 30 23 7 9 9 2,7 dez/11 30 24 6 11 11 2,8 13º 30 10,5 10,5 2,3 Férias 30 10,5 10,5 2,3 Abono 30 3,5 3,5 0,8 Aviso Prévio 30 10,5 10,5 2,3 Tabela 2 - Informações obtidas no processo Parecer da Perícia Contábil Na realização da atividade de perícia, o planejamento envolveu o estudo prévio do processo, conhecimento do conteúdo e das abordagens dadas pelos quesitos das partes, permitindo e facilitando o exame dos dados necessários. Sendo que a princípio houve divergência quanto às informações, onde apresenta-se: "[...] em uma carga horária semanal de 44 horas, mas cumpria 2 horas a mais por dia para cuidar das compras e do recebimento de mercadorias [...]" (grifo nosso), gerando uma interpretação ambígua quanto ao total das horas extras, ao passo que não faz nenhuma referencia em quais dias foram realizados trabalhos além do horário normal. No entanto, a equipe ao realizar a perícia optou pelos valores constantes na tabela contida no processo, e, além disso, deduziu-se que as 2 horas a mais, ocorriam apenas nos dias em que o funcionário realizava atividades para cuidar das compras e do recebimento de mercadorias, como apresenta o enunciado, que portanto, supõem-se que não sejam tarefas que ocorram diariamente, justificando-se a opção pelos dados apresentados no processo. 11 Assim sendo, Conforme as informações constantes no processo e os cálculos pericias descritos nos memoriais de cálculos das tabelas abaixo, o valor devido ao funcionário é de R$ 1.190,86 (mil, cento e noventa reais e oitenta e seis centavos), já deduzidos R$ 86,98 (oitenta e seis reais e noventa e oito centavos) pelo recolhimento de INSS. Tabela 3 - Cálculos periciais realizados horas extras referentes a vencimentos Mês Salário H. Extras 50% Valor H. Extra Valor D.S.R Soma H. Extras + D.S.R Fator de Atualiz. Déb. Trabalhista H. Extras Atualizada inss FGT S não depos itado Total Pag. Dif. H. Extras jan/11 880,00 6,00 72,00 11,08 83,08 1,014740209 84,30 6,74 6,74 91,05 fev/11 880,00 6,00 60,00 12,00 72,00 1,014015188 73,01 5,84 5,84 78,85 mar/11 880,00 6,00 54,00 16,43 70,43 1,013484122 71,38 5,71 5,71 77,10 abr/11 880,00 6,00 66,00 16,50 82,50 1,012257267 83,51 6,68 6,68 90,19 mai/11 880,00 6,00 72,00 11,08 83,08 1,011883882 84,06 6,73 6,73 90,79 jun/11 880,00 6,00 60,00 12,00 72,00 1,010297714 72,74 5,82 5,82 78,56 jul/11 880,00 6,00 54,00 16,43 70,43 1,009173495 71,08 5,69 5,69 76,77 ago/11 880,00 6,00 66,00 16,50 82,50 1,007934743 83,15 6,65 6,65 89,81 set/11 880,00 6,00 72,00 11,08 83,08 1,005846605 83,56 6,69 6,69 90,25 out/11 880,00 6,00 60,00 12,00 72,00 1,004838752 72,35 5,79 5,79 78,14 nov/11 880,00 6,00 54,00 16,43 70,43 1,004216184 70,73 5,66 5,66 76,39 dez/11 880,00 6,00 66,00 16,50 82,50 1,003568836 82,79 6,62 6,62 89,42 Totais 756,00 168,04 924,04 /////////////// 932,68 74,61 74,61 1.007,30 12 Salário H. Extr as 50% Valor H. Extra Valor D.S.R Soma H. Extras + D.S.R Fator de Atualiz. Déb. Trabalhista H. Extras Atualizad a inss FGTS não depositado Total Pag. Dif. H. Extras 13º Salário 880,00 6,00 63,00 14,00 77,00 1,003568836 77,28 6,18 6,18 83,46 Férias Int. Indeniza das. 880,00 6,00 63,00 14,00 77,00 1,003568836 77,28 ////// 0,00 77,28 1/3 S/ Férias 880,00 6,00 21,00 5,25 26,25 1,003568836 26,34 ////// 0,00 26,34 Aviso Prévio 880,00 6,00 63,00 14,00 77,00 1,003568836 77,28 6,18 6,18 83,46 Totais 210,00 47,26 257,26 //////////// 258,18 12,36 12,36 270,54 Tabela 4 - Cálculos periciais realizados de horas extras referentes aos encargos Horas Extras Apurada com D.S.R 932,68 FGTS a depositar H. Extra + DSR 74,61 Diferença H. Extra sobre 13º Salário 77,28 DiferençaFérias Indenizadas +1/3 103,62 Diferença H. Extras sobre A. Prévio 77,28 FGTS a depositar s/ 13 Sal/Aviso Prévio 12,36 (A) Valor Total 1.277,84 INSS SOBRE H. EXTRAS E D.S.R 74,61 INSS SOBRE 13 SAL/AVISO PRÉVIO 12,36 (B) TOTAL INSS A RECOLHER 86,98 (C = A - B) Indenização Devida 1.190,86 Tabela 5 - Resultados obtidos Empresa Optante Simples INSS SOBRE TRCT 74,61 INSS SOBRE AVISO E 13º SAL. 12,36 TOTAL GPS A RECOLHER 86,98 Tabela 6 - Dados referentes ao recolhimento pela empresa 13 1.4 - QUESTÃO PROPOSTA 4 Conforme as informações obtidas o funcionário da Lanchonete Bom Gosto Ltda. desempenhava mais de uma função, como o serviço de caixa, compra de mercadorias, o recebimento das mesmas e o controle de estoques. Em uma analise percebemos que comete-se uma falha no seu planejamento interno, pois não observava uns dos princípios básicos do controle interno que consiste na separação de funções potencialmente conflitantes, nomeadamente de autorização, aprovação, execução, controle e contabilização das operações, conhecida como “segregação de funções”. Sendo assim, encontramos no Portal de Auditoria, o conceito para segregação de função, e orientações para uma correta atribuição de funções e tarefas a serem desempenhadas em qualquer tipo de organização: Um sistema de controle adequado é aquele que elimina a possibilidade de dissimulação de erros ou irregularidades. Assim sendo, os procedimentos destinados a detectar tais erros ou irregularidades, devem ser executados por pessoas que não estejam em posição de praticá-los, isto é, deve haver uma adequada segregação de funções. De uma maneira geral, o sistema de controle interno, deve prever segregação entre as funções de aprovação de operações, execução e controle das mesmas, de modo que nenhuma pessoa possa ter completa autoridade sobre uma parcela significativa de qualquer transação. (Portal de Auditoria, 2010) No entanto, mesmo a questão não sendo tão clara informando que o funcionário tinha acesso aos livros caixa, relatório gerencias e outros documentos contábeis, se esta empresa fosse auditada, os auditores poderiam ter dificuldade em constatar uma possível fraude, e dar um parecer com ressalva por não suportar sua opinião por causa das distorções de acordo com as informações apresentadas, pois o mesmo tinha grande chance de “maq uiar” as informações contábeis apresentadas por ter total acesso as mesmas. Portanto, orienta-se ao proprietário da Lanchonete Bom Gosto Ltda., implantar no âmbito da empresa um sistema de Controle Interno, para atribuir tarefas, funções e Normas de Procedimentos Internos e assim evitar que um mesmo funcionário possa desempenhar funções que venham a facilitar a ocorrência de desvios. Na empresa em questão, o funcionário desempenhava atividades de caixa e também controle de estoques, que em uma análise mais aprofundada, supõem-se a hipótese de que o mesmo poderia ocultar informações tanto no caixa como no estoque no desvio de mercadorias, 14 alertando assim, para que se estabeleça a segregação de funções, de acordo com as normas e práticas da Auditoria e Controle Interno. REFERÊNCIAS LAMPEÃO, Odibar J. Segregação de Funções. 12 de março de 2009. Disponível em Auditando: http://ojpeao.blogs.sapo.mz/3465.html, acesso em 30, maio 2012. KOTLER, Philip – Administração de Marketing – 10ª Edição, 7ª reimpressão – Tradução Bazán Tecnologia e Lingüística; revisão técnica Arão Sapiro. São Paulo: Prentice Hall, 2000. Portal de Auditoria. 11ª Oficina de Auditoria Interna. Conceitos que contribuem para um bom sistema de controle interno. 18/08/2010. Disponível em: http://www.portaldeauditoria.com.br/sobreauditoria/conceitos-basicos-de- controles-internos.asp, acesso em 01, Junho de 2012. PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Tradução de elizabeth Maria de Pinho Braga. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004 - 7ª Reimpressão. ______. Competição = On Competition: estratégias competitivas essenciais. Tradução de Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Campus, 1999. RIGONI, J. R. (17 de maio de 2011). As Cinco Forças de Porter - A Análise Estrutural de Indústrias. disponível em Total Qualidade: http://www.totalqualidade.com.br/2011/05/as-cinco-forcas-de-porter- analise.html, Acesso em 30,maio de 2012.
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