Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sistemas de Esgotos Sanitários (S.E.S.) ◊ Aspectos sanitários Quando não existe um S.E.S. as águas servidas acabam poluindo o solo, contaminando as águas superficiais e freáticas e frequentemente passam a escoar por valas e sarjetas => Focos de disseminação de doenças. ◊ Objetivos do S.E.S: Melhoria das condições higiênicas locais; Conservação dos recursos naturais (não poluição dos cursos d’água); Disposição sanitariamente adequada do efluente; Eliminação dos focos de poluição e contaminação; Proteção de comunidades e estabelecimentos de jusante; Preservação de áreas de lazer para práticas desportivas. ◊ Classificação e composição dos líquidos a serem esgotados: Esgotos domésticos – águas de lavagem + águas imundas; Águas residuárias industriais; Águas de infiltração; Águas pluviais. ◊ Tipos de sistemas de esgotos: Sistema unitário: Esgoto doméstico, águas residuárias industriais, águas de infiltração e pluviais escoam na mesma canalização; Sistema separador absoluto: Separa águas pluviais das demais em dois sistemas distintos; Sistema separador parcial: Combinação dos dois sistemas precedentes. É geralmente projetado para funcionar como sistema unitário para chuvas moderadas. Canalizações suplementares são previstas para receberem e esgotarem, separadamente os volumes de grandes temporais. ◊ Comparação entre os tipos de sistema: A única vantagem do sistema unitário é a de dar escoamento dos esgotos de um centro urbano por meio de um sistema único de canalizações; Fatores de natureza sanitária, econômica e financeira indicam quase sempre como solução mais conveniente o sistema separador absoluto: - Este sistema exige canalizações de diâmetro relativamente pequeno. A rede é de custo muito inferior a do sistema unitário, de grandes dimensões, que visa também o escoamento de águas pluviais; S.A.A Águas servidas S.E.S - A rede de esgotos funciona contínua e uniformemente (excluindo as variações diárias e horárias) sendo indispensável logo na primeira fase do saneamento urbano; - As águas pluviais ocorrem periodicamente; não havendo sistemas de canalização para recebê-las, escoam pelas sarjetas até os cursos d’água que por ventura existam no centro urbano. O escoamento superficial, na maioria da vezes, não cria problemas de saúde pública, podendo-se deixar a construção das galerias de águas pluviais para uma 2a fase. ◊ Unidades constituintes de um S.E.S: Canalizações: coletores (secundários, principais e troncos), interceptores e emissários; Órgãos acessórios: poços de visita, tubos de inspeção e limpeza e caixas de passagem; Estações elevatórias; Estações de tratamento de esgotos (ETE); Obras de lançamento final e corpo receptor. ◊ Quantidade de liquido a ser esgotada. Esgoto doméstico: Intimamente relacionado ao consumo de água distribuído à população (depende de todos os fatores que influem no consumo de água). Acompanham as variações horárias e diárias. Relação (vazão esgotos / vazão água) ~ 0,70 – 1,30 (dados característico da cidade). Esta relação significa para valores inferiores que parte da água utilizada pode não voltar ao esgoto (infiltração, irrigação) e para valores superiores, a inclusão de uma parcela da penetração de águas pluviais, aumentando o volume dos despejos. Águas de infiltração: Depende da estanqueidade das juntas, do nível do lençol freático e das características do solo. Valores observados – 0,0002 e 0,0008 l/s por metro de coletor. Águas residuárias industriais: Devem ser estudadas cuidadosamente as condições de recebimento das águas residuárias industriais na rede publica, tendo em vista: - Encarecimento do sistema devido ao aumento do volume a esgotar; - Possibilidade de danos nos coletores, ETE, instalações de recalques e emissários em função dos despejos contendo resíduos agressivos, tóxicos, inflamáveis e etc. O cuidadoso exame individual dos despejos industriais pode orientar o poder publico na fixação de normas ou exigências, como, por exemplo: - Impedir o ingresso no sistema público de resíduos danosos ou fixar certos tipos de tratamento, visando atenuar estes efeitos; - Limitar e regular as descargas das substâncias potencialmente venenosas; - Estabelecer taxas ou tarifas especiais. Águas pluviais: depende de condições hidrológicas locais. A determinação dessa quantidade merece atenção especial. ◊ Tratamento de esgotos – premissas básicas Poluição das águas por esgotos sanitários Po lu iç ão d as á gu as p o r es go to s Matéria organica -> Consumo de oxigênio dissolvido Nutrientes Nitrogênio e Fósforo - Eutrofização dos corpos d'água Microrganimos patogênicos
Compartilhar